Muitas transformações ocorreram na agricultura e na pecuária nacionais nos últimos 50 anos. Da figura do Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, ao profissional que alimenta as cidades e sustenta a balança comercial do país, tudo no agro mudou. Parte dessa história de mudança foi protagonizada pelos 200 engenheiros agrônomos formados pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz em 1967, para comemorar meio século de formatura lançam o livro “50 anos: da agricultura tradicional ao agronegócio – Legado dos engenheiros agrônomos Esalq-USP 1967”.
A obra, que tem prefácio do engenheiro agrônomo, Fernando Penteado Cardoso, traz aspectos históricos políticos, socioeconômicos, e da Esalq. Seu diferencial está em apontar a evolução da agricultura brasileira nas áreas de atuação desses esalqueanos formados em 1967. Com gráficos, textos e imagens, é possível acompanhar como os diversos setores rurais, nos quais atuaram, cresceram no período. A publicação mostra também a trajetória profissional desses engenheiros agrônomos, relatada através de minibiografias.
A organização da obra é assinada pela jornalista Marlene Simarelli, especialista em conteúdo sobre agricultura e meio ambiente. Assinam os capítulos além da própria jornalista, os integrantes da turma Adilson Dias Paschoal, Amauri Dimarzio, Moacir José Costa P. de Almeida, João Domingos Vieira, Ondino Cleante Bataglia e o também jornalista Jeferson Batista. O livro começou a ser planejado em 2012 e elaborado a partir de fevereiro de 2013, com a realização de mais de duzentas entrevistas.