31 agosto 2018
Trial do Sage Research Methods na USP vai até 24 de dezembro de 2018
A editora SAGE apresenta o Sage Research Methods, uma biblioteca de métodos que abrange mais de 1.000 livros, obras de referência e trabalhos, incluindo casos práticos de projetos de pesquisa reais; mais 120 guias de conjuntos de dados criados para ajudar os alunos a dominarem a análise de dados através de treinamento prático; e uma coleção de mais de 484 vídeos que dão vida aos métodos de pesquisa, estatística e avaliação. Os recursos do Sage Research Methods são pensados para cobrir todos os aspectos do treinamento de competências de pesquisa e ajudam alunos e pesquisadores em cada etapa do processo de pesquisa.
O Sage Research Methods contém também mapa interativo de métodos para ajudar os pesquisadores a entender seus conceitos e usar métodos mais adequados, casos reais ilustrados por meio de videos ou em texto completo, um guia em texto completo separando os projetos científicos etapa por etapa.
Todo esse conteúdo está agora disponível na Universidade de São Paulo via trial que vai até 24 de dezembro de 2018.
Trial das Revistas da Microbiology Society disponível na USP até 24 outubro de 2018
A Sociedade de Microbiologia (Microbiology Society) é uma instituição sem fins lucrativos para os cientistas interessados em micróbios, seus efeitos e usos práticos. É uma das maiores sociedades de microbiologia da Europa, com uma adesão mundial baseada em universidades, indústrias, hospitais, institutos de pesquisa e escolas. Os membros da Microbiology Society, anteriormente denominada Society for General Microbiology, têm uma profundidade única e amplitude de conhecimento sobre a disciplina de Microbiologia, o estudo de todos os organismos vivos que são pequenos demais para serem visíveis a olho nu. Isso inclui bactérias, archaea, vírus, fungos, prions, protozoários e algas, coletivamente conhecidos como ‘micróbios’ .
A Microbiology Society edita periódicos revisados por pares, que cobrem todas as áreas da Microbiologia e que agora estão disponíveis para a Universidade de São Paulo (USP) para avaliação por um período de sessenta dias, de 24/08/2018 a 24/10/2018.
1. Microbiology - Editor-chefe: Tanya Parish, Infectious Desease Research Institute, Seattle, WA, EUA. Microbiology é um periódico mundialmente reconhecido que publica pesquisa seminal em Microbiologia desde 1947. Edita ainda o novo “Microbe Profiles” – artigos concisos e revisados, que oferecem uma visão geral da classificação, estrutura e propriedades de novos micróbios, todos escritos por microbiologistas de importância. Congrega também a indispensável CRISPR-CAS Collection.
2. International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology - Editor-chefe: Professora Martha E Trujillo, University of Salamanca, Espanha. Periódico histórico e oficial do International Committee on Systematics of Prokaryotes and Bacteriology and Applied Microbiology Division of the International Union of Microbiological Societies. Mantenha o “Approved Lists of Bacterial Names” entre seus favoritos para referência e citações. O quadro editorial de renome internacional oferece acesso à expertise em nomenclatura, taxonomia e quimiotaxonomia.
3. Journal of General Virology - Editor-chefe: Mark Harris, University of Leeds, Reino Unido. Do ebola ao zika, encontre os artigos mais lidos na pesquisa de alto-impacto em Virologia. Aproveite 50 anos de diversidade em pesquisa, abrangendo vírus animal, vegetal, insetos, bactérias e fungos. Use o Virus Taxonomy Profiles, recurso de referência único, publicado em colaboração com o International Committee on Taxonomy and Viruses.
4. Microbial Genomics – Open Access
Editores-Chefes: Professor Nicholas Thomson e Professor Stephen Bentley, ambos do Wellcome Sanger Institute, Cambridge, Reino Unido. Microbial Genomics é um periódico em acesso aberto, com dados abertos e revisado por pares, que publica pesquisas originais de alta qualidade sobre archaea, bactérias, eucariotos e vírus microbianos. As inscrições são bem-vindas em toda a extensão da microbiologia e devem incluir uma abordagem genômica. O objetivo é publicar artigos que comuniquem novos insights obtidos com o uso de dados genômicos, novos aplicativos interessantes e abordagens inovadoras de análise.
