Existe um movimento que vem forçando universidades em todo o
mundo a se reinventar, mudar currículos, infraestrutura e até a governança. À
frente dessas transformações, está uma nova geração de alunos, menos passiva,
que quer entender a razão de aprenderem algumas disciplinas, qual o sentido e o
impacto do que estão estudando para mudar o seu entorno. Eles querem saber como
o aprendizado se conecta com o mundo real e se o conhecimento adquirido pode
ajudá-los a pensar em soluções para os grandes problemas do mundo. “Os
estudantes se tornaram empreendedores sociais, são ativistas dessas causas e
trazem novas iniciativas para as universidades. Da mesma forma, eles estão
proativamente moldando seu processo de aprendizado”, afirma Santiago Iñiguez,
presidente da universidade espanhola IE. Ele é um dos criadores da conferência
Reinventing Higher Education (RHE), que chegou semana passada à sua 14º edição.
Este ano, ela foi sediada pela Universidade de Miami (EUA) e reuniu reitores,
vice-reitores e especialistas de 40 universidades, de 25 países. Saiba mais.
Fonte: Jornal da Ciência - 14/03/24