24 junho 2019

BioOne reúne conteúdo de Ciências Ambientais e áreas afins

A BioOne reúne periódicos – essencialmente ligados às ciências biológicas e às ciências ambientais – publicados por associações profissionais e sociedades científicas, cobrindo temas como aquecimento global, pesquisas em células troncos, ecologia e biodiversidade. A base foi criada em 1999 a partir da colaboração de cinco entidades: American Institute of Biological Sciences (AIBS), Scholarly Publishing & Academic Resources Coalition (SPARC), Universidade do Kansas, Greater Western Library Alliance (formada por 12 consórcios de bibliotecas) e Allen Press.
A editora é sem fins lucrativos e tem como objetivo tornar a investigação científica mais acessível. A plataforma proporciona à comunidade acadêmica um recurso com conhecimento, ferramentas e métodos necessários para avançar na descoberta científica e conhecer os desafios enfrentados por pesquisadores, conservacionistas e profissionais que estão de alguma forma conectados aos campos em questão.
Na pesquisa por assunto da base de dados, os usuários encontram as categorias: Agricultura & Agronomia, Conservação da Biodiversidade, Ecologia, Entomologia, Ciências do Ambiente, Biologia Evolutiva, Geologia e Paleontologia, Biologia Marinha e de Água Doce, Ornitologia, Botânica, Ciências Veterinárias e Zoologia. Também é possível pesquisar na página pelo nome do editor ou pelo título das publicações – ambas possibilidades listadas em ordem alfabética.
Os usuários do Portal de Periódicos têm acesso ao texto completo a mais de 200 revistas científicas da BioOne Complete. A disponibilidade do acervo varia de 1994 até o presente. O acesso ao material assinado pela CAPES pode ser realizado de dois modos: na opção de consulta buscar base ou pelo link buscar periódico, diretamente pelo título, código ISSN das publicações ou selecionando o editor/fornecedor BioOne.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES



19 junho 2019

O futuro da web

Ao completar 30 anos, a tecnologia que transformou o mundo moderno enfrenta desafios para continuar sendo um território livre, democrático e plural

A web tornou-se balzaquiana. Em março deste ano, a World Wide Web, ou simplesmente www, completou três décadas de existência. Sua invenção mudou a cara da internet, massificou seu uso e provocou profundas transformações na maneira pela qual as pessoas se relacionam e os negócios acontecem. A ideia brotou da cabeça do físico britânico Tim Berners-Lee, quando tinha 33 anos e era pesquisador da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), na Suíça. Naquela época, a internet, uma rede conectada de computadores localizados em diferentes lugares, já operava havia duas décadas, mas de forma bem diferente. Com recursos restritos, era usada principalmente para troca de informações entre pesquisadores da área acadêmica. Não existiam sites, redes sociais nem ferramentas de busca.
“A www permitiu a fácil interconexão de dados distribuídos ao redor do globo e transformou-se em um componente fundamental da internet moderna”, afirma o cientista da computação Fabio Kon, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) e editor-chefe do Journal of Internet Services and Applications. A ferramenta idealizada pelo cientista britânico, segundo Kon, foi decisiva para a popularização da internet, que tem hoje 4,4 bilhões de usuários, quase 60% da população global. “A rede trouxe muitas coisas boas e praticamente não conseguimos mais viver sem as comodidades que ela nos proporciona”, opina. “Mas, por outro lado, ela amplifica alguns fenômenos negativos e indesejados que já existiam na sociedade.”
A ideia que originou a web, destaca o cientista da computação Roberto Marcondes César Júnior, do grupo Ciência de Dados do IME-USP, tem uma gênese interessante que revela a importância da pesquisa básica para consolidação de grandes projetos científicos. “Ao ler a sugestão de Berners-Lee para criação de um sistema de compartilhamento de dados de pesquisa, seu superior imediato no Cern, Mike Sendal, destacou no documento que a proposta era ‘vaga, mas estimulante’”, conta Marcondes. “Para ele, a ideia ainda não estava muito clara, e foi preciso mais alguns anos de pesquisa em laboratório para que o www se concretizasse e se transformasse na ferramenta que viria a revolucionar o mundo.”  Leia mais.  Fonte: Pesquisa FAPESP - junho 2019

SciELO Brasil assina parceria com o Publons para beneficiar a comunidade científica brasileira

