22 maio 2018

Uma estratégia para dados

Pesquisadores são estimulados a gerenciar e compartilhar as informações científicas que produzem
Gerenciar e armazenar grandes volumes de dados gerados em pesquisas são desafios enfrentados por cientistas em todos os campos do conhecimento. Na última década, algumas das principais agências de fomento, como a National Science Foundation (NSF) nos Estados Unidos e o Economic and Social Research Council do Reino Unido, passaram a exigir que os pesquisadores submetam, junto com as solicitações de financiamento, os chamados planos de gestão de dados, que descrevem como os dados produzidos serão gerenciados, preservados e divulgados em repositórios públicos. O objetivo é promover o compartilhamento de informações de forma a permitir a reutilização ou reprodução de experimentos, com isso acelerando novas descobertas científicas e racionalizando a aplicação de recursos.

No Brasil, não existe a obrigatoriedade da elaboração de planos de gestão. Em outubro do ano passado, a FAPESP deu um primeiro passo e anunciou que os pedidos de financiamento para projetos temáticos – aqueles com duração de cinco anos que se destacam por seus objetivos ousados – devem conter um documento complementar explicitando o plano de gestão de dados. A medida irá se estender gradativamente para outras modalidades de apoio ainda este ano. “Trata-se de uma iniciativa pioneira no país ao estabelecer políticas e diretrizes para o gerenciamento de dados científicos”, afirma Claudia Bauzer Medeiros, professora do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do programa eScience da FAPESP.  Leia mais

A leitura da geração dos 2000

Neste ano de 2018, a geração que entra na Universidade de São Paulo é a geração que nasceu nos anos 2000 e isso exige alguma reflexão. Quem são esses nossos alunos que vivem em uma realidade tão diferente daquela que formou seus pais? As circunstâncias políticas são outras, a vida social foi modificada, as tendências culturais, estéticas e até afetivas mudaram, mas houve, sobretudo, uma revolução no campo das tecnologias. Isso produziu o advento de uma sociedade digital, o que traz efetivamente enormes implicações educacionais. Essa sociedade digital impactou as formas de ler e de conviver.
Presenciamos hoje uma geração de ‘leitores de celulares’. Uma geração profundamente familiarizada com os recursos da internet, mas com alguma dificuldade de discernimento sobre o que ‘merece’ ser lido…
Por sua vez, na contramão da tendência de seu tempo, de alguma maneira, a universidade solicita dessa juventude que lê pelo computador a leitura no livro impresso ou mesmo no xerox, a leitura – digamos – mais tradicional. E tem mesmo de fazer isso. Cada vez mais, entretanto, as sessões de fotocópias das faculdades  têm menos trabalho – por assim dizer. Muitos professores já disponibilizam textos digitalizados. Será que esses textos são mais acessados do que aqueles que vêm por outros suportes? E o que dizer do conteúdo desses textos? Será que lemos o mesmo texto quando o acessamos pelo computador e quando o lemos a partir de um livro? Seria o mesmo texto que é lido? De todo modo, essa forma de leitura – que cada vez mais invade a universidade – leva a que repensemos obrigatoriamente nossas práticas em sala de aula. Fazemos ainda com que os alunos imprimam o que leram? Como trabalhar o conteúdo do que é lido sem que ele possa ser objeto de um registro que acompanhe essa leitura? Para levar o texto para classe, se não o imprimirem, em tese, todos precisariam ter em sala de aula um computador. Essa ainda não é a realidade de muitos dos cursos da universidade. Nesse sentido, a leitura acaba sendo prejudicada. Os alunos parecem ler menos porque leem de outra maneira.
Acresce-se a isso a questão da internet. O contato com uma biblioteca sem fronteiras parece absolutamente sedutor. Aparentemente constam dali todos os conteúdos culturais que podem interessar à juventude. A internet altera os padrões de apropriação do texto. É claro que todos nós também lemos na tela. Acontece que há uma geração nova que está desaprendendo como se lê fora da tela. O uso que a juventude faz da leitura parece ser alguma coisa ainda desconhecida das gerações mais velhas. Será que nós sabemos fazer a leitura de como essa juventude lê? Eis a questão.   Leia mais

Você sabia que seus lápis e canetas também podem ser reciclados?

