29 janeiro 2019
28 janeiro 2019
Biblioteca Nacional Digital oferece acesso gratuito a 2,1 milhões de documentos
Mapas, imagens, documentos, fotos, manuscritos, livros, jornais, revistas e arquivos sonoros produzidos desde 1400 podem ser acessados de forma rápida e prática no site da instituição
A Fundação Biblioteca Nacional (FBN), vinculada ao Ministério da Cidadania, é responsável pela guarda de parte significativa da memória do Brasil. São mapas, imagens, documentos, fotos, manuscritos, livros, jornais, revistas e arquivos sonoros que vão do século XV até os dias atuais. Para democratizar o acesso a toda essa riqueza, a instituição investe na digitalização do acervo. Já são mais de 2 milhões de itens disponíveis online no portal
BN Digital, com acesso gratuito.
“Tudo que está na biblioteca digital é de livre acesso aos pesquisadores e à população em geral. Não é necessário cadastro. É só entrar lá, fazer a busca e encontrar o que quer”, destaca o coordenador de projetos da BN Digital, Vinicius Martins. A maior parte é composta por periódicos (livros e revistas). Parte deles já está em domínio público, ou seja, para o uso, não é necessário o pagamento de direitos autorais.
A utilização da BN Digital vem crescendo ano a ano. Em 2018, foram contabilizados 20.483.646 de acessos. Em 2017, foram 20,1 milhões de acessos; em 2016, 15,6 milhões; em 2015, 11.543.019 e, em 2014, 6.039.063. No ano passado, as páginas visualizadas em cada acesso também passaram a ser contabilizadas: foram 53 milhões.
BN Digital, com acesso gratuito.
“Tudo que está na biblioteca digital é de livre acesso aos pesquisadores e à população em geral. Não é necessário cadastro. É só entrar lá, fazer a busca e encontrar o que quer”, destaca o coordenador de projetos da BN Digital, Vinicius Martins. A maior parte é composta por periódicos (livros e revistas). Parte deles já está em domínio público, ou seja, para o uso, não é necessário o pagamento de direitos autorais.
A utilização da BN Digital vem crescendo ano a ano. Em 2018, foram contabilizados 20.483.646 de acessos. Em 2017, foram 20,1 milhões de acessos; em 2016, 15,6 milhões; em 2015, 11.543.019 e, em 2014, 6.039.063. No ano passado, as páginas visualizadas em cada acesso também passaram a ser contabilizadas: foram 53 milhões.
BN Digital por dentro
Inaugurada em 2006, a BN Digital foi ao ar com cerca de 3 mil itens. Hoje, uma equipe de 29 profissionais atua no tratamento, na curadoria e na divulgação do acervo a ser disponibilizado. Cada item leva em média de 15 a 30 dias para sair “da gaveta onde está guardado até estar disponível para o público na internet”.
Cada item é digitalizado com três tipos de qualidade: altíssima (que fica no acervo da BN), média (disponibilizada para publicações impressas) e baixa (apenas para visualização na internet).
Para serem digitalizados, os documentos passam por uma curadoria, que usa como critérios a raridade; o fato de serem peças únicas; se o material está em domínio público; e se os temas estão entre os de maior procura pelo público, como genealogia, futebol e questões do cotidiano.
Ao longo dos anos, parcerias com instituições públicas e privadas, como o Instituto Moreira Salles, a Fundação Casa de Rui Barbosa e o Departamento do Patrimônio Histórico da Marinha, aumentaram e qualificaram o acervo. Fonte: Fundação Biblioteca Nacional
Diplomacia científica
Cristina Russo, em visita a São Paulo: “Cooperação em ciência e inovação tem dimensão política que vai além da produção científica em si”
Quando assumiu em 2013 o cargo de diretora de Cooperação Internacional em Pesquisa e Inovação (P&I) da Comissão Europeia, a cientista política italiana Cristina Russo aceitou a incumbência de ampliar parcerias com pesquisadores de fora do continente no âmbito do programa de P&I da União Europeia, o Horizonte 2020, o principal programa científico do bloco, com orçamento de € 77 bilhões de 2014 a 2020. Aberta a parceiros estrangeiros, a iniciativa conta com a participação de brasileiros apoiada em diversos acordos de cooperação, como o firmado com a FAPESP em 2015. Por meio dele, pesquisadores vinculados a instituições de pesquisa e ensino superior do estado de São Paulo podem usar modalidades de apoio oferecidas pela Fundação para financiar sua participação em projetos associados ao Horizonte 2020. O trabalho de Cristina Russo também busca articular políticas científicas e tecnológicas em escala mundial.
