21 junho 2017

Aliança entre revistas e universidades

Um grupo de pesquisadores e gestores propôs em maio novas diretrizes para coordenar o trabalho de revistas e instituições científicas no enfrentamento de casos de má conduta. O documento traz recomendações que procuram definir os papéis que cabem a universidades e a editores, esboçando um novo conjunto de boas práticas para complementar as regras estabelecidas em 2012 pelo Committee on Publication Ethics (Cope), fórum internacional de editores que discute problemas ligados à ética na pesquisa. A proposta foi apresentada para discussão no 5º Congresso Mundial de Integridade Científica, realizado em Amsterdã, Holanda, entre os dias 28 e 31 de maio.

Intitulado “Cooperação e ligação entre universidades e editores (Clue)”, o documento traz como principal novidade a ideia de criar registros nacionais de escritórios responsáveis por lidar, dentro de cada instituição científica, com investigações de suspeitas de fraudes, falsificações ou plágio e o contato de seus responsáveis. A recomendação parece uma medida meramente burocrática, mas busca auxiliar os editores numa missão complexa, que é definir quem deve ser procurado para esclarecer indícios de problemas em um paper já publicado. Os periódicos costumam acionar em primeiro lugar o próprio autor do artigo científico. Mas há críticas a essa rotina, pois ela dá chance a que o autor mal-intencionado obstrua a investigação que será realizada posteriormente por sua instituição.

Outra sugestão inovadora é que as universidades criem instâncias internas encarregadas de rapidamente responder a perguntas apresentadas por editores e que sejam capazes de avaliar se são confiáveis os resultados de um artigo sobre o qual surgem suspeitas. Essa instância funcionaria de forma independente dos comitês de sindicância que investigam se autores são culpados ou inocentes de má conduta.  

A criação de registros nacionais de escritórios de integridade científica e de seus responsáveis ajudaria os editores a procurar a pessoa certa nesses casos extremos. Segundo o documento, é comum que editores busquem estabelecer um contato informal com as universidades antes de comunicar oficialmente suspeitas relacionadas a um artigo.   Leia na íntegra: goo.gl/YwvjKU

Portal de Periódicos inicia negociação com editores para renovação de contratos

No dia 25 de maio, a CAPES recebeu representantes de editoras científicas que compõem o acervo do Portal de Periódicos para dar início ao diálogo acerca da renovação de contratos.

O diretor de Programas e Bolsas no País, Geraldo Nunes Sobrinho, introduziu a reunião com um panorama geral da atuação do Portal de Periódicos. “A CAPES é referência nacional. Ao longo de 66 anos, a agência tem balizado o que ocorre no sistema. A instituição é conhecida por quebrar paradigmas e um deles foi em 2000, quando deu início ao Portal de Periódicos. Até então, nós comprávamos revistas físicas; a CAPES introduziu o sistema de acesso eletrônico – e já se vão 17 anos. Isso quer dizer que estamos sempre atrás de algo novo. O Portal é um sucesso, mas nós não estamos ancorados nele. Estamos com a perspectiva de ver o que está acontecendo no mundo em relação à questão do acesso à informação”, destacou o diretor.  

Outro ponto levantado foi o ingresso do Portal de Periódicos no movimento internacional Open Access 2020. Em abril deste ano, o presidente da CAPES, Abílio Neves, assinou a carta de intenção da iniciativa, colocando a agência entre as 83 instituições no mundo que estão seguindo nessa direção. “Estamos trabalhando em conjunto com entidades da Alemanha, da Califórnia e do Canadá para verificar como elas estão renegociando os contratos. Queremos utilizar a expertise para remodelar nossos acordos com uma nova ótica, assim como está sendo feito em diversas partes do mundo”, anunciou a coordenadora-geral do Portal de Periódicos. 