Para aumentar sua contribuição para um planeta mais limpo, que tal reciclar seus lápis e canetas usados? Quase todo estudante tem aquele velho marcador de texto escondido no fundinho do estojo, mas você já pensou que ele pode ter um destino diferente além do lixo? Pois é. Agora você pode levar seus lápis e canetas usados até o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, em São Carlos.
A iniciativa chegou ao instituto pelas mãos do funcionário Cássio Henrique Jorge. “Existe um projeto mundial chamado Terracycle, que é um programa de coleta e reciclagem de materiais, produtos e embalagens de difícil reciclagem. O objetivo do projeto é viabilizar a coleta e o descarte correto desses resíduos.” Jorge preside a subcomissão de Sustentabilidade Ambiental e Desenvolvimento Sustentável (Sads-Recicla) do ICMC.
A ideia da campanha é arrecadar instrumentos de escritas usados para que, mais tarde, sejam reciclados e se transformem em outros materiais. É o primeiro ano em que a campanha entra em prática e, antes dos coletores específicos existirem, esse tipo de material era jogado no lixo comum.
“A tinta da caneta, por exemplo, é composta de um material tóxico, prejudicial ao meio ambiente, além das partes de plástico e de metal demorarem décadas para se decompor”, explica Jorge. Segundo ele, a expectativa é arrecadar uma grande quantidade desses objetos e estimular que a ideia seja ampliada a outros pontos da cidade.
Depois de recolhidos, esses materiais serão enviados para empresas parceiras do Terracycle, onde irão passar por um processo de reciclagem. Os resíduos são transformados em uma nova matéria-prima, chamada Pellet. Essa matéria-prima é vendida e utilizada para a produção de outros objetos como bancos e lixeiras.
Qualquer pessoa pode trazer seus instrumentos de escrita usados para serem depositados nos coletores localizados no bloco 4 do ICMC, ao lado da portaria do prédio, localizado dentro do campus de São Carlos, na Av. Trabalhador São-Carlense, 400. A arrecadação é por tempo indeterminado.
Caso você também queira começar um projeto como esse na sua casa, escola ou escritório, basta se cadastrar gratuitamente nos programas do Terracycle, coletar os resíduos e mandá-los pelos Correios. Você ainda pode escolher uma instituição sem fins lucrativos ou escola pública para receber os valores arrecadados com a reciclagem. Para conhecer mais sobre a iniciativa, é só acessar o site.Confira os instrumentos de escrita que podem ser coletados: lápis grafite, lápis colorido, lapiseiras, canetas, canetinhas coloridas, borrachas, apontadores, marca-texto, marcadores permanentes e marcadores de quadro-branco.

21 maio 2018

Inscrições abertas para o Prêmio Jovem Cientista 2018




Vem aí mais uma edição do prêmio do CNPq para aqueles que têm interesse em contribuir com soluções inovadoras para os desafios brasileiros! Estudantes do ensino médio e superior, mestres e doutores, vocês estão convidados a compartilhar ideias e projetos na área de sustentabilidade ambiental, biodiversidade, empreendedorismo e educação. O tema deste ano é “Inovações para a conservação da natureza e transformação social” e os trabalhos podem ser enviados até 31 de julho. Saiba mais: goo.gl/iMGyyV


Preparando gráficos para um artigo

Esse artigo contém sugestões de como melhorar os gráficos, baseadas na nossa experiência (como autores e revisores) e em recomendações dadas por revistas científicas e pelo American Institute of Physics (AIP).

