12 julho 2019
Com 110 mil inscritos, Canal USP oferece mais de 4 mil vídeos
Canal no YouTube disponibiliza reportagens, atividades culturais, podcasts, aulas e muito mais
Conteúdo diversificado e totalmente gratuito. O Canal USP possui mais de 4 mil vídeos para quem quer acompanhar a produção científica, acadêmica e cultural da melhor universidade do País. Toda semana há novidades: desde reportagens aulas e palestras com professores da USP
até concertos das três orquestras mantidas pela instituição.
“Em um único endereço na web, o canal reúne conteúdo selecionado, produzido tanto
por nós, da TV USP de São Paulo, como por inúmeras unidades da USP em todos os
seus campi”, explica a jornalista Tabita Said.
Os acessos vem crescendo mês a mês: em 2017, eram 5 mil seguidores, hoje, mais de
110 mil inscritos. “Desde o começo do ano, ganhamos de 2 a 3 mil novos seguidores por mês”, comemora Kleison Alves de Paiva, responsável pela curadoria dos vídeos.
Segundo o produtor, o crescimento também é visível nos comentários do público.
“O engajamento é muito grande, mesmo em vídeos antigos”, diz. Para acompanhar as novidades, basta seguir o canal oficial da Universidade no Youtube.
Conheça as principais seções do Canal USP. Fonte: Jornal da USP - 11/07/19
Conteúdo diversificado e totalmente gratuito. O Canal USP possui mais de 4 mil vídeos para quem quer acompanhar a produção científica, acadêmica e cultural da melhor universidade do País. Toda semana há novidades: desde reportagens aulas e palestras com professores da USP
até concertos das três orquestras mantidas pela instituição.
“Em um único endereço na web, o canal reúne conteúdo selecionado, produzido tanto
por nós, da TV USP de São Paulo, como por inúmeras unidades da USP em todos os
seus campi”, explica a jornalista Tabita Said.
Os acessos vem crescendo mês a mês: em 2017, eram 5 mil seguidores, hoje, mais de
110 mil inscritos. “Desde o começo do ano, ganhamos de 2 a 3 mil novos seguidores por mês”, comemora Kleison Alves de Paiva, responsável pela curadoria dos vídeos.
Segundo o produtor, o crescimento também é visível nos comentários do público.
“O engajamento é muito grande, mesmo em vídeos antigos”, diz. Para acompanhar as novidades, basta seguir o canal oficial da Universidade no Youtube.
Conheça as principais seções do Canal USP. Fonte: Jornal da USP - 11/07/19
11 julho 2019
Transparência acadêmica
Preenchimento de currículo demanda precisão nas informações e atenção à consistência dos dados
Três entre quatro brasileiros distorcem informações na hora de preencher seus currículos, revelou estudo realizado em 2018 pela consultoria DNA Outplacement, envolvendo 6 mil currículos e 500 empresas baseadas no Brasil, Chile, Peru e Colômbia. De acordo com a pesquisa, 75% dos currículos brasileiros apresentaram inconsistências relacionadas, sobretudo, à fluência em idiomas e ao último salário recebido. Nos últimos meses também ganharam destaque desmentidos de figuras públicas que exibiam em seus históricos acadêmicos informações não confirmadas sobre cursos ou temporadas de pesquisa em instituições de ensino superior, fora do Brasil.
“É uma realidade que se apresenta no mundo todo”, afirma Rosemary Shinkai, professora da Faculdade de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Com experiência na organização de congressos como o Brazilian Meeting on Research Integrity, Science and Publication Ethics (Brispe), Shinkai também foi conselheira, entre 2012 e 2015, do Committee on Publication Ethics (Cope), fórum internacional de editores de revistas científicas que discute temas relacionados à integridade na ciência. Nem sempre, contudo, as inconsistências ocorrem de forma deliberada ou resultam de má-fé, avalia a pesquisadora. “Algumas vezes elas podem estar relacionadas a dúvidas que os pesquisadores têm na hora de descrever suas experiências”, observa. “A Plataforma Lattes, por exemplo, foi gradativamente ampliada, com novos campos de informação que, aparentemente, acabaram gerando incertezas sobre a forma de preenchimento.”
