Pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da
Universidade de São Paulo (CENA-USP) revisaram 1.154 artigos científicos
originais, publicados entre 2009 e 2022, que tratam do efeito de nanomateriais
sobre 1.374 plantas de 253 espécies. O objetivo foi capturar (de forma
quantitativa) e organizar os parâmetros experimentais empregados pela
comunidade científica, além dos resultados obtidos ao longo da última década.
Com os metadados – dados gerados a partir de outros já publicados na literatura – o grupo de autores sistematizou quais são os nanomateriais mais utilizados, em que tipo de ambiente as plantas são expostas, quais órgãos vegetais são mais expostos aos tratamentos e quanto tempo duram os estudos. Além disso, mostraram os percentuais de tratamentos à base de nanomateriais que causaram efeitos positivos, negativos ou ambos – além daqueles que não afetaram as plantas. As conclusões foram publicadas na revista Environmental Science: Nano, da Royal Society of Chemistry.“Se queremos de fato explorar as propriedades de nanomateriais para aumentar a produtividade das culturas, ou acessar o potencial de risco que podem oferecer ao ambiente, nós precisamos planejar e executar adequadamente os estudos”, explica Hudson Wallace Pereira de Carvalho, principal autor do trabalho. “Os resultados obtidos em um dado experimento dependem de como ele foi conduzido”. Saiba mais.
Com os metadados – dados gerados a partir de outros já publicados na literatura – o grupo de autores sistematizou quais são os nanomateriais mais utilizados, em que tipo de ambiente as plantas são expostas, quais órgãos vegetais são mais expostos aos tratamentos e quanto tempo duram os estudos. Além disso, mostraram os percentuais de tratamentos à base de nanomateriais que causaram efeitos positivos, negativos ou ambos – além daqueles que não afetaram as plantas. As conclusões foram publicadas na revista Environmental Science: Nano, da Royal Society of Chemistry.“Se queremos de fato explorar as propriedades de nanomateriais para aumentar a produtividade das culturas, ou acessar o potencial de risco que podem oferecer ao ambiente, nós precisamos planejar e executar adequadamente os estudos”, explica Hudson Wallace Pereira de Carvalho, principal autor do trabalho. “Os resultados obtidos em um dado experimento dependem de como ele foi conduzido”. Saiba mais.
Fonte: Agência FAPESP - 07/11/22