22 maio 2023

Cinco mudanças da inteligência artificial na pesquisa científica

Os norte-americanos gostam muito de dizer que determinadas coisas são game-changers. Mudam o jogo. Enquanto se perde tempo debatendo pequenas coisas, como o futuro das provas online e a engenhosidade dos alunos para o plágio, o ChatGPT (em breve o Bard) e as diversas inteligências artificiais (IAs) disponíveis para a pesquisa acadêmica estão mudando o jogo. Todo o paradigma atual da pesquisa científica está em plena alteração diante de nós. Agora temos “robôs” capazes de interagir relativamente bem com seres humanos e responder em uma linguagem razoavelmente humana. Além disso, eles podem executar diversas tarefas, como escrever e-mails, preencher formulários, criar textos padrão, traduzir, resumir, criar sínteses, organizar e estruturar textos, transcrever áudios, “criar” e corrigir scripts de programação, entre outras. A maneira como pensamos, executamos e compartilhamos a pesquisa acadêmica está para ser profundamente alterada. Este texto não busca problematizar as questões envolvidas nas IAs em si – uso da internet como treinamento, privacidade, vieses e afins. Aqui, um excelente texto sobre o funcionamento do ChatGPT e sobre limites e potenciais, e outro sobre reflexões mais profundas a respeito da inteligência artificial e os limites dos humanos. O objetivo aqui é tratar sobre os impactos práticos para a pesquisa acadêmica. Apresentamos cinco mudanças no fazer científico e cinco paradoxos a serem considerados.   Saiba mais.   Fonte: Piauí – 19/05/23