O fundo –
cujo valor ainda não está definido e poderá contar com aportes públicos e
privados – não estará operacional até pelo menos o ano que vem. Os países
concordaram em trabalhar em um comitê que deve ter um roteiro pronto para a
COP28
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
(COP27) terminou no Egito com um acordo histórico para criar um fundo de perdas
e danos que ajudará os países em desenvolvimento, incluindo os da América
Latina, a arcar com o ônus financeiro da crise climática. Secas, inundações e
incêndios estão se tornando mais frequentes e intensos devido à crise climática,
e os impactos que geram causam “perdas e danos”, especialmente nos países mais
vulneráveis. É daí que vem o termo, que abrange tanto as perdas econômicas,
como a destruição de infraestruturas, plantações e afetação de fontes de
trabalho, quanto perdas não econômicas, como o impacto na biodiversidade. A
conquista é resultado de pelo menos uma década em que os países do Sul global
cobram compensações dos países ricos, principais geradores das emissões que
impulsionam o aquecimento global. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 28/11/22