Três entre quatro brasileiros distorcem informações na hora de preencher seus currículos, revelou estudo realizado em 2018 pela consultoria DNA Outplacement, envolvendo 6 mil currículos e 500 empresas baseadas no Brasil, Chile, Peru e Colômbia. De acordo com a pesquisa, 75% dos currículos brasileiros apresentaram inconsistências relacionadas, sobretudo, à fluência em idiomas e ao último salário recebido. Nos últimos meses também ganharam destaque desmentidos de figuras públicas que exibiam em seus históricos acadêmicos informações não confirmadas sobre cursos ou temporadas de pesquisa em instituições de ensino superior, fora do Brasil.
“É uma realidade que se apresenta no mundo todo”, afirma Rosemary Shinkai, professora da Faculdade de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Com experiência na organização de congressos como o Brazilian Meeting on Research Integrity, Science and Publication Ethics (Brispe), Shinkai também foi conselheira, entre 2012 e 2015, do Committee on Publication Ethics (Cope), fórum internacional de editores de revistas científicas que discute temas relacionados à integridade na ciência. Nem sempre, contudo, as inconsistências ocorrem de forma deliberada ou resultam de má-fé, avalia a pesquisadora. “Algumas vezes elas podem estar relacionadas a dúvidas que os pesquisadores têm na hora de descrever suas experiências”, observa. “A Plataforma Lattes, por exemplo, foi gradativamente ampliada, com novos campos de informação que, aparentemente, acabaram gerando incertezas sobre a forma de preenchimento.”
Youngsuk Chi: Transição sustentável
Para o presidente da Elsevier, o Plano S é viável, mas apenas no longo prazo
Youngsuk Chi, economista nascido na Coreia há 58 anos, preside desde 2011 a Elsevier, a maior editora de revistas científicas do planeta. Responsável pelo relacionamento da empresa com governos e instituições, ele tem se ocupado, desde outubro de 2018, das discussões relacionadas ao Plano S, iniciativa de acesso aberto proposta por 19 agências de apoio à pesquisa de vários países, na maioria europeus, que no mês passado teve sua implementação adiada de 2020 para 2021. Em linhas gerais, o plano estabelece que pesquisas financiadas com recursos públicos deverão ser divulgadas em uma revista científica ou em uma plataforma na internet a que qualquer pessoa tenha acesso sem ter de pagar nada por isso; afetando diretamente os negócios de editoras como a Elsevier, cujos resultados dependem de publicações com diferentes modelos de acesso, inclusive por assinaturas.
Filho de diplomatas, graduado em 1983 pela Universidade de Princeton, Estados Unidos, Chi chegou à Elsevier em 2005 como vice-presidente, depois de trabalhar em empresas como a American Express e a editora Random House. De passagem pelo Brasil, onde participou do Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria no dia 9 de junho, ele comentou as perspectivas do Plano S na entrevista a seguir. Leia mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2019
Comunidade tem acesso a publicação oficial da Crop Science Society of America
O periódico Crop Science engloba todas as ramificações das Ciências Agrárias e áreas afins. Título está disponível em texto completo a partir do primeiro volume, de 1961
As Ciências Agrárias compõem uma grande área da CAPES com quatro subdivisões: Ciência de Alimentos, Ciências Agrárias I, Medicina Veterinária e Zootecnia/Recursos Pesqueiros. O campo de Ciências Agrárias I tem uma longa tradição na pós-graduação, pois foi um dos primeiros a oferecer cursos neste âmbito acadêmico no Brasil, de acordo com documento de área da CAPES.
Diante do legado, o Portal de Periódicos abriga um vasto conteúdo para suprir as necessidades de estudantes, pesquisadores e demais usuários ligados às Ciências Agrárias. Uma das possibilidades oferecidas ao público da área é a revista científica Crop Science, publicação oficial da Crop Science Society of America (CSSA). A revista científica tem periodicidade bimestral e contempla pesquisas em temas desse setor em amplo desenvolvimento no Brasil.
