18 julho 2018

Science of Synthesis oferece recursos para aperfeiçoamento do setor químico

A indústria química está entre as dez maiores atividades do mundo. Por se tratar de um setor de base, abastece todo o parque de transformação instalado no país, assumindo uma grande parte do PIB industrial, além de ser um vetor de desenvolvimento na tecnologia para várias cadeias produtivas.
O Portal de Periódicos da CAPES oferece diversos recursos para que pesquisadores e especialistas tenham acesso a informações atualizadas e ao que está sendo feito na área de química em âmbito internacional. Uma das ferramentas é a base de dados Science of Synthesis, da editora Thieme.
No Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), os produtos de uso industrial lideram o faturamento da indústria química, com 71,2%. Em seguida, outros segmentos também acumulam uma parcela de participação significativa: itens farmacêuticos (25,5%), fertilizantes (17,1%), higiene pessoal/perfume/cosméticos (14,3%), limpeza (7,8%), defensivos agrícolas (9,4%), tintas/esmaltes/vernizes (4,3%), fibras (1,3%) e outros (2,1%).
Dedicada à química, a plataforma Science of Synthesis cobre todas as categorias relacionadas a áreas afins, permitindo pesquisa combinada de termos em texto completo e ainda a busca por estruturas sintéticas exatas, subestruturas e reações a partir de uma ferramenta para desenho de composições múltiplas.
A coleção é composta pelo “Science of Synthesis Knowledge Updates”, que analisa todo o campo da química orgânica sintética e avalia desenvolvimentos significativos na metodologia sintética; pelo “Science of Synthesis Original Edition”, que fornece uma revisão crítica da metodologia sintética nos campos da química orgânica e organometálica; pelo “Science of Synthesis Reference Library”, que compreende volumes com temas especiais de química orgânica de forma modular, com seis classificações principais; e pelo “Houben-Weyl – Methoden der Organischen Chemie”, que é um trabalho de referência padrão para químicos envolvidos com síntese orgânica.
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

17 julho 2018

Relatório Mundial ORCiD revela crescimento contínuo da comunidade

ORCiD (Open Researcher and Contributor ID ou Identificador Aberto de Pesquisador e Colaborador) é um identificador digital único e persistente internacional, que distingue um acadêmico/pesquisador de outro e resolve o problema da ambiguidade e semelhança de nomes de autores e indivíduos, substituindo as variações de nome por um único código numérico. Dessa forma, facilita o registro de informações e automatiza a atualização das publicações e produções (artigos, trabalhos, etc). Gratuita, ferramenta permite que usuário autentique, colete, exiba e conecte seu registro ORCiD, gerenciando suas informações por meio de um número de identificação.
identificador ORCiD é gerido pela organização internacional sem fins lucrativos de mesmo nome denominada ORCID Inc., criada em 2010 por um grupo de editores científicos, dentre os quais podemos destacar a Elsevier/Scopus, a Thomson Reuters/Clarivate Analytics e a Springer Nature. Seu objetivo é manter o registro inequívoco dos pesquisadores por meio do identificador único ORCiD, e propiciar um método transparente de conectar as atividades e resultados de pesquisas a estes identificadores. Em 2012, o registro ORCiD foi lançado mundialmente.
Os membros da ORCID incluem pesquisadores; instituições acadêmicas, como Caltech, Cornell University, Universidade de São Paulo, Unicamp e UNESP; editores como Elsevier, Springer, Wiley e Nature Publishing Group; sociedades acadêmicas; e órgãos de financiamento. Na verdade, o Wellcome Trust (uma fundação de caridade) também começou a exigir que todos os candidatos forneçam um identificador da ORCID em sua apresentação.  Leia mais

