Disponível para estudantes, professores e pesquisadores da USP, o software Turnitin oferece relatório de similaridade e a comparação entre milhões de trabalhos acadêmicos disponíveis na base de dados da ferramenta e na internet
Com mais de 7 mil dissertações e
teses de mestrado e doutorado defendidas por ano, além dos trabalhos de
conclusão de curso e de iniciação científica da graduação, a USP se depara com
o desafio de manter a originalidade e integridade acadêmica de toda essa
produção para manter a excelência em ensino e pesquisa. São milhões de páginas
que precisam ser avaliadas se estão de acordo com as boas
práticas científicas.
Para garantir essas práticas e coibir a má
conduta acadêmica – plágio, fabricação ou falsificação de dados, imagens e
resultados, inclusão ou exclusão de autores e conflito de interesses, entre
outras situações – a Universidade tem disponibilizado para professores e
estudantes a ferramenta Turnitin, que faz varreduras em mais de 60 bilhões de páginas da internet
e numa base de dados com mais de 800 milhões de trabalhos acadêmicos,
monografias, livros e artigos científicos.
“A meta é sempre ter a melhor qualidade
possível nos trabalhos apresentados, sejam trabalhos acadêmicos como teses e
dissertações, trabalhos de conclusão de curso, como também publicações científicas
como artigos, resenhas, revisões e outras tipologias documentárias”, explicou
Elisabeth Dudziak, da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD),
durante um webinar realizado no final de setembro em parceria com a empresa que
oferece o software.Esse processo de verificação é recomendado para estudantes desde o início da vida acadêmica, já que muitos alunos chegam do ensino médio com o hábito de fazer trabalhos com pesquisa na internet e, muitas vezes, cópias de textos já publicados. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 27/10/22