Nomear um logradouro com o nome de uma pessoa é sempre uma homenagem. Todos os homenageados da Cidade Universitária foram professores e reitores da USP antes do atual campus ser construído. Mas qual a história do professor Luciano Gualberto, cuja avenida homônima dá acesso à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)? Na Cidade Universitária, pontos de referência acabam sendo utilizados pelos alunos para facilitar a localização. É o que conta a professora de Toponímia na FFLCH e doutora em Linguística pela USP, Patrícia Carvalhinhos, em entrevista ao Jornal da USP: “As pessoas conhecem por nomes espontâneos, que a gente costuma dar naturalmente por pontos de referência que são importantes nos cursos, por exemplo, a Luciano Gualberto, que é a avenida onde fica tanto a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) quanto a Escola Politécnica, se você perguntar para qualquer pessoa do campus ou fora do campus, é a ‘Avenida dos bancos’. Um nome que é espontâneo e que apaga aquele nome dos reitores”.
A professora explica que no estudo da Toponímia, palavra que significa nomes dos lugares, existe também o estudo da história, da geografia, entre outras disciplinas. Segundo Patrícia, “existe esse viés de você recuperar a história dependendo do teor do nome”, que é o caso da Cidade Universitária. Ao buscar quem foram esses reitores, acha-se uma parte da história da Universidade. Leia mais