Segundo ela, a ideia seria investir menos em assinaturas e mais em taxas de publicação. Isso quer dizer que, nessa perspectiva, o Portal passaria a ter outro serviço além do programa de aquisição de periódicos: um programa de financiamento de autores. “Na medida em que os contratos estão encerrando, queremos buscar a renegociação levando em consideração o volume de artigos produzido por autores brasileiros. Estamos focando nas quatro maiores editoras para iniciar o processo ainda em 2017”, declarou Elenara. 

Treinamento das ferramentas Elsevier - ScienceDirect, Scopus e Mendeley

 
 Datas: 12 de junho, 4 de setembro e 13 de novembro
Horário: 9h00 às 11h30
Escolha sua data e faça sua inscrição aqui

19 junho 2017

Demonstrações Turnitin acontecem em junho e julho via Web


Participe e veja como o Turnitin Feedback Studio pode ajudar sua instituição a oferecer a seus alunos feedbacks mais personalizados, criando um maior engajamento, melhor desempenho acadêmico e auxiliando professores na prevenção de conteúdos não originais.
Todas as sessões serão realizadas à 10 horas da manhã do Brasil (Brasilia) e terão duração aproximada de 1 hora. Consulte o site http://www.thetimezoneconverter.com/ para revisar a hora no seu fuso horário.
Para se inscrever, clique na data que lhe for mais conveniente:

Seminário “Critérios de seleção para indexação de periódicos na Web of Science”


Em um cenário de reconhecimento do valor da ciência aferido majoritariamente por meio da publicação de artigos em revistas científicas, sobressai a importância da indexação dos periódicos em bases multidisciplinares baseadas em citações. A avaliação de periódicos para inclusão na Coleção Principal da Web of Science (WoS) é um processo contínuo, com adições e exclusões ocorrendo periodicamente. A cada ano, a equipe de Editorial Development da WoS analisa mais de 3.500 títulos de periódicos para inclusão nos índices SCIE, SSCI e AHCI. Só por volta de 10% desses periódicos são escolhidos. Como fazer parte desse elenco seleto de revistas? Saiba como participando do Seminário. O evento é gratuito e aberto a todos os interessados.
== PROGRAMAÇÃO ==
- Panorama da Base de Dados Web of Science e seu conteúdo
- Processo de seleção e avaliação de títulos para os índices SCIE, SSCI e AHCI
- Critérios para indexação de periódicos na Web of Science: padrões básicos de edição, conteúdo editorial, foco internacional e análise de citação
- Diretrizes para periódicos eletrônicos
- Como enviar um periódico para avaliação e acompanhar o processo
- Periódicos Emergentes
- Periódicos Nacionais
Organização e Promoção: SIBiUSP e Biblioteca da EEFE-USP
Instrutora: Deborah Dias (Clarivate Analytics/Thomson Reuters)
Data: 26 de junho de 2017
Horário: 14h – 17h
Local: Auditório da EEFE
Escola de Eduação Física e Esporte (EEFE) da USP
Avenida Professor Mello de Morais, 65, Butantã – Cidade Universitária
05508-030 – São Paulo – SP
Público alvo: editores, assistentes, docentes e demais interessados
Ministrante: Deborah Dias (Clarivate Analytics/Thomson Reuters)
Inscrições: https://www.doity.com.br/criterios-revistas-wos-2017

Workshop “Como escolher a melhor revista para publicar seu artigo”