Editores-Chefes: Professor Nicholas Thomson e Professor Stephen Bentley, ambos do Wellcome Sanger Institute, Cambridge, Reino Unido. Microbial Genomics é um periódico em acesso aberto, com dados abertos e revisado por pares, que publica pesquisas originais de alta qualidade sobre archaea, bactérias, eucariotos e vírus microbianos. As inscrições são bem-vindas em toda a extensão da microbiologia e devem incluir uma abordagem genômica. O objetivo é publicar artigos que comuniquem novos insights obtidos com o uso de dados genômicos, novos aplicativos interessantes e abordagens inovadoras de análise.
29 agosto 2018
28 agosto 2018
FAPESP lança edição do Relatório de Atividades
Agência FAPESP – A FAPESP lançou o Relatório de Atividades 2017, que está disponível para download e destaca que, no ano passado, houve desembolso de R$ 1,058 bilhão em 24.026 projetos de pesquisa.
Foram recebidas no período 19.980 solicitações de apoio e contratados 10.186 novos projetos. O prazo médio para análise das solicitações iniciais foi de 72 dias.
Trinta e oito por cento do desembolso e 85% do número de projetos contratados foram voltados ao avanço do conhecimento. Os projetos com objetivos voltados à aplicação receberam 57% do desembolso e representaram 13% dos novos projetos contratados.
Os programas ligados a temas estratégicos – biodiversidade, bioenergia, mudanças climáticas globais, eScience e políticas públicas – permanecem essenciais para a Fundação, tendo recebido R$ 39,4 milhões e contratado 317 novos projetos. Leia mais
27 agosto 2018
23 agosto 2018
Chamada Universal vai destinar R$ 200 milhões para projetos de pesquisa
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram uma nova Chamada Universal no valor de R$ 200 milhões para projetos de pesquisa em qualquer área do conhecimento. O prazo de submissão de projetos começou nesta quarta-feira (1°) e termina em 17 de setembro.
São três faixas de participação com limites de gastos de R$ 30 mil, R$ 60 mil e R$ 120 mil. Cada proponente poderá apresentar um único projeto e para apenas uma das linhas. Este ano, a chamada traz uma novidade com a inserção de bolsas de fomento tecnológico entre as modalidades permitidas e a liberação do número de bolsas a serem solicitadas por projeto, desde que o valor total fique dentro do limite fixado em cada faixa.
Para participar, os proponentes devem ter o currículo cadastrado na Plataforma Lattes, possuir o título do doutor, ser o coordenador do projeto, ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto e não ter tido projeto aprovado com recursos da Chamada Universal MCTIC/CNPq 1/2016. Já as entidades de execução podem ser institutos científicos, tecnológicos e de inovação (ICT) ou empresas cadastradas no CNPq.
Do total, R$ 150 milhões são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 50 milhões do orçamento do CNPq. De acordo com o cronograma, o julgamento das propostas acontece em novembro, e o resultado final será publicado em 15 de fevereiro de 2019. A íntegra do edital está disponível neste link.
TOEIC - Teste de Proficiência em Língua Inglesa aplicado na ESALQ
O TOEIC é um teste prático da ETS que avalia a proficiência da língua inglesa de pessoas cuja língua nativa não seja o inglês. É desenvolvido a partir de exemplos do inglês falado e escrito, coletados em países diversos, e é composto por 200 questões – 100 de compreensão oral e 100 de leitura, com duração de duas horas. A pontuação do TOEIC fornece um feedback claro sobre o desempenho do candidato no mundo global profissional, com uma avaliação objetiva.
O teste é oferecido exclusivamente para a Comunidade USP (servidores docentes e não-docentes, alunos de pós-graduação e graduação de qualquer unidade). É necessário apresentar no dia da prova o RG e a carteira USP.
O próximo exame será aplicado no dia 1 de setembro de 2018 e as inscrições poderão ser feitas através do site da FEALQ, até o dia 31/08/18.