1- Identifique o objetivo do gráfico, i.e., o que se pretende comunicar? O objetivo é demonstrar que a resposta é linear com o estímulo? Ou é demonstrar a reprodutibilidade de um experimento? As escolhas feitas durante a preparação do gráfico (por exemplo, dados apresentados, tipo de gráfico, tipo de escala, região de interesse, etc.) têm o objetivo de evidenciar o significado dos dados. Portanto, essas escolhas devem ser guiadas pelo que estamos tentando comunicar e devem tornar a comunicação a mais clara possível. O gráfico não é simplesmente um “lugar onde se colocam os dados”.
2- Recomendamos a utilização de um software apropriado para gráficos científicos. Gráficos preparados em Excel em geral têm uma qualidade inferior quando comparados a gráficos preparados usando programas apropriados, como por exemplo o MicrocalTM Origin (MicroCal Software, Inc.) e o SigmaPlot (Systat Software, Inc.).
3- O gráfico precisa ser claro e fácil de “ler”. Segundo o AIP, os gráficos devem ser auto-explicativos. 
4-Aumente o tamanho das letras e dos números. O tamanho deve ser adequado para a leitura depois de redução para o tamanho de impressão.
5- Use melhor a área do gráfico. O espaço do gráfico deve ser usado de forma eficiente para ilustrar a idéia a ser comunicada; o AIP considera inaceitável figuras com grandes áreas em branco ou sem material gráfico.
6- Elimine o título. O título é desnecessário em artigos publicados, uma vez que a informação essencial é fornecida na legenda do gráfico.
7- Aumente a espessura das linhas. A visualização das linhas deve ser possível depois da redução para o tamanho da impressão.
8- Indique o significado das curvas no gráfico. Isso é recomendado pelo AIP e torna a leitura do gráfico mais direta.
9- Altere a escala para facilitar a leitura. Indique as unidades e potências apropriadamente.


17 maio 2018

Lançamento do Consórcio Brasileiro ORCID

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a ORCID (Open Researcher and Contributor iD) gostariam de convidá-los para o evento de lançamento do Consórcio Brasileiro (ORCID).

Este evento realizar-se-á no dia 22 de maio, a partir das 9h na CAPES, em Brasília e contará com membros do consórcio, parceiros internacionais e representantes da ORCID. Teremos a honra de contar com a presença de João Moreira, da Fundação para a Ciencia e a Tecnologia - FCT, Portugal, de Abel Del Carpio, do Consejo Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación Tecnológica - CONCYTEC, Peru e a palestra por videoconferência de Robert Kiley, do Wellcome Trust, Reino Unido, contando as experiências de integração de suas organizações com a ORCID. Veja a agenda completa e o link para o registro aqui: https://orcid.org/content/brazilian-consortium-launch-event 

O Consórcio Brasileiro (ORCID), parceria firmada em dezembro de 2017, é formado, além de CAPES, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), a Scientific Electronic Library Online (SciELO), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), além da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) como facilitador. 

Este acordo é particularmente exitoso pois envolve, a nível nacional, todas as instituições responsáveis pela coleta e divulgação das informações de pesquisa. Ele representa, sobretudo, um passo importante para a integração, através de um sistema colaborativo com interface internacional, das informações brasileiras de pesquisa, de forma abrangente e sustentável e alinhado com iniciativas europeias. 

No marco do consórcio, a ORCID funcionará como um hub, assegurando menor trabalho manual para os pesquisadores proverem informações de publicações e pesquisa a distintos sistemas demandantes, garantindo maior qualidade dos dados e facilitando a troca dessas informações de pesquisa entre os diferente sistemas, de forma transparente e imediata. 

A ORCID é uma organização sem fins lucrativos, que oferece um identificador digital persistente para pesquisadores, conectando-os às suas afiliações e atividades por meio da integração com editoras, agências de financiamento e bases de dados das instituições de pesquisa. As mais importantes instituições de ensino e pesquisa do mundo usam ORCID para reduzir redundâncias e automatizar fluxos de informação, ganhando mais tempo para pesquisar, publicar e divulgar. 

Usuários do Portal de Periódicos agora podem pesquisar pelos códigos DOI e PMID

Com o intuito de otimizar as possibilidades de consulta dos usuários, uma nova melhoria acaba de ser implementada no Portal de Periódicos da CAPES. A partir de agora, é possível realizar pesquisas pelo DOI/PMID ou pelo termo de busca a partir do campo “buscar assunto” da página inicial. 
A busca pelo DOI/PMID só é possível quando as editoras fornecem os metadados.


