05 março 2020

Escrito a muitas mãos

Estudo identifica aumento do número de artigos assinados por mais de mil autores na última década

Cresceu nos últimos anos o número de publicações científicas assinadas por mais de mil autores, fenômeno conhecido como hiperautoria. A conclusão consta de um relatório que analisou 15,7 milhões de artigos de diversas áreas do conhecimento publicados em periódicos indexados na base Web of Science entre 2009 e 2018. Divulgado em dezembro passado pelo Institute for Scientific Information (ISI), serviço de bases bibliométricas da empresa Clarivate Analytics, o levantamento identificou 1.315 trabalhos divulgados entre 2013 e 2018 cujas listas de autores tinham mais de mil nomes cada uma — ante 573 registrados de 2009 a 2013. Esses artigos envolviam pesquisadores de instituições de mais de 100 países. Também se observou um número crescente dos chamados “artigos multiautorais”, aqueles com mais de 10 autores de instituições de mais de cinco países.
Na avaliação de Martin Szomszor, chefe de análise de pesquisa do ISI e um dos autores do relatório, a multiplicação de autores reflete uma mudança na natureza da pesquisa científica, hoje cada vez mais global e colaborativa em vários campos. “Muitos desses trabalhos estão associados a temas complexos, que demandam investimentos em equipamentos, coleta de dados, processamento analítico e grandes equipes especializadas espalhadas em vários países”, disse a Pesquisa FAPESP. “O pesquisador solitário está se tornando um modelo cada vez menos viável para grandes inovações científicas.”  Leia mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2020

O cerco às citações manipuladas

Conduta fraudulenta de editores e revisores no processo de avaliação de artigos começa a ser combatida por editoras e publicações

O biofísico Kuo-Chen Chou, chinês radicado nos Estados Unidos, foi banido do conselho editorial de um periódico científico, o Journal of Theoretical Biology (JTB), e do corpo de revisores de outro, o Bioinformatics, acusado de manipular em benefício próprio o processo de revisão de artigos. As duas revistas descobriram que Chou pedia a autores de papers sob sua avaliação que mencionassem nas referências bibliográficas trabalhos assinados por ele, a fim de inflar artificialmente o impacto de sua produção científica. A prática, conhecida como citação coercitiva, foi classificada como “má conduta da mais alta ordem” no editorial do JTB que anunciou o afastamento, publicado no final de janeiro.
De acordo com o texto, que não mencionava o nome de Chou, um editor da revista recomendou a autores de dezenas de artigos que citassem trabalhos de sua autoria – em alguns casos, a lista de papers sugeridos tinha mais de 50 itens. A confirmação de que o editor afastado era Chou foi feita pela editora Elsevier, responsável pelo JTBLeia mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - mar. 2020

Divulgação científica: o desafio de romper a bolha

Revistas acadêmicas do Brasil ainda utilizam pouco o Facebook para levar seu conteúdo ao público

O uso e a eficiência do Facebook para disseminar o conteúdo de revistas científicas do Brasil foram investigados em pesquisa realizada no Instituto de Biociências de Rio Claro, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A jornalista Tatiana de Carvalho Duarte, doutoranda do PPG em Desenvolvimento Humano e Tecnologias da instituição, levantou as estratégias de divulgação em redes sociais de periódicos da coleção SciELO Brasil, que abrange quase 300 revistas de acesso aberto.
O estudo deteve-se sobre as revistas com contas no Facebook e constatou que menos da metade delas havia criado um perfil até 2018 – de 285 publicações analisadas, apenas 126 estavam presentes nessa mídia social. Duarte observou que poucas utilizavam o ambiente virtual de modo eficiente. Das páginas, 20% estavam inativas e 29% divulgavam conteúdo de forma esporádica. Só 8% faziam postagens diárias, enquanto 25% publicavam semanalmente e 18% uma vez ao mês. O foco no Facebook se explica. “A rede foi escolhida por seu alcance gigantesco, com mais de 127 milhões de usuários no país, e o custo para as publicações é pequeno”, diz. “Mas quaisquer formas de divulgação on-line têm potencial para atingir o grande público.” Os periódicos indexados na SciELO se comprometem a adotar planos de marketing e divulgação que incluam a produção de press releases de seu conteúdo e a disseminação das pesquisas em redes sociais, como o Twitter, o Facebook, entre outras ações.   Leia mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2020

Folheie a edição 289  |  março de 2020

Twitter implementa 'stories' na plataforma e Brasil é primeiro país a testar

Chamado de Fleets, recurso é semelhante ao que outras plataformas e aplicativos vêm implementando nos últimos anos

