01 dezembro 2021

Integridade em tempos de ciência aberta

A sexta edição do Encontro Brasileiro de Integridade em Pesquisa, Ética na Ciência e em Publicações (Brispe) discutiu entre os dias 28 e 29 de outubro formas de estimular comportamentos éticos e promover a integridade científica em um ambiente marcado por uma dinâmica de colaboração científica cada vez mais vigorosa, acesso aberto ao conhecimento e amplo compartilhamento de dados, no que se convencionou chamar de ciência aberta. Mais de uma centena de participantes, entre especialistas em ética, editores de periódicos, representantes de agências de fomento, pesquisadores e estudantes, acompanhou as palestras, mesas-redondas e um minicurso. O encontro teve a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como as principais instituições organizadoras e foi realizado virtualmente pela plataforma Zoom, em decorrência da pandemia.
Na avaliação de Sonia Vasconcelos, pesquisadora do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis (IBqM), da UFRJ, a relação da integridade científica com a ciência aberta é cada vez mais estreita, com efeitos sobre a cultura de pesquisa e a interface entre os cientistas e o público. “A percepção sobre conduta responsável em pesquisa vem sendo influenciada por esse ambiente acadêmico que promove maior escrutínio dos pares e do público sobre a atividade científica e, ao mesmo tempo, espaços cada vez mais colaborativos entre diferentes atores dentro e fora de universidades e centros de pesquisa”, afirma Vasconcelos, que presidiu o evento em colaboração com Carmen Penido, da Fiocruz.   Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2021