Os periódicos da coleção SciELO Brasil terão acesso a serviço de busca de pareceristas para ajudar os editores a encontrar, filtrar e se conectar com os pareceristas mais pertinentes ao assunto dos manuscritos. Os periódicos terão também acesso ao Serviço de Reconhecimento de Pareceristas do Publons que atribui e registra o crédito apropriado aos pareceristas.
O Programa SciELO / Fapesp em sua missão e objetivos de contribuir para o aperfeiçoamento dos periódicos científicos da coleção SciELO Brasil no contexto da Rede SciELO, acaba de estabelecer um acordo com o sistema Publons do Web of Science Group da Clarivate Analytics de apoio aos processos de revisão por pares.
Os periódicos da coleção SciELO Brasil terão acesso ao serviço Reviewer Connect de busca de pareceristas baseada em dados do Publons e da Web of Science, incluindo o SciELO, para ajudar os editores a encontrar, filtrar e se conectar com os pareceristas mais pertinentes ao assunto dos manuscritos. Os periódicos terão também acesso ao Serviço de Reconhecimento de Pareceristas do Publons que atribui e registra o crédito apropriado aos pareceristas. Os serviços estarão à disposição dos periódicos indexados, independente da plataforma de gestão de manuscritos online utilizada pelo periódico.
Alex Mendonça, Coordenador de Sistemas de Gestão de Manuscritos Online do SciELO, afirmou que o acordo é parte do esforço do SciELO de fortalecer a capacidade editorial dos periódicos, em particular nos processos de avaliação de manuscritos. “Ao oferecer acesso a uma base pesquisadores qualificados e compatíveis com a pesquisa sendo avaliada, nossa expectativa é que a qualidade dos pareces aumente e o tempo de tramitação diminua. Além disso, o reconhecimento aos pareceristas por meio do Publons é um passo importante rumo à uma avaliação por pares mais aberta e transparente, em consonância com o alinhamento do SciELO com as boas práticas de ciência aberta.”
Andrew Preston, diretor do Publons, disse: “Pode ser difícil para os editores encontrar pareceristas disponíveis com a expertise correta, e isso pode retardar o processo de publicação e descoberta. O Publons pode ajudar o SciELO a desenvolver periódicos científicos do Brasil, conectando editores, pareceristas e pesquisadores, e garantindo que os pareceristas obtenham reconhecimento pelo que fazem”.
O Publons também pode ser usado por pesquisadores para acompanhar as suas publicações, citações, revisões por pares e afiliações de periódicos num só lugar. Dentre os benefícios do Publons, podemos citar:
Todas as suas publicações facilmente importadas da Web of Science, ORCID ou seu gerenciador de referência bibliográfica (por exemplo, EndNote, Zotero ou Mendeley);
Métricas de citação confiáveis importadas automaticamente da Coleção Principal da Web of Science;
Revisão por pares verificada e validada através de parcerias com milhares de periódicos acadêmicos;
Registro disponível para download resumindo seu impacto acadêmico como autor, editor e parecerista de periódicos.    Fonte: SciELO Brasil

17 junho 2019

Como cumprir a política de acesso aberto da Fapesp

Em fevereiro de 2019, a Fapesp publicou sua Política de Acesso Aberto estabelecendo que os textos completos de artigos ou outros tipos de comunicação científica, originados de pesquisas e projetos por ela financiados, parcial ou totalmente, e publicados em periódicos internacionais sejam depositados em repositório institucional de trabalhos científicos, seguindo-se a política para disponibilização em acesso aberto de cada revista, logo que os manuscritos sejam aprovados para publicação ou em prazo compatível com as restrições de cada revista. 
Para facilitar o cumprimento desta recomendação, os autores poderão contar com a ajuda dos bibliotecários, mas cabe aos próprios autores escolherem a revista ou outro meio onde irão publicar seus resultados de pesquisa. Saiba mais sobre o Acesso Aberto @USP.
Os autores podem fazer uso das diferentes opções de revistas, desde que assegurem que uma cópia de seu trabalho ou artigo seja depositada no repositório institucional, sem que haja interferência alguma nas suas opções e processo de publicação.  Leia mais
Fonte: SIBiUSP - 14/6/2019

Qual é a diferença entre pre-print, post-print e artigo publicado?

