Estudo observou que pesquisadores de um pequeno grupo de
países altamente ativos – que inclui Austrália, China, Alemanha, Japão, Reino
Unido e EUA – são mais propensos a serem citados do que cientistas de outras nações
ao redor do mundo
Cientistas de países “centrais” – incluindo China, EUA e Reino
Unido – tendem a ser muito mais citados do que aqueles que trabalham em nações
“periféricas”. Esta é a conclusão de uma análise feita por sociólogos nos EUA,
que descobriram que essa lacuna de citação é maior nas ciências físicas – e que
está crescendo em todos os campos científicos. Essa desigualdade e a falta de
diversidade na disseminação geográfica da ciência podem impactar a disseminação
do conhecimento e o crescimento de novas ideias, alertam os pesquisadores. O estudo foi conduzido por uma equipe
liderada por Charles Gomez, da City University of New York, que examinou cerca
de 20 milhões de trabalhos acadêmicos em quase 150 campos publicados entre 1980
e 2012. Eles analisaram o texto e as citações do artigo para ver como o número
das referências que um artigo recebe se desvia do que seria esperado com base
em comparações com outras publicações acadêmicas sobre temas semelhantes.
Conhecida como “citational lensing”, essa abordagem revela como as citações
variam entre autores em diferentes países e ao longo do tempo. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 01/06/22