05 dezembro 2019

Pós-graduação: impacto social ganha peso na avaliação


A inserção social vai ganhar um peso equivalente ao da internacionalização na avaliação dos programas de pós-graduação realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de 
Nível Superior (Capes). A nova regra faz parte do rol de mudanças que vêm sendo discutidas 
com a comunidade acadêmica desde 2016 e será implementada já na próxima avaliação
quadrienal, prevista para 2021.
“Temos que olhar a pós-graduação como um processo formativo e não só um espaço de publicação (de artigos acadêmicos)”, justificou a coordenadora de Programas Profissionais da Área de Ciências Ambientais da Capes, Liliana Pena Naval. “Isso não significa que vamos fazer só ciência aplicada, mas temos que pensar em teses que possam ser aplicadas ou em algo com o setor produtivo”, acrescentou.  Leia maisFonte: Jornal da Ciência - 05/12/19

Instituto Serrapilheira vai selecionar 24 pesquisadores para apoio de até R$ 100 mil


O Instituto Serrapilheira recebe, até 18 de dezembro de 2019, as inscrições para a 3ª Chamada Pública de Apoio à Pesquisa Científica. Serão selecionados 24 jovens pesquisadores nas áreas 
de Ciências Naturais, Ciência da Computação e Matemática.
Os pesquisadores receberão apoio financeiro de até R$ 100 mil. Após um ano serão reavaliados. 
Os três melhores avaliados poderão receber novo apoio, de até R$ 1 milhão, para investir em 
suas pesquisas por mais três anos.
Serão financiados projetos que contribuam para o conhecimento fundamental em: Ciências Naturais, Matemática e Ciência da Computação. As Ciências Naturais incluem, prioritariamente, as Ciências 
da Vida, Física, Geociências e Química. Também serão aceitas propostas interdisciplinares.
Não serão apoiados projetos voltados exclusivamente a testes clínicos, estudos de saúde pública, desenvolvimento de biomarcadores e desenvolvimento de processos e produtos.
Os candidatos devem ter obtido grau de doutor entre 2012 e 2017. Essa condição poderá ser ajustada em até dois anos para mulheres com filhos. Além disso, os candidatos devem realizar pesquisa científica e ter um cargo permanente como professores ou pesquisadores em universidade, instituto ou entidade sediada no Brasil, pública ou privada.
As propostas devem ser enviadas pelo site do Instituto Serrapilheira.
Mais informações em: serrapilheira.org/chamada-publica-no3/.   Fonte: Agência FAPESP - 05/12/19

Não há justificativa lógica para fusão de Capes e CNPq

Relatos recentes na imprensa e informações de bastidores indicam que o governo federal não desistiu da ideia de fundir a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), apesar de a comunidade acadêmica, científica, e o próprio Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) serem frontalmente contrários à iniciativa. 
“Não há justificativa lógica para juntar duas agências que têm papéis distintos e independentes de atuação”, argumenta o professor Marcio de Castro Silva Filho, pró-reitor adjunto de Pós-Graduação da USP e presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop).
“A comunidade científica é amplamente contrária a essa fusão porque entende que o desenho atual do sistema deve ser mantido e aperfeiçoado, e não desconstruído.”
Em entrevista ao Jornal da USP, Silva Filho alerta para a necessidade urgente de resgatar a função primordial do CNPq, que sempre foi a de financiar a pesquisa científica no Brasil. A agência teve seu orçamento de fomento reduzido drasticamente nos últimos anos, criando uma falsa impressão de que ela é apenas uma pagadora de bolsas de pós-graduação (que é uma atribuição primordial da Capes). A proposta do governo para 2020 praticamente acaba com o orçamento de pesquisa do CNPq, preservando apenas os recursos para bolsas, e reforçando ainda mais essa anomalia — conforme revelado nesta reportagem “Não é enfraquecendo uma agência que vai se justificar a fusão com outra”, ressalta Silva Filho.
Especialista em genética molecular de plantas, Silva Filho é professor do Departamento de Genética da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, presidente da Sociedade Brasileira de Genética (SBG), pesquisador 1A do CNPq e membro do Conselho Superior da Capes, onde já atuou também como diretor de Relações Internacionais e diretor de Programas e Bolsas no País.  Leia mais Fonte: Jornal da USP - 04/12/19


04 dezembro 2019

Aplicativos da USP facilitam o dia a dia dentro e fora da Universidade

Do celular, dá para descobrir o cardápio do Bandejão, os livros disponíveis na biblioteca e até chamar a Guarda em situações de perigo

Quase 85 mil pessoas carregam em seus celulares o cardápio diário dos restaurantes universitários da USP, os famosos Bandejões. Esse é o número de downloads do aplicativo que surgiu para tornar mais fácil, principalmente para os estudantes, saber se terá estrogonofe ou peixe e, se não for do agrado, partir para uma segunda opção.
O Cardápio USP foi o primeiro aplicativo da Universidade, criado em 2011. Hoje, a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), que coordena essa área, tem mais sete aplicativos e outros quatro em desenvolvimento – entre eles, uma carteirinha de vacinação digital voltada aos usuários do SUS no Estado de São Paulo.
Se você nunca ouviu falar nos aplicativos da USP, já usa e está interessado nos que estão por vir, quer entender como e por que eles são criados ou até tem uma ideia de app, reunimos aqui cinco questões sobre essa área inovadora da Universidade.  Leia mais.  Fonte: Jornal da USP - 04/12/19



