10 outubro 2022

Qual o futuro de um país que desestimula a formação de pesquisadores?

"Número de doutores no Brasil está em declínio desde 2020″, alerta Wanderley de Souza, professor titular da UFRJ, em artigo para o Monitor Mercantil

Há hoje um consenso, fruto do que vem ocorrendo em todo o mundo, de que o desenvolvimento econômico e social de um país depende fundamentalmente do seu avanço no domínio do conhecimento e da capacidade de transformar este conhecimento em novos produtos e processos que gerem riqueza. Logo, a maioria dos países vem investindo cada vez mais na formação de recursos humanos altamente qualificados o que implica em forte estímulo a que uma parcela dos estudantes universitários siga uma carreira científica via cursos de mestrado e doutorado.
O Brasil despertou para esta necessidade no início dos anos 1990 e realizou um grande esforço ao ampliar o número de cursos de pós-graduação com qualidade crescente e estimular os jovens a seguirem uma carreira acadêmica. O sucesso dessa iniciativa foi percebido ao passarmos da formação de 2,8 mil doutores em 1996 para 10,7 mil em 2008 e 24,4 mil em 2019. Este número está em declínio desde 2020.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 10/10/22