19 janeiro 2017

Sistema de bibliotecas da USP organiza ferramentas de apoio ao pesquisador

A Universidade de São Paulo possui 70 bibliotecas em suas unidades de ensino, museus e institutos de pesquisa dos diversos campi


A Universidade de São Paulo possui 70 bibliotecas em suas unidades de ensino, museus e institutos de pesquisa dos diversos campi, que somadas ao Departamento Técnico do SIBiUSP, órgão da reitoria, compõem o Sistema Integrado de Bibliotecas da USP.
O acervo completo da Universidade de São Paulo pode ser consultado pelo Portal de Busca Integrada, que permite tanto o acesso aos materiais online que a USP dispõe quanto provê a localização e informações dos itens físicos que se encontram nas bibliotecas.
Algumas bibliotecas especializadas também podem ser consultadas online, como a Biblioteca de Teses e Dissertações da USP e o Portal de Revistas da USP. A Biblioteca da Produção Intelectual da USP é o repositório da Universidade, contribuindo para tornar pública e acessível a produção realizada internamente.
No Portal do SIBiUSP é possível encontrar informações sobre todas as bibliotecas das unidades e também sobre os diversos recursos online disponíveis para a comunidade USP e o público em geral.
Acesse:

Portal de Revistas da USP atinge 10 milhões de downloads em 2016


Em 2016, o Portal de Revistas USP atingiu a marca de 10 milhões de downloads em publicações. A Revista de Medicina, mantida pelos alunos da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), foi a mais baixada, com mais de 770 mil downloads. O portal, que nasceu em 2008, foi o primeiro a reunir as publicações da Universidade e hoje conta com 161 títulos.
O bibliotecário André Serradas, chefe técnico da Seção de Apoio ao Credenciamento de Revistas USP do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP, conta que a marca já era esperada, pois desde anos anteriores o número de downloads vem crescendo. Em 2015, foram aproximadamente 9 milhões de revistas baixadas e no ano anterior 7 milhões. Ele destaca que esses números mostram a boa qualidade das produções da Universidade e, ainda mais importante, o que está sendo produzido dentro da USP também está sendo visto fora dela.
Das 15 revistas mais baixadas, oito são da área de saúde. Porém, o portal publica títulos das mais diversas áreas do saber, como medicina veterinária, filosofia, história, comunicação social, biologia, entre outras. Para ter um título disponível no portal, é necessário que a revista seja uma publicação oficial da USP. Não basta que um professor da Universidade participe como editor, a revista precisa ser reconhecida como oficial. “Professores podem ser editores em várias revistas de outras instituições e isso não dá a oportunidade de inclusão dessa revista no portal”, explica Serradas.
Em 2012, o portal passou por algumas mudanças, principalmente no software de indexação utilizado.
Open Journal System, um software livre desenvolvido por várias universidades estrangeiras, permite que o editor gerencie todo o processo editorial, desde a recepção do trabalho enviado pelo autor até a publicação no site e o envio para algumas bases de dados. Antes, a plataforma utilizada permitia apenas a disponibilização dos conteúdos, sem essa capacidade de gerenciamento.
Em 2015, o portal foi ranqueado pela primeira vez pelo Ranking Web of Repositories e foi considerado o 34º melhor portal de repositórios do mundo. Atualmente, ele ocupa a 32ª posição. A primeira vez que a USP apareceu nesse ranking foi com a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações que, hoje, ocupa a 12ª posição de melhor repositório.

Jornal da USP ganha aplicativo para celular

Jornal da USP acaba de ganhar um aplicativo para celular. Agora, os leitores poderão ler os textos publicados pelo jornal com um simples toque no seu aparelho de telefone celular, no sistema Android e no sistema iOS.
O novo aplicativo une as funções dos dois anteriores, além de trazer novidades. O usuário tem acesso a todo o conteúdo e arquivo de notícias do Jornal da USP e à agenda de eventos da Universidade, e também pode sintonizar a programação da Rádio USP de São Paulo e de Ribeirão Preto. É possível ouvir a programação da Rádio USP ao mesmo tempo em que se navega pelas outras funções do aplicativo. As notícias podem ser filtradas por editoria e assunto, e os eventos são categorizados pelo tipo de evento, o local e a data onde ocorrerão. O aplicativo também indica o endereço exato dos eventos, através do aplicativo de mapas do próprio celular.

