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09 junho 2020
Novos testes para Covid-19
Exames com metodologias inovadoras recém-lançados podem ajudar a ampliar a testagem no país
Tornar os kits de diagnóstico para detecção do Sars-CoV-2 mais acessíveis à população e, assim, elevar o número de testes são um dos principais desafios para lidar com a pandemia da Covid-19 no Brasil. Nos últimos meses, laboratórios farmacêuticos, universidades, centros de pesquisa e empresas da área da saúde têm desenvolvido novos exames para diagnosticar com precisão a doença, o que é vital para a definição de estratégias de contenção do vírus. Entre os vários testes lançados recentemente, dois destacam-se por empregar metodologias inovadoras e por permitir o processamento de grande número de exames em pouco tempo.
Um deles, anunciado no fim de maio, foi criado pelo Grupo Fleury, de São Paulo. O exame é realizado a partir da identificação de proteínas do novo coronavírus por um método conhecido como proteômica direcionada por espectrometria de massa. Proteômica é a área da biologia molecular encarregada da análise em larga escala de proteomas, o conjunto de proteínas de um organismo ou tecido. Já a espectrometria de massa é uma técnica analítica que identifica alvos de interesse a partir da medição de sua massa e caracterização de sua estrutura química.
“Trata-se do primeiro teste