Em um artigo publicado na revista Nature em 2020, destaca-se uma
observação que se aplica bem à chegada da nova onda de tecnologias de
inteligência artificial (IA), popularizada pelo surgimento do ChatGPT
(ferramenta de diálogo) no fim de 2022. Diz a autora: não pergunte se a IA é
boa ou justa. A questão é mais ampla e deveria buscar explorar como a IA está
mudando as relações de poder.
Essa pergunta se aplica diretamente ao ChatGPT. Para entender o impacto dessa tecnologia, além do deslumbramento inicial que capturou a imaginação das pessoas, são necessários alguns conhecimentos multidisciplinares. É importante conhecer não apenas a arquitetura tecnológica desses ‘chatbots’ como também saber interpretar o significado dessas ferramentas, decidir como devem ser aplicadas e, principalmente, em que mundo queremos viver com esses seres tecnológicos. Portanto, precisamos contar com conhecimento de especialistas de vários campos da ciência, engenheiros da computação, pesquisadores das ciências sociais, das humanidades e do direito. Todos têm a contribuir.
Essa pergunta se aplica diretamente ao ChatGPT. Para entender o impacto dessa tecnologia, além do deslumbramento inicial que capturou a imaginação das pessoas, são necessários alguns conhecimentos multidisciplinares. É importante conhecer não apenas a arquitetura tecnológica desses ‘chatbots’ como também saber interpretar o significado dessas ferramentas, decidir como devem ser aplicadas e, principalmente, em que mundo queremos viver com esses seres tecnológicos. Portanto, precisamos contar com conhecimento de especialistas de vários campos da ciência, engenheiros da computação, pesquisadores das ciências sociais, das humanidades e do direito. Todos têm a contribuir.
Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 16/03/23