Com todos os volumes disponíveis no Portal de Periódicos (desde o primeiro, de 1961), o Crop Science abrange campos que envolvem melhoramento genético; fisiologia e metabolismo da cultura; ecologia, produção e gestão de culturas; fisiologia, produção e tecnologia de sementes; gramicultura; ecologia e manejo de forragens e pastagens; genômica, genética molecular e biotecnologia; coleções de germoplasma e seu uso; e plantas biomédicas.
Segundo o documento de área da CAPES, a interdisciplinaridade proporcionada pela revista científica em questão está em consonância com o papel central dos programas de Ciências Agrárias I, uma vez que a área se desmembra em: ciência do solo, ciências florestais, engenharia agrícola, experimentação agrícola, extensão e desenvolvimento rural, melhoramento e recursos genéticos, proteção de plantas, fitotecnia, agroecologia, microbiologia agrícola, botânica agrícola e química agrícola.
O acesso a informações de qualidade sobre as temáticas que envolvem as Ciências Agrárias é imprescindível para profissionais, estudantes e pesquisadores. Principalmente porque, entre outros argumentos, “o Brasil, pelo menos nas próximas cinco décadas, deverá continuar como um importante produtor de alimentos para o mundo, com parte significativa da matriz do seu produto interno bruto advindo do agronegócio”, afirma a Academia Brasileira de Ciências (ABC).
A entidade defende que, para atingir as metas preconizadas, “será necessário tornar a pesquisa mais integrada às práticas atualmente em uso nos sistemas agrícolas e associada às tecnologias avançadas, como a genômica, biologia sintética, biologia celular, nanotecnologia e informática”. Nessa perspectiva, o Portal de Periódicos da CAPES se destaca como ferramenta fundamental no processo, reunindo recursos importantes para o fomento da produção científica nacional.
A edição de julho/agosto do Crop Science (volume 59, edição 4) já está disponível para a comunidade acadêmica brasileira por meio do Portal de Periódicos da CAPES. Para acessar o conteúdo dessa e de outras edições, é necessário localizar a publicação na opção buscar periódico pelo nome, código ISSN 0011-183X ou selecionando o editor/fornecedor
ACSESS Digital Library. Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 10/07/19
As Ciências Agrárias compõem uma grande área da CAPES com quatro subdivisões: Ciência de Alimentos, Ciências Agrárias I, Medicina Veterinária e Zootecnia/Recursos Pesqueiros. O campo de Ciências Agrárias I tem uma longa tradição na pós-graduação, pois foi um dos primeiros a oferecer cursos neste âmbito acadêmico no Brasil, de acordo com documento de área da CAPES.
Diante do legado, o Portal de Periódicos abriga um vasto conteúdo para suprir as necessidades de estudantes, pesquisadores e demais usuários ligados às Ciências Agrárias. Uma das possibilidades oferecidas ao público da área é a revista científica Crop Science, publicação oficial da Crop Science Society of America (CSSA). A revista científica tem periodicidade bimestral e contempla pesquisas em temas desse setor em amplo desenvolvimento no Brasil.
Com todos os volumes disponíveis no Portal de Periódicos (desde o primeiro, de 1961), o Crop Science abrange campos que envolvem melhoramento genético; fisiologia e metabolismo da cultura; ecologia, produção e gestão de culturas; fisiologia, produção e tecnologia de sementes; gramicultura; ecologia e manejo de forragens e pastagens; genômica, genética molecular e biotecnologia; coleções de germoplasma e seu uso; e plantas biomédicas.
Segundo o documento de área da CAPES, a interdisciplinaridade proporcionada pela revista científica em questão está em consonância com o papel central dos programas de Ciências Agrárias I, uma vez que a área se desmembra em: ciência do solo, ciências florestais, engenharia agrícola, experimentação agrícola, extensão e desenvolvimento rural, melhoramento e recursos genéticos, proteção de plantas, fitotecnia, agroecologia, microbiologia agrícola, botânica agrícola e química agrícola.