Escolher a melhor revista científica para publicar seu artigo requer uma série de estratégias que podem incluir critérios como escopo, corpo editorial, periodicidade e alcance. Para além desses lementos básicos, indicadores e métricas podem ser adicionados para estabelecer o fator de impacto, meia-vida, índice de imediaticidade, etc. Tais informações podem ser obtidas em índices internacionais multidisciplinares de citações como o Journal Citation Reports. O evento é gratuito e aberto a todos os interessados.
== Programação ==
- Contexto geral da publicação científica na atualidade
- Ranking internacional de revistas científicas: Journal Citation Report (JCR) e seus indicadores
- Fator de Impacto: o que é e para que serve
- Outras métricas de avaliação de revistas
- Como selecionar a melhor revista para seu artigo
- Exemplos e casos práticos das áreas de Biológicas, Exatas e Humanas
Organização e Promoção: SIBiUSP e Biblioteca da EEFE-USP
Instrutora: Deborah Dias – (Clarivate Analytics/Thomson Reuters)
Data: 26 de junho de 2017
Horário: 9h – 12h
Local: Auditório EEFE
Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP
Avenida Professor Mello de Morais, 65, Butantã
05508-030 – São Paulo – SP
Público alvo: docentes, bibliotecários, alunos de pós-graduação e pesquisadores
Inscrições: https://www.doity.com.br/escolher-revista-jcr-2017

14 junho 2017

Workshop "Integrity: conhecimento essencial sobre Fármacos"

O Sistema Integrado de Bibliotecas da USP, a Divisão de Biblioteca e Documentação do Conjunto das Químicas e a Thomson Reuters/Clarivate Analytics, têm a honra de convidá-lo(a) para o Workshop ”Integrity: Conhecimento essencial sobre Fármacos” a ser realizado na Sala Multimídia da Biblioteca do Conjunto das Químicas, no Campus USP de São Paulo - SP. O Workshop é gratuito e aberto a todos os interessados.
Com o Integrity, os pesquisadores dispõem de informações confiáveis e detalhadas selecionadas por cientistas em várias disciplinas para respaldar a pesquisa e o desenvolvimento bem-sucedidos de novos fármacos. 
Ao integrar dados biológicos, químicos e farmacológicos de mais de 365.000 compostos com atividade biológica demonstrada e mais de 190.000 registros de famílias de patentes, o Integrity oferece uma solução de conhecimento exclusiva, projetada para viabilizar suas atividades de descoberta e desenvolvimento onde elas são mais necessárias: na bancada do laboratório. Atualizada diariamente, suas informações sobre fármacos cuidadosamente refinadas são integradas em um único recurso flexível, capaz de promover a inovação para suporte à tomada de decisões de forma ágil.

Workshop “Integrity: Conhecimento essencial sobre Fármacos”
Data: 26 de junho de 2017
Horário: 14h-15h30
Local: Sala Multimídia da Biblioteca do Conjunto das Químicas da USP
Avenida Professor Lineu Prestes, 950, Butantã – Cidade Universitária
05508-000 – São Paulo – SP
Inscrições: https://www.doity.com.br/integrity-2017
InstrutorSergio Delarcina Jr. (Clarivate Analytics)

12 junho 2017

25º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP – SIICUSP


A CPqCENA comunica que as inscrições para o 25º  Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP – SIICUSP, devem ser realizadas  no site https://uspdigital.usp.br/siicusp/  a partir de hoje, dia 12/06/2017 até o dia 14/08/2017.

As apresentações dos trabalhos no 25º SIICUSP é obrigatória para os bolsistas PIBIC/PIBITI 2016/2017.

Poderão inscrever-se no 25º SIICUSP estudantes de graduação, da USP ou de outras instituições de ensino nacionais ou estrangeiras, bolsistas ou não, que tenham desenvolvido trabalhos de Iniciação Científica ou Tecnológica.

Ao inscrever-se o estudante será responsável por selecionar o local onde fará a apresentação do seu trabalho, portanto, devem selecionar  Campus “Luiz de Queiroz”  e a unidade Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA-USP).

O 25º SIICUSP no CENA será realizado no dia 31 de agosto de 2017, e as apresentações serão orais.