Em visita ao Brasil, pela quinta vez, Russo teve como principal missão acompanhar a implementação da cooperação bilateral e reforçar o engajamento da União Europeia em continuar a cooperação estratégica na área de pesquisa e inovação com o país. Sua passagem pelo Brasil também foi uma oportunidade para apresentar os princípios do Plan S do acesso aberto, um pacto lançado em setembro pela Comissão Europeia, com forte adesão de França, Itália, Reino Unido e outros 10 países, para garantir que, a partir de janeiro de 2020, todas as pesquisas científicas com financiamento público sejam publicadas imediatamente em plataformas de acesso aberto. “Temos do nosso lado instituições científicas da Europa e de países como Estados Unidos e China, que já se sensibilizaram em relação a essa iniciativa. Seria importante que o Plan S tivesse aceitação global”, disse Russo em entrevista durante sua passagem por São Paulo em dezembro. Leia mais
Fonte: Pesquisa FAPESP - janeiro 2019
Fonte: Pesquisa FAPESP - janeiro 2019
26 janeiro 2019
Ciência Aberta: formação modular com sete cursos online
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está lançando o primeiro microcurso de Formação em Ciência Aberta, que será oferecido através do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa integra as estratégias da Fundação para apresentar à comunidade o movimento da Ciência Aberta, suas diversas práticas, expectativas e controvérsias, especialmente para os alunos da pós-graduação. Os cursos são gratuitos e podem ser feitos por outras pessoas interessadas na temática, mesmo que não façam parte da comunidade Fiocruz.
Conheça a Formação Modular
A nova formação está estruturada em três séries, totalizando sete cursos, que são oferecidos na modalidade à distância. Os interessados já podem se inscrever no primeiro curso O que é ciência aberta?
Conheça a Formação Modular
A nova formação está estruturada em três séries, totalizando sete cursos, que são oferecidos na modalidade à distância. Os interessados já podem se inscrever no primeiro curso O que é ciência aberta?
A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz — plataforma educacional que integra os cursos, recursos educacionais, vídeos e ambientes de aprendizagem da instituição. Os novos microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal). O primeiro curso da série já está no ar: acesse!
25 janeiro 2019
Capacitação no Uso e Manejo de Animais de Laboratório
A fim de acompanhar a tendência internacional, o Brasil se alinha na questão ética e na qualificação do profissional que trabalha com animais de laboratório. Neste sentido, este curso tem o objetivo de difundir e atualizar conceitos na área para capacitação de profissionais, tendo como público-alvo usuários que pretendam trabalhar ou continuar suas atividades em biotérios de produção, manutenção e experimentação. Em função da longa experiência na área, diferentes unidades da Universidade de São Paulo se uniram para elaborar a presente proposta, coordenada pelas Professoras Patrícia Gama (Instituto de Ciências Biomédicas USP) e Cláudia Madalena Cabrera Mori (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia USP). Ambas já organizaram e ministraram cursos de treinamento em formato a distância e presencial, utilizando ambiente virtual, programas, e espaços construídos e localizados na Universidade de São Paulo. Neste aspecto, os cursos de Uso de Animais em Experimentação em formato EAD- ICB USP, de Especialização em Produção e Sanidade Animal em Biotério – FMVZ USP e Animais de Laboratório (disciplina da graduação da FMVZ USP) são ministrados em diferentes contextos, porém têm o objetivo de formar e atualizar alunos e profissionais na gestão da criação e manutenção de diferentes modelos animais em biotérios, bem como, no seu uso ético em protocolos de pesquisa. Em conjunto, esses cursos já formaram centenas de alunos, em sua maioria da própria Universidade de São Paulo.