Indicadores e análise de pesquisa – Ferramentas disponíveis na USP

O uso de indicadores e métricas de produção científica tornou-se prática rotineira na avaliação da qualidade e desempenho de pesquisa. No esteio dessa demanda, a análise bibliométrica e cientométrica realizada por meio 
de indicadores tem se tornado cada vez mais popular, juntamente com ferramentas analíticas de produção 
científica como o InCites e o SciVal, além do VantagePoint
e do Publish or Perish. 
Principais indicadores:
Indicadores e Métricas – São exemplos de indicadores de desempenho de pesquisa: fator de impacto, produtividade, índice h, meia-vida, etc. 
Ferramentas analíticas:
::  InCites (Thomson Reuters/Clarivate Analytics) é uma plataforma online de avaliação de pesquisa personalizada e baseada em citações, que tem como fonte de dados a Base Web of Science. Permite realizar análises de produtividade e impacto científico, comparar resultados com outras instituições, aferir o desempenho de pesquisadores, pesquisas financiadas

:: SciVal (Elsevier) possui um portfólio de ferramentas de análise de indicadores de produção científica, que tem como fonte de dados o Scopus e o Science Direct. Permite realizar análises bibliométricas da produção científica de uma determinada instituição, país, região, autor ou grupos de autores, ou ainda em revistas, desde que o material esteja indexado na base de dados Scopus

:: VantagePoint (Search Technology) é uma importante ferramenta de mineração e análise de dados, que permite realizar análises bibliométricas e estudos relacionados à produção científica de uma determinada área de conhecimento, instituição ou pesquisador, análise de coleções, verificação de erros e inconsistências em registros bibliográficos, bem como análises de tendências de pesquisa, desde que se tenha o arquivo de dados
. 
:: Publish or Perish é um software de desktop gratuito que extrai dados do Google Scholar para ajudar os autores a analisar várias estatísticas sobre o impacto da pesquisa.

:: Google Scholar Metrics fornece uma maneira fácil para os autores avaliarem rapidamente a visibilidade e a influência de artigos recentes em publicações científicas. 



Como escrever um artigo científico

A publicação de artigos é a maneira mais eficiente de divulgar os resultados de uma pesquisa, por isso a produção desse tipo de texto exige o esforço e o cuidado do autor.
Para facilitar a escrita, há uma estrutura básica que é adotada pela comunidade científica em geral. O objetivo é padronizar o formato e resumir os principais aspectos de um trabalho. A ilustração abaixo descreve o modelo de estruturação de um manuscrito.
Título – Deve ser conciso, mas nteressante. É preciso que ele resuma o trabalho e desperte a atenção do leitor.
Filiação – É o espaço onde se insere o nome do autor do trabalho e o nome da instituição onde a pesquisa foi desenvolvida. É interessante disponilizar ainda um e-mail para contato, permitindo que o leitor possa falar diretamente com o autor se tiver necessidade.
Resumo – Deve conter as principais informações do trabalho de forma clara e precisa. Dá ao leitor uma visão geral de tudo o que foi realizado. É necessário incluir os objetivos, os métodos empregados e os principais resultados. Não é o momento para usar abreviações ou símbolos, nem para citar referências. Ao final, é preciso inserir algumas palavras-chave que representem os temas dos quais o trabalho trata.
Introdução – Deve contextualizar o tema. O ideal é não se estender muito, é importante apenas que a questão pesquisada seja bem embasada. Ao final, os objetivos e as justitificativas do estudo devem ser expostos de forma clara e precisa.
Fundamentação Teórica (Revisão Bibliográfica) – Nessa parte do texto, cabe ao autor avaliar criticamente a literatura sobre os temas envolvidos no trabalho.
Metodologia – Os métodos utilizados devem ser explicitados nessa parte do texto. A qualidade dessa descrição será essencial para que outros pesquisadores possam reproduzir o estudo.
Resultados – O autor deve apresentar os resultados ao leitor, mas ainda não é o momento para discutí-los. Dependendo da natureza da pesquisa, pode ser interessante expor os dados em forma de tabelas e gráficos.
Discussão – Os resultados mais relevantes são discutidos nessa seção. Se a pesquisa for baseada na construção de hipóteses, o autor deverá usar esse espaço para discutí-las. Além disso, os resultados devem ser relacionados com as conclusões de outros estudos da literatura.
Conclusão – É o momento para expor as conclusões do estudo. As vulnerabilidades da pesquisa podem ser expostas, além de o autor poder sugerir novas abordagens de investigação para aperfeiçoar a compreensão do objeto de estudo.
Referências – Todas as fontes que foram citadas no texto devem aparecer nesse espaço. É importante formatá-las de acordo com a norma do periódico.
Agradecimentos – Esse não é um item obrigatório. Se aplica aos casos em que houve alguma contribuição para o estudo, mas que não justificou a autoria do trabalho.
Informações adicionais – Pode ser que a revista permita a inserção de informações adicionais. Se for o caso, você poderá colocar, por exemplo, uma lista de figuras, de tabelas, de siglas etc.
Quando decidir para qual revista você submeterá o trabalho, observe a formatação exigida e padronize o texto. O mais importante é produzir uma pesquisa de qualidade, sendo que o nível de originalidade é o que desperta o interesse dos periódicos e dos próprios leitores. Se o seu trabalho possui esse requisito, publicá-lo será muito mais fácil.