O aplicativo para celular do Jornal da USP possui três seções: “Jornal”, “Acontece” (ou “Eventos”, na versão do aplicativo para o sistema iOS) e “Rádio”.

Na aba “Jornal”, é possível acessar as notícias atualizadas do Jornal da USP, com os principais assuntos aparecendo em destaque e as matérias secundárias, abaixo. As notícias são exibidas na íntegra ao se clicar sobre elas e há a possibilidade de compartilhá-las via e-mail, Facebook e Twitter, através de um ícone de compartilhamento. Além disso, o usuário pode fazer buscas por notícias específicas e filtrá-las de acordo com a editoria à qual pertencem.
A seção “Acontece” mostra ao usuário todos os eventos relacionados à Universidade ou sediados nela, como cursos, exibições de filmes, peças, palestras e colóquios. Ali são dadas informações relativas aos eventos – entre elas, preços, meios de contato, horários, datas e endereço –, incluindo mapas do próprio celular. O usuário também pode compartilhar informações sobre eventos em redes sociais e via e-mail e também adicioná-los ao calendário do seu celular. Há a possibilidade ainda de buscar eventos específicos e filtrá-los por categoria, data ou local.
Já a seção “Rádio” dá acesso à programação da Rádio USP FM de São Paulo (93,7 MHz) e de Ribeirão Preto (107,9 MHz). O usuário pode ouvir a rádio ao mesmo tempo em que navega pelas outras seções do aplicativo, lendo notícias ou conferindo os eventos. Também não é preciso manter o aplicativo aberto para ouvir a programação, pois ela continuará tocando mesmo com o celular em modo de bloqueio.
Para baixar o aplicativo do Jornal da USP, basta buscar por “Jornal da USP” nas lojas de aplicativos do seu celular. Ele está disponível nos sistemas operacionais Android (a partir da versão 4.0.3) e iOS (a partir da versão 8.0). Em ambos os sistemas, o aplicativo é gratuito e possui as mesmas funções, com diferenças apenas no layout.

16 janeiro 2017

Inscrições abertas para treinamentos online 2017 do Portal de Periódicos

O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) já está com inscrições abertas para os treinamentos online de 2017. A capacitação é aberta a todos os interessados de instituições participantes do programa. O principal objetivo da ação, que teve início em 2016, é atender cada vez mais usuários do Portal, uma vez que o meio digital permite o acesso rápido e fácil às informações. As turmas terão início no dia 16 de janeiro.

Os treinamentos online são divididos por áreas do conhecimento e ocorrem de segunda a sexta-feira, em horários variados. Os primeiros cursos do ano serão voltados às Ciências Agrárias, seguidos de Ciências Ambientais, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde. Está disponível para consulta o cronograma de turmas até maio de 2017. Cada sessão tem carga horária de três horas.


Para realizar inscrição, é necessário fazer login no “Meu Espaço” – localizado no canto superior direito da página inicial. Se o interessado ainda não possuir nome de usuário e senha, é possível criar o cadastro rapidamente, clicando na opção “Novo usuário”. Uma vez logado no Portal, o solicitante deve entrar na área de Treinamentos para visualizar as turmas com inscrições abertas e escolher a mais adequada.

A confirmação de participação no treinamento ocorre via e-mail, no qual o usuário recebe o link da sala de aula virtual e instruções para acesso. A tecnologia utilizada pela Capes nas capacitações online é o Mconf, serviço de multiconferência desenvolvido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Para evitar intercorrências, recomenda-se abrir o link de acesso ao Mconf pelo navegador Mozilla Firefox. Também é necessário ter os softwares Java e Flash atualizados no computador.

Em caso de dúvidas, o e-mail de contato para atendimento aos usuários é treinamento.periodicos@capes.gov.br.

10 janeiro 2017

Comunicação Científica na Web e na América Latina: Entrevista com Isidro Aguillo


Reconhecido como autoridade internacional nas questões relacionadas à bibliometria, cientometria e webometria, Isidro Aguillo concedeu entrevista (por e-mail) à equipe do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (SIBiUSP), onde compartilhou alguns de seus pontos de vista sobre a visibilidade acadêmica e científica na web, impacto da ciência e o futuro da comunicação científica. Antes, saiba um pouco mais sobre esse importante pesquisador, suas atividades e projetos.

