O esforço da comunidade científica para blindar o Fundo Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) começa a surtir efeitos
práticos, um ano após a aprovação da Lei Complementar 177/21, que impede o governo federal de contingenciar esses recursos. O Conselho Diretor do
FNDCT aprovou no fim de março o seu Plano Anual de Investimentos (PAI), que
deverá orientar a destinação de R$ 9 bilhões para ciência, tecnologia e
inovação no País até o fim de 2022 — um valor bem acima dos que foram alocados
para o setor nos últimos anos, mas cuja partilha é criticada por lideranças
científicas e acadêmicas. A maior parte do dinheiro foi reservada para
empresas, na forma de empréstimos ou subvenção econômica, e apenas uma parte
menor deverá fluir para os laboratórios de universidades e institutos de
pesquisa, que são os principais responsáveis pela produção científica nacional
e os mais carentes de recursos no momento. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 06/05/22