18 setembro 2019



Ferramentas facilitam prestação de contas e avaliação da produção científica na USP

Dois sistemas de gerenciamento foram desenvolvidos na USP buscando facilitar e modernizar etapas burocráticas que envolvem a pesquisa científica

A tecnologia é capaz de apresentar soluções para minimizar trâmites burocráticos que envolvem as atividades científicas, permitindo ao pesquisador destinar seu tempo para o que é mais importante: produzir ciência. Pesquisadores assumem uma sobrecarga extra de trabalho ao ter que gerenciar aportes vultosos de recursos financeiros vindos de agências de fomento que exigem, no decorrer da pesquisa, a elaboração de relatórios, prestação de contas, assinatura de cheques, realização de compras, além de entradas e saídas de dinheiro. Para facilitar e modernizar algumas dessas etapas, a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da USP, a pedido da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da USP, desenvolveu dois sistemas de gerenciamento de pesquisas: o Gestão da Informação de Projetos (GIP) e o WeR_USP.
Os dois sistemas serão utilizados prioritariamente pela PRP, porém, podem ser compartilhados pelas outras pró-reitorias da USP, pelas unidades de ensino e pesquisa da Universidade e, em breve, passarão a ter vínculos também com as agências de fomento – a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O GIP, que está sendo utilizado em fase piloto por sete unidades da USP, tem o objetivo de reduzir o tempo gasto pelo pesquisador na prestação de contas das atividades financeiras dos projetos de pesquisa e, ao mesmo tempo, informar à PRP o status financeiro dos projetos em andamento. O WeR_USP, que já está disponível a todos os pesquisadores da Universidade, funciona como um visualizador dos indicadores de produção bibliográfica (com base nas informações da Plataforma Lattes), citações (com base nas informações do Google Scholar, Scopus e Web of Science) e número de teses e dissertações na USP.  Confira o site.  Fonte: Jornal da USP


A importância da ciência produzida nas universidades públicas

Em depoimento à CPI das Universidades Públicas na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, pró-reitor de Pesquisa da USP destaca como a produção científica, as parcerias com a indústria e o empreendedorismo vêm crescendo na Universidade

O que a sociedade ganha com a astronomia feita nas universidades públicas? Faz sentido investir recursos públicos na pesquisa de estrelas e galáxias distantes que nunca teremos a oportunidade de visitar, simplesmente para saciar nossa curiosidade científica sobre o universo? O mesmo questionamento poderia ser feito sobre a ida do homem à Lua, 50 anos atrás, e tantas outras linhas de pesquisa cujos benefícios práticos para a sociedade não são necessariamente óbvios de início, mas existem, e podem ser extremamente significativos para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social de um país, um continente, ou de toda a espécie humana.
Esse foi um dos princípios levantados pelo pró-reitor de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), Sylvio Canuto, para defender a importância da ciência acadêmica em seu depoimento à CPI das Universidades Públicas, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na manhã da última segunda-feira, 16 de setembro.
Para ver mais exemplos e saber mais sobre a importância da ciência produzida nas universidades públicas, veja a reportagem especial do Jornal da USP: Fábricas de Conhecimento
Canuto também destacou a liderança da USP como maior produtora de ciência e maior celeiro de recursos humanos especializados e “unicórnios” do Brasil — como são chamadas as startups bilionárias, que superam US$ 1 bilhão em valor de mercado. Se fosse um país, a USP seria o terceiro maior produtor de conhecimento científico da América Latina (atrás apenas do próprio Brasil e do México). É a universidade que mais colabora com a indústria no País, como mostram os dados do relatório mais recente da empresa Clarivate Analytics. Para saber mais sobre os unicórnios da USP, veja a reportagem especial do Jornal da USP: Empreendedorismo na Universidade
Além de seus vários unicórnios, a USP abriga 11 dos 17 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da Fapesp; três dos oito Centros de Pesquisa em Engenharia da Fapesp; quatro dos 42 centros da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii); e 19 dos 102 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), além de vários outros projetos, centros e iniciativas de excelência em pesquisa científica e tecnológica.
Com relação à qualidade dessas pesquisas, Canuto ressaltou que ela deve ser avaliada de forma criteriosa, sem ser “reduzida a meros fatores bibliométricos”. No geral, o índice de impacto da ciência produzida na USP está acima da média mundial, de 1.0.
Sobre os esforços da Universidade para se comunicar melhor com a sociedade, Canuto citou o USP Talks – iniciativa que realiza eventos públicos mensais com pesquisadores na Avenida Paulista, para debater temas da atualidade – e mostrou um dos vencedores de um concurso de vídeos de divulgação científica, produzidos por alunos de pós-graduação da USP.  
Leia maisFonte: Jornal da USP – 17/09/19

