Pesquisadores da Universidade do Estado da Pensilvânia (Penn
State), nos Estados Unidos, investigaram até que ponto modelos de linguagem
natural como o ChatGPT, que usam inteligência artificial para formular uma
prosa realista e articulada em resposta a perguntas de usuários, conseguem
gerar conteúdo que não se caracterize como plágio. Isso porque esses sistemas
processam, memorizam e reproduzem informações preexistentes, baseadas em
gigantescos volumes de dados disponíveis na internet, tais como livros, artigos
científicos, páginas da Wikipédia e notícias. O grupo analisou 210 mil textos gerados pelo
programa GPT-2, da startup OpenAI, criadora do ChatGPT, em busca de indícios de
três diferentes tipos de plágio: a transcrição literal, obtida copiando e
colando trechos; a paráfrase, que troca palavras por sinônimos a fim de obter
resultados ligeiramente diferentes; e o uso de uma ideia elaborada por outra
pessoa sem mencionar sua autoria, mesmo que formulada de maneira diferente. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - abr. 2023