O acesso a informações de qualidade sobre as temáticas que envolvem as Ciências Agrárias é imprescindível para profissionais, estudantes e pesquisadores. Principalmente porque, entre outros argumentos, “o Brasil, pelo menos nas próximas cinco décadas, deverá continuar como um importante produtor de alimentos para o mundo, com parte significativa da matriz do seu produto interno bruto advindo do agronegócio”, afirma a Academia Brasileira de Ciências (ABC).
A entidade defende que, para atingir as metas preconizadas, “será necessário tornar a pesquisa mais integrada às práticas atualmente em uso nos sistemas agrícolas e associada às tecnologias avançadas, como a genômica, biologia sintética, biologia celular, nanotecnologia e informática”. Nessa perspectiva, o Portal de Periódicos da CAPES se destaca como ferramenta fundamental no processo, reunindo recursos importantes para o fomento da produção científica nacional.
A edição de julho/agosto do Crop Science (volume 59, edição 4) já está disponível para a comunidade acadêmica brasileira por meio do Portal de Periódicos da CAPES. Para acessar o conteúdo dessa e de outras edições, é necessário localizar a publicação na opção buscar periódico pelo nome, código ISSN 0011-183X ou selecionando o editor/fornecedor
ACSESS Digital Library. Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 10/07/19
Google: como controlar a privacidade da sua conta
O buscador mais usado no mundo pode utilizar parte das consultas realizadas pelos seus usuários. E por esse motivo, a privacidade do internauta sempre foi motivo de desconfiança, inclusive já foi alvo de questionamentos na Justiça. Mas, afinal, como impedir que os dados sejam utilizados pelo Google?
A facilidade de se obter respostas rápidas e precisas sobre praticamente qualquer assunto, requer uma infraestrutura imensa, investimentos constantes na tecnologia empregada no servidor de buscas.
Os leitores que começaram a navegar na internet numa época em que Google já existia, não conseguem imaginar a dificuldade de encontrar informações sem um serviço de buscas eficiente.
No entanto, essa comodidade tem um preço: as informações relacionadas as preferências do internauta - todos os dados são utilizados para exibir publicidade dirigida ao usuário. É com a venda de anúncios que está calcado boa parte do modelo de negócio do Google.
Isso não significa que as mensagens armazenadas no Gmail serão lidas por funcionários da empresa, ou que o assistente de voz estará sendo usado para capturar as conversas do ambiente. Mas é possível limitar o acesso as informações pessoais que são salvas, verificar o que foi coletado e determinar quanto tempo o conteúdo permanecerá armazenado pelo Google.
De acordo com a empresa, todas as informações coletadas estão protegidas, e em hipótese alguma ocorre a invasão de privacidade - esses dados são utilizados para melhorar a experiência de navegação na internet. Leia mais. Fonte: G1 - 10/07/19
10 julho 2019
Big Data e Ciência Aberta: monitorando a pesquisa e seu impacto
Financiadores de pesquisa em toda a Europa estão exigindo cada vez mais práticas de Ciência Aberta para resultados de pesquisa financiados para apoiar o acesso aberto e gratuito a elementos valiosos do ciclo de vida da comunicação acadêmica. Das publicações em Acesso Aberto (OA) aos recentes desenvolvimentos do Plano S, à promoção e aceitação de práticas coordenadas de gestão de Dados de pesquisa, aos exercícios de avaliação de pesquisa mais avançados para entender a inovação e o impacto social, é necessário monitorar os resultados da pesquisa.
As infraestruturas eletrônicas nacionais e da União Europeia estão respondendo a estas necessidades, incorporando e desenvolvendo ferramentas de monitorização para fornecer dados comprovados sobre a adesão às políticas, os custos e o impacto da investigação, promovendo simultaneamente a interoperabilidade dos resultados da informação, partilháveis nas redes.