85 anos de criação da melhor universidade da América Latina
A USP é a melhor universidade da América Latina e a brasileira mais bem colocada entre as instituições internacionais. As afirmações são dos rankings mundiais divulgados ao longo de 2018 e neste ano, como Times Higher Education (THE) e Quacquarelli Symonds (QS).
Quem ajuda a conquistar a posição são os quase 6 mil professores, 90 mil alunos de graduação e pós-graduação, e os 13,7 mil funcionários. A comunidade uspiana de 109,7 mil pessoas concentra-se nas unidades e órgãos mantidos pela Universidade nas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, São Carlos, Piracicaba, Pirassununga, Bauru, Lorena, Santos e São Sebastião.
Os números dimensionam a grandiosidade da USP, mas, não refletem as histórias profissionais e de vida das pessoas que contribuem para o lugar de destaque que a instituição alcançou. Tudo começa na década de 1930, quando um grupo de intelectuais e políticos começa a pensar nas bases da primeira universidade do Estado de São Paulo: a USP.
A escolha da data para oficializar a criação da nova instituição foi precisamente um 25 de janeiro, quando se comemora o aniversário da capital paulista. O ano, 1934. O “presente” em formato de decreto (nº 6.283) do então interventor estadual, Armando Salles de Oliveira, não seria apenas para os paulistas.
À época, a proposta para a nova universidade era uma educação mais abrangente e moderna, com fomentos à ciência e à tecnologia. O principal: criar uma elite capacitada que pudesse liderar o País. O projeto deu certo.
Desde 1889, quando o Brasil passa a ser uma República, são contabilizados 41 presidentes; desses, 14 estudaram na USP, incluindo os formados na Faculdade de Direito antes da incorporação à Universidade.
Ela é responsável por mais de 20% da produção científica do Brasil. Está entre as instituições de pesquisa que mais publicam estudos científicos no mundo. Produz tecnologia avançada. Forma profissionais em todas as áreas do conhecimento, contribui com a formulação de políticas públicas, coordena hospitais de referência, possui museus e centros de divulgação científica e cultural, oferece inúmeros serviços à sociedade. Leia mais - Fonte: Jornal da USP
24 janeiro 2019
Avalie as publicações da Microbiology Society
Avalie as publicações da Microbiology Society acessando as revistas até 21/02/2019 e dê sua opinião por meio do questionário: https://bit.ly/2FIenX1. São 4 títulos nas áreas de Microbiologia
e Virologia, que os usuários da USP podem acessar gratuitamente desde novembro de 2018 até 21/02/2019.
A campanha, realizada em parceria entre a ACCUCOMS e a Microbiology Society, tem como objetivo divulgar os títulos ao Portal CAPES, uma vez que o Portal já foi assinante dessa coleção no passado. O acesso aos periódicos da Microbiology Society, oferecido gratuitamente a instituições de ensino e pesquisa no Brasil pela ACCUCOMS em parceria com a editora, vai só até o dia 21/02/2019.
e Virologia, que os usuários da USP podem acessar gratuitamente desde novembro de 2018 até 21/02/2019.
A campanha, realizada em parceria entre a ACCUCOMS e a Microbiology Society, tem como objetivo divulgar os títulos ao Portal CAPES, uma vez que o Portal já foi assinante dessa coleção no passado. O acesso aos periódicos da Microbiology Society, oferecido gratuitamente a instituições de ensino e pesquisa no Brasil pela ACCUCOMS em parceria com a editora, vai só até o dia 21/02/2019.
Acesse as revistas em texto completo a partir da instituição de ensino e pesquisa da qual você
faz parte, e não deixe de avaliar os títulos respondendo ao nosso questionário.