Como aumentar o impacto do seu artigo?

Não é segredo que vivemos na era do “produtivismo científico”. Na prática, isso significa que cada vez mais os pesquisadores têm seu currículo avaliado por meio de dois aspectos: quantidade de publicações e relevância dos periódicos no quais os trabalhos são publicados. Internacionalmente, a cultura do “publicar ou perecer” é bastante associada a um índice que mede a relevância das revistas e, consequentemente, das pesquisas nelas publicadas. Esse índice é o fator de impacto e conhecê-lo é fundamental para autores acadêmicos.
Fator de Impacto x Impacto da pesquisa
O fator de impacto é um índice que determina a relevância dos periódicos com base no número de citações recebidas nos dois anos que sucedem o ano base. Logo, o fator de impacto de um periódico em 2016 refere-se a uma avaliação dos anos de 2014 e 2015. Quanto mais citada for uma revista, maior será o seu fator de impacto.
Embora este seja o principal critério para avaliação em âmbito mundial, ele é constantemente criticado. As principais reprovações se referem à valorização dos aspectos quantitativos, podendo gerar distorções na percepção da qualidade dos trabalhos. Um exemplo disso é a publicação de artigos com temáticas populares, o que aumenta o número de citações sem garantir necessariamente que as pesquisas são relevantes. Essa estratégia pode ser utilizada por revistas para aumentar o fator de impacto, mas autores de trabalhos irrelevantes também podem se beneficiar dessa medida.
Apesar da alegação de que o fator de impacto não reflete a qualidade real da pesquisa, o índice continua sendo o mais aceito no mundo todo.
Sistema Qualis
No Brasil, a classificação dos periódicos nacionais e internacionais exige uma avaliação específica por meio do Qualis, índice criado pela Capes. O Qualis avalia as revistas a partir de critérios específicos para cada área de conhecimento, considerando aspectos como: instituição a qual o periódico é vinculado, periodicidade, acessibilidade, número de artigos publicados, impacto na área, indexação em bancos de dados nacionais e internacionais, entre outros. Os periódicos são classificados com conceitos que vão de C a A1. Atualmente, o sistema está integrado à Plataforma Sucupira, que mantém atualizados os dados e conceitos referentes aos cursos de pós-graduação no Brasil. Embora seja um sistema de classificação nacional, o Qualis está alinhado com a classificação do fator de impacto.
Aumentando o Impacto da sua Pesquisa
Publicar em periódicos bem avaliados nunca é uma tarefa fácil. A concorrência é grande e o histórico acadêmico faz toda diferença. É importante que pesquisadores iniciantes se relacionem com cientistas mais experientes em busca de colaborações, também é importante estudar os artigos que costumam ser publicados em revistas bem conceituadas para identificar características que possam aprimorar os próprios trabalhos.
Lembre-se de nunca submeter o mesmo artigo para mais de um periódico ao mesmo tempo, pois isso fere o código de conduta ética estabelecido. Além disso, a cada submissão, você deve adequar o artigo às normas da nova publicação: número de páginas, formatação de imagens e citações etc.
Periódicos com fator de impacto ou Qualis intermediário podem atrair muito mais leitores e por isso devem ser considerados em sua estratégia de publicação. É importante salientar que o impacto da pesquisa está relacionado com a relevância do tema, com o delineamento da metodologia, com a apresentação de resultados coerentes e com uma análise bem executada, além de comunicação clara e precisa de tudo o que foi realizado. Esses aspectos farão com que o trabalho seja lido por mais pessoas e com que seja considerado por outros pesquisadores. Na hora de divulgar o trabalho, pode ser interessante ir além das tradicionais apresentações em congressos, pois o uso de redes sociais (acadêmicas ou não) e a contribuição para meios de comunicação oficiais (sites, jornais, TV) e alternativos (blogs, canais de divulgação científica, podcasts) podem aumentar a exposição das suas pesquisas.