22 agosto 2018
Estudantes podem apresentar trabalhos de iniciação científica na USP
As inscrições para o próximo Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (Siicusp) devem ser realizadas até 24 de agosto. A participação é aberta a alunos de graduação da Universidade, bem como de outras instituições nacionais e internacionais.
O evento é organizado anualmente pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da USP, desde 1993, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de competências necessárias à pesquisa acadêmica, promovendo a interação entre pesquisadores de todos os níveis e áreas e fomentando a colaboração e a pesquisa multidisciplinar na Universidade.
Os alunos USP apresentarão seus trabalhos na unidade de seu orientador. Estudantes de outras instituições devem selecionar o campus e a unidade pertinentes a seus trabalhos. Em caso de dúvida, deverão contatar as Comissões de Pesquisa das unidades.
As apresentações nas unidades serão realizadas entre 3 de setembro e 25 de outubro. Os estudantes mais bem avaliados apresentarão pôster na Etapa Internacional, dias 22 e 23 de novembro, em São Paulo, com participantes de todas as áreas do conhecimento e estudantes de universidades estrangeiras.
As normas de participação no Siicusp podem ser consultadas neste link. As inscrições devem ser realizadas pelo site.
No ano passado, o evento recebeu 3.424 trabalhos. Desse total, 476 foram selecionados pelas unidades para participar das sessões de pôsteres na etapa internacional. Um comitê científico selecionou os melhores trabalhos de alunos da USP para representarem a Universidade em outros eventos ou prêmios. Quer saber mais sobre iniciação científica? Veja o infográfico sobre o assunto produzido pelo Jornal da USP.
21 agosto 2018
Métricas responsáveis
Empresa que calcula o fator de impacto de revistas científicas passa a divulgar dados que mostram o contexto de seus resultados
As queixas sobre o uso indiscriminado do fator de impacto (FI) como parâmetro de qualidade de publicações científicas geraram uma autocrítica do Institute for Scientific Information, responsável pela produção do indicador. No final de junho, a entidade, que é um braço da empresa Clarivate Analytics, divulgou a atualização anual da base de dados Journal Citation Reports, que apresenta o FI de 11.655 periódicos científicos do mundo. Dessa vez, no lugar de apresentar apenas o tradicional ranking com o número médio de citações recebido por cada revista em um intervalo de dois anos, a base passou a oferecer também informações que mostram o contexto em que esse índice foi produzido. Agora é possível ter acesso a dados suplementares, como uma curva de distribuição mostrando todos os artigos publicados em cada periódico e quantas vezes cada um dos papers foi citado.
Esse tipo de informação busca atenuar as críticas de que o índice, alardeado por revistas e seus autores como um parâmetro de prestígio, frequentemente mescla artigos altamente citados com outros de baixa repercussão. “A grande maioria dos periódicos científicos contém artigos que seguem um padrão harmônico. Mas aqueles que publicam textos com padrões múltiplos tornam-se de fato um problema”, diz o químico Rogério Meneghini, coordenador científico da biblioteca eletrônica Scielo Brasil. A nova abordagem também ajuda a mostrar se o desempenho de uma publicação está vinculado a um grande conjunto de artigos – como acontece com periódicos como Science, Nature, PLOS ou Scientific Reports – ou se é resultado de um número pequeno de papers selecionados de forma muito rigorosa. “Os gráficos de distribuição de citações foram desenvolvidos para mostrar o que é o fator de impacto por dentro. A ideia é ver não apenas o número, mas enxergar através dele”, explicou Marie McVeigh, diretora de produtos do Journal Citation Reports, em seu perfil no Twitter. O objetivo dessa nova orientação, segundo ela, é desestimular o uso isolado do FI e mostrar a diversidade de dados que lastreia o índice.
As queixas sobre o uso indiscriminado do fator de impacto (FI) como parâmetro de qualidade de publicações científicas geraram uma autocrítica do Institute for Scientific Information, responsável pela produção do indicador. No final de junho, a entidade, que é um braço da empresa Clarivate Analytics, divulgou a atualização anual da base de dados Journal Citation Reports, que apresenta o FI de 11.655 periódicos científicos do mundo. Dessa vez, no lugar de apresentar apenas o tradicional ranking com o número médio de citações recebido por cada revista em um intervalo de dois anos, a base passou a oferecer também informações que mostram o contexto em que esse índice foi produzido. Agora é possível ter acesso a dados suplementares, como uma curva de distribuição mostrando todos os artigos publicados em cada periódico e quantas vezes cada um dos papers foi citado.