Editor do Rankings Web de Universidades – Webometrics, responsável pelo Laboratorio de Cibermetria (Grupo Scimago) do Instituto de Bienes y Políticas Públicas (IPP - CSIC), dedica-se também a projetos como o OpenAIRE - de repositórios da Comissão Européia, ACUMEN - portfolio de indicadores científicos para indivíduos do VII Programa Marco de Inovação e Desenvolvimento da União Européia (UE); QEAVIS (Seção eHumanidades); Redes de Colaboración (Visibilidade Web) e PRACTIS 2008 (Tecnometría de CC SS e HH) do Plano Nacional de Inovação e Desenvolvimento da Red de Excelencia MA2VICMR da Comunidade de Madrid, EspanhaOrnitólogo aficionado, já fez várias viagens de observação de aves, da Floresta Amazônica aos desertos da Namíbia, entre outros destinos. Sua lista inclui mais de 2.000 espécies. Em 2012, foi um dos palestrantes convidados pelo SIBiUSP para o Simpósio Internacional sobre Rankings Universitários e Impacto Acadêmico na Era do Acesso Aberto, em São Paulo, Brasil, que reuniu especialistas internacionais e possibilitou a discussão em torno do impacto gerado pela produção científica e os indicadores de qualidade institucionais. 

Confira a entrevista:  https://goo.gl/UbUr3z

05 janeiro 2017

Agências de Financiamento lançam o Open Research Funders Group

Organizações proeminentes de financiamento se unem para lançar grupo aberto de financiadores de pesquisa. A colaboração promove uma maior partilha de artigos e dados de pesquisa.
Oito organizações muito famosas anunciaram hoje o lançamento do Open Research Funders Group, uma parceria concebida para aumentar o acesso aberto aos resultados de pesquisa.
Os membros inaugurais do Open Research Funders Group (ORFG) incluem a Alfred P. Sloan Foundation, a American Heart Association, Bill & Melinda Gates Foundation, Doris Duke Charitable Foundation, John Templeton Foundation, Laura and John Arnold Foundation, Open Society Foundations, e a Robert Wood Johnson Foundation.
Com quase US $ 5 Bilhões de dólares em subsídios anuais combinados, essas organizações estão empenhadas em usar suas posições para promover o compartilhamento mais aberto de artigos e dados de pesquisa. Esta abertura, acreditam os membros, acelerará o ritmo e reduzirá as lacunas na partilha de informação, incentivando a inovação e promovendo a reprodutibilidade. 
Leia mais: goo.gl/PpHZtc

02 janeiro 2017

Especialista avalia mudanças na publicação de revistas científicas

As revistas científicas têm passado por profundas mudanças em todo o mundo nos últimos anos com o intuito de aumentar a agilidade no processo de publicação – considerado ainda muito lento – e promover o acesso aberto, que ainda não avançou na velocidade desejada, entre outros objetivos, aponta Glenn Hampson, diretor executivo do National Science Communication Institute e do programa Open Scholarship Initiative, dos Estados Unidos.
Algumas das mudanças que têm ocorrido envolverão alterar o sistema atual a fim de utilizar ferramentas e abordagens de publicação mais modernas e irão requerer um esforço generalizado e coordenado dos editores, autores e de toda a comunidade científica, avaliou o especialista durante conferência a distância na VI Reunião Anual da Scientific Electronic Library On Line (SciELO) – financiada pela FAPESP –, realizada no dia 14 de dezembro, no auditório da Fundação.
Leia mais:  goo.gl/uxkhks

22 dezembro 2016

SIBiUSP organiza ferramentas de apoio ao pesquisador

Está disponível no site do SIBiUSP uma nova seção intitulada "Apoio ao Pesquisador" (http://www.sibi.usp.br/apoio-pesquisador/). Nela foram incluídas informações sobre Escrita e Publicação Científica, Bases de Dados, Fontes de Informação, Identificação do Pesquisador (inclui ORCID), Dados de Pesquisa, Gerenciadores de Referências e Citações, Agências e Oportunidades de Financiamento, Integridade e Prevenção do Plágio, e Indicadores de Pesquisa.