13 julho 2018

Base de dados ASP indexa conteúdo de todas as áreas do conhecimento

Disponibilizado para usuários do Portal de Periódicos da CAPES via plataforma Ebsco Host, o conteúdo da Academic Search Premier (ASP) indexa informações em todas as áreas do conhecimento. A base conta com mais de 2500 revistas científicas em texto completo, além de oferecer referências e resumos de documentos diversos, livros, relatórios, registros de discursos, trabalhos apresentados em eventos, jornais, projetos de pesquisa, panfletos, enciclopédias e outros tipos de materiais. 

Os usuários encontram na coleção dados publicados a partir de 1911, assumindo uma função importante nas atividades de pesquisadores que consultam registros históricos com frequência. Entre as categorias contempladas pela ASP, estão Genética, Botânica, Oceanografia, Bioquímica, Farmacologia, Imunologia, Ciência da Computação, Linguística, Filosofia, Geografia, Administração, Economia, Desenho Industrial, Turismo, Engenharias, Astronomia, Zootecnia, Medicina, entre diversas outras.

Os documentos pesquisados podem ser descarregados em formatos PDF ou HTML, de acordo com a necessidade do usuário. O acesso ao conteúdo da ASP pode ser feito a partir do menu buscar base ou de forma individual aos títulos em texto completo, pela opção buscar periódico. Ao entrar na plataforma Ebsco Host, é possível visualizar um tutorial em formato de vídeo, que indica as principais funcionalidades oferecidas pela ferramenta a fim de facilitar a consulta e proporcionar resultados ajustados às necessidades do pesquisador.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES


Capes terá R$ 160 milhões do MEC para a educação superior

Os recursos destinam-se ao pagamento de bolsas, auxílios e fomento às ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão

O Ministério da Educação liberou, na última terça-feira, 10 de julho, R$ 160 milhões para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os recursos destinam-se ao pagamento de bolsas, auxílios e fomento às ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão. Até o momento, já foram liberados R$ 390,9 milhões para a autarquia, no mês de julho.
A maior parte desse valor, R$ 120 milhões, se destina a 3,7 mil bolsas de estudos no exterior, nas modalidades doutorado e pós-doutorado. Outros R$ 50 milhões serão empregados em compromissos relacionados ao Portal de Periódicos, uma biblioteca virtual utilizada por instituições de ensino e pesquisa no Brasil, que guarda farto material da produção científica internacional. O portal conta com um acervo de mais de 53 mil títulos, com texto completo, 129 bases referenciais e 11 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias, obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.
O restante da verba liberada, R$ 4,4 milhões, será destinado ao fomento de ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão e custearão as demais despesas administrativas da autarquia. O presidente da Capes, Abílio Baeta Neves, comenta que “estes recursos contribuem para a manutenção dos 6.456 cursos de mestrado e doutorado que integram o Sistema Nacional de Pós-Graduação, bem como para a formação de recursos humanos altamente qualificados no país e no exterior”.