06 junho 2017

Site disponibiliza dados de todas as Unidades de Conservação federais do Brasil

Já é possível acessar as mais importantes informações sobre todas as 327 Unidades de Conservação federais (UCs) do Brasil. Está no ar o Painel Dinâmico de Informações Gerenciais do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), criado com o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas. O painel será lançado hoje, dia 6 de junho, na semana do meio ambiente, no auditório do ICMBio em Brasília, mas já pode ser acessado aqui.
Dados de pesquisas, gestão e atividades das UCs de todos os biomas brasileiros estão reunidos em um único local para consulta, de forma atualizada e simplificada. O painel é resultado da utilização do software QlikView® (ferramenta de business intelligence), voltado aos processos de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de dados que oferecem suporte à gestão de uma organização.
O banco de dados está disposto em grupos temáticos, que reagem de imediato ao uso de filtros e caixas de seleção. As informações revelam resultados de 10 anos de trabalho do ICMBio e também a transparência da aplicação dos recursos nas UCs. É possível acessar, por exemplo: números da Fauna avaliada pelo ICMBio, Gestão Administrativa e de Pessoas, Uso Público, Turismo, Pesquisa de Biodiversidade, Orçamento e Finanças. Tais dados podem ser utilizados para fins educativos, de pesquisa, turistas, cidadãos e imprensa.
“A ferramenta é bastante intuitiva e muito poderosa para consulta, análise e integração de dados. Todos os seus gráficos e tabelas são interconectados, de modo que, ao fazer qualquer seleção na visualização, as informações são rearranjadas segundo o critério selecionado”, afirmou Marcelo Kinouchi, chefe da Divisão de Gestão Estratégica e Modernização do ICMBio.

02 junho 2017

Protein Data Bank abriga informações sobre estruturas de moléculas biológicas

O Protein Data Bank (PDB) é um repositório de informação em 3D sobre estruturas de moléculas biológicas, incluindo ácidos proteicos e nucleicos. Essas partículas são encontradas em todos os organismos vivos, como bactérias, leveduras, plantas, moscas, outros animais e seres humanos. Gerenciada pela Research Collaboratory for Structural Bioinformatics (RCSB), a base de referências está disponível no Portal de Periódicos da CAPES.

Compreender a formação de uma molécula auxilia no entendimento de como ela funciona. O conhecimento pode ser empregado na dedução de toda a estrutura de saúde e doença humana, além de ser útil para o desenvolvimento de medicamentos. Os registros dispostos no PDB abrangem desde minúsculas proteínas e partes do DNA até estruturas moleculares complexas, como ribossomos.

Logo na página inicial é possível localizar diversas ferramentas. Em destaque, estão recursos como “Validar estrutura ou ver relatórios de validação” e instruções para fazer download de arquivos. O usuário também encontra notícias e anúncios, dicionários de dados, procedimentos e políticas, estatísticas de crescimento e uso da plataforma, informações para revistas científicas, entre outras informações.

A página contém ainda links que direcionam o usuário para centros de dados da Worldwide Protein Data Bank (wwPDB). Cada site oferece ferramentas para pesquisar, visualizar e analisar dados
diversos. São eles: Research Collaboratory for Structural Bioinformatics Protein Data Bank (RCSB PDB); Protein Data Bank in Europe (PDBe); Protein Data Bank Japan (PDBj); e Biological Magnetic Resonance Data Bank (BMRB).

A plataforma de Ciências Biológicas, disponível desde 1971, contempla várias categorias da área: Genética, Citologia, Biologia Celular, Histologia, Bioquímica, Biofísica, Farmacologia e Microbiologia. Para acessá-la, é necessário entrar na opção Buscar base do Portal de Periódicos.

Baixe o Office para Android

A produtividade móvel ficou ainda mais simples. Os aplicativos do Microsoft Office Mobile juntam a sensação de trabalhar no Office que você já conhece com a experiência de toque intuitiva feita para telefones e tablets Android™.
  • Visualize, edite e crie documentos onde estiver.
  • Acesse facilmente seus arquivos na nuvem sempre que precisar.
  • A formatação dos seus documentos do Office é sempre a mesma, seja no PC ou nos dispositivos móveis.
  • Compartilhe facilmente seus documentos com outras pessoas. É só enviar um email com anexo ou hiperlink.

