A chave para explicarmos nossas descobertas de
forma mais clara está na iniciativa da ciência aberta. Uma ciência aberta
possibilita não apenas refazer estudos científicos para checar seus resultados,
mas também reutilizar os diversos tipos de informações contidas neles,
incluindo dados brutos (na forma como foram coletados), dados processados
(organizados ou resumidos para análise), métodos e resultados de análises. Uma
reutilização eficiente dessas informações faz com que as verbas públicas
investidas em um estudo tenham seu retorno aumentado de forma exponencial,
porque mais e mais descobertas podem ser feitas a partir do mesmo conjunto de
dados coletado originalmente
Naturalmente, a produção do conhecimento científico começa com os estudos primários feitos sobre esses temas e suas interpretações sobre os fenômenos naturais de interesse. Mas é só depois, através dos estudos secundários, especialmente as sínteses, que conseguimos enxergar o quadro maior. Assim, ligamos os pontos entre descobertas sobre um mesmo tema feitas em diferentes ambientes, países e continentes. Também acabamos enxergando as relações entre descobertas sobre diferentes temas.
Tendo tudo isso em mente, elaboramos o nosso guia com dez regras simples. Apontamos não apenas os principais problemas que detectamos, mas também sugerimos soluções para cada um deles. Assim, queremos melhorar não apenas a comunicação entre cientistas e a nossa eficiência na produção do conhecimento, mas também recuperar a confiança da sociedade em nós. Esperamos ainda que o nosso artigo possa inspirar a elaboração de outros guias com foco em outros temas. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 20/09/22
Naturalmente, a produção do conhecimento científico começa com os estudos primários feitos sobre esses temas e suas interpretações sobre os fenômenos naturais de interesse. Mas é só depois, através dos estudos secundários, especialmente as sínteses, que conseguimos enxergar o quadro maior. Assim, ligamos os pontos entre descobertas sobre um mesmo tema feitas em diferentes ambientes, países e continentes. Também acabamos enxergando as relações entre descobertas sobre diferentes temas.
Tendo tudo isso em mente, elaboramos o nosso guia com dez regras simples. Apontamos não apenas os principais problemas que detectamos, mas também sugerimos soluções para cada um deles. Assim, queremos melhorar não apenas a comunicação entre cientistas e a nossa eficiência na produção do conhecimento, mas também recuperar a confiança da sociedade em nós. Esperamos ainda que o nosso artigo possa inspirar a elaboração de outros guias com foco em outros temas. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 20/09/22