Na última década, os avanços na inteligência artificial (IA)
estimularam a criação de muitas ferramentas baseadas em IA para utilização em
investigação. A IA generativa (GAI) utiliza grandes modelos de linguagem para
gerar respostas exclusivas baseadas em texto ou imagem às solicitações do
usuário e ganhou popularidade desde o lançamento de transformadores generativos
pré-treinados (GPT) – ou seja, ChatGPT lançado pela organização de pesquisa de
IA OpenAI em 30 de novembro de 2022. Em dois meses, o ChatGPT atingiu 100
milhões de usuários mensais, tornando-se na época a adoção de tecnologia mais
rápida da história. Agora, outros produtos semelhantes estão a ser
desenvolvidos por grandes empresas tecnológicas, como a Google com a Bard e a
MedPalm e a Microsoft com o Bing Chat. O advento desta nova tecnologia resultou
num grande aumento no interesse por parte do meio académico, acompanhado por
uma aceleração pronunciada na utilização potencial. Até o momento, mais de 650
artigos de pesquisa e editoriais discutiram as aplicações e as armadilhas do
GAI, muitos dos quais utilizam o próprio GAI no processo de pesquisa e redação. Saiba mais. Fonte: ABCD - 16/02/24