12 julho 2018

Revista ocupa 1º lugar entre publicações da área de Ciências Agrárias

“Scientia Agricola” é uma publicação científica da USP e sua colocação é a melhor entre revistas brasileiras

A Scientia Agricola, periódico da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, manteve-se como a principal revista científica na área de Ciências Agrárias do Brasil. Entre as 130 revistas brasileiras indexadas na base de dados Web of Science, ela atingiu o Fator de Impacto (FI) 1,383.
Os dados foram divulgados, no dia 26 de junho, pelo Journal Citation Report (JCR), pertencente à Clarivate Analytics, em ranking de medição do fator de impacto das revistas científicas internacionais.
Considerando todas as áreas de conhecimento entre as publicações brasileiras, a Scientia Agricola é a 24ª colocada, com FI (2 anos) = 1,383 (maior valor atingido), e a 14ª colocada, com FI (5 anos) = 1,728. Ela manteve-se em primeiro lugar no ranking de fatores de impacto em 2017, na área de Ciências Agrárias, e continua sendo nível máximo (A1) em Ciências Agrárias I do Qualis/Capes.
Leia mais

Espalhando a ideia e a palavra ORCID Initiative pelo mundo


                              :: 30 milhões de obras conectadas ao registro ORCID
                              :: 20 milhões de obras adicionadas aos registros por membros
                              :: 2 milhões de registros com pelo menos um ID externo
                              :: 1,5 milhão de registros com pelo menos um item de educação                                                            :: 1 milhão de registros com pelo menos um trabalho
                              :: 1 milhão de registros com pelo menos um item de emprego
                              :: 1 milhão de identificadores de pessoa em registros ORCID
                              :: 1 milhão de palavras-chave em registros ORCID
                              :: 500k registros com pelo menos um item de financiamento
                              :: 350k grava com pelo menos um outro nome
                              :: 125k pesquisadores usando signos sociais ou institucionais em
                              :: 500 sistemas onde os pesquisadores podem usar seu ID
                              :: 250 países onde pesquisadores usam o ORCID
                            :: É da USP? Acesse:http://www.usp.br/orcid
                              :: É de outro lugar? Acesse: http://orcid.org


Science.gov - sua porta de entrada para U.S. Federal Science

O Science.gov pesquisa em mais de 60 bancos de dados e mais de 2.200 sites científicos para fornecer aos usuários acesso a mais de 200 milhões de páginas de informações científicas federais autorizadas, incluindo resultados de pesquisa e desenvolvimento.
É uma porta de entrada para as informações científicas do governo dos EUA. O site foi criado para servir a cientistas, pesquisadores, comunidades de bibliotecas e empresas, estudantes, professores, empreendedores e qualquer pessoa interessada em ciências. A informação é grátis. Nenhum registro é necessário.  Acesse: https://www.science.gov/


“Fake news”: termo é um novo jeito de chamar velhos problemas

Artigo do jornalista e professor Caio Túlio Costa ressalta que boatos e mentiras sempre existiram nas mídias tradicionais

