As propostas de trabalho em instituições
paulistas podem ser enviadas até 30 de agosto e serão analisadas à medida que
chegarem
FAPESP lançou no dia 28 de março uma chamada de projetos de pesquisa para
permitir que instituições de pesquisa do estado de São Paulo recebam
pesquisadores de países expostos a riscos, como a Ucrânia, em guerra contra a
Rússia. A iniciativa integra-se às de universidades e instituições
internacionais que se uniram para acolher cientistas estrangeiros. Além dos
ucranianos, outros pesquisadores de países em conflito podem se inscrever, como
os da Síria e do Afeganistão.
“Começamos a imaginar o que poderíamos fazer poucos dias depois de
começar a guerra na Ucrânia”, conta o neurocientista Luiz Eugênio Mello,
diretor científico da FAPESP. Em 7 de março, enquanto corriam os ajustes
internos da proposta, da qual participaram cerca de 20 representantes de
universidades paulistas, chegou uma consulta do sociólogo Oswaldo Truzzi, da
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), propondo apoio aos cientistas da
Ucrânia. “Nosso plano convergiu para uma consulta externa”, observa Mello. O
plano foi aprovado em seguida pelo Conselho Técnico-Administrativo (CTA) da
FAPESP. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - abr. 2022