Não leva mais do que 5 minutos e é muito importante saber sua opinião!
faz parte, e não deixe de avaliar os títulos respondendo ao nosso questionário.
Não leva mais do que 5 minutos e é muito importante saber sua opinião!
23 janeiro 2019
22 janeiro 2019
Organize e compartilhe dados de pesquisa
Pesquisadores financiados pelo Wellcome Trust, agência internacional de financiamento de pesquisa, podem agora organizar e compartilhar dados de pesquisa mais rapidamente
com o Suporte de Dados de Pesquisa da Springer sem nenhum custo. O piloto visa aumentar a acessibilidade e reutilização de sua pesquisa. https://bit.ly/2AZ19kD
O que são dados de pesquisa e suporte a dados de pesquisa?
Dados de pesquisa referem-se à coleção de arquivos que suportam seu projeto de pesquisa, estudo ou publicação.
O Research Data Support é um serviço da Springer Nature que organiza e organiza seus dados, tornando-os mais úteis, localizáveis e acessíveis. Ele permite que outros pesquisadores visualizem
e aprendam com sua pesquisa e incentiva seus dados e publicação associada a serem citados e reutilizados.
Os conjuntos de dados aceitos são publicados no repositório figshare e contêm descrições detalhadas de seus dados e links para a publicação associada.
Benefícios do compartilhamento de dados e do suporte a dados de pesquisa:
O Research Data Support é um serviço da Springer Nature que organiza e organiza seus dados, tornando-os mais úteis, localizáveis e acessíveis. Ele permite que outros pesquisadores visualizem
e aprendam com sua pesquisa e incentiva seus dados e publicação associada a serem citados e reutilizados.
Os conjuntos de dados aceitos são publicados no repositório figshare e contêm descrições detalhadas de seus dados e links para a publicação associada.
Benefícios do compartilhamento de dados e do suporte a dados de pesquisa:
: : A curadoria de especialistas por editores de dados de pesquisa experientes garante que seus dados possam ser facilmente descobertos e reutilizados.
- Maior exposição de sua pesquisa à sua comunidade - artigos de pesquisa com dados abertos
são citados em até 50% a mais;
- Conheça os requisitos de compartilhamento de dados de sua instituição e do financiador mais facilmente;
- Lidere o caminho em pesquisa aberta compartilhando seus dados;
- Promover mudanças, inspirar políticas, ajudar a sociedade e progredir na inovação científica.
são citados em até 50% a mais;
- Conheça os requisitos de compartilhamento de dados de sua instituição e do financiador mais facilmente;
- Lidere o caminho em pesquisa aberta compartilhando seus dados;
- Promover mudanças, inspirar políticas, ajudar a sociedade e progredir na inovação científica.
: : O uso do serviço de suporte a dados de pesquisa é rápido e simples.
1. Verifique se seus dados estão prontos para publicar, preenchendo nosso formulário de consulta;
2. Envie seus dados de maneira privada e segura no repositório;
3. No campo "Contrato a pagar", selecione "Esta pesquisa foi financiada pelo Wellcome";
4. Envie seu conjunto de dados e um de nossos editores entrará em contato para confirmar sua inscrição e começar a organizar e organizar seus arquivos. Fonte: SIBiUSP
A importância das pequenas plantas do Cerrado
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“As pessoas só dão valor para aquilo que conhecem.” Foi este pensamento que inspirou a pesquisadora Giselda Durigan a coordenar a empreitada coletiva que resultou no livro Plantas pequenas do Cerrado: biodiversidade negligenciada.
Com 720 páginas, quase todas ilustradas com deslumbrantes fotos coloridas, o livro apresenta um levantamento exaustivo das plantas de pequeno porte, que são o sustentáculo do Cerrado.