21 dezembro 2016

Diretrizes para Apresentação de Dissertações e Teses da USP 2016 – nova edição

O Sistema Integrado de Bibliotecas apresenta as “Diretrizes para Apresentação de Dissertações e Teses da USP” -  3ª. ed. – versão atualizada 2016, documento que estabelece as principais normas de estruturação e formatação de teses e dissertações e tem por objetivo orientar estudantes da Universidade de São Paulo (USP) na confecção de seus trabalhos, substituindo a versão anterior de 2009. 


UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas da USP. Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP: parte I (ABNT).  3. ed. rev. ampl. mod. São Paulo: SIBiUSP, 2016. 100 p. (Cadernos de Estudos n. 9). ISBN 978-85-7314-060-6. Disponível em: <http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/111> Acesso em 19 dez. 2016.

19 dezembro 2016

Escrita e publicação científica - Descontos para autores USP

Lista de instituições/editoras que concedem desconto para publicação de artigos de autores USP


Algumas afiliações e parcerias que o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBiUSP) mantém com editoras e serviços internacionais garantem descontos sobre o pagamento de taxas de processamento de artigos (ou Article Processing Charges – APCs) para autores da USP. Os descontos não necessariamente são aplicados automaticamente. O pesquisador deve informar ao editor a possibilidade de desconto. Esta lista é revisada com frequência.

Os periódicos estão disponíveis em:
BioMed Central: http://www.biomedcentral.com/journals
Springer Open: http://www.springeropen.com/journals

O duelo dos mega-journals

Os mega-journals, revistas científicas que publicam um grande número de artigos em acesso aberto na internet, vivem um momento de ebulição. Em setembro, a liderança nesse nicho de periódicos mudou de mãos pela primeira vez, quando a Scientific Reports, lançada pelo grupo Springer Nature em 2011, publicou, no intervalo de 30 dias, um total de 1.940 papers. A revista superou a PLOS One, respeitada publicação lançada em 2006 pela organização sem fins lucrativos Public Library of Science (PLOS), que publicou 1.746 artigos em setembro. Em agosto, a PLOS One conseguira manter a dianteira por estreitos 40 artigos.
Ambas as publicações disseminam papers de um largo espectro de disciplinas, que incluem as ciências, as engenharias e a matemática, embora a PLOS One reúna um conjunto maior de artigos no campo das ciências da vida e a nova líder, no das ciências naturais. A ascensão da Scientific Reports é explicada por um conjunto de fatores. Uma das vantagens competitivas é o fator de impacto, indicador da repercussão da produção científica publicada. Atualmente, o índice é de 5,2. Significa que os artigos publicados na revista em 2013 e 2014 receberam, em média, 5,2 citações em outros papers em 2015. O índice parece baixo quando comparado a outros periódicos do grupo – o fator de impacto da Nature é de 38,1. Mas, na verdade, é um índice vigoroso para um tipo de revista que só existe na internet, publica uma grande massa de artigos e não exige que os autores apresentem novidades em seus manuscritos – basta que os dados sejam sólidos.
Já a PLOS One tem visto seu fator de impacto cair ao longo do tempo – hoje, o índice é de 3, ante 4,4 em 2010. Para a bióloga Véronique Kiermer, editora executiva das revistas PLOS, a importância do fator de impacto deve ser relativizada em uma categoria de revistas que publica artigos de áreas variadas, cada qual com uma tradição de citação, e é menos restritiva do que periódicos tradicionais, admitindo até mesmo papers sobre pesquisas que chegaram a resultados negativos ou inconclusivos. “Esse tipo de artigo recebe naturalmente poucas citações”, escreveu Kiermer no blog da PLOS em julho. Ela, contudo, defende a divulgação desse tipo de paper como forma de evitar a publicação de resultados parciais ou enviesados de pesquisas. O auge da PLOS One foi registrado no ano de 2013, quando publicou 31.509 artigos. Em 2015, o total anual foi 28.105.
Leia mais: goo.gl/Ou4PXH

