Começam ensaios
clínicos com imunizantes de amplo espectro que buscam proteção contra o
Sar-CoV-2, suas variantes e vírus semelhantes
Enquanto a variante ômicron do vírus Sars-CoV-2 se alastrava com
rapidez pelo mundo no início deste ano e as farmacêuticas Pfizer e Moderna
anunciavam testes com uma vacina específica para essa cepa, instituições de
pesquisa e empresas de biotecnologia avançavam também em outro sentido. O foco
delas era o desenvolvimento de imunizantes que dessem conta de múltiplos
coronavírus – e não apenas da variante “do momento” na pandemia de Covid-19. Ao
menos duas vacinas de amplo espectro começaram a ser testadas em humanos e
outras estão a alguns passos de serem colocadas à prova em ensaios clínicos de
fase 1, após resultados satisfatórios em ensaios pré-clínicos com animais. O
objetivo dos testes de fase 1 é analisar a segurança do imunizante e avaliar as
indicações preliminares da capacidade da vacina em estimular o sistema
imunológico.
A que está em processo mais avançado é a vacina SpFN, desenvolvida no Instituto de Pesquisa Walter Reed (WRAIR), do Exército dos Estados Unidos, onde os cientistas anunciaram a conclusão da primeira fase de testes em humanos, mas ainda não divulgaram os resultados. Antes de chegar ao mercado, toda vacina precisa passar também pelas fases 2 e 3 dos ensaios clínicos, aplicadas a um número muito maior de pessoas com o objetivo de obter mais dados sobre a segurança, a eficácia do produto e suas possíveis reações adversas. Saiba mais.
A que está em processo mais avançado é a vacina SpFN, desenvolvida no Instituto de Pesquisa Walter Reed (WRAIR), do Exército dos Estados Unidos, onde os cientistas anunciaram a conclusão da primeira fase de testes em humanos, mas ainda não divulgaram os resultados. Antes de chegar ao mercado, toda vacina precisa passar também pelas fases 2 e 3 dos ensaios clínicos, aplicadas a um número muito maior de pessoas com o objetivo de obter mais dados sobre a segurança, a eficácia do produto e suas possíveis reações adversas. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - mar. 2022