Seria equivocado dizer que foi de uma hora para a outra. Mas, fato é, o
Twitter está diferente. E não é só por causa do focinho do Balltze, que dá cara
ao dogecoin e que nos últimos dias andou substituindo o famoso passarinho azul
no canto da tela. Outrora um canal de busca ágil por informações, muitas vezes
direto da fonte, a plataforma vem se tornando um terreno nebuloso, onde os
parâmetros de veracidade e credibilidade ficaram não só turvos como viraram
mercadoria, que pode ser comprada por qualquer um, inclusive quem quer
desinformar. Talvez uma das mais marcantes é a que está sendo aplicada
desde 1º de abril. O selinho azul, antes um sinal autenticador da conta, agora
não somente está à venda como será exclusivo para quem paga para contratar o
chamado “Twitter Blue” ao custo de R$ 42 por mês. A novidade dá aos usuários,
dentre outras possibilidades, preferência do algoritmo. Saiba mais.
Fonte: Jornal da Ciência - 10/04/23