Em maio de 2019, um Workshop de dois dias, co-organizado pelo OpenAIRE e pelo Data4Impact, com o apoio da Science Europe, explorou mecanismos para monitoramento e indicadores de políticas de pesquisa, e como vinculá-los a infraestrutura e serviços. O primeiro dia foi focado em indicadores científicos abertos, uma vez que estes emergem de iniciativas nacionais e da UE, enquanto o segundo dia explorou aspectos mais avançados de indicadores de inovação e impacto social. Leia mais. Fonte: SIBiUSP - 10/07/19
USP Talks – Universidades Públicas
Para que servem as universidades públicas no Brasil? Qual é o papel que elas desempenham na sociedade e como elas contribuem para o desenvolvimento do país? Essas foram algumas das questões abordadas no USP Talks: Universidades Públicas, com palestras dos professores Marcos Buckeridge e Alicia Kowaltowski. Marcos Buckeridge é biólogo, professor titular do Instituto de Biociências da USP e presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Pesquisador nas áreas de fisiologia vegetal, bioenergia, mudanças climáticas e sustentabilidade. Alicia Kowaltowski é bioquímica, professora titular do Instituto de Química da USP. Especialista em metabolismo energético, estuda como o organismo obtém energia dos alimentos e as implicações disso para a saúde e o envelhecimento. Leia na íntegra. Fonte: Jornal da USP
Tabela periódica do ecossistema de pesquisa aberta
A vantagem da citação de vincular publicações a dados de pesquisa
Artigos que vinculam dados de pesquisa recebem 25% mais citações que os demais.
Esforços para tornar os resultados de pesquisa abertos e reproduzíveis são cada vez mais refletidos pelas políticas dos periódicos incentivando ou obrigando os autores a fornecer declarações de disponibilidade de dados. Como conseqüência disso, tem havido uma forte absorção de declarações de disponibilidade de dados na literatura recente. Consideramos 531.889 artigos de periódicos publicados pela PLOS e BMC que fazem parte da coleção PubMed Open Access, categorizamos suas declarações de disponibilidade de dados de acordo com seu conteúdo e analisamos a vantagem da citação de diferentes categorias de declarações via regressão. Descobrimos que, seguindo as políticas do editor obrigatórias, as declarações de disponibilidade de dados se tornaram comuns até agora, mas as declarações que contêm um link para um repositório ainda são apenas uma fração do total. Também descobrimos que os artigos com essas declarações, em particular, podem ter até 25,36% mais impacto de citações na média: um resultado encorajador para todos os editores e autores que fazem o esforço de compartilhar seus dados. Todos os nossos dados e códigos são disponibilizados para reproduzir e ampliar nossos resultados.
Fonte: Colavizza, G. et al. - Cornell University - 04/07/19
06 julho 2019
Produção científica brasileira tem reconhecimento mundial
Para longe de pensamentos obscurantistas, é fato que o desenvolvimento científico e tecnológico no Brasil constitui condição essencial para um verdadeiro desenvolvimento socioeconômico e para a implantação de uma sociedade mais justa no País.A nossa produção científica praticamente dobrou do começo para o fim da primeira década do século 21 e continuou sua ascensão consistente.
Essa expansão notável, fruto de algumas políticas muito bem estruturadas, foi baseada na capacidade de produzir ciência das universidades públicas brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), duas grandes universidades estaduais paulistas, além de outras universidades federais, como a do Rio de Janeiro (UFRJ), a de Minas Gerais (UFMG) e a do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mais de 95% da produção científica do Brasil nas bases internacionais deve-se à capacidade de pesquisa de suas universidades públicas.
De acordo com uma pesquisa feita pela Clarivate Analytics, o Brasil, no período de 2011 a 2016, publicou mais de 250 mil artigos na base de dados Web of Science em todas as áreas do conhecimento, correspondendo à décima terceira posição na produção científica global, na qual se apresentam mais de 190 países.
Para falar sobre a situação atual da ciência no Brasil, o Diálogos na USP recebeu os professores Marco Antonio Zago, ex-presidente do CNPq, ex-reitor da USP e atual presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e Marcos Silveira Buckeridge, diretor do Instituto de Biociências da USP e ex-presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo.