Esse tipo de informação busca atenuar as críticas de que o índice, alardeado por revistas e seus autores como um parâmetro de prestígio, frequentemente mescla artigos altamente citados com outros de baixa repercussão. “A grande maioria dos periódicos científicos contém artigos que seguem um padrão harmônico. Mas aqueles que publicam textos com padrões múltiplos tornam-se de fato um problema”, diz o químico Rogério Meneghini, coordenador científico da biblioteca eletrônica Scielo Brasil. A nova abordagem também ajuda a mostrar se o desempenho de uma publicação está vinculado a um grande conjunto de artigos – como acontece com periódicos como Science, Nature, PLOS ou Scientific Reports – ou se é resultado de um número pequeno de papers selecionados de forma muito rigorosa. “Os gráficos de distribuição de citações foram desenvolvidos para mostrar o que é o fator de impacto por dentro. A ideia é ver não apenas o número, mas enxergar através dele”, explicou Marie McVeigh, diretora de produtos do Journal Citation Reports, em seu perfil no Twitter. O objetivo dessa nova orientação, segundo ela, é desestimular o uso isolado do FI e mostrar a diversidade de dados que lastreia o índice.
Uma distorção comum é tomar o fator de impacto de um periódico como representativo de artigos ou autores
Outras informações detalhadas também foram disponibilizadas. É possível ver o cálculo da mediana das citações, que, ao contrário da média, não é influenciada pelos extremos. Outra novidade é a distinção de citações feitas em artigos de pesquisa, que evidenciam a repercussão entre os pares, e em artigos de revisão, aqueles que organizam a bibliografia existente sobre um tema. Leia mais
Elevação da plataforma Lattes
Modernização da base de currículos Lattes busca ampliar a confiança em seus dados e estimula debate sobre o potencial da ferramenta
Plataforma Lattes, uma base de dados que reúne mais de 5 milhões de currículos de pesquisadores e estudantes do país, vai passar por um processo de modernização até o final do ano para corrigir falhas na atualização das informações. Também está programada a sua integração com o Orcid (sigla para Open Researcher and Contributor ID), uma assinatura digital de 16 números utilizada no meio acadêmico para identificar inequivocamente autores de trabalhos científicos (ver Pesquisa FAPESP nº 238). Um dos objetivos é aprimorar a qualidade das informações sobre a trajetória e a contribuição de cada pesquisador ao automatizar o preenchimento de dados sobre artigos científicos indexados em bases como Web of Science e Scopus, que já têm parceria com o Orcid. A reforma busca tornar a atualização dos currículos mais rápida e amigável do que é hoje, como informou Mario Neto Borges, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em entrevista concedida em junho ao site Direto da Ciência.
Plataforma Lattes, uma base de dados que reúne mais de 5 milhões de currículos de pesquisadores e estudantes do país, vai passar por um processo de modernização até o final do ano para corrigir falhas na atualização das informações. Também está programada a sua integração com o Orcid (sigla para Open Researcher and Contributor ID), uma assinatura digital de 16 números utilizada no meio acadêmico para identificar inequivocamente autores de trabalhos científicos (ver Pesquisa FAPESP nº 238). Um dos objetivos é aprimorar a qualidade das informações sobre a trajetória e a contribuição de cada pesquisador ao automatizar o preenchimento de dados sobre artigos científicos indexados em bases como Web of Science e Scopus, que já têm parceria com o Orcid. A reforma busca tornar a atualização dos currículos mais rápida e amigável do que é hoje, como informou Mario Neto Borges, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em entrevista concedida em junho ao site Direto da Ciência.