Dossiê Pós-Verdade e Jornalismo é composto por artigos de jornalistas renomados, especialistas no tema proposto pela atual publicação do número 116 da Revista USP. O editor da revista, Francisco Costa, apresenta um questão polêmica dos dias de hoje: a pós-verdade, “eleita em 2016, pela Universidade de Oxford, como a ‘palavra do ano’”. Mas o que é a pós-verdade?”, indaga Costa. Os que são as fake news? Ao investigar o conceito das palavras, Costa nos conta que o professor e jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva afirma que fake news são “’notícias fraudulentas, ou seja, aquelas notícias publicadas com intenção de dolo, de modo baixo e trapaceiro”. É como um mal que se alastra apoiado pelas redes sociais de maior alcance atualmente: o Facebook e o Google.
No artigo aqui enfocado, “Verdades e mentiras no ecossistema digital”, Caio Túlio Costa, a partir de exemplos retirados do Facebook e do Google, questiona e analisa formas de garantir o acesso de todos à informação e à diversidade de opiniões e de como manter e incentivar o pluralismo das fontes, sem incorrer no risco das fake news. O artigo aborda a qualidade do atual uso irrestrito de acesso à informação. Informações improcedentes, boatos e mentiras sempre existiram, não é fato novo, mas preocupa “os profissionais da imprensa tradicional, como se o jornalismo nunca tivesse deparado com notícias falsas, plantadas por terceiros nos meios tradicionais de comunicação […] como se nunca houvesse existido a imprensa marrom”.  Leia mais

11 julho 2018

26º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP - SIICUSP

A Comissão de Pesquisa do CENA - CPqCENA comunica que em 07/06/2018, foi publicada a Portaria PRP nº 644 que divulga o Edital do 26º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (SIICUSP), primeira fase (Apresentações dos trabalhos), e segunda fase (Etapa Internacional).
As inscrições para o 26º SIICUSP são gratuitas e devem ser realizadas no período de 24/7/2018 a 24/8/2018no site https://uspdigital.usp.br/siicusp/.

Todos os bolsistas dos programas de Iniciação Científica (PIBIC) e de Iniciação Tecnológica (PIBITI) do Edital da USP vigência 2017/2018, têm o compromisso de apresentar os resultados de suas pesquisas no SIICUSP.

Podem participar do 26º SIICUSP estudantes de graduação, da USP ou de outras instituições de ensino nacionais ou estrangeiras, bolsistas ou não, que tenham desenvolvido trabalhos de Iniciação Científica ou Tecnológica na USP ou em outras instituições.

Ao inscrever-se o estudante será responsável por selecionar o local onde fará a  apresentação do seu trabalho, portanto, devem selecionar  Campus “Luiz de Queiroz”, e a unidade Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP.

O 26º SIICUSP no CENA será realizado no dia 27/9/2018com sessões de apresentação e arguição oral (com apresentação de slides),  conforme aprovado em reunião da CPqCENA  em 15/06/2018. Caso seja necessário em razão do número de inscritos, alguns trabalhos poderão, a critério da Comissão de Pesquisa, ser apresentados na forma de pôster. Em tempo hábil os autores serão comunicados caso isso ocorra.

Os trabalhos melhor avaliados serão indicados para participarem da Etapa Internacional,  organizada pela Pró-Reitoria de Pesquisa, que ocorrerá nos dias 22 e 23 de novembro, no Centro de Difusão Internacional, campus São Paulo, com programação de interesse a todas as áreas e com participação de estudantes e docentes de Universidades estrangeiras.

Os estudantes que desenvolveram projetos de Pré-Iniciação Científica ou Tecnológica serão convidados a expor seus trabalhos no 26º SIICUSP, em forma de pôsteres, em seção dedicada a eles, sem necessidade de inscrição no site do evento ou avaliação dos trabalhos. A Seção de Apoio Acadêmico entrará em contato para passar informações sobre a confecção dos pôsteres, e organização do espaço.

O que é preciso saber para escrever um trabalho acadêmico

 Foto: Pixabay – CC
Para especialista, o processo para uma boa escrita científica engloba fundamentar as ideias que se quer defender, tomando cuidado quanto ao excesso de citações, que devem estar incorporadas ao contexto da obra citada como referência bibliográfica.