Impacto além da academia

O físico e biólogo Uri Alon, pesquisador do Instituto de Ciência Weizmann, de Israel, publicou em 2009 um artigo na revista Molecular Cell em que sugere uma série de fatores a serem considerados por pesquisadores e estudantes na hora de escolher um objeto de pesquisa. Em poucas páginas e com certo tom de autoajuda, ele faz recomendações aos que começam na carreira, tais como só se comprometer para valer com um tema depois de três meses de reflexão ou tentar identificar entre assuntos emergentes de seu campo de pesquisa aquele que mais desperta interesse pessoal. O trabalho foi pouco mencionado em outros artigos: recebeu apenas 14 citações, de acordo com a base de dados Web of Science, da empresa Thomson Reuters. Mas, ao contrário do que parece, teve um impacto notável. É um dos trabalhos mais populares do Mendeley, uma rede social acadêmica por meio da qual os usuários podem armazenar e compartilhar artigos em seus perfis e saber que papers estão despertando interesse de outros pesquisadores.
No Mendeley, o ensaio de Alon já foi baixado por 130 mil pessoas. Situação semelhante envolveu o presidente norte-americano, Barack Obama. Em julho, ele assinou um artigo sobre a reforma do sistema de saúde dos Estados Unidos no Journal of the American Medical Association (Jama). Recebeu apenas sete citações em trabalhos acadêmicos, mas foi mencionado em mais de 8 mil posts no Twitter e em 197 páginas no Facebook. “Esses casos são indicativos de que a forma como a ciência é publicada e divulgada está mudando com a expansão das mídias sociais”, avalia o biólogo Atila Iamarino, um dos criadores da rede de blogs científicos ScienceBlogs Brasil.
Leia mais: goo.gl/Mmy27O

23 novembro 2016

Avaliação da Produção Científica: SciVal nas Bibliotecas da USP


Informamos que, em prosseguimento às ações de apoio à coleta e análise da produção científica da Universidade de São Paulo, foi assinada, para o período de 03/11/2016 a 02/11/2017, a plataforma de análise bibliométrica SciVal da Elsevier.

                         

A plataforma SciVal possui um portfólio de ferramentas de análise de indicadores de produção científica desenvolvida pela Elsevier, que tem como fonte de dados o Scopus e o Science Direct. Possui quatro módulos: overview, benchmarking, collaboration e trends. Permite realizar análises bibliométricas da produção científica de uma determinada instituição, país, região, autor ou grupos de autores, ou ainda em revistas, desde que o material esteja indexado na base de dados Scopus (www.scopus.com). Possibilita, dentre outras funcionalidades, obter um panorama de desempenho e impacto de pesquisa, analisar produtividade de um autor ou universidade, identificar a colaboração de uma determinada instituição com outras no âmbito internacional, nacional e regional, possibilitando reconhecer potenciais parceiros, acompanhar tendências de pesquisa mundial, regional, nacional e institucional, de acordo com as distintas áreas de conhecimento. Seu acesso é por meio login e senha (os mesmos utilizados para a Scopus), e o cadastro para quem ainda não o possui pode ser realizado na página do produto (www.scival.com).

Em anexo encaminhamos um guia de uso do SciVal (em inglês).

No primeiro semestre do ano que vem teremos capacitações para o uso desse recurso.

21 novembro 2016

A ciência em palavras

Um critério importante de avaliação da produtividade científica de um pesquisador no Brasil é a quantidade e a qualidade dos artigos publicados. Para muitos, eles constituem o principal caminho para a exposição dos resultados de estudos, além de ser o meio pelo qual os pesquisadores constroem sua autoridade científica, ao exporem suas ideias e experimentos realizados por meio de métodos de trabalho reconhecidos como válidos por especialistas da mesma área. Ainda que a maioria dos pesquisadores brasileiros esteja familiarizada com o processo de submissão, avaliação e publicação de artigos científicos, muitos manuscritos são recusados, em geral devido a falhas de redação científica, como resumos incompletos ou conclusões que não deixam claro qual é a novidade do trabalho. Além de bem estruturado, com uma metodologia robusta e resultados convincentes, cada vez mais se reconhece que um artigo científico precisa ser bem escrito para ser aceito em uma boa revista.