Depositar seu artigo em um Repositório Institucional como a Biblioteca Digital da Produção Intelectual (BDPI) da USP, é uma ótima maneira de tornar sua pesquisa acessível, aumentar as citações de seus artigos e atender as exigências de seu financiador, incluindo a FAPESP. As informações a seguir ajudarão você a diferenciar as diferentes versões de um artigo, para que você possa cumprir com mais facilidade as regulamentações dos editores e revistas. 
De um modo geral, existem três versões principais de um artigo de revista:  pré-print, pós-print e versões finais dos editores:
Pre-print ou Pré-impressão  – é o manuscrito do autor que foi submetido a uma revista. É a versão que ainda não foi revisada por pares e que não tem formatação nem foi ainda editado. Também é chamado  de manuscrito do autor, manuscrito original, primeiro rascunho. 
Post-print ou Pós-impressão  – é o artigo que foi submetido a uma revista e que já passou pela avaliação ou seja, pela revisão por pares e foi revisto em conformidade. Já possui algumas características do artigo em seu formato para publicação. Também é conhecido como manuscrito aceito do autor. Em geral, pode ser depositado no Repositório de modo privado e só pode se tornar público após um período de embargo. 
Publishers’ final version ou Versão final dos editores  – é a versão do artigo publicado, que foi revisado por pares, editado, diagramado e paginado, totalmente formatado para publicação. 
Leia maisFonte:  SIBiUSP - 14/6/2019

06 junho 2019

Indisponibilidade dos sistemas SIBiUSP de 7 a 9 de junho. Programe-se!

Por determinação da Superintendência de Tecnologia da Informação da USP (STI-USP), o Internet Data Center será desativado e todos os equipamentos deverão ser transferidos para um novo e mais moderno Data Center externo.
Tendo em vista que todos os equipamentos responsáveis pelos sistemas mantidos pelo Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (DT/SIBiUSP) encontram-se nesse Internet Data Center, todos esses sistemas estarão indisponíveis no período de mudança, agendado pela STI-USP para o período de 7 de junho de 2019, sexta-feira, a 9 de junho de 2019, domingo.
Considerando a importância desses sistemas – que incluem o Dedalus, o Portal de Revistas da USP, o Portal de Busca Integrada, o Aplicativo Bibliotecas USP, a Biblioteca Digital da Produção Intelectual, o Vocabulário Controlado, dentre dezenas de outros – a equipe técnica do DT/SIBiUSP envidará todos os esforços para que, salvo ocorrências fortuitas ou de força maior, os sistemas voltem a operar normalmente já no dia 10 de junho de 2019, segunda-feira.  
Fonte: SIBiUSP - 6/6/2019

Guia completo de um pesquisador para documentos de acesso aberto

Os documentos de acesso aberto facilitam a pesquisa científica de qualidade. O Web of Science Group compartilha o que é acesso aberto, os benefícios e o que deve ser observado ao publicar documentos de acesso aberto: bit.ly/2Z2j1VD. 


Especialistas propõem novos critérios para avaliar revistas científicas

A necessidade de repensar o fator de impacto como critério predominante na avaliação de publicações científicas foi tema de um comentário publicado na revista Nature, no dia 28 de maio, por especialistas de diversas áreas.
Os autores e cossignatários do texto – entre eles Renato Hyuda Luna Pedrosa, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do Programa de Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPESP – ressaltaram a importância de buscar um conjunto de métricas mais amplo e transparente para avaliação dos periódicos científicos.
“Essa avaliação é resultado de um encontro realizado na Universidade de Leiden, na Holanda, em 2017. No evento, especialistas internacionais em bibliometria, editores de revistas científicas e representantes de agências de fomento à pesquisa discutiram a necessidade de construir novos critérios de avaliação de publicações científicas”, disse Pedrosa à Agência FAPESP.
Na opinião dos pesquisadores, o fator de impacto – concebido na década de 1970 como um método para avaliar a importância dos periódicos em suas respectivas áreas – passou a ser usado para fins diferentes do propósito original.
O indicador, que reflete a média de citações de artigos científicos publicados em um determinado periódico, tem sido usado, em diversos países, como critério para concessão de financiamento a projetos de pesquisa ou de avaliação de programas de pós-graduação.
“A finalidade original do fator de impacto, que era de apoiar a avaliação de periódicos e os pesquisadores na escolha de revistas para publicarem seus trabalhos, foi distorcida”, disse Pedrosa.
“O indicador passou a ser usado para tomada de decisão e isso começou a causar efeitos, como manipulações para inflar o índice de revistas científicas por meio de autocitação ou de citação cruzada [uma ação coordenada entre dois periódicos, pela qual um cita os artigos do outro]”, disse.
A fim de coibir essas práticas, os autores sugerem a criação de novos indicadores que possam contemplar as novas funções dos periódicos científicos, assim como as tradicionais.
Entre as funções praticamente inalteradas desde que as revistas científicas surgiram, há mais de 350 anos, estão as de permitir a garantia da autoria dos trabalhos, a revisão por pares, a curadoria das pesquisas, a disseminação dos resultados e o registro permanente dos dados.
O fator de impacto, assim como a maioria dos indicadores de uso comum, baseados em citações, captura apenas aspectos limitados dessas funções dos periódicos científicos. A criação de novos indicadores é particularmente importante, uma vez que as revistas científicas estão evoluindo rapidamente e se tornando plataformas para divulgar dados, métodos e objetos digitais, apontaram os pesquisadores.   Leia maisFonte: Agência FAPESP - 6/6/2019 

