Bastam as primeiras semanas circulando pelos corredores, salas de aula e
espaços abertos da USP para que as calouras e os calouros percebam que o
universo de conhecimento da Universidade vai muito além da sua própria
faculdade. São peças de teatro, palestras, concertos, exibições de filmes e
toda sorte de atividades culturais que fazem o saber acadêmico mais plural e
também mais acessível à população em geral. Dentre
esses espaços estão os museus. Talvez alguns recém-chegados já tenham visitado
com seus familiares ou em passeios escolares essa constelação composta pelos
museus, acervos e espaços de divulgação científica e cultural da USP. Para
alguns, por outro lado, pode ser a primeira vez.
Atualmente, a Universidade reúne 45 espaços de coleções, distribuídos em
sete cidades do Estado de São Paulo: Itu, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos,
São Carlos, São Paulo e São Sebastião. São 36 milhões de peças guardadas que,
antes da pandemia de covid-19, recebiam um público anual estimado em 3,5
milhões de pessoas. São lugares como o Museu de Geociências, o Museu de
Anatomia Humana, o Museu Oceanográfico e o Parque Cientec.Dentre esses espaços, quatro deles, localizados na capital, apresentam características especiais: o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), o Museu de Arte Contemporânea (MAC), o Museu Paulista (MP) e o Museu de Zoologia (MZ). Esses são os museus estatutários da USP, unidades que concentram ensino, pesquisa e extensão e gozam de um status semelhante ao das demais unidades de ensino da Universidade. Sendo todos os museus da USP importantes, estes, entretanto, são de longe os mais robustos. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 14/04/22