01 junho 2017

Conheça os tipos de conteúdos oferecidos pelo Portal de Periódicos

Além das revistas científicas mais conceituadas em âmbito
nacional e internacional,os usuários têm à disposição uma
infinidade de outros tipos de materiais

O Portal de Periódicos da CAPES é considerado um modelo de consórcio de bibliotecas único no mundo: é inteiramente financiado pelo governo brasileiro e é a iniciativa do 
gênero com a maior capilaridade no mundo, cobrindo todo o
território nacional. O que muitos não sabem, é que o conteúdo disponível para a comunidade acadêmica vai muito além dos periódicos.

Além de indexar mais de 38 mil títulos de revistas científicas com texto completo, o Portal comporta 134 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a patentes, mais de 280 mil livros eletrônicos e outros conteúdos, como enciclopédias, obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.

Dessa forma, o Portal de Periódicos cumpre o papel de propiciar o aumento da produção científica nacional e o crescimento da inserção científica brasileira no exterior, como defende o pesquisador João Santana Silva*, que acessa diariamente a biblioteca virtual da CAPES:

“O Portal é de suma importância para os pesquisadores brasileiros. De fato, essa ferramenta trouxe a possibilidade de competirmos com maisigualdade com cientistas de outros países. O conteúdo é muito atrativo e eu, particularmente, utilizo todos os dias. Temos um divisor muito claro de antes e depois do Portal de Periódicos. Temos que preservá-lo sempre que possível, ampliá-lo”. 

Dentro dessa gama de conteúdos, que contempla todas as áreas do conhecimento, o Portal de Periódicos oferece para os usuários quatro opções  de pesquisa:
Dentro da “busca avançada” da opção “buscar base”, é possível selecionar o gênero de material procurado (textos completos, referenciais com resumos, patentes, livros, sites com periódicos de acesso gratuito, entre outros) por meio do campo “Tipo”.

30 maio 2017

ORCID - Identificação do pesquisador

ORCiD (Open Researcher and Contributor ID) é um identificador digital
único e persistente, que distingue um acadêmico/pesquisador de outro e resolve o problema da ambiguidade e semelhança de nomes de autores e indivíduos, substituindo as variações de nome por um único código numérico, algo como “0000-0002-0123-208X.”. Dessa forma, facilita o registro de informações e automatiza a atualização das publicações e produções (artigos, trabalhos, etc.).

Em 15 de setembro de 2016, a Universidade de São Paulo (USP) passou a ser oficialmente membro institucional da ORCID. A afiliação permitirá à USP gerar ORCID iDs autenticados ou autenticar os ORCID iDs existentes de todos os integrantes de sua comunidade (estudantes, docentes e servidores técnico-administrativos). Todo docente e pesquisador da USP deve ter seu registro ORCID autenticado.

26 maio 2017

Promovendo a integridade na pesquisa


Relatório norte-americano propõe iniciativas coordenadas e mais ambiciosas para enfrentar a má conduta científica

As Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos lançaram um relatório no dia 11 de abril em que convocam a comunidade científica norte-americana a aperfeiçoar, de modo coordenado e coletivo, suas práticas e políticas relacionadas à integridade na pesquisa, investigando de modo sistemático todos os indícios de má conduta e lançando ações educativas eficazes que atinjam desde estudantes de graduação até líderes de grupos de pesquisa. Intitulado Promovendo a integridade na pesquisa, o documento tem 285 páginas e faz 11 recomendações (ver quadro). Em comum, as sugestões partem da premissa de que o esforço atual para sustentar um ambiente científico mais transparente e ético não tem sido suficiente – uma evidência disso seria a disseminação de desvios, que em alguns casos demoraram muitos anos para serem detectados, e de artigos científicos retratados nos últimos tempos. Os 13 pesquisadores que produziram o relatório propõem que sejam dados passos adiante. A primeira recomendação da lista resume essa preocupação e sugere que todos os atores envolvidos na atividade de pesquisa – cientistas, A importância de dar um passo adiante Relatório norte-americano propõe iniciativas coordenadas e mais ambiciosas para enfrentar a má conduta científica universidades, agências, sociedades e editoras científicas – ampliem e atualizem suas práticas e estratégias para responder aos riscos identificados no relatório. “Evidências acumuladas nas últimas décadas e particularmente nos últimos anos indicam fortemente que o fracasso em definir e dar respostas enfáticas à má conduta científica constitui ameaça significativa à atividade de pesquisa”, alerta o documento. O texto também aconselha ações coordenadas contra problemas que já são enfrentados, mas não ainda de modo eficiente. Um deles é a recomendação para que cada uma das sociedades científicas estabeleça regras claras e específicas relacionadas à atribuição de autoria em artigos científicos.  Leia na íntegra: https://goo.gl/NESEHn