Leia mais: https://goo.gl/uyNGYT

Galhos e raízes da árvore da ciência

Em 2017, cerca de 4,5 milhões de pessoas, como estudantes, professores e pesquisadores com currículos registrados na Plataforma Lattes, poderão identificar por meio de uma busca na internet as árvores genealógicas acadêmicas às quais pertencem, reconstituindo laços entre orientadores e seus pupilos construídos nos últimos 75 anos. Uma versão piloto de um sistema web está sendo criada por pesquisadores das universidades Federal do ABC (UFABC) e de São Paulo (USP), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Além do Lattes, o sistema será abastecido por outras duas fontes: o banco de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com mais de 600 mil documentos, e uma lista de membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC). “Estamos fazendo o cruzamento de dados de pesquisadores para complementar informações e evitar possíveis registros duplicados”, explica Jesús Pascual Mena-Chalco, professor do Centro de Matemática, Computação e Cognição da UFABC e coordenador do projeto.
A genealogia acadêmica organiza os vínculos entre gerações de pesquisadores. O orientador é considerado o “pai” dos mestres e doutores que ajudou a formar. Esses, por sua vez, poderão gerar “netos” acadêmicos e assim por diante. A abordagem ganhou expressão com o lançamento de plataformas internacionais disponíveis na internet, como o Mathematics Genealogy Project e o Neurotree Project, que permitem mapear ancestrais acadêmicos em matemática e neurociência. O projeto brasileiro tem a ambição de ser mais amplo e abranger pesquisadores do país em todas as áreas do conhecimento. Segundo Mena-Chalco, isso é possível graças à Plataforma Lattes, que se tornou fonte de informações para pesquisadores que buscam dados sobre a ciência brasileira a fim de estudar seus fenômenos e tendências (ver Pesquisa FAPESP nº 233). “O Brasil é o único país com uma plataforma que registra as atividades de toda a sua comunidade científica”, diz.
Leia mais: goo.gl/0SG77k

18 novembro 2016

SpringerLink comemora 20 anos de trajetória com mais de 10 milhões de documentos

A plataforma SpringerLink, da editora Springer Nature, comemorou recentemente uma data histórica: em 20 anos de existência, a base de dados acaba de transpor o registro de 10 milhões de documentos. O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) disponibiliza aos usuários o acesso à biblioteca, com documentos científicos que podem ser pesquisados por disciplinas, além de periódicos, livros, obras de referência e protocolos que cobrem uma vasta gama de disciplinas. 

A disponibilidade de acesso da base varia de 1847 até o presente. A plataforma engloba as áreas de ciências ambientais, ciências biológicas, ciências da saúde, ciências agrárias, ciências exatas e da terra, engenharias, ciências sociais aplicadas, ciências humanas, linguística, letras e artes. 

No site do editor, também é possível acessar tabelas de conteúdos e resumos de outras publicações não assinadas pela Capes. Nesses casos, os textos completos dos artigos podem ser obtidos online ou por meio de programas de comutação bibliográfica, como o COMUT, que localiza documentos no Brasil e no exterior e fornece as cópias solicitadas. Em ambas as situações, o usuário é responsável pelo procedimento. 

Para mais informações sobre os 20 anos da SpringerLink, a editora publicou um folheto online. O acesso ao conteúdo disponibilizado pelo Portal de Periódicos da Capes deve ser feito pela a opção Buscar base.

Oxford University Press lança nova plataforma digital

A Oxford University Press (OUP) – editora que compõe o acervo do Portal de Periódicos da Capes – anunciou o lançamento de sua nova plataforma digital: a Oxford Academic. Segundo comunicado enviado pela Oxford, a base “reunirá conteúdo, comunidade e serviços acadêmicos em um único local”. O primeiro recurso a migrar será o Oxford Journals.

A transição do primeiro conjunto de periódicos teve início em 14 de novembro, sendo que a segunda etapa está programada para 30 de novembro. De acordo com a editora, “a migração será feita assim para garantir o período mais curto de execução simultânea para os clientes, mas mantendo a qualidade da nova plataforma”. Enquanto o processo estiver em andamento, as duas bases (Oxford Journals e Oxford Academic) funcionarão simultaneamente.

Um dos principais objetivos da mudança é oferecer aos usuários o melhor da tecnologia para desenvolvimento de pesquisas. Entre os benefícios do novo recurso, estão:

- Design totalmente responsivo, compatível com qualquer dispositivo;
- Mais opções de navegação;
- Filtros aprimorados de lista de resultados (mídia, assunto, marcadores personalizados, tipo de artigo, publicados recentemente, disponibilidade);
- Lista de resultados combinados, exibindo artigos, periódicos, mídia e outros conteúdos lado a lado;
- Registros MARC e listas KBART aprimorados;
- Arquitetura ágil, que permitirá integrar outras tecnologias e serviços à plataforma.

