Anunciada no final da tarde da última segunda-feira (25), a compra
do Twitter pelo bilionário Elon Musk tomou boa parte do mundo de assalto. O acordo de cerca de US$ 44 bilhões pela rede social com mais de 200
milhões de usuários ativos ao redor do mundo envolveu um drama corporativo que
se desenrolou de forma explícita nos últimos meses. A princípio, Musk se
tornara um acionista importante da plataforma no começo de abril, porém, poucos dias depois, em seu próprio perfil no Twitter, o
bilionário anunciou a intenção de se tornar o único dono da empresa,
retirando-a do mercado de ações na sequência. Nesta semana, a rede concordou em
se vender para Musk por US$ 54,20 por ação.
Além de agitar o planeta, o anúncio da compra chacoalhou os próprios funcionários do Twitter que, em seus canais de comunicação internos, já questionavam o futuro novo patrão. “Fiquei meio surpreso com o quanto as pessoas pareciam estar desistindo”, declarou anonimamente um dos empregados do Twitter ao jornalista de tecnologia Casey Newton.
Apesar de parte da equipe estar aberta à ideia de um Twitter
privado administrado por Musk, as melhorias propostas pelo bilionário como
eliminar bots e calibrar, de forma mais transparente, seus algoritmos de
recomendação ainda estão longe de serem implementadas.
“A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento, e o Twitter é a praça pública digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade”, afirmou ele em um tweet logo após a compra. “O Twitter tem um tremendo potencial – estou ansioso para trabalhar com a empresa e a comunidade de usuários para desbloqueá-lo.” Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 28/04/22
Além de agitar o planeta, o anúncio da compra chacoalhou os próprios funcionários do Twitter que, em seus canais de comunicação internos, já questionavam o futuro novo patrão. “Fiquei meio surpreso com o quanto as pessoas pareciam estar desistindo”, declarou anonimamente um dos empregados do Twitter ao jornalista de tecnologia Casey Newton.
“A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento, e o Twitter é a praça pública digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade”, afirmou ele em um tweet logo após a compra. “O Twitter tem um tremendo potencial – estou ansioso para trabalhar com a empresa e a comunidade de usuários para desbloqueá-lo.” Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 28/04/22