Destinada à distribuição gratuita para bibliotecas, institutos de pesquisa e estudiosos, e também disponibilizada em arquivo PDF aberto para todos os interessados, a obra teve sua publicação financiada pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Durigan, pesquisadora do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, explica que a publicação é resultado de quase uma década de trabalho a várias mãos, que se iniciou com uma pesquisa de doutorado sobre o impacto da invasão das fisionomias campestres do Cerrado por árvores de pinus e ganhou corpo ao longo de três outras pesquisas apoiadas pela FAPESP. Fonte: Agência FAPESP
Tabela periódica mais antiga do mundo é descoberta na Escócia
Ela data de 1885, e o papel quase se desfaz ao ser tocado; em 2019, completam-se 150 da criação da ferramenta tão usada em aulas de química
Restauradores da Universidade de St. Andrews, na Escócia, anunciaram a descoberta do que eles dizem ser o mais antigo exemplar remanescente do mundo de uma tabela periódica de elementos, datada de 1885.
O antigo cartaz da sala de aula, impresso em alemão sobre papel de linho, foi descoberto em 2014, enquanto funcionários da Escola de Química da universidade estavam limpando seu depósito, de acordo com um comunicado divulgado agora pela instituição.
Entre a desordem de equipamentos de laboratório e frascos químicos, os funcionários encontraram um antigo depósito de cartazes de ensino enormes e enrolados. Um dos pergaminhos continha uma tabela periódica — com tinta em papel tão velho que começou a se desfazer a um simples toque.
Registros escolares mostraram que o cartaz foi comprado em Viena, capital da Áustria, por um professor de química de St. Andrews em 1888, e a tabela provavelmente ficou pendurada em sua sala de aula até sua aposentadoria, em 1909.
Restauradores da Universidade de St. Andrews, na Escócia, anunciaram a descoberta do que eles dizem ser o mais antigo exemplar remanescente do mundo de uma tabela periódica de elementos, datada de 1885.
O antigo cartaz da sala de aula, impresso em alemão sobre papel de linho, foi descoberto em 2014, enquanto funcionários da Escola de Química da universidade estavam limpando seu depósito, de acordo com um comunicado divulgado agora pela instituição.
Entre a desordem de equipamentos de laboratório e frascos químicos, os funcionários encontraram um antigo depósito de cartazes de ensino enormes e enrolados. Um dos pergaminhos continha uma tabela periódica — com tinta em papel tão velho que começou a se desfazer a um simples toque.
Registros escolares mostraram que o cartaz foi comprado em Viena, capital da Áustria, por um professor de química de St. Andrews em 1888, e a tabela provavelmente ficou pendurada em sua sala de aula até sua aposentadoria, em 1909.
Os pesquisadores puderam restringir ainda mais a data de impressão do pôster, observando os elementos representados (e os que ficaram de fora) no gráfico. Por exemplo, "tanto o gálio quanto o escândio, descobertos em 1875 e 1879, respectivamente, estão presentes, enquanto o germânio, descoberto em 1886, não está", afirmou o comunicado.
Segundo a universidade, ao que tudo indica, este pôster de tabela periódica é o único de seu período a "sobreviver" em qualquer parte da Europa.
Ferramenta criada em 1869
O químico russo Dmitri Mendeleev desenvolveu a primeira tabela periódica do mundo quando, após dias de trabalho e um sonho vívido, ordenou os elementos conhecidos de acordo com sua massa atômica e sua capacidade de se unir a outros elementos. Mendeleiev apresentou suas descobertas à Sociedade Russa de Química, em 1869, e as primeiras tabelas periódicas foram publicadas logo em seguida.
De acordo com o professor David O'Hagan, ex-chefe do departamento de química da Universidade de St. Andrews, o pôster "notável" estará disponível para pesquisa na universidade e será exibido ao público ainda este ano.
"Temos uma série de eventos planejados para 2019, que foi designado como o ano internacional da tabela periódica pelas Nações Unidas, para coincidir com o 150º aniversário da criação da ferramenta por Dmitri Mendeleev", disse O'Hagan no comunicado. Fonte: O Globo - 21/1/19
21 janeiro 2019
20 janeiro 2019
Universidades de SP integrarão consórcio sobre inteligência artificial
Com inauguração prevista para fevereiro, instituto será ponte entre acadêmicos e empresas no desenvolvimento de pesquisas
Está prevista para fevereiro de 2019 a inauguração oficial do Instituto Avançado de Inteligência Artificial (AI²), considerado uma ponte entre universidades e empresas para o desenvolvimento de pesquisas em parceria. Trata-se de um consórcio de pesquisadores de algumas das maiores instituições de ensino do Brasil, todas localizadas no Estado de São Paulo, que oferecerão a experiência para projetos de interesse acadêmico e comercial.