Pelo Portal de Periódicos, a comunidade acadêmico-científica brasileira tem acesso a mais de 200 títulos em texto completo da Oxford Journals, com abrangência em diversas áreas do conhecimento, como Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Letras e Artes e Ciências Biológicas. A Capes ainda assina outros recursos da OUP: Grove Music Online, The Oxford Companion to Music, The Oxford Dictionary of Music e Oxford Music Online.

A Oxford Academic entrará em operação oficialmente em janeiro de 2017, somente então a base Oxford Journals será desativada. As outras ferramentas online começarão a migrar depois do lançamento oficial.

09 novembro 2016

Estudo aponta que artigos publicados em inglês atraem mais citações

São inúmeros os fatores que influenciam a prática de citações na comunicação científica. Se bem que extremamente subjetivos, os motivos que levam um autor a citar um e não outro artigo podem ser classificados em poucas categorias, independentemente da área do conhecimento. Basicamente, os autores privilegiam em suas citações a relevância, argumentação, o veículo (periódico), as relações profissionais e/ou pessoais com colegas, concorrentes ou colaboradores, as relações de troca, a consistência metodológica e ainda decisões psicossociais.
O idioma da publicação pode ser classificado dentro da categoria ‘relações de troca’. Trata-se de um aspecto crucial na escolha da literatura a ser citada por um autor. Portanto, comunicar a ciência em um idioma compreendido pela maioria certamente aumenta sua probabilidade de ser citado. O inglês é indubitavelmente a língua franca da ciência mundial e mesmo que possa soar de certa forma injusto a autores e leitores de países cujo idioma nativo não é o inglês, é extremamente conveniente, pois permite que pesquisadores de todo o mundo se comuniquem, cooperem entre si e compartilhem o conhecimento. Um autor certamente não cita – e não deveria citar – um artigo escrito em outro idioma do qual tenha lido apenas o resumo em inglês. Assim, observa-se uma tendência mundial em estabelecer o inglês como a língua internacional da ciência. Cada vez mais autores de todos os países se esforçam para publicar em inglês e publicam periódicos inteiramente neste idioma, a despeito de ter que redobrar os esforços em escrever em um idioma que pouco dominam.
Leia mais: goo.gl/jYdsvl

08 novembro 2016

Como usar o conhecimento


Relatório britânico avalia experiências criadas para ampliar o alcance de informações baseadas em evidências científicas. 
Países como Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha criaram nas últimas décadas uma série de iniciativas para melhorar a comunicação pública de resultados de pesquisa, com o objetivo de ajudar autoridades e gestores a fazer o melhor uso possível de informações baseadas em evidências científicas. Agora, um grupo de pesquisadores britânicos decidiu debruçar-se sobre essas experiências para avaliar o que funcionou. O resultado desse esforço é o relatório “Using evidence – What Works?, uma parceria da organização não governamental The Alliance for Useful Evidence com pesquisadores da University College London (UCL) e da fundação de pesquisa em saúde Wellcome Trust. A íntegra do documento está disponível em pdf. “Boa parte das pesquisas é financiada com recursos públicos. Se não compreendermos como estimular o uso de seus resultados na formulação de políticas e programas eficientes, perderemos oportunidades”, explica David Gough, professor da UCL e um dos coordenadores do relatório.
Foram avaliadas mais de 150 iniciativas descritas em artigos científicos e livros publicados nos últimos anos. Em pelo menos 30 exemplos foi possível observar algum sucesso na estratégia de ampliar a assimilação de informações científicas pela sociedade. Um exemplo mencionado é o dos chamados journal clubs, como são conhecidos os fóruns de leitura e discussão de artigos científicos criados em departamentos de universidades e instituições de pesquisa. Houve uma evolução no perfil desses clubes, antes utilizados principalmente por pesquisadores de uma determinada área. Agora, tais fóruns também estão se disseminando em redes sociais – hoje, há grupos de discussão sobre temas médicos e acadêmicos, sobretudo no Twitter, que trocam informações relacionando papers recém-publicados a uma hashtagcomum. “Os journal clubs podem ajudar profissionais a encontrar o tipo certo de evidência que atenda suas necessidades”, diz o relatório. Ao compartilhar e analisar artigos científicos, profissionais de uma determinada área conseguem compreender melhor como as evidências podem se encaixar no seu trabalho, em vez de apenas seguir conselhos abstratos sugeridos por especialistas.
Saiba mais: goo.gl/rUssSy