Um chatbot pode ser resumido em sua tradução – “robô
de bate-papo”. Porém, atualmente, o ChatGPT, um
tipo de chatbot, tem chamado atenção pela sua capacidade de
manter a coesão e a coerência: “Ele funciona como um modelo de linguagem e
consegue, digamos assim, fazer uma redação com conteúdo e uma produção de
sentido que é possível enganar as pessoas, de modo que a gente não saiba se
aquele texto foi produzido por humano ou por um robô”, explica o professor
Rogério de Almeida da Faculdade de Educação da USP. O professor brinca
e pergunta para o chatbot como ele vê a questão da principal
preocupação dos acadêmicos com o chat. O próprio ChatGPT pontua cinco questões:
a primeira seria a existência de um viés, mediado pelos algoritmos, que pode
reproduzir preconceitos; a segunda, ética, do ponto de vista de como o chat
seria utilizado; a terceira, sobre a privacidade, já que ele funciona com o uso
de diversos dados; a quarta, seria a do controle, pois ele é imprevisível e se
deve prezar pelo bem-estar das pessoas; quinto, a transparência de como essa
ferramenta funciona. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 07/03/23