Avaliação em 5 dimensões

Capes propõe que qualidade dos programas de mestrado e doutorado seja estimada com base em parâmetros mais amplos e diversos que os atuais

O modelo de avaliação dos programas de pós-graduação do Brasil vai passar por sua maior reformulação em mais de duas décadas. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência ligada ao Ministério da Educação que examina a qualidade dos cursos de mestrado e doutorado do país, anunciou que os mais de 4 mil programas em atividade deixarão de ter uma nota única – que hoje vai de 3 até 7 para os recomendados e reconhecidos – 
e terão seu desempenho classificado em cinco dimensões: Ensino e Aprendizagem, Produção de Conhecimento, Inserção Internacional e Regional, Inovação e Transferência do Conhecimento e Impacto na Sociedade. Os detalhes do sistema serão propostos nos próximos meses por especialistas da comunidade acadêmica e da área técnica da Capes. A mudança vai valer para 
o ciclo de avaliação que começa em 2021 e terá resultados divulgados em 2025.  
Leia mais.  Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2019

Corrida para medir impacto

Universidades investem na criação de escritórios para gestão e análise de indicadores de desempenho

A necessidade de fornecer dados para órgãos de fiscalização e rankings acadêmicos nacionais e internacionais levou as universidades brasileiras a investir na criação de comissões administrativas ou escritórios dedicados à coleta e à análise de informações de desempenho. O exemplo mais recente é o da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que, em setembro, lançou seu Escritório de Dados Estratégicos Institucionais. “Há informações espalhadas por diferentes setores dentro da universidade. Pretendemos organizar esses dados e propor métricas mais adequadas para a avaliação das nossas atividades de ensino e pesquisa”, explica Juliana Garcia Cespedes, pró-reitora Adjunta de Planejamento da Unifesp.  Leia mais.  
Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2019

Mais conhecimento sobre revistas predatórias

Dificuldade de classificar periódicos fraudulentos mobiliza pesquisadores da área de integridade científica

O peso e a influência das revistas predatórias, publicações que divulgam artigos em troca de dinheiro sem submetê-los a uma avaliação de qualidade, tornaram-se alvo da pesquisa em integridade científica. Uma série de trabalhos publicados nos últimos meses evidencia esforços para identificar adequadamente essas publicações e compreender seu impacto sobre a comunicação científica. Dois estudos divulgados em setembro por médicos do Instituto de Pesquisa do Hospital de Ottawa, no Canadá, buscaram estabelecer uma definição universalmente aceita sobre o que é uma revista predatória. Ambos os manuscritos foram divulgados no repositório MedArxiv e são assinados por Samantha Cukier, do Centre for Journalology do instituto, um órgão criado para disseminar boas práticas de publicação entre seus pesquisadores.  Leia mais.  
Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2019


03 dezembro 2019

Google Acadêmico, Web of Science ou Scopus, qual nos dá melhor cobertura de indexação?

Os pesquisadores geralmente consultam o Google Acadêmico (GA), Web of Science (WoS) e Scopus extensivamente para obter informações e estas são as ferramentas usadas nas avaliações da pesquisa. No artigo “Google Scholar, Web of Science, and Scopus: a systematic comparison of citations in 252 subject categories", que comentamos nesta nota, foi feita uma avaliação sistemática das diferenças entre elas, com base em uma análise cientométrica de 2.448.055 citações para 2.299 documentos em inglês altamente citados de 252 categorias de áreas do GA publicados em 2006, comparando o GA, a Coleção Núcleo (Core Collection) do WoS e o Scopus.
Como primeiro resultado, antes da avaliação qualitativa, a simples evidência numérica constatou que o GA tem consistentemente o maior percentual de citações em todas as áreas (93% – 96%), bem à frente do Scopus (35% – 77%) e do WoS (27% – 73%). O GA encontrou quase todas as citações do WoS (95%) e do Scopus (92%). A maioria das citações encontradas apenas pelo GA vem de fontes não pertencentes a periódicos (48% – 65%), incluindo teses, livros, documentos de conferências e materiais não publicados. Muitos documentos não estavam em inglês (19% – 38%) e tendiam a ser muito menos citados do que fontes que também estavam no Scopus ou no WoS.  Leia mais.  
Fonte: SciELO em Perspectiva - 27/11/19

Profile da USP 2019 com dados da Web of Science acaba de ser publicado

Desde 2009, a Clarivate Analytics mantém os perfis das principais universidades e instituições de pesquisa do mundo, usando um conjunto exclusivo de indicadores-chave de desempenho.
Os perfis institucionais facilitam uma comparação multidimensional e imparcial de todos os aspectos do desempenho de uma universidade, independentemente da missão, tamanho, localização geográfica ou mix de disciplinas da universidade. A combinação de informações bibliométricas padrão-ouro com dados exclusivos sobre reputação, demografia de funcionários, estudantes e financiamento cria uma visão de 360 ​​graus de todos os aspectos do desempenho de uma instituição.
Os perfis são utilizados por universidades, agências de financiamento, governos e agências de classificação como uma ferramenta valiosa para identificar pontos fracos e fortes, encontrar instituições pares, comparar com benchmarks globais ou regionais e promover a visibilidade junto aos seus stakeholders.   Leia mais.  Fonte: AGUIA - 03/12/19

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