A rede social Twitter anunciou nesta terça-feira (4) disponibilização de um mecanismo próprio de publicar mensagens, fotos, gifs e vídeos com duração temporária, semelhante ao "stories" do Facebook e Instagram. O recurso foi chamado de  "Fleets". 
A implementação do Fleets será feito inicialmente no Brasil, em caráter de teste. As tradicionais maneiras de interação do Twitter não se aplicam aos Fleets: não é possível retuítar, curtir e nem comentar publicamente. 
Como usar o Fleets do Twitter
Antes de mais nada, é importante que seu Twitter esteja com a última versão instalada. 
Logo de cara, a primeira mudança visível no Twitter será um espaço na parte superior da página inicial, onde será possível ver quem você segue em pequenos círculos, assim como o Stories do Instagram. Você conseguirá ver os fleets de quem você segue por lá. Outra forma de adicionar um fleet é acessando o seu perfil e clicando na sua foto de perfil. Note que ela ficará com um contorno na cor cinza, que remete ao ícone do Fleets.
Passo 1: para criar um fleet, basta clicar no círculo com a sua foto e um sinal de "+", como mostrado na captura de tela abaixo:
Passo 2: o próximo passo é escrever o seu 'fleet'. É possível adicionar, além de textos, GISFs, imagens da galeria e fotos tiradas do próprio Twitter. Depois de adicionar o conteúdo, basta clicar em "Fleet", destacado em branco e azul.
Passo 3: depois de publicado, você consegue ver quantas pessoas visualizaram seu fleet, além de poder transformá-lo em tweet e publicá-lo no seu perfil. Você também pode excluí-lo, se preferir.  Fonte: Portal G1 - 04/03/20

SP Sem Papel

O SP Sem Papel é um programa do Governo do Estado de São Paulo que visa reduzir ou eliminar gradualmente o trâmite de papel entre os órgãos da administração estadual, e também na relação do governo com os municípios e com o cidadão.
O programa prevê ações de desburocratização e a adoção de processos de tramitação e controles de demanda totalmente digitais. Para isso, a Prodesp – empresa de tecnologia da informação do Governo de São Paulo - está integrando e customizando dois sistemas já existentes e plenamente aprovados pelos usuários. Ambos utilizam software livre com código aberto e público, e são a base do modelo de governo digital que está sendo implantado no Estado de São Paulo.
A implantação começará pela Administração Direta em duas ondas em 2019. A primeira delas, entre julho e agosto contemplará as Secretarias de Governo, Casa Civil, Fazenda e Planejamento, Educação, Saúde e Desenvolvimento Regional, além da Prodesp. Posteriormente, entre setembro e dezembro, a solução será estendida para todas as demais pastas. Em 2020, serão digitalizados os processos da Administração Indireta.
Com a instituição do processo digital, a Administração ganha em eficiência e sustentabilidade, reduzindo gastos com papel, impressão, transporte e correios. O acesso via Internet permite a produção e encaminhamento dos documentos para outras áreas ou órgãos a qualquer hora e de forma imediata.  Veja a apresentação do Projeto

Publicações científicas resultantes de Projetos de Pesquisa

As referências de artigos científicos incluídas nesta página são oriundas de bolsas e auxílios à pesquisa apoiados pela FAPESP, e obtidas de periódicos indexados nas bases de dados Web of Science e SciELO. 
A coleta dessas referências é automática e realizada semanalmente, através de busca da informação sobre o financiamento da FAPESP e o número do processo FAPESP correspondente, mencionados nos artigos pelos seus autores.  Leia mais Fonte: FAPESP - 05/03/20
Programação  |  Inscrições

Avanços em direção ao equilíbrio

A editora Elsevier divulga hoje (5/3) o relatório “A jornada do pesquisador através da lente de gênero”, que mostra a evolução da participação de homens e mulheres em atividades de pesquisa em 15 países e no conjunto da União Europeia, a partir da análise de artigos publicados entre os anos de 2014 e 2018 e indexados na base de dados Scopus. Os dados mostram avanços em direção ao equilíbrio de gênero: em todas as nações analisadas, a presença feminina entre os autores de papers cresceu em comparação com o período de 1999 a 2003. O principal destaque foi a Argentina, único país em que a paridade foi atingida e o número de pesquisadoras em atividade que produziram artigos superou ligeiramente o de homens. O Brasil aparece em terceiro lugar, com cerca de 0,8 mulher por homem (ante 0,55 no período de 1999 a 2003). O desempenho do país foi superado também por Portugal (0,9), mas ficou à frente de nações como Reino Unido e México (0,6 cada país), Estados Unidos e Alemanha (0,5) ou Japão (0,18 mulher para cada homem).  Leia mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2020

