A impressão que se tem
ao final de 50 minutos de entrevista com o professor Ricardo Galvão é de que,
com menos de dois meses no cargo, o novo presidente do CNPq tem se esforçado
para administrar as restrições orçamentárias e a ansiedade da comunidade científica.
“É ingênuo pensar que vai entrar um novo governo e resolver logo todos os
problemas”, desabafa. A
inquietação dos colegas é compreensível. Ao longo da última década, o principal
órgão responsável pelo financiamento da ciência brasileira sofreu com
sucessivos cortes no orçamento e viu seu quadro de servidores ser reduzido pela
metade. Após tomar posse, em 17 de janeiro, entretanto, Ricardo Galvão se
surpreendeu positivamente com o que viu. “O CNPq tem um corpo de servidores de
carreira muito qualificado e que procurou sempre sustentar o funcionamento do
órgão”, afirmou. Saiba mais. Fonte: Jornal da Unesp