O DOI (Digital Object Identifier) faz parte de um sistema que oferece códigos digitais para objetos online, permitindo a identificação inequívoca e autêntica de qualquer tipo de entidade no ambiente da internet. Trata-se de um padrão que identifica documentos como livros, periódicos, artigos e imagens com uma combinação exclusiva de caracteres para cada conteúdo. A adoção do DOI por parte dos editores indica preocupação com a qualidade e a autenticidade dos arquivos.
Enquanto isso, o PMID é um número exclusivo atribuído a cada citação do PubMed – que, por sua vez, é um motor de busca gratuito com resumos e referências da base de dados Medline, além de citações de livros eletrônicos nos campos de medicina, enfermagem, odontologia, medicina veterinária, saúde coletiva e ciências afins. Algumas referências podem incluir links para textos completos do PubMed Central ou de editores responsáveis.

No link 
buscar periódico
 os usuários também encontram a opção de localizar conteúdos por meio do ISSN (International Standard Serial Number). O código é aceito internacionalmente e serve para identificar o título de uma publicação seriada.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES 

Conheça novo recurso implementado na busca por assunto do Portal de Periódicos

Os usuários do Portal de Periódicos da CAPES têm à disposição um auxílio a mais para análise de artigos científicos que fazem parte do acervo. Recentemente, foi adicionada à biblioteca virtual uma aba de métricas, disponível na busca por assunto.

A utilização de índices bibliométricos tem ganhado cada vez mais espaço na análise de publicações científicas e, inclusive, na evolução da Ciência como um todo. A ampliação de seu uso se deve à característica mais uniforme de interpretação de dados, uma vez que as avaliações até então feitas nesse campo estavam muito mais relacionadas a propriedades qualitativas do que quantitativas.


Como forma de apoiar esse processo, a equipe do Portal de Periódicos atuou para que informações quantitativas e referentes às métricas dos termos inseridos na busca por assunto fossem apresentadas na tela de resultado de pesquisa. Assim, o usuário encontrará na aba “métricas” dados (quando estivem disponíveis) que podem estar relacionados a citações feitas, citações recebidas, indexação nas bases de referência Web of Science e Scopus e índices altmétricos. As informações registradas podem ocorrer de forma isolada ou conjunta.


Os índices altmétricos têm como fonte registros de acesso, comentários, links e citações textuais ou indicações em bookmarks sociais que ocorrem na internet. Segundo o pesquisador Fabio Gouveia discute nessa análise – disponível pelo Portal de Periódicos –, pode-se afirmar que “os estudos altmétricos cada vez mais terão condição de fornecer um melhor entendimento das dinâmicas subjacentes ao processo final de citação e um contexto para estas análises, em que poderemos entender o papel que diferentes publicações têm na academia”.


Ainda de acordo com o autor, “dados altmétricos de acesso aos artigos e de comentários sobre eles podem servir de monitoramento quanto ao interesse e relevância do conteúdo publicado ao longo do tempo; a partir do acompanhamento desses dados, num estudo estatístico mais aprofundado, seria possível verificar a procura pelo artigo”.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES.  

Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

Conhecimento para todos: acesse o título Ciência Hoje

Imagine como seria ficar por dentro dos principais temas ligados à ciência por meio de um conteúdo com linguagem acessível. Pense também em como seria interessante ter à mão informações com os mesmos critérios acadêmicos, mas adaptadas para os pequenos leitores. Agora vem a boa notícia: existe um parceiro da CAPES que desenvolve o trabalho direcionado para o público geral do ensino infantil ao superior.
Por meio do Portal de Periódicos, a comunidade acadêmica brasileira e o público em geral têm acesso a publicação editada pelo ICH – entidade que atua há mais de 35 anos na área de divulgação científica: o título Ciência Hoje (CH). A disponibilização do conteúdo tem a intenção de favorecer o acesso a informações qualificadas sobre os diferentes campos da ciência e abrir espaço para a divulgação da produção dos pesquisadores brasileiros.
O ICH é referência nacional em publicações pautadas na popularização da ciência e da tecnologia, captando todas as áreas do conhecimento. Os títulos – detalhados abaixo – são de acesso aberto e podem ser visualizados por qualquer pessoa conectada à internet. Para localizar as publicações, entre na opção buscar periódico do Portal e digite o nome ou o ISSN da revista científica.

