O Brasil pode ter perdido cerca de 6.700 cientistas nos últimos anos,
que foram continuar suas pesquisas no exterior, segundo estimativas do Centro
de Gestão e Estudos Estratégicos, veiculado ao Ministério de Ciência,
Tecnologia e Inovação. Falta de investimentos, bolsas de pesquisa congeladas
por 9 anos, corte de verba para manutenção de equipamentos. Os motivos são
vários e complexos, mas tem causado a diáspora acadêmica ou a chamada fuga de
cérebros do país. Este é o tema do próximo episódio do Caminhos da Reportagem. Para 2023, as perspectivas são melhores. No
início do ano, o governo federal anunciou a retomada de investimentos, com
aumento de 44% dos recursos para o CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes). Se não fosse isso, a presidente da Capes,
Mercedes Bustamante, avalia que a instituição só teria orçamento para chegar
até setembro. Saiba mais.
Fonte: Jornal da Ciência – 28/04/23