A ciência compartilhada na rede

A web já faz parte do cotidiano de pesquisadores, editoras e instituições científicas. Publicamos e lemos periódicos on-line, e utilizamos plataformas da web social (Twitter, Facebook, blogues, YouTube, etc.) para divulgar nossos trabalhos, fazer contatos, encontrar novos colaboradores… Nossas produções e resultados de pesquisa também circulam no ambiente on-line, recebendo curtidas e comentários, sinalizando um interesse que, até pouco tempo atrás, era muito mais difícil de acompanhar. O padrão ouro da avaliação dos artigos científicos até a década passada era a citação. Diante da possibilidade de se ver e monitorar todo esse diálogo da ciência em ação na internet, não seria interessante considerar essa uma nova forma de medir os impactos da ciência?

Muito além das citações
Quando olhamos para as citações que um artigo recebeu, estamos considerando um grupo relativamente limitado de pessoas que o usaram: aquele grupo que se interessou, leu e utilizou aquele texto para construir e publicar o seu próprio trabalho. Esse grupo com certeza é muito importante ‒ afinal, é assim que se faz ciência, com pesquisadores usando trabalhos de outros pesquisadores para construir conhecimento novo. Mas a citação não é o único uso que um artigo científico pode ter. Estudantes leem artigos como parte da sua formação profissional. Profissionais leem artigos para ficar em dia com novas tendências da área e para resolver questões específicas, como definir um diagnóstico médico. Pacientes, gestores, ativistas, amadores, wikipedistas, curiosos, muita gente pode se interessar pela literatura científica, pelos mais diversos motivos.
Hoje, nas redes sociais, encontramos traços desses interesses por artigos científicos e pela ciência. O biólogo compartilha seu artigo novo no Facebook. A astrônoma explica sua pesquisa em um vídeo no YouTube. A doutoranda cria seu caderno de pesquisa em formato de blogue. O observador de pássaros publica uma série de fotos no Instagram para identificar uma possível espécie nova. A cientista social escreve uma sequência no Twitter mostrando com o que a pesquisa acadêmica pode contribuir para a sociedade.  Fonte: Ciência Hoje

17 setembro 2019

Comunidade acadêmico-científica brasileira tem acesso a bases de dados do IIASA

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro sediou, nos dias 5 e 6 de setembro, a conferência regional Systems Analysis and the Americas. O encontro contribuiu com o fortalecimento da parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e
o Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados (International Institute for Applied Systems Analysis – IIASA). A comunidade acadêmica brasileira tem acesso gratuito a 
24 bases de dados de referências, estatísticas e outros materiais desse instituto.
O instituto tem como missão fornecer informações e orientações para a elaboração de políticas mundiais relacionadas a problemas globais por meio de análise de sistemas aplicados, com o objetivo de melhorar o bem-estar humano e social e proteger 
meio ambiente. As pesquisas do IIASA possuem três focos: energia e mudanças climáticas; alimentos e água; e pobreza e equidade.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 17/09/19

Quais os caminhos para a digitalização?