A confiança nas informações baseia-se hoje em mecanismos de autogestão: o próprio pesquisador que fornece os dados se responsabiliza por sua veracidade, podendo ser punido se falsificá-los. “O CNPq dispõe de um comitê que analisa denúncias de fraudes e estabelece recomendações”, explica José Ricardo de Santana, diretor de cooperação institucional do CNPq. A sincronização com o Orcid vai refinar a certificação dos dados dos usuários ao cruzá-los de forma automática com identificadores como o Digital Object Identifier (DOI), para artigos, e o International Standard Name Identifier (Isni), para instituições. “Após a mudança, não será possível ligar um pesquisador a uma instituição à qual ele não pertença ou identificá-lo erroneamente como autor de um artigo”, observa Santana. A ideia é de que, no futuro, esse tipo de informação seja atualizado de forma automática nos currículos.
Para que a integração com o Orcid beneficie o Lattes, será importante a adesão de instituições de ensino e pesquisa de todo o país. O primeiro passo foi dado em dezembro de 2017, com o lançamento de um consórcio envolvendo o Orcid, o CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a biblioteca eletrônica SciELO, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). “A interface do Orcid permite criar pontes entre diferentes sistemas de informação, fazendo com que possam operar em conjunto e reconhecer os dados uns dos outros”, explica Ana Heredia, coordenadora da organização sem fins lucrativos Orcid na América Latina.
Leia mais
Leia mais
O artigo e os periódicos científicos têm futuro?
Ligados como estão a um modelo editorial do mundo impresso, os periódicos temem que o processo de acesso aberto, que surgiu com a internet, signifique seu fim. Por que isso acontece, em vista do fato de que se poderia pensar que uma instituição que financia um periódico científico deveria buscar o máximo impacto, ou seja, tentar distribuí-lo de forma mais ampla possível afim de ser largamente usado e citado? Uma vez que ser digital e aberto é, precisamente, uma via comprovada para a obtenção destes objetivos, por que o financiador de um periódico científico deveria se preocupar com a possível abertura universal do acesso a este, mesmo que isso signifique entrar em outra dinâmica, perdendo seus (muitas vezes poucos) assinantes reais?
Em relação aos periódicos científicos, vemos que surgem novas formas de publicação, como os mega-journals, que confundem muitas pessoas, porque na verdade eles não se parecem nem se comportam como periódicos. Outras mídias, como o Research Ideas & Outcomes (RIO), publicam diferentes produtos do ciclo de pesquisa, incluindo propostas de projetos, dados, métodos, fluxos de trabalho, software, etc. A crescente visibilidade do conceito de “plataforma de publicação” aponta para profundas transformações nos contextos em que os diálogos ocorrem cada vez mais.Sem dúvida, os periódicos têm atualmente uma série de funções fundamentais e importantes na produção, validação, preservação e disseminação do conhecimento. No entanto, considerando a perspectiva de transformações profundas, embora em sua maioria ainda imprevisíveis, o que podemos pensar sobre o futuro da comunicação científica? Quais formas podemos prever para ela? Deveríamos tentar manter os periódicos, embora possam não existir em um século? Ou os artigos, embora representem pouco mais que a inevitável interrupção em todos os momentos de uma conversa realizada por meio de uma tecnologia comprometida com a produção em lote? Obviamente, nenhuma resposta é satisfatória quando procura otimizar a produção de conhecimento no futuro (inclusive num futuro próximo). Leia mais
20 agosto 2018
Suíça ocupa o primeiro lugar em publicação de Acesso Aberto
Com 39% de publicações de acesso aberto, a Suíça ocupa o primeiro lugar na publicação de OA. Globalmente, a parte dos resultados de pesquisa publicados "acesso aberto" é de 30%.
220.416 publicações científicas produzidas na Suíça são inseridas no banco de dados Scopus para o período 2009-2016. Desse total, 86.030 ou 39% estão em periódicos de acesso aberto ou em plataformas de acesso aberto. Estes números baseiam-se numa análise realizada pela Comissão Europeia. Eles colocam a Suíça em primeiro lugar, seguida de perto pela Croácia com 37,9% e Estônia com 37,1%. O Reino Unido obteve 36,1% de publicações em acesso aberto, os Estados Unidos 36,1% e a Alemanha 30,8%.