A expectativa é de que a organização, que não terá sede própria, promova iniciativas voltadas a diversas aplicações, ligadas ao caráter multidisciplinar desse ramo da ciência da computação. A ação busca promover colaborações para que o AI² desenvolva atividades relevantes de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
“A inteligência artificial simula a inteligência humana ao usar conhecimentos da informática, biologia, engenharias, estatística, filosofia, física, linguística, matemática, medicina e psicologia, entre outras”, explica o cientista da computação André Carlos Ponce de Leon Carvalho. O acadêmico é vice-diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), coordenador do Núcleo de Pesquisa em Aprendizado de Máquina em Análise de Dados, ambos da Universidade de São Paulo (USP), e um dos integrantes do futuro instituto.
“Temos o intuito de estabelecer parcerias no mundo inteiro para a realização de projetos de grande impacto socioeconômico”, ressalta o físico Sérgio Novaes, do Núcleo de Computação Científica da Universidade Estadual Paulista (NCC-Unesp) e organizador do grupo. Segundo o pesquisador, o instituto não pretende se limitar aos acadêmicos do Estado.
Ainda de acordo com o físico, o suporte financeiro do instituto virá dos parceiros do setor privado. “O investimento será usado no recrutamento de recursos humanos, organização de eventos e aquisição de software e hardware”, acrescenta.
Fapesp
Vale destacar que o apoio de agências de fomento como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) é determinante para a evolução do setor, principalmente por meio de programas como o Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe).
Além desse tipo de apoio, em 2019, a Fapesp financiará dez minicursos, com seis a oito horas cada um, com acadêmicos estrangeiros e brasileiros no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, sobre aprendizado de máquina, aprendizagem estatística, sistemas de bancos de dados e computação de alto desempenho, além de aplicações com impacto social.
É importante frisar, ainda, que os cursos ocorrerão dentro da modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada. Fonte: Governo do Estado de São Paulo
19 janeiro 2019
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos ganha versão eletrônica gratuita
A Embrapa lançou a 5ª edição revisada e ampliada do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), livro que é referência para pesquisadores, estudantes e produtores agrícolas desde 1997. A obra, que não era atualizada desde 2013, ganhou uma inédita versão em inglês e pela primeira vez está disponível gratuitamente, no formato e-book – baixe aqui a versão em português.
A 5ª edição do SiBCS traz ajustes e correções de conceitos básicos relativos a definição de solo, caracteres e horizontes diagnósticos, bem como alterações de redação, redefinição da seção de controle, eliminação ou incorporação de classes de solos em todos os níveis categóricos.
“Foram feitas alterações nos seis níveis categóricos. Foram criadas novas classes de níveis categóricos mais baixos, adequações no segundo e no primeiro níveis categóricos, implementadas e eliminadas algumas classes no terceiro nível. São mudanças bastante técnicas, que no mapeamento, no levantamento ou na classificação de solos têm um impacto importante”, ressalta o pesquisador da Embrapa Solos, José Francisco Lumbreras.
A nova versão do SiBCS ganha importância especial no ano em que foi oficializado o Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos), que terá a missão de mapear em escalas mais detalhadas 8,2 milhões de km² do território nacional até 2048. Trabalho que será realizado por equipes formadas por profissionais de dezenas de instituições, espalhadas por todos os estados brasileiros. “O PronaSolos vai ajudar muito, ao longo dos anos, a melhorar o SiBICS. Mas o sistema em si já vai dar uma grande contribuição ao programa, para que haja uma padronização de procedimentos e as equipes falem a mesma linguagem”, diz Lumbreras. Fonte: Jornal da Ciência
18 janeiro 2019
17 janeiro 2019
Holanda oferece bolsas de estudo exclusivas para brasileiros
São mais de 70 bolsas para graduação, mestrado e MBA, destinadas exclusivamente a estudantes brasileiros. Inscrições até 01/05.