24 maio 2017

Escrita e publicação científica: descontos para autores USP

Lista de instituições/editoras que concedem desconto para  publicação de artigos de autores USP


Algumas afiliações e parcerias que o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBiUSP) mantém com editoras e serviços internacionais garantem descontos sobre o pagamento de taxas de processamento de artigos (ou Article Processing Charges – APCs) para autores da USP. Os descontos não necessariamente são aplicados automaticamente. O pesquisador deve informar ao editor a possibilidade de desconto. Esta lista é revisada com frequência.        Veja lista completa:  goo.gl/y0D865


23 maio 2017

Mais de 20 mil E-Books da Wiley estão disponíveis para usuários da USP


Desde o início do mês de maio, mais de 20 mil livros eletrônicos da Wiley estão disponíveis ​na íntegra para todos os usuários (docentes, estudantes e funcionários) da USP, por meio de IP reconhecido. A aquisição inclui o pacote completo de e-books da Wiley, que é atualizado periodicamente, e ficará disponível até 24 de abril de 2018. 
Busque pelo título ou assunto: http://onlinelibrary.wiley.com/

Além dos e-books, foram adquiridas três obras de referência (em acesso perpétuo)

·                     Comprehensive Physiology
·                     eLS – Encyclopedia of Life Sciences
·                     Ullmann’s Encyclopedia of Industrial Chemistry 


Essas obras de referência também estão disponíveis por meio de IP de computador autorizado USP.

A editora Wiley representa o ramo internacional de publicações científicas, técnicas, médicas e acadêmicas da John Wiley & Sons, que mantém parcerias com muitas sociedades importantes do mundo. Com sede em Nova Jersey, EUA, concentra-se na publicação de enciclopédias, livros e periódicos da área acadêmica, nas formas impressa e eletrônica, bem como produtos e serviços on-line. Com uma interface limpa e simples, este serviço on-line oferece uma navegação intuitiva, descoberta melhorada, funcionalidades expandidas, personalização e opções de alerta. 

19 maio 2017

Biblioteca Virtual da FAPESP lança novo site

A Biblioteca Virtual (BV) da FAPESP lançou um novo site com design moderno, conteúdo mais bem organizado e melhor navegação. O objetivo das mudanças foi o de facilitar o acesso dos usuários ao sistema de informação referencial de acesso aberto, em português e inglês, sobre pesquisas em andamento ou concluídas, em todas as áreas do conhecimento, realizadas com apoio da Fundação. 
"Pretendemos com o novo site facilitar as buscas na base de dados, além de dar maior visibilidade aos novos projetos apoiados pela FAPESP e estimular a comunidade científica a utilizar a Biblioteca Virtual”, disse Rosaly Favero Krzyzanowski, coordenadora da BV-FAPESP, à Agência FAPESP.
As principais novidades estão na página principal. Os Auxílios à Pesquisa, Bolsas no Brasil e no exterior, programas e acordos de cooperação mantidos pela FAPESP ganharam maior destaque no topo da BV-FAPESP.  Leia mais: goo.gl/cpcU5p

