O melhor nível de ensino no Brasil, como todos
sabem, é a pós-graduação – na qual nos equiparamos aos países desenvolvidos. É
consenso nosso que isso se deve à avaliação da CAPES (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Tal qualidade só pode ser
mantida pela mobilização constante da comunidade de pesquisa, que também é a
que forma nossos melhores quadros, como mestres e doutores. Os pontos que aqui
surgem, como foram expostos na 75ª Reunião Anual da SBPC, inclusive na
conferência do professor Esper Cavalheiro, que dirige a elaboração do novo
Plano Nacional de Pós-Graduação, são essencialmente:
- O desafio da interdisciplinaridade;
- A adequação à realidade brasileira;
- A definição dos campos e temas em que podemos ter protagonismo mundial;
- A destinação dos quadros assim formados não apenas para a docência universitária, mas para o fortalecimento de nossa economia, especialmente num quadro em que se impõe a descarbonização da mesma, e a qualificação adequada de nosso setor público;
- Finalmente, o planejamento, que graças a CAPES tem sido essencial para o avanço da pós-graduação no Brasil. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência – 01/09/23