Ciência Hoje (ISSN 0101-8515)
A revista CH tem seus objetivos alinhados com a CAPES na intenção de investir na formação de recursos humanos de alto nível no país e no exterior, em especial à linha de ação de acesso e divulgação da produção científica. Os autores dos artigos são pesquisadores pós-graduados (ou em nível final de pós-graduação), com ampla experiência na área sobre a qual escrevem. O título tem o compromisso de levar a um público amplo as pesquisas científicas e tecnológicas realizadas, sem perder de vista os grandes avanços científicos mundiais e seu impacto na sociedade brasileira.
Com textos claros e acessíveis, a publicação amplia o conhecimento de estudantes, pesquisadores, jornalistas e outros interessados, mostrando como a ciência pode ser fascinante e, ao mesmo tempo, compreensível. Além de fomentar a atividade de divulgação científica, CH aproxima a universidade da população e promove um debate mais amplo em torno da ciência e de seu impacto social, estimulando o senso crítico e o exercício da cidadania.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

16 maio 2018

Pint of Science divulga programação

Cientistas de 56 cidades brasileiras se preparam para participar de um dos maiores eventos dedicados à divulgação da ciência no mundo: o Pint of Science.
Nos dias 14, 15 e 16 de maio, eles vão se unir a pesquisadores de outros 20 países e deixarão as bancadas dos laboratórios para ocupar mesas de bares e conversar sobre suas pesquisas com a população. Apenas no Brasil, a expectativa é de que 50 mil pessoas de todas as regiões compareçam aos bate-papos.

O objetivo é criar um canal de comunicação direto entre os cientistas e a sociedade, explica Natalia Pasternak Taschner, coordenadora do festival no País. “As pessoas querem saber, têm sede de ciência, e os cientistas querem falar”, comenta a bióloga, pós-doutora pela USP. Durante o festival, os pesquisadores conversam com o público de forma descontraída e respondem perguntas. Não há formalidades como inscrição ou emissão de certificados. Também não é preciso pagar entrada, apenas o que for consumido nos estabelecimentos que sediam o evento.

Confira a programação em Piracicaba


Esclarecer como a ciência funciona e mostrar a beleza existente em sua capacidade de investigar e explicar o mundo estão também entre as metas dos organizadores. “É um desafio ensinar conceitos em uma conversa no bar, mas, se conseguirmos encantar as pessoas, despertar sua curiosidade, elas buscarão o conhecimento. É esse encantamento que procuramos despertar no Pint of Science”, afirma a coordenadora.

Realizado pela primeira vez no Brasil em 2015, quando foi trazido da Inglaterra pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, o Pint of Science cresce a cada ano. Os 22 municípios da edição passada saltaram para mais de 50 e, com a entrada de cidades da Região Norte, pela primeira vez o evento abrangerá todas as áreas do País.

Curso de proteção radiológica acontece no CENA



Material do curso: 

:: Gerencia de rejeitos radioativos
:: Detectores de radiação e controle de qualidade
:: Técnicas de monitoração
:: Serviço de monitoração individual externa
:: Plano de proteção radiológica e licenciamentos junto à CNEN
:: Prática de proteção radiológica
:: Radioproteção - Parte 1
:: Radioproteção - Parte 2
:: Radioproteção - Parte 3
:: Radioproteção - Parte 4
:: Radioquímicos

Inscrições abertas para o Prêmio Capes de Tese 2018

Estão abertas, até 27 de junho, as inscrições para o Prêmio Capes de Tese 2018, que reconhecerá as melhores teses defendidas em 2017. Essa edição pagará mais de R$ 300 mil em benefícios aos agraciados.