Com uma participação de 28,5% de todas as publicações, a estrada verde é a versão preferida da publicação de acesso aberto na Suíça. Envolve a publicação inicial em um periódico científico de paywall seguido de arquivamento em um repositório de OA em um estágio posterior. A estrada do ouro - acesso aberto imediato - é seguida apenas por 10,6% das publicações. A estrada verde também é a tendência predominante internacionalmente, embora sua participação tenha caído ligeiramente durante os sete anos de duração do estudo. Por outro lado, a participação das publicações sobre rodovias do ouro aumentou quase três vezes no mesmo período.
Segundo os autores, a transição para o acesso aberto tem sido lenta. Antes de tudo, é necessário otimizar as condições de enquadramento para todas as partes envolvidas.
A pesquisa financiada pelo SNSF contribuiu para a alta classificação da Suíça: aproximadamente 50% das publicações resultantes de pesquisas financiadas pelo SNSF entre 2011 e 2017 são de livre acesso. Ao prosseguir a sua política de acesso aberto em 2020, o SNSF quer alcançar 100% de acesso aberto até 2020. Isto irá acelerar a disseminação de novos conhecimentos em todas as ciências, na economia e na sociedade em geral.
O estudo da Comissão Europeia baseia-se nos dados bibliométricos da base de dados Scopus entre 2009 e 2016. Todas as disciplinas acadêmicas foram consideradas no estudo.
220.416 publicações científicas produzidas na Suíça são inseridas no banco de dados Scopus para o período 2009-2016. Desse total, 86.030 ou 39% estão em periódicos de acesso aberto ou em plataformas de acesso aberto. Estes números baseiam-se numa análise realizada pela Comissão Europeia. Eles colocam a Suíça em primeiro lugar, seguida de perto pela Croácia com 37,9% e Estônia com 37,1%. O Reino Unido obteve 36,1% de publicações em acesso aberto, os Estados Unidos 36,1% e a Alemanha 30,8%.
Com uma participação de 28,5% de todas as publicações, a estrada verde é a versão preferida da publicação de acesso aberto na Suíça. Envolve a publicação inicial em um periódico científico de paywall seguido de arquivamento em um repositório de OA em um estágio posterior. A estrada do ouro - acesso aberto imediato - é seguida apenas por 10,6% das publicações. A estrada verde também é a tendência predominante internacionalmente, embora sua participação tenha caído ligeiramente durante os sete anos de duração do estudo. Por outro lado, a participação das publicações sobre rodovias do ouro aumentou quase três vezes no mesmo período.
Segundo os autores, a transição para o acesso aberto tem sido lenta. Antes de tudo, é necessário otimizar as condições de enquadramento para todas as partes envolvidas.
A pesquisa financiada pelo SNSF contribuiu para a alta classificação da Suíça: aproximadamente 50% das publicações resultantes de pesquisas financiadas pelo SNSF entre 2011 e 2017 são de livre acesso. Ao prosseguir a sua política de acesso aberto em 2020, o SNSF quer alcançar 100% de acesso aberto até 2020. Isto irá acelerar a disseminação de novos conhecimentos em todas as ciências, na economia e na sociedade em geral.
O estudo da Comissão Europeia baseia-se nos dados bibliométricos da base de dados Scopus entre 2009 e 2016. Todas as disciplinas acadêmicas foram consideradas no estudo.
17 agosto 2018
Já ouviu sobre os princípios F.A.I.R. ?
Os princípios FAIR visam desenvolver a capacidade de lidar com enorme quantidade de dados de pesquisa, desde sua coleta, anotação e arquivamento até sua administração e preservação a longo prazo, para que sejam potencialmente encontrados e reutilizados no futuro.
16 agosto 2018
15 agosto 2018
13 agosto 2018
EBSCO realiza treinamentos de bases de dados disponíveis no Portal de Periódicos
Os usuários do Portal de Periódicos da CAPES terão a oportunidade de conhecer melhor algumas plataformas que compõem o acervo.