Falando de originalidade, autora recomendada que o aluno revele, na escrita, sua identidade e maturidade na interpretação crítica das leituras que embasaram o trabalho.  Leia mais

10 julho 2018

Caderno de laboratório digital

As anotações das pesquisas são feitas em ferramentas conhecidas na ciência como cadernos de laboratório. No momento atual, onde não só os resultados finais de pesquisa, mas também os dados gerados ao longo da investigação precisam ser melhor gerenciados e preservados, os cadernos eletrônicos de laboratório surgem como uma alternativa para tornar essa gestão mais eficaz.
Quer conhecer um caderno digital? Então acesse o Hivebench, o caderno digital que a Elsevier disponibiliza gratuitamente até 10 usuários. https://www.hivebench.com/
Veja como funciona:
 https://www.youtube.com/watch?v=3OhtcG91a9o


05 julho 2018

A nova geração de avaliadores de periódicos


Praticamente todos os artigos científicos publicados
foram revisados por avaliadores, a chamada 
avaliação por pares, ou peer review.Os avaliadores 
atuam junto com a equipe editorial como ‘guardiões’ 
da qualidade e do rigor científico das contribuições 
recebidas da comunidade de autores pelos periódicos
científicos . Estes avaliadores identificam e alertam
o editor sobre os pontos frágeis e, principalmente, 
recomendam melhorias aos autores. Se o processo de avaliação é bom, todos ganham, 
inclusive os autores. 

Essa atuação é frequentemente realizada de forma anônima (avaliação cega por pares) 
e voluntária. Contudo, o avaliador aceita a responsabilidade de emitir uma opinião 
técnica, isenta e qualificada, além de se comprometer com os prazos acordados. 
A comunidade de uma área confia na atuação desses voluntários, afinal o campo do 
conhecimento é sobretudo construído com o acúmulo dessas contribuições recomendadas
para publicação final por eles e pelos editores. Esta é uma importantíssima função, 
que vem sendo cada vez mais valorizada tanto pelos próprios avaliadores, quanto pelos 
autores e editores.

Apesar do avaliador ou revisor exercer papel central no processo de publicação, como 
apontado pela revista Scientific American, esses voluntários quase nunca são treinados 
para avaliar adequadamente um artigo ou projeto de pesquisa. Ser avaliador exige assumir 
uma leitura que alcança a estrutura subliminar da lógica do desenho de pesquisa, da 
validade e adequação das teorias e métodos empregados, questionando os métodos e 
resultados sem preconceitos, evitando impor sua visão particular sobre o fenômeno. 
Uma nova geração de bons revisores aprimora, ainda mais, o que a geração atual construiu, 
encarando a tarefa com seriedade, pontualidade, são realistas em suas avaliações, 
sucintos e polidos (Miller et al., 2013).

O que demanda novas habilidades e algum tempo para desenvolvê-las. Para suprir a 
demanda da comunidade científica, que sempre precisa de novos talentos para essa nobre
desafiadora função, uma nova geração vem sendo formada. Algumas plataformas, 
periódicos e publishers como Publons Academy, Elsevier e Nature, disponibilizam cursos 
online gratuitos. Além disto, de alguma forma editores têm se reunido para reconhecer todo 
este esforço. A plataforma Publons, lançada em 2012, ainda permite que avaliadores
lancem e validem os pareceres dados. 

Basta lançar a avaliação feita, que o sistema mostra na tela do Editor que por sua vez 
valida o parecer dado. Com o tempo, acumula um histórico de todas avaliações dadas a 
periódicos. Como o editor pode apontar bons avaliadores, o bom avaliador ganha reputação,
e pode ser selecionado por outros periódicos, ou usar a informação em processos seletivos.
Recomendamos entusiasticamente que jovens pesquisadores busquem treinamento 
especializado para atuar como avaliadores. E ainda, que nossos avaliadores se registrem 
e usem a Publons.