Marco Antonio Zago destacou que a ciência brasileira se fortaleceu muito nas duas últimas décadas, adquirindo reconhecimento mundial. Ainda assim, ele disse acreditar que “existe uma divisão muito nítida entre o potencial do País como um todo e do Estado de São Paulo, que tem um vigor obviamente muito mais evidente”.
Marcos Silveira Buckeridge salientou que não há mais uma distinção entre laboratórios brasileiros e estrangeiros, além de ressaltar áreas nas quais a ciência brasileira vem despontando, como a agricultura e a engenharia. “Nós temos uma produção científica não só muito boa em si, mas que também veio fornecendo produtos que realmente fazem uma diferença na sociedade hoje. A ciência não ficou só na produção científica”, afirmou Leia mais. Fonte: Jornal da USP – 05/07/19
Essa expansão notável, fruto de algumas políticas muito bem estruturadas, foi baseada na capacidade de produzir ciência das universidades públicas brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), duas grandes universidades estaduais paulistas, além de outras universidades federais, como a do Rio de Janeiro (UFRJ), a de Minas Gerais (UFMG) e a do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mais de 95% da produção científica do Brasil nas bases internacionais deve-se à capacidade de pesquisa de suas universidades públicas.
De acordo com uma pesquisa feita pela Clarivate Analytics, o Brasil, no período de 2011 a 2016, publicou mais de 250 mil artigos na base de dados Web of Science em todas as áreas do conhecimento, correspondendo à décima terceira posição na produção científica global, na qual se apresentam mais de 190 países.
Para falar sobre a situação atual da ciência no Brasil, o Diálogos na USP recebeu os professores Marco Antonio Zago, ex-presidente do CNPq, ex-reitor da USP e atual presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e Marcos Silveira Buckeridge, diretor do Instituto de Biociências da USP e ex-presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo.
Marco Antonio Zago destacou que a ciência brasileira se fortaleceu muito nas duas últimas décadas, adquirindo reconhecimento mundial. Ainda assim, ele disse acreditar que “existe uma divisão muito nítida entre o potencial do País como um todo e do Estado de São Paulo, que tem um vigor obviamente muito mais evidente”.
Marcos Silveira Buckeridge salientou que não há mais uma distinção entre laboratórios brasileiros e estrangeiros, além de ressaltar áreas nas quais a ciência brasileira vem despontando, como a agricultura e a engenharia. “Nós temos uma produção científica não só muito boa em si, mas que também veio fornecendo produtos que realmente fazem uma diferença na sociedade hoje. A ciência não ficou só na produção científica”, afirmou Leia mais. Fonte: Jornal da USP – 05/07/19
05 julho 2019
Saraiva dá desconto em livro novo em troca de exemplar usado
A rede Saraiva promove uma ação de troca de livros usados por descontos de 20% em títulos novos, de qualquer gênero. Um livro de segunda mão equivale a abatimento no preço de apenas um exemplar novo. O limite de doação é de dez itens por CPF. A iniciativa vai até 14 de julho.
As obras doadas serão repassadas para instituições de todo o país, entre elas Projeto Criança Aids (São Paulo), Associação Educacional e Beneficente Vale da Benção (Sorocaba) e Grupo de Assistência à Criança com Câncer (Natal).
A ação vale para as lojas físicas e só serão aceitas obras usadas em bom estado.
Veja as regras aqui.
A ação vale para as lojas físicas e só serão aceitas obras usadas em bom estado.
Veja as regras aqui.
Emerald Insight lança nova plataforma
Os usuários do Portal de Periódicos da CAPES têm acesso a conteúdos que fazem parte da base
de dados Emerald Insight. A novidade é que a editora lançou hoje uma nova plataforma.
de dados Emerald Insight. A novidade é que a editora lançou hoje uma nova plataforma.
A nova plataforma foi construída em colaboração com as principais instituições acadêmicas internacionais. Assim, o intuito é que seja uma ferramenta que atenda todas as necessidades de seus públicos-alvo. Além do design recriado, a nova Emerald Insight terá sites separados para dispositivos móveis e computadores, sendo que o acesso para tablets e celulares foi construído com tecnologias responsivas, permitindo ao usuário a consulta à plataforma móvel com comodidade.