05 junho 2019

Usuários do Portal de Periódicos têm acesso à coleção Springer Book Archives

É de conhecimento dos usuários do Portal de Periódicos da CAPES que o acervo da biblioteca virtual contempla um amplo material da Springer Nature. Recentemente o volume de conteúdo da editora disponibilizado pela CAPES à comunidade acadêmica brasileira ampliou: a partir de agora, estudantes e pesquisadores têm acesso à coleção Springer Book Archives (SBA), com mais de 56 mil títulos acadêmicos disponíveis em 11 coleções temáticas em inglês, publicadas desde 1840 até 2004.
O conteúdo inclui versões digitais de alta qualidade de publicações anteriormente esgotadas ou indisponíveis, além de reconhecidas séries de livros, a exemplo da Lecture Notes, e de obras de autores consagrados em suas áreas, como Rudolf Diesel, Werner von Siemens e Emil Fischer. Cada título previsto para inclusão nos arquivos da SBA foi digitalizado e disponibilizado para estudantes, pesquisadores e bibliotecas a partir de 2014. O projeto teve início em 2010 e o produto foi lançado oficialmente em janeiro de 2013.
As categorias dos livros variam entre as áreas de ciência, tecnologia, medicina, ciências humanas, ciências sociais e outros segmentos correlacionados. Os usuários podem baixar os e-books inteiros de uma só vez ou optar pelo download de capítulos.  
O conteúdo da coleção está disponível pelas opções buscar livro ou buscar base do Portal de Periódicos da CAPES, além da opção de pesquisa via plataforma SpringerLink.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 4/6/2019


29 maio 2019

ACS Publications anuncia nova plataforma

A American Chemical Society Publications (ACS Publications) – editora que faz parte do acervo do Portal de Periódicos da CAPES – anunciou o lançamento de sua nova plataforma. A mudança ocorreu no dia 22 de maio. “A atualização introduzirá substanciais melhorias em nosso site, com recursos e funcionalidades aprimoradas para todos os usuários”, revelou Michael Qiu, gerente sênior de relações 
da editora. De acordo com Qiu, a plataforma está com um design totalmente novo e apresenta layout responsivo: “o site atualizado melhorará a experiência de leitura com uma interface simplificada e moderna que será exibida em todos os dispositivos, incluindo tablets e smartphones”. Todos os links (de artigos, periódicos e recursos) permaneceram os mesmos após o lançamento.
blog ACS Axial, que apresenta as últimas notícias da ACS, listou os principais recursos da nova plataforma:
- Navegação simplificada: as novas homepages de periódicos apresentam navegação simplificada para os mais recentes artigos de pesquisa, edições anteriores e informações de títulos;

- Navegação aprimorada: é possível visualizar resumos gráficos e escritos de artigos no índice e nas páginas de coleta de artigos;
- Métricas: as novas páginas de artigos mostram as principais métricas e apresentam melhorias para visualização de figuras, informações de suporte e referências;
- Design amigável: os usuários podem consultar facilmente o conteúdo pelo tablet ou smartphone, pois a página foi otimizada para essa finalidade.  Saiba mais