FAPESP unifica e redefine critérios para diárias

A FAPESP, por meio da Portaria PR 35/2020, unificou e redefiniu os critérios sobre diárias e manutenção mensal em caso de viagens.
As novas normas indicam de forma mais clara para bolsistas e pesquisadores quais são as regras para concessão de diárias e para manutenção mensal, tanto no Brasil como no exterior, incluindo as despesas com pesquisadores visitantes aoiados pela FAPESP. A Portaria PR 35/2020 também visa facilitar a análise da prestação de contas por parte da FAPESP, com mais detalhes, por exemplo, sobre a contagem de diárias em casos de viagens e estadias para eventos.
A Portaria PR 35/2020 está disponível em www.fapesp.br/14018.
A tabela de diárias da FAPESP está disponível em www.fapesp.br/12042.
Fonte: Agência FAPESP - 05/03/20

04 março 2020

Fonte: QS World University Ranking by Subject - 03/03/20

Transmissão ao vivo em iea.usp.br/aovivo

Modelo inédito de concessão de bolsas de mestrado e doutorado inicia no próximo dia 6

Critérios, como desempenho acadêmico e desenvolvimento regional, serão pré-requisitos para oferta de 84 mil bolsas

Mais de 350 instituições de ensino superior públicas e privadas darão início, a partir de sexta-feira, 6 de março, ao modelo inédito de concessão de bolsas de pós-graduação – mestrado e doutorado. A iniciativa pretende implementar critérios técnicos para distribuir 84.143 bolsas com base no desempenho acadêmico e no desenvolvimento do município do curso. Os estudantes que já receberam o benefício não entram na nova regra.
A oferta das bolsas leva em consideração os 5,7 mil cursos que possuem notas de 3 a 7, na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Esses cursos estão inseridos em três áreas: Humanidades, Ciências da Vida e Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidiciplinares.
Dessa forma, o modelo revê, por exemplo, a distribuição de bolsas de estudos para cursos que possuem a mesma nota, estão na mesma área de conhecimento e localização geográfica, mas contam com quantitativos de bolsas muito diferentes. Também entram nesse contexto cursos de excelência com número de bolsas inferior ao de cursos com nota mínima permitida.
Conheça os critérios que serão adotados no cálculo da concessão de bolsas:

Por área: Agora, as bolsas serão distribuídas apenas para cursos dentro da mesma área de conhecimento, ou seja, uma bolsa de Filosofia não será redistribuída para um curso de Engenharia, por exemplo.
Desempenho acadêmico: O modelo que entra em vigor, a partir de março deste ano, equilibra a distribuição de bolsas com o resultado da avaliação periódica da pós-graduação realizada pela Capes. Assim, quanto mais elevada for a nota obtida pelo curso, maior será o número de bolsas a que ele terá direito, valorizando o mérito acadêmico.
Impacto local: Para gerar impacto social e econômico nos municípios menos desenvolvidos, a concessão de bolsas de doutorado e de mestrado levará em conta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, um curso localizado em cidade com o índice baixo terá peso duas vezes maior no cálculo do número de bolsas do que um curso semelhante ofertado em um município com índice muito alto.
Número de formados: O número de estudantes titulados por curso será levado em consideração na concessão de bolsas. Para realizar essa classificação, a CAPES irá comparar o número médio de titulados no período de 2015 a 2018 com a média de titulados do colégio (classificação utilizada pela Capes em suas atividades de avaliação da pós-graduação).
Mais doutores: Com foco na meta 14 do Plano Nacional de Educação (PNE), de titular 25 mil doutores por ano até 2024, os cursos de doutorado receberão mais bolsas do que os de mestrado – meta já superada.
Nesta terça-feira, 3 de março, a Capes comunicou as instituições sobre o modelo, que foi amplamente discutido com o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop). Ao longo do ano, a Capes vai monitorar o processo de implementação do modelo, que poderá ser aprimorado em conjunto com entidades de classe e comunidade acadêmica.   
Fonte: CCS/CAPES - 04/03/20





