Sensores vestíveis biodegradáveis
para plantas, que permitem acompanhar em tempo real a saúde e as necessidades
das lavouras, são desenvolvidos por pesquisadores do Instituto de Física de São
Carlos (IFSC), em parceria com instituições científicas brasileiras.
Diferentemente dos métodos convencionais, que dependem de análises pontuais ou
de drones e câmeras, os sensores vestíveis são aplicados diretamente em folhas,
caules ou frutos, coletando continuamente dados sem prejudicar o crescimento
das plantas. Esta tecnologia, apontada pelo Fórum Econômico Mundial como uma
das dez mais promissoras para o futuro, pode monitorar desde níveis de
nutrientes, umidade e pH, até sinais de doenças, pragas e estresse hídrico. A
pesquisa é descrita em artigo da revista
científica Analytical Chemistry. O diferencial dessa tecnologia
está no uso de materiais biodegradáveis e sustentáveis, como polímeros
derivados do amido e da celulose, substituindo os plásticos tradicionais que
provocam degradação. Ou seja: além de ajudarem no manejo agrícola, os sensores
também reduzem a geração de resíduos tóxicos.
Saiba mais. Fonte: Jornal da USP
– 01/09/25