Fonte: Portal de Periódicos da CAPES


Repensando os fatores de impacto: melhores maneiras de julgar um periódico

Precisamos de um conjunto de métricas mais amplo e transparente para melhorar a publicação científica, dizem Paul Wouters, colegas e co-signatários.
Esforços globais estão em andamento para criar um papel construtivo para as métricas dos periódicos na publicação acadêmica e para deslocar o domínio dos fatores de impacto na avaliação da pesquisa. Para este fim, um grupo de especialistas em bibliometria e avaliação, cientistas, editores, sociedades científicas e provedores de análise de pesquisa estão trabalhando para elaborar um conjunto mais amplo de indicadores de periódicos e outras maneiras de avaliar as qualidades de um periódico. É uma tarefa desafiadora: nossos interesses variam e muitas vezes entram em conflito, e a mudança requer um esforço conjunto entre editoras, acadêmicos, agências financiadoras, formuladores de políticas e provedores de dados bibliométricos.
Aqui chamamos para os elementos essenciais desta mudança: expansão de indicadores para cobrir todas as funções de revistas acadêmicas, um conjunto de princípios para governar seu uso e a criação de um corpo diretivo para manter esses padrões e sua relevância.
Nossa proposta vem de um workshop de 2017 realizado em Leiden, na Holanda. Foi co-organizado pelo Centro de Estudos de Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden (onde trabalham PW, SdR e LW), Clarivate Analytics (a empresa que produz o Journal Citation Reports anual) e pela organização europeia de ciências da vida, EMBO . Mais de duas dezenas de profissionais de todo o ecossistema acadêmico participaram (ver também go.nature.com/2wfeyjc).
Delineamos as principais funções dos periódicos, que permanecem praticamente inalteradas desde a sua criação há mais de 350 anos. As funções são registrar reivindicações para o trabalho original, curar o registro de pesquisa (incluindo a emissão de correções e retratações), organizar a revisão crítica, divulgar e arquivar bolsas de financiamento.
Para que serve um periódico?
Registro. Por meio da publicação, os periódicos associam as reivindicações intelectuais em um trabalho com uma data e autoria, que podem ser usadas para estabelecer a prioridade.
Curadoria. Por meio de revisão editorial e outros, o trabalho é selecionado e colocado em uma coleção; Esta coleção sinaliza associações e delineia o escopo teórico e metodológico de um domínio acadêmico.
Avaliação. Por meio da revisão por pares, os trabalhos são avaliados de acordo com vários critérios (como qualidade e novidade), e os autores recebem feedback de seus pares. Através da publicação, a revista certifica que o trabalho foi avaliado; o periódico continua a realizar funções avaliativas emitindo correções e retratações.
Disseminação. Ao tornar o trabalho público, uma revista distribui formalmente para uma comunidade especializada; Com acesso aberto e outras ferramentas de comunicação, o periódico disponibiliza o trabalho para comunidades mais amplas.
Arquivamento. Ao associar o trabalho a metadados adequados e disponibilizá-lo on-line e a índices e agregadores, o periódico contribui para o registro acadêmico permanente e facilita a descoberta.

Fonte: Wouters, P. et al. Rethinking impact factors: better ways to judge a journal. Nature, 28 May 2019. Disponível em: https://www.nature.com/articles/d41586-019-01643-3.

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24 maio 2019

Enfrentando o Plano S, editoras podem estabelecer papers gratuitos

Esta semana, a revista Sciencepublicou um artigo com algumas reflexões e informações sobre o Plano S e o acesso aberto às publicações científicas. Confira a seguir os principais destaques a partir de uma tradução livre do artigo.
O Plan S, o esquema apoiado por financiadores para exigir acesso on-line gratuito à literatura científica, visa sacudir os periódicos por assinatura que há muito tempo dominam a publicação acadêmica. Agora, algumas editoras estão considerando uma abordagem que esperam que cumpra o plano e mantenha sua renda de assinatura: permitir que os autores publiquem manuscritos em arquivos públicos assim que seus artigos forem publicados.
Atualmente, a maioria dos periódicos cobra por assinaturas e mantém os documentos on-line por trás de um paywall por vários meses. Mas os financiadores do Plano S, que divulgarão as regras no final deste mês, insistem em que os cientistas que receberem recursos publiquem sem pagamento ou período de espera. Uma forma de os cientistas cumprirem o plano, que é apoiado por 15 financiadores do governo europeu e quatro fundações, é publicar em uma revista que coleta taxas de autores para cobrir o acesso livre – o modelo “ouro” de acesso aberto.
Alguns editores temem não ganharem o suficiente com as taxas de autor para se manterem financeiramente viáveis. Assim, de acordo com John Sack, diretor fundador da HighWire em Los Gatos, Califórnia, que fornece hospedagem na web para editoras científicas sem fins lucrativos, muitos se entusiasmaram com outra opção de conformidade: o acesso aberto “verde”. Nesse modelo – permitido na versão preliminar do Plano S, revelada em setembro de 2018 -, os autores financiados pelo Plano S poderiam depositar documentos de livre leitura em repositórios públicos sem um período de espera. A revista continuaria a cobrar taxas de assinatura, e o mecanismo poderia beneficiar alguns autores que não têm fundos para pagar pelo acesso aberto ouro.
Leia mais.   Fonte: SIBiUSP

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