Conteúdo disponível no Portal de Periódicos da CAPES
A Emerald Group Publishing é uma editora acadêmica de revistas científicas e livros fundada em 1967, com a missão de apoiar a pesquisa dentro das áreas Multidisciplinar, Engenharias, Ciências da Saúde e Ciências Sociais Aplicadas. As coleções da editora passam por rigorosos processos de avaliação, nas quais adota-se o sistema de revisão por pares duplo-cego, proporcionando uma isenção maior no processo editorial.
Os usuários do Portal de Periódicos têm acesso a dois conteúdos da editora: Emerald eJournals Premier (textos completos) e Reference Reviews (referenciais com resumos). O acesso a ambos pode ser feito a partir da opção buscar base. Há ainda a possibilidade de localizar os mais de 390 títulos de revistas científicas da editora diretamente pelo link buscar periódico. Para isso, o usuário deve inserir no campo de pesquisa o nome da publicação, o código ISSN ou selecionar o editor/fornecedor Emerald. Fonte: Portal de Periódicos da CAPES.
A Emerald Group Publishing é uma editora acadêmica de revistas científicas e livros fundada em 1967, com a missão de apoiar a pesquisa dentro das áreas Multidisciplinar, Engenharias, Ciências da Saúde e Ciências Sociais Aplicadas. As coleções da editora passam por rigorosos processos de avaliação, nas quais adota-se o sistema de revisão por pares duplo-cego, proporcionando uma isenção maior no processo editorial.
Os usuários do Portal de Periódicos têm acesso a dois conteúdos da editora: Emerald eJournals Premier (textos completos) e Reference Reviews (referenciais com resumos). O acesso a ambos pode ser feito a partir da opção buscar base. Há ainda a possibilidade de localizar os mais de 390 títulos de revistas científicas da editora diretamente pelo link buscar periódico. Para isso, o usuário deve inserir no campo de pesquisa o nome da publicação, o código ISSN ou selecionar o editor/fornecedor Emerald. Fonte: Portal de Periódicos da CAPES.
04 julho 2019
Compromisso com uma ciência mais aberta
Ao menos no discurso, a batalha já acabou: o acesso aberto é o futuro da ciência. Em discussão na abertura da 11ª Conferência Mundial de Jornalistas Científicos 2019, em Lausanne, Suíça, uma mesa composta por representantes de editoras científicas, editores de acesso aberto, órgãos de fomento e da academia, o dissenso ficou por conta do caminho para alcançar esse objetivo comum.
“Estamos totalmente comprometidos com a ciência aberta – o acesso aberto é apenas um passo necessário para alcançá-la, uma fase de transição. O futuro é a ciência aberta, com dados, protocolos, padrões abertos. O sistema atual existe por razões históricas. Ninguém o criaria hoje, se pudéssemos começar do zero”, disse Daniel Ropers, CEO da Springer-Nature, uma das principais editoras acadêmicas. “A questão é justamente a transição. E aqueles que estão liderando o caminho parecem não se importar com quem tem alguma objeção à mudança proposta”, cutucou.
Responsável pelo setor de ciência aberta e políticas de dados da diretoria de pesquisa e inovação da União Europeia (UE), Jean-Claude Burgelman pontuou que a discussão já avançou muito. “Em 2014, começamos a discutir alguns marcos para a política científica, e, cinco anos mais tarde, já estamos todos de acordo quanto a onde queremos chegar, então não podemos reclamar. Sem dúvida, o problema está na trajetória a percorrer.”
Para Ropers, a via dourada é o caminho mais promissor. Nesse modelo, as editoras abrem o acesso ao artigo científico assim que é publicado, tornando-o acessível sem custos para o leitor – a conta é paga pelos pesquisadores, por meio da taxa de publicação de artigos (APC), ou por subsídios governamentais de agências ou entidades de fomento à pesquisa. Em muitos casos, as revistas cobram taxas extras para disponibilizar artigos em acesso aberto; algumas publicações estabelecem embargos para a divulgação do material. Leia mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - junho 2019
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