“Governos, setor privado e o terceiro setor devem buscar iniciativas no sentido de se acelerar o processo de digitalização”, opinam Francisco Gaetani, da Ebape/FGV e Virgilio Almeida, do Berkman Klein Center da Universidade de Harvard 


Entre o reducionismo tecnológico e o ludismo digital, a resposta é curta e simples. O caminho para o futuro passa por preparar a sociedade para o avanço digital. Crianças, jovens, trabalhadores, terceira idade, todos, devem ser preparados para as exigências do século 21. Um artigo recente publicado na prestigiosa revista “Nature” aponta seis transformações fundamentais para os países alcançarem os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, propostos na Agenda 2030 das Nações Unidas. A transformação de número seis baseia-se na ampla adoção das tecnologias digitais, também conhecidas como Quarta Revolução Industrial, que incluem inteligência artificial, internet das coisas, 5G e big data.
As tecnologias digitais trazem inovação e disrupção a quase todos setores da economia e sociedade, como agricultura, mineração, manufatura, varejo, serviços, finanças, saúde, mídia, educação, ciência, governos e até mesmo a política. Seus benefícios podem ser sumarizados no aumento de produtividade, redução de custos de produção, diminuição de perdas nos processos produtivos, possibilidade de monitorar e proteger ecossistemas, além de criar condições para acelerar os processos de inovação.
Para cada problema público ou individual temos a impressão que há uma solução digital.
No processo de digitalização da sociedade, podemos agrupar os indivíduos em duas categorias, aqueles que são “empurrados’’ para o mundo digital e aqueles que querem fazer parte desse novo mundo. Ambos tem de ser preparados para que o país tenha uma força de trabalho mais qualificada para as novas exigências. Não há como evitar o mundo digital, por várias razões. Caixas eletrônicos, smartphones e serviços online não perguntaram às pessoas se estavam interessadas em mudar seus hábitos.
A queda nos preços de equipamentos, softwares e serviços facilitou a conectividade de empresas e indivíduos a todo ciberespaço. Ainda que desigual e diferenciado do ponto de vista de região, classe social e poder de compra, este acesso é potencializado pela expansão da economia informal. À medida que a tecnologia vai se tornando mais amigável às pessoas, ela se torna mais sedutora e indispensável. A empregabilidade e o empreendedorismo são fatores chaves na determinação das pessoas de todas as idades, que sabem que se quiserem ter uma chance neste mundo que emerge em bases digitais elas precisam se (re)qualificar.
O Brasil não vai sair do buraco em que se encontra se não encontrar vetores de convergência que tragam ganhos e benefícios a todos cidadãos. A digitalização é uma destas forças capazes de aglutinar atores de múltiplas tendências, regiões e interesses em torno de uma causa comum. Governos, setor privado e o terceiro setor devem buscar iniciativas no sentido de se acelerar este processo, que deve ser um movimento de massa e integrador em todo território nacional.
Ela é uma das forças capazes de reunir atores de múltiplas tendências, regiões e interesses em torno de causa comum.  Fonte: Valor Econômico - 17/09/19

Brasil está em 13ª em produção de artigos, mostra relatório

Produzido pela plataforma Web of Science, estudo mostra que somente em 2018 pesquisadores brasileiros publicaram mais de 50 mil artigos

O Brasil mantém a 13ª posição no mundo em termos de produção de artigos e revisões de pesquisa, logo atrás da Índia (10º) e da Coréia do Sul (12º), porém à frente da Rússia (15º) e da África do Sul (21º) – países que compõem o BRICS ao lado do Brasil. Os dados constam do Relatório “A Pesquisa no Brasil: Promovendo a Excelência”, realizado pela plataforma Web of Science Group, segmento da Clarivate Analytics. O relatório foi apresentado no dia 4 de setembro.
O estudo fornece uma análise da pesquisa científica brasileira em um contexto global, contemplando trabalhos publicados entre 2013 e 2018, destacando a importância das colaborações internacionais e da indústria no impacto e na visibilidade da pesquisa nacional.
Somente em 2018, pesquisadores brasileiros publicaram mais de 50 mil artigos. O crescimento da produção em 2018 é 30% superior aos anos anteriores observados, além de ser o dobro da média global. O relatório indica ainda que existem bolsões de excelência em termos de impacto de citação nas áreas de Ciências da Vida, Física e Engenharias.
Outra informação apresentada é sobre a colaboração internacional. Entre 2013 e 2018, a comunidade científica brasileira colaborou com pesquisadores de 205 países. Aproximadamente um terço dos cientistas brasileiros são coautores de trabalhos internacionais.
A colaboração industrial também tem destaque. De acordo com o levantamento, as estratégias para promover ações conjuntas com a atividade industrial já apresentam resultados referentes ao número de artigos publicados: 81% das publicações articuladas nessa esfera no período de 2015 a 2017 são de colaborações entre universidades públicas e a indústria.   Fonte: Jornal da Ciência - 16/09/19




