Uma carta
publicada em fevereiro na revista Science expôs um mal-estar compartilhado por jovens
pesquisadores brasileiros: a percepção de que, agora que chegou a vez deles, o
país oferece pouquíssimas oportunidades de trabalho e baixo financiamento,
tornando mais árduo o caminho para consolidar sua trajetória profissional.
Intitulada “Invistam em pesquisadores em início de carreira no Brasil”, a carta
assinala que, embora o país tenha elevado o número de doutores formados a um
patamar de mais de 20 mil por ano, a escassez de recursos federais para a
ciência a partir de 2015 criou um quadro inquietante: muitos dos cerca de 100
mil cientistas que ainda buscam se consolidar na profissão estão sem ocupação
ou atuando em áreas que não exploram seu potencial e qualificação de alto nível. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - jun. 2023