Esta é para você que está pensando em fazer uma graduação, mestrado ou MBA na Holanda. As inscrições para o programa Orange Tulip Scholarship – OTS estão abertas até o dia 01/05.
Voltado especialmente a estudantes brasileiros com excelente desempenho acadêmico, a edição 2019 do OTS oferece mais de 70 bolsas nas áreas de ciências biológicas
e saúde, ciências exatas e tecnológicas, artes e ciências humanas. Todas para cursos lecionados em inglês e internacionalmente reconhecidos.
As bolsas OTS incluem o valor total ou parcial da anuidade e algumas delas podem oferecer a cobertura de outros gastos, como visto e seguro de saúde. No entanto, algumas despesas como moradia e passagens aéreas, são de responsabilidade do estudante selecionado. Confira a lista de instituições participantes do programa para saber quais custos estão incluídos na oportunidade relacionada à universidade de seu interesse. É possível candidatar-se a até quatro instituições de ensino holandesas. Saiba tudo sobre as bolsas OTS aqui. Fonte: O Estado de S. Paulo - 17/1/2019
e saúde, ciências exatas e tecnológicas, artes e ciências humanas. Todas para cursos lecionados em inglês e internacionalmente reconhecidos.
As bolsas OTS incluem o valor total ou parcial da anuidade e algumas delas podem oferecer a cobertura de outros gastos, como visto e seguro de saúde. No entanto, algumas despesas como moradia e passagens aéreas, são de responsabilidade do estudante selecionado. Confira a lista de instituições participantes do programa para saber quais custos estão incluídos na oportunidade relacionada à universidade de seu interesse. É possível candidatar-se a até quatro instituições de ensino holandesas. Saiba tudo sobre as bolsas OTS aqui. Fonte: O Estado de S. Paulo - 17/1/2019
MBoC: publicação de biologia celular disponível em texto completo
A biologia celular, também conhecida como citologia, é a parte da Biologia que se dedica ao estudo das células e suas estruturas. Trata-se de uma área importante, uma vez que a célula é a menor unidade viva de um organismo e é utilizada para diferenciar um ser vivo daquele que não apresenta vida.
Para o grupo de profissionais que se dedica a essa categoria da Biologia, o Portal de Periódicos da CAPES disponibiliza diversas ferramentas para pesquisa. Um dos recursos oferecidos no acervo é o periódico Molecular Biology of the Cell (MBoC), editado pela American Society for Cell Biology (ASCB) – acessível para usuários de todo o Brasil em texto completo.A ASCB é uma comunidade internacional de biólogos que estuda a célula, a unidade fundamental da vida. “Dedicamo-nos ao avanço das descobertas científicas, defendendo políticas sólidas de pesquisa, melhorando a educação, promovendo o desenvolvimento profissional e aumentando a diversidade na força de trabalho científica”, destaca o editor em seu endereço on-line. David Drubin, editor-chefe da publicação, e Valerie Weaver, editora associada, estão recrutando artigos científicos para publicar uma segunda edição especial com o tema “Forces On and Within Cells”. A última edição especial foi publicada em agosto de 2018. Os autores do segmento estão convidados a enviar submissões até 1º de fevereiro de 2019, a fim de que sejam revisados até a data limite para a publicação.