03 março 2020

WhatsApp libera modo escuro para iPhone e Android

O WhatsApp anunciou nesta terça-feira (3) a liberação do uso do aplicativo no modo escuro (ou noturno) aos usuários de iPhone e Android. O recurso estava em testes desde janeiro, na versão beta do aplicativo.
O modo escuro foi projetado para reduzir a fadiga ocular em ambientes com pouca luz e evitar aqueles momentos quando o telefone ilumina a sala.
Fundo acinzentado
"Durante os testes, descobrimos que combinar preto e branco puro cria alto contraste que pode levar à fadiga ocular. Portanto, você notará um fundo cinza escuro especial e uma cor esbranquiçada que diminui o brilho da tela, reduz o brilho e melhora o contraste e a legibilidade", diz o WhatsApp, que pertence ao Facebook.
Veja como ativar o modo escuro (ou noturno) do WhatsApp:
Usuários de Android 10 e de iPhones com iOS 13 podem ativar o modo escuro nas configurações de seus aparelhos. Se os smartphones estiverem configurados para o modo noturno, o aplicativo passa a funcionar também na configuração mais escura. No caso dos iPhones, apenas aqueles que têm iOS 13 terão disponível o modo noturno do WhatsApp.
Nos Android versão 9 (Pie) ou anteriores, o siga o passo a passo abaixo.
1.  Abra o WhatsApp e acesse as "Configurações" (ou "Ajustes");
2.  Toque na opção "Conversas" para alterar o modo de exibição;
3.  Toque na opção "Tema" e altere para "Escuro".
Caso o modo de exibição ainda não esteja disponível, é preciso atualizar no WhatsApp, acessando a página nas lojas de aplicativos, Play Store e App Store.   Fonte: Portal G1 - 03/03/20

Especialistas divergem sobre mudanças na Capes para concessão de bolsas

O Ministério da Educação (MEC) deve anunciar em março os detalhes sobre os novos critérios para concessão de bolsas de pós-graduação oferecidas no país pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Entre as mudanças já divulgadas, está a utilização do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) como critério para distribuição dos recursos – cidades com taxas mais baixas terão preferência para recebimento das bolsas.
Corte no mestrado
Outro aspecto da nova medida anunciada pelo MEC é a decisão de diminuir progressivamente as bolsas de mestrado. Segundo a Capes, o país já teria cumprido a meta de formação em nível de mestrado, que era 60 mil mestres titulados por ano. Agora, estaria em busca de atingir a meta de doutores: 25 mil titulados por ano até 2024 (atualmente, a taxa brasileira é de cerca de 20 mil).

Valores

Atualmente, a Capes concede 81.400 bolsas em 5.700 cursos de pós-graduação no país. A bolsa de mestrado corresponde a R$ 1.500, e a de doutorado a R$ 2.200. Para ter direito, é necessário passar pelo processo seletivo da universidade de ingresso na pós-graduação, que pode variar em cada instituição, mas deve incluir ao menos uma prova e a apresentação de um projeto de pesquisa a uma banca de avaliação.  Leia maisFonte: Jornal da Ciência - 03/03/20

Comunidade científica obtém vitória sobre governo em portaria que limitava deslocamento de cientistas

Quando o governo brasileiro emitiu uma nova ordem que limitava a participação em conferências internacionais a um acadêmico por universidade no final de 2019, a comunidade de pesquisa do país logo se revoltou. Para reuniões domésticas, a diretiva do Ministério da Educação (MEC) especificava que apenas dois acadêmicos poderiam participar de uma única instituição.
Mais de setenta entidades, incluindo várias associações, federações e sociedades apoiaram uma reclamação enviada ao ministério solicitando a retirada da nova regra. A portaria veio como parte do esforço do governo para reduzir os gastos do Estado após um corte de 18% no orçamento educacional brasileiro em 2020.
Ao fazer lobby no Congresso do Brasil e iniciar uma campanha na mídia, a comunidade acadêmica conseguiu retirar os aspectos mais severos da medida. “Isso aconteceu devido aos protestos firmes e unidos da comunidade científica e acadêmica brasileira”, disse Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), ao Chemistry World. Sua organização juntou-se à Academia Brasileira de Ciências (ABC) e escreveu uma carta ao ministro da Educação do país, Abraham Weintraub, no final de janeiro, solicitando que a normativa fosse revista. Cerca de cinquenta organizações científicas assinaram a carta e outras 20 endossaram as queixas nos dias que se seguiram, segundo Moreira.
Em sua carta, as organizações argumentaram que a medida “inibe a interação entre pesquisadores brasileiros” e “mina a internacionalização e o papel da ciência e tecnologia nacional”. Além disso, seus autores alertaram que as novas restrições poderiam tornar quase impossíveis as reuniões científicas anuais, dificultando a participação de pesquisadores do Brasil em fóruns científicos, prejudicando os esforços para treinar uma nova geração de cientistas do país e causando ‘risco iminente’ a colaborações científicas bilaterais e internacionais.
Ao divulgar a nova regra e alertar sobre suas possíveis repercussões para as atividades de pesquisa científica brasileiras, as instituições acadêmicas ganharam atenção da mídia nacional. Ao mesmo tempo, vários membros do Congresso brasileiro assumiram sua causa, apresentando várias propostas para combater os efeitos previstos da portaria.  Leia mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 03/03/20