Um novo modelo de pós-graduação vai ser testado a partir de 2025
em um programa-piloto que reúne seis universidades públicas no estado de São
Paulo. A ideia é de que os estudantes ingressem em mestrados estruturados de
forma bem mais flexível do que o padrão atual. Dependendo da instituição, no
primeiro ano do curso os alunos seguirão um currículo de caráter
interdisciplinar, com algumas matérias voltadas, por exemplo, ao empreendedorismo
e à solução de problemas da sociedade, e serão estimulados a se envolver em
atividades de extensão relacionadas a seu tema de pesquisa. Paralelamente, vão
elaborar o projeto de pesquisa e procurar um orientador – etapas que, no modelo
atual, ocorrem na maioria das vezes antes do ingresso. Encerrado esse ciclo de
12 meses, os estudantes serão avaliados por uma comissão e terão a oportunidade
de seguir diferentes trilhas. A depender do desempenho nas disciplinas e da
excelência do projeto de pesquisa apresentado, poderão fazer mais um ano de
curso, concluir sua dissertação e receber o título de mestre, como é o padrão,
ou então migrar para o doutorado e concluí-lo dali a quatro anos. Uma terceira
alternativa, caso o aproveitamento seja considerado insuficiente, é encerrar
esse percurso no final do primeiro ano e receber um diploma de especialização. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP – jan. 2025