Entre os tópicos dentro do escopo da edição especial, estão: máquinas geradoras de força; mecanismos de detecção de força; regulação de força do fenótipo de células e tecidos; regulação de força do desenvolvimento de tecido e homeostase; força perturbada na doença; força de medição no nível subcelular, celular e tecidual; força de manipulação no nível subcelular, celular e tecidual; força de modelagem no nível unicelular e tecidual
A disponibilidade de acesso para textos completos e resumos do MBoC pelo Portal de Periódicos da CAPES varia de 1989 até o ano corrente. O conteúdo de acesso livre é disponibilizado por meio da plataforma PubMed Central. O título deve ser localizado em buscar periódico – pelo nome “Molecular Biology of the Cell” ou pelo ISSN 1059-1524). Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
Sem culpa nem policiamento
Código holandês propõe discussão permanente e sem medo de represálias sobre integridade científica e destaca deveres das instituições de pesquisa
Em vez de destacar a punição de casos de má conduta ou a criação de órgãos de controle centralizados, o novo Código de Conduta para Integridade Científica da Holanda, que entrou em vigor em outubro, valoriza a capacidade de as instituições resolverem seus problemas de forma autônoma e o debate permanente no ambiente acadêmico sobre erros e comportamentos capazes de comprometer a integridade científica. “O enfoque não está em policiar os pesquisadores, mas em estimulá-los a discutir sem culpa os dilemas que vivem”, escreveu, em artigo publicado na revista Nature Index, o epidemiologista Lex Bouter, membro da equipe que elaborou o código – o documento de 30 páginas atualizou as diretrizes em vigor desde 2004. “Queremos que os nossos pesquisadores sejam capazes de trabalhar em um ambiente aberto no qual se sintam responsáveis e ao mesmo tempo acompanhados. A ciência só pode se desenvolver se as pessoas puderem compartilhar preocupações e discutir as falhas que cometem”, afirmou Bouter, professor de metodologia científica da Universidade Livre de Amsterdã.
É certo que o documento traz ideias já bastante difundidas, mas ele causa impacto ao compilar recomendações que ajudam as instituições a produzir estratégias abrangentes e sem lacunas. Um dos capítulos enumera um rol de 61 boas práticas de pesquisa, como dar crédito a todos os que participaram do trabalho, evitar exageros na divulgação de resultados, jamais publicar em revistas de baixa qualidade e nunca manipular citações de artigos. Uma novidade em relação ao código anterior é uma lista de 21 deveres que universidades e instituições científicas devem abraçar, referentes a treinamento e supervisão, cultura de pesquisa, gerenciamento de dados, publicação de resultados e normas éticas. Leia mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - janeiro 2019
Em vez de destacar a punição de casos de má conduta ou a criação de órgãos de controle centralizados, o novo Código de Conduta para Integridade Científica da Holanda, que entrou em vigor em outubro, valoriza a capacidade de as instituições resolverem seus problemas de forma autônoma e o debate permanente no ambiente acadêmico sobre erros e comportamentos capazes de comprometer a integridade científica. “O enfoque não está em policiar os pesquisadores, mas em estimulá-los a discutir sem culpa os dilemas que vivem”, escreveu, em artigo publicado na revista Nature Index, o epidemiologista Lex Bouter, membro da equipe que elaborou o código – o documento de 30 páginas atualizou as diretrizes em vigor desde 2004. “Queremos que os nossos pesquisadores sejam capazes de trabalhar em um ambiente aberto no qual se sintam responsáveis e ao mesmo tempo acompanhados. A ciência só pode se desenvolver se as pessoas puderem compartilhar preocupações e discutir as falhas que cometem”, afirmou Bouter, professor de metodologia científica da Universidade Livre de Amsterdã.
É certo que o documento traz ideias já bastante difundidas, mas ele causa impacto ao compilar recomendações que ajudam as instituições a produzir estratégias abrangentes e sem lacunas. Um dos capítulos enumera um rol de 61 boas práticas de pesquisa, como dar crédito a todos os que participaram do trabalho, evitar exageros na divulgação de resultados, jamais publicar em revistas de baixa qualidade e nunca manipular citações de artigos. Uma novidade em relação ao código anterior é uma lista de 21 deveres que universidades e instituições científicas devem abraçar, referentes a treinamento e supervisão, cultura de pesquisa, gerenciamento de dados, publicação de resultados e normas éticas. Leia mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - janeiro 2019
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