Criado em 2005, o Prêmio Capes de Tese é constituído pelo Prêmio Capes de Tese e o Grande Prêmio Capes de Tese e é outorgado anualmente em reconhecimento às melhores teses de doutorado aprovadas nos cursos de pós-graduação adimplentes e reconhecidos no Sistema Nacional de Pós-Graduação em cada uma das 49 áreas do conhecimento. Os critérios de premiação deverão considerar: a originalidade do trabalho; sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação; o valor agregado pelo sistema educacional ao candidato. Duas teses em cada uma das áreas também poderão ser agraciadas com Menção Honrosa. Serão concedidos, ainda, prêmios especiais para áreas pré-determinadas em parceria com a Fundação Carlos Chagas e com a Comissão Fulbright. O Grande Prêmio Capes de Tese será outorgado em parceria com a Fundação Conrado Wessel.
Inscrições
A pré-seleção das teses a serem indicadas ao Prêmio Capes de Tese ocorrerá nos Programas de Pós-Graduação das Instituições de Ensino Superior (IES). Cada programa de doutorado deverá instituir uma comissão de avaliação para selecionar a tese a ser inscrita, de acordo com os critérios estabelecidos no Edital nº 16/2018. Após a indicação da tese vencedora pela comissão de avaliação, o coordenador do Programa de Pós-Graduação será responsável pela inscrição do trabalho no sistema da Capes até o dia 27 de junho de 2018. Após avaliação da comissão de premiação instituída pela Capes, o resultado será divulgado em setembro.
Prêmio Capes de Tese
O Prêmio consiste em diploma, medalha e bolsa de pós-doutorado nacional de até 12 meses para o autor da tese; auxílio para participação em congresso nacional, para o orientador, no valor de R$ 3 mil; distinção a ser outorgada ao orientador, coorientador e ao programa em que foi defendida a tese; além de passagem aérea e diária para o autor e um dos orientadores da tese premiada para que compareçam à cerimônia de premiação, que ocorrerá no dia 13 de dezembro de 2018.
A Fundação Carlos Chagas ainda premiará cada tese vencedora nas áreas de Educação e de Ensino com R$ 15 mil e outros R$ 5 mil para os reconhecidos nas mesmas áreas na categoria Menção Honrosa. Pela Comissão Fulbright, será concedida uma bolsa de pós-doutorado pelo período de quatro meses no valor total de US$ 16 mil para um dos vencedores do Prêmio Capes de Tese cujo trabalho evidencie a amplitude e a profundidade das relações Brasil-Estados Unidos.
Grande Prêmio
Em parceria com a Fundação Conrado Wessel, o Grande Prêmio é outorgado para a melhor tese selecionada entre as vencedoras do Prêmio Capes de Tese, agrupadas em três grupos de grandes áreas. Em cada ano, um cientista ilustre, brasileiro ou que se tenha radicado no Brasil, cuja pesquisa se tenha enquadrado no conjunto em que a premiação é concedida, é homenageado em cada uma das grandes áreas. Em 2018, serão homenageados Amílcar Vianna Martins, na grande área Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Agrárias; Alberto Luiz Galvão Coimbra, nas Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Multidisciplinar (Materiais e Biotecnologia); e Juarez Rubens Brandão Lopes, nas Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes e Ciências Sociais Aplicadas e Multidisciplinar (Ensino). Concorrem automaticamente ao Grande Prêmio as teses selecionadas para a atribuição do Prêmio relativo à sua área.
O Grande Prêmio consiste em certificado de premiação, troféu e bolsa de pós-doutorado internacional de até 12 meses para o autor da tese; auxílio para uma participação em congresso internacional, para o orientador, no valor de R$ 9 mil; certificado de premiação ao orientador, coorientador e ao programa em que foi defendida a tese; e passagem aérea e diária para o autor e um dos orientadores da tese premiada para que compareçam à cerimônia de premiação. Pela Fundação Conrado Wessel, são oferecidos três prêmios no valor de U$ 15 mil cada um para cada premiado nas três grandes áreas.

