Estratégias aplicadas na restauração de áreas degradadas têm mostrado
resultados promissores em terras do semiárido brasileiro, melhorando também as
propriedades microbianas do solo e contribuindo para a volta de serviços
ecossistêmicos nativos. Entre essas técnicas estão a retirada ou a restrição do
acesso de gado a determinadas regiões de pasto; o cultivo de espécies para
cobertura vegetal e a adoção de terracing, um procedimento que modifica a topografia em encostas ou
inclinações para controlar a erosão. “Buscamos entender o microbioma e
suas funções para, a partir daí, enxergar ferramentas que auxiliem a
recuperação de áreas degradadas no semiárido. Vimos que as técnicas de
restauração têm feito com que a biodiversidade microbiana volte e, consequentemente,
haja a retomada de funções e serviços ecossistêmicos mais similares ao que eram
naturalmente”, explica à Agência
FAPESP o professor Lucas William
Mendes, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA-USP). Saiba mais.
Fonte: Agência FAPESP - 26/02/24