Análise feita a partir da base de dados Elsevier Scopus aponta
uma profunda transformação na geografia da ciência ao longo dos últimos 30
anos. Enquanto em 1994 a larga maioria (87%) dos artigos publicados contava com
autores sediados em países de renda alta (HIC, na sigla em inglês), em 2024 a
maior parte (60%) foi assinada por cientistas residentes em países de renda
baixa e média (LMIC), como é o caso de Brasil, Índia, Rússia e China, entre
muitos outros. Essa base de dados abrange mais de 100 milhões de publicações de
mais de 7 mil editoras científicas de todo o mundo. O crescimento do número de
autores da China – que ultrapassou o dos Estados Unidos em 2015 – contribuiu
fortemente para esse movimento, e o estudo constata que várias outras nações
entre as de renda baixa e média tiveram participação relevante. Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP – 02/09/25