Apesar de a plataforma permitir que os pareceres sejam disponibilizados para consulta
pública, as políticas editoriais da RCO não contemplam essa modalidade. 
No nosso caso os pareceres são conhecidos pelos avaliadores, autores e editores. 
Contudo, bons revisores são reconhecidos neste processo. 

Referência
Miller, B., Pevehouse, J., Rogowski, R., Tingley, D., & Wilson, R. (2013).
How To Be a Peer Reviewer: A Guide for Recent and Soon-to-be PhDs. 
Political Science & Politics, 46(1), 120-123. doi:10.1017/S104909651200128X

04 julho 2018

Escrevendo uma carta de apresentação

A carta de apresentação é a oportunidade que você tem de argumentar a favor do seu artigo. Aqui estão algumas dicas para fazer isso da maneira correta
A carta de apresentação é a sua oportunidade de argumentar a favor do seu artigo. Ela está longe de ser uma mera formalidade, e deve ser escrita com o mesmo cuidado que você teve ao escrever o texto do seu artigo, ou até com mais cuidado ainda. Essencialmente, a carta de apresentação tem o objetivo de influenciar a decisão do editor de enviar o seu artigo para a revisão por pares. Ela argumentará que o seu artigo é adequado para o periódico ao qual você o está enviando, e destacará os seus achados mais importantes. Este post contém algumas dicas, que também podem ser encontradas em nossos recursos para download:
Você também deve assegurar ao editor que não há conflitos de interesse que afetariam a decisão de publicar o seu artigo. Por fim, sua carta de apresentação deve despertar o interesse do editor o suficiente para que ele leia o seu artigo cuidadosamente e decida enviá-lo para a revisão por pares.
Uma carta de apresentação deve ser escrita como uma carta comercial padrão:
Dirija-se formalmente ao editor pelo nome, se este for conhecido. Inclua também suas informações para contato. Essas informações provavelmente serão fornecidas no sistema de envio online do periódico, mas é adequado incluí-las também na carta de apresentação.
Comece sua carta de apresentação com um parágrafo que mencione o nome do artigo e os nomes dos autores. Você também pode descrever o tipo de artigo que está sendo enviado (artigo de pesquisa, revisão, estudo de caso etc.). Nesse primeiro parágrafo e no parágrafo seguinte, descreva a base lógica do seu estudo e as principais descobertas da sua pesquisa. Você pode mencionar trabalhos anteriores que tenha publicado se estiverem diretamente relacionados ao seu artigo.
Em seguida, escreva um parágrafo curto que explique por que o seu artigo seria adequado para o periódico. Não diga simplesmente que ele é “de interesse para a área” ou “inovador”. Aborde aspectos específicos da declaração de Objetivos & Escopo do periódico. Se o periódico expressar interesse por pesquisas com aplicação clínica, certifique-se de destacar a importância do seu trabalho em termos de implicações clínicas. Se o periódico mencionar que foca em materiais nanoestruturados, explique como o seu trabalho envolveu esses materiais. Mesmo que o seu trabalho não se encaixe perfeitamente no periódico, certifique-se de abordar parte da declaração de Objetivos e Escopo e explique por que o seu artigo seria interessante para os leitores do periódico.
Por fim, encerre com um breve parágrafo indicando:
  • Que o artigo é original (ou seja, você o escreveu e não o copiou)
  • Que nenhuma parte dele foi publicada antes ou está sendo considerada para publicação em outro periódico
  • Que não há conflitos de interesse a divulgar
  • Uma lista dos potenciais revisores (somente se solicitado pelo periódico)
  • Quaisquer pesquisadores que NÃO devem revisar o seu artigo
Combinadas, essas informações garantem ao editor que o artigo merece ser considerado para publicação no periódico e que você está interessado especificamente nesse periódico. Algumas vezes, uma ciência de alta qualidade será revisada independentemente da carta de apresentação, mas uma carta de apresentação bem escrita é útil para a grande maioria dos cientistas que querem fazer sua pesquisa se destacar.