16 setembro 2019


Política de copyright e de auto-arquivo de editores

Informações no site: http://sherpa.ac.uk/romeo/index.php?la=pt

Diretório de políticas editoriais das revistas científicas brasileiras

Para que serve o Diadorim?
O Diadorim serve para localizar informações sobre as políticas editoriais de acesso e armazenamento das revistas científicas brasileiras para armazenamento e acesso em repositórios institucionais. É um serviço voltado para os autores, editores de revistas e para gestores de repositórios institucionais.
>> Para os autores:
Serve para que os autores saibam se a revista em que pretendem publicar suas pesquisas permite o armazenamento e acesso de uma cópia de seu artigo em repositórios institucionais. Desta forma, os autores podem selecionar uma revista científica que atende as suas necessidades específicas.
>> Para os editores:
Serve para que os editores informem ou estabeleçam a política editorial de suas revistas no que diz respeito ao acesso, armazenamento e condições de uso em repositórios institucionais. Divulgando a política editorial, a possibilidade de devido cumprimento do acordo estabelecido entre autores e editores torna-se mais fácil, uma vez que se torna mais conhecido.

Como funciona o sistema de cores?
O sistema de cores funciona para categorizar as políticas editoriais segundo a permissão de armazenamento e acesso dos artigos em RI. Existem quatro categorias para as permissões, são elas:
Amarelapermite o armazenamento e acesso da versão pré-print de um artigo. Nesta categoria estão as revistas que permitem que os RI armazenem cópia dos seus artigos somente na versão pré-print (versão do artigo submetida ou não à revista e que, portanto, ainda não passou pelo processo de avaliação).
Azulpermite o armazenamento e acesso da versão pós-print de um artigo. Nesta categoria estão as revistas que permitem que os RI armazenem cópia dos seus artigos, somente na versão pós-print (versão do artigo avaliada pela revista e corrigida pelo autor, que foi ou não publicada).
Branca: apresenta restrições para o depósito das versões pré-print e pós-print de um artigo.
Verdepermite o armazenamento e acesso das versões pré-print e pós-print de um artigo. Nesta categoria estão as revistas que permitem que os RI armazenem cópia dos seus artigos, tanto a versão pré-print como a versão pós-print.

Por que o Diadorim usa este sistema de cores para categorizar as políticas?
Porque este é o sistema mais utilizado internacionalmente para categorizar as políticas editoriais das revistas científicas. O sistema foi criado pelo diretório Sherpa/Romeo, que é um serviço similar ao Diadorim, mas tem o foco na região europeia.  Informações no site.

Uso do Sistema Originality Check (TURNITIN)

O que é Turnitin
É uma ferramenta de apoio a detecção de plágio.
Quem pode acessar
Docente credenciado em Programa de Pós-Graduação stricto sensu. Todos os orientadores 
serão incluídos na plataforma e receberão um e-mail do sistema.
Como acessar
Passo 1: Usuário recebe email com senha temporária de acesso 
Passo 2: Aceitar os termos do Acordo de Usuário
Passo 3: Adicionar Aula
Passo 4: Adicionar Trabalho 

Passo 5: Gerar Relatório de Similaridade
Disponibilidade
Não há limitação de quantidade de textos para análise.

Tutorial
Clique aqui e para acessar o Tutorial Ilustrado passo a passo. (Formato PDF)

Representação do conceito de Ciência Aberta
Um guarda-chuva abarcando as práticas independentes tornou-se a mais popular
entre as imagens de representação do conceito de Ciência Aberta

Open Science