Quem está envolvido com as Ciências Químicas também terá seu momento para ampliar os conhecimentos. No dia 30 de agosto, será ministrado o curso sobre a plataforma da Royal Society of Chemistry (RSC), que mostrará o conteúdo e as funcionalidades oferecidas pelo editor aos usuários da área. O outro treinamento do mês, que ocorrerá no dia 31 de agosto, será acerca do American Institute of Physics (AIP), editor que reúne registros em texto completo de Física, Matemática, Biofísica e áreas relacionadas.
Para participar das capacitações, é necessário preencher formulário online de acordo com o tema de interesse – os links para inscrição estão disponíveis abaixo. Em caso de dúvidas, a especialista Ana Carolina Nogueira atende os usuários pelo e-mail anogueira@ebsco.com.br. Para informações sobre treinamentos futuros, a EBSCO disponibiliza um ambiente virtual onde é possível visualizar a programação completa de cursos. As sessões são gratuitas e abertas a todos os interessados. Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
30/08, às 15h (horário de Brasília)
Conheça o RSC Journals: Conteúdo e Recursos
Registre-se
31/08, às 10h (horário de Brasília)
Conheça AIP Citation: Conteúdo e Recursos
Registre-se
A USP Conhecendo a USP
A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, dentro da atividade Giro Cultural USP, que integra os programas de integração USP-comunidade, a partir de agosto de 2018 disponibiliza uma nova opção de roteiro, gratuita e exclusiva tendo como foco a comunidade USP dos campi do interior: A USP Conhecendo a USP.
Por meio desse roteiro, alunos de Graduação e Pós-Graduação, docentes e servidores técnico-administrativos poderão participar de uma visita monitorada ao Campus da Capital e outros locais da cidade. Trata-se de mais um investimento da Reitoria e da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária no sentido de valorizar a integração total da sua comunidade, criando oportunidades de apropriação dos espaços e sua consequente divulgação e frequência por parte do público da própria USP.
As vagas são limitadas de acordo com a disponibilidade de ônibus e os interessados podem se inscrever pelo link: prceu.usp.br/girocultural/a-usp-conhecendo-a-usp.
As próximas edições acontecem seguindo o seguinte calendário:
10 agosto 2018
A sombra das revistas predatórias no Brasil
Estudo mostra quantos pesquisadores do país publicam em periódicos com práticas suspeitas
Um estudo feito por pesquisadores da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) analisou a penetração na comunidade científica do país das chamadas revistas predatórias, periódicos internacionais de acesso aberto que adotam critérios frouxos para selecionar papers, bastando que os autores paguem para vê-los publicados. Em um artigo divulgado em julho na revista Scientometrics, o grupo compilou a produção científica entre 2000 e 2015 dos brasileiros com título de doutor cadastrados na plataforma de currículos Lattes – o total foi de 2,3 milhões de publicações de 102.969 pesquisadores. Com base nessas informações, foram rastreados os artigos difundidos em periódicos suspeitos.
Um estudo feito por pesquisadores da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) analisou a penetração na comunidade científica do país das chamadas revistas predatórias, periódicos internacionais de acesso aberto que adotam critérios frouxos para selecionar papers, bastando que os autores paguem para vê-los publicados. Em um artigo divulgado em julho na revista Scientometrics, o grupo compilou a produção científica entre 2000 e 2015 dos brasileiros com título de doutor cadastrados na plataforma de currículos Lattes – o total foi de 2,3 milhões de publicações de 102.969 pesquisadores. Com base nessas informações, foram rastreados os artigos difundidos em periódicos suspeitos.
Um dado alentador é que tais revistas seduzem uma fração pequena de autores brasileiros – entre 0,26% e 0,49% do total de artigos publicados, dependendo dos critérios adotados. O grupo da UFRGS selecionou três parâmetros para identificar periódicos com práticas controversas. Um deles foi a menção ao título da revista em uma listagem de mais de 1,5 mil publicações suspeitas, produzida entre 2010 e 2017 pelo biblioteconomista norte-americano Jeffrey Beall, da Universidade do Colorado. Apenas 0,49% dos artigos estavam em revistas inseridas nesse índice. Tal critério, contudo, é polêmico – o próprio Beall, um crítico do acesso aberto, aboliu a lista depois de ser ameaçado com processos por editoras que se sentiam injustiçadas. Leia mais
Assinar:
Postagens (Atom)