Biblioteca Brasiliana promove exposição e debate sobre Monteiro Lobato

Você sabia que a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) tem um espaço para exposições temporárias e que a faceta internacional de Monteiro Lobato está em cartaz?
A mostra Monteiro Lobato Sem Fronteiras, que conta com tablets interativos, reúne mais de 130 obras, dentre elas títulos traduzidos e publicados no exterior ao lado de clássicos da literatura universal traduzidos por ele para o público brasileiro.
Com obras raras, clássicos, preciosidades e publicações inéditas para o público brasileiro, a exposição gratuita destaca a trajetória internacional da carreira literária do autor taubateano.
Além das obras expostas, o público poderá acompanhar, sem necessidade de inscrição prévia, um encontro com especialistas que abordam o tema Acervos de Lobato. O evento gratuito, que será realizado em 15 de maio, às 14h, na BBM, irá debater sobre as obras do autor, suas experiências com a utilização de fontes documentais e os acervos sobre ele.
Entre os debatedores estão os professores Marisa Lajolo e Mauro Castilho Gonçalves, os pesquisadores Thaís de Mattos Albieri e Luciano Mizrahi Pereira, e o produtor cultural e biógrafo de Monteiro Lobato,Vladimir Sacchetta, esses dois últimos também são curadores da exposição.
Para mais informações sobre a exposição acesse: prceu.usp.br/noticia/monteiro-lobato
Serviço
Exposição Monteiro Lobato Sem Fronteiras
Quando | De 7 de maio a 29 de junho - das 8h30 às 18h30 (segunda a sexta-feira)
Onde| Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) - Sala Multiuso


15 maio 2018

Jornal da USP ganha aplicativo para celular

Inovação facilita acesso dos leitores aos textos e informações publicados no jornal e ainda permite acompanhar ao vivo a programação da Rádio USP de São Paulo e de Ribeirão Preto

Jornal da USP acaba de ganhar um aplicativo para celular. Agora, os leitores poderão ler os textos publicados pelo jornal com um simples toque no seu aparelho de telefone celular, no sistema Android e no sistema iOS. A inovação se deve a uma parceria entre a Superintendência de Comunicação Social (SCS) – que publica o Jornal da USP – e a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), ambas da USP, e dá continuidade às mudanças introduzidas no jornal desde o início do ano, quando a publicação deixou de ser impressa e passou a ser exclusivamente on-line.
O novo aplicativo une as funções dos dois anteriores, além de trazer novidades. “O usuário tem acesso a todo o conteúdo e arquivo de notícias do Jornal da USP e à agenda de eventos da Universidade, e também pode sintonizar a programação da Rádio USP de São Paulo e de Ribeirão Preto”, explica Marcia. É possível ouvir a programação da Rádio USP ao mesmo tempo em que se navega pelas outras funções do aplicativo. As notícias podem ser filtradas por editoria e assunto, e os eventos são categorizados pelo tipo de evento, o local e a data onde ocorrerão. O aplicativo também indica o endereço exato dos eventos, através do aplicativo de mapas do próprio celular.

O aplicativo do Jornal da USP funciona com conexão com a internet e está disponível nas versões 4.0.3 e seguintes do Android e 8.0 e seguintes do iOS. Em ambos os sistemas operacionais as funções são as mesmas, com diferenças apenas no design gráfico, adequado a cada plataforma. “Esse aplicativo é uma extensão do Jornal da USP e da própria Universidade, que visa a oferecer produtos e serviços para um público maior”, afirma o webdesigner George Campos, da SCS, que, ao lado de Marcia, gerenciou o projeto do aplicativo. “Vai ser uma boa ajuda para aqueles usuários que gostam das facilidades que o aplicativo oferece, como acesso rápido à agenda e a possibilidade de encaminhar informações via redes sociais.”
Para baixar o aplicativo do Jornal da USP, basta buscar por “Jornal da USP” nas lojas de aplicativos do seu celular. Ele está disponível nos sistemas operacionais Android (a partir da versão 4.0.3) e iOS (a partir da versão 8.0). Em ambos os sistemas, o aplicativo é gratuito e possui as mesmas funções, com diferenças apenas no layout.