18 maio 2017

Livro orienta quem pretende se tornar um cientista

O que significa ser um cientista e que atributos são necessários para seguir uma carreira científica? São essas questões que Gilson Volpato aborda em Ciência Além da Visibilidade, livro recém-lançado pela editora Best Writing.
Professor aposentado do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, Volpato, que atende mais de 10 mil alunos por ano em cursos que dá pelo país, viu que era preciso ir além da técnica. Após escrever livros sobre redação científica e estatística para cientistas, decidiu aprofundar o tema, o que resultou em um livro que dá diretrizes para graduandos e pós-graduandos que querem se firmar como cientistas.
Na nova obra, o autor explica a diferença entre pesquisador e cientista, o significado de fazer ciência e reflete sobre os cientistas que estão sendo formados no Brasil.
“Para ser um cientista, é preciso conseguir ligar conhecimentos de diversas áreas. Muitas vezes a pessoa sabe fazer pesquisa, usar o método científico e resolver um problema, mas cientista é diferente de pesquisador”, disse Volpato à Agência FAPESP.
Saiba mais:  goo.gl/uW3PXF

“Manual de Editoração e Estilo” quer lapidar produção acadêmica

Obra de Plinio Martins Filho, que será lançada no dia 17 de maio, busca facilitar o trabalho de editoras universitárias

Assim como os jornais, cada editora tem o seu manual de normalização e estilo. Entre as editoras universitárias, não é diferente. Com décadas de experiência na Editora da USP (Edusp), o professor Plinio Martins Filho, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, criou o Manual de Editoração e Estilo, uma proposta que busca facilitar e orientar a edição de livros universitários.
A obra é resultado da tese de doutorado do docente, defendida em 2006. Após uma década de revisões e acréscimos, o Manual será lançado no dia 17 de maio, às 18h, na Livraria João Alexandre Barbosa, localizada na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, na Cidade Universitária.
“Espero que este manual seja usado tanto por orientadores quanto por orientandos”, diz Martins Filho. “Se as pessoas entregarem os originais mais próximos daquilo que vai ser a edição final, melhor. É essa a grande contribuição que eu gostaria que o livro deixasse, que os trabalhos fossem apresentados de forma menos normativa”, critica o professor, que desaprova o uso das normas ABNT, já que elas não são usadas por nenhuma editora. “O Manual vai abreviar o trabalho de edição. Espero que esse seja um grande benefício que o livro traga para as pessoas.”Outra vantagem da obra de Martins Filho é o conceito de normalizar a edição e o estilo dos textos, não normatizá-la. “Normalizar é dar uma coerência, uma harmonia ao texto, enquanto normatizar tem força de lei”, explica o professor.
A ideia do Manual é apresentar ao leitor diferentes caminhos para criar uma uniformidade e identidade ao texto. “O meu Manual não é um compêndio de regras, mas sim um apanhado de normas em que cada editor pode consultar e criar o seu próprio padrão editorial”, ressalta Martins Filho. “Ele serve para que o leitor não fique incomodado com a grafia de uma palavra escrita de diferentes formas ao longo de um mesmo texto, por exemplo. Senão, o leitor pode achar que o livro não foi bem preparado”, exemplifica.
Em suas 728 páginas, o Manual traz noções básicas de como preparar e editar um original até sua transformação em produto final. Estruturas pré-textuais, textuais e pós-textuais, tipologia, tipografia, novo acordo ortográfico, siglas, abreviaturas e símbolos são apenas alguns dos 60 tópicos trabalhados no livro.
Um tópico que se destaca no conjunto é o das línguas estrangeiras. Nele, o autor apresenta regras básicas que vão da separação silábica até a transliteração de 17 línguas latinas e não-latinas. “Todo revisor precisa ter um conhecimento amplo, porque, hoje em dia, qualquer livro acadêmico tem uma citação em língua estrangeira. Então você tem que ter um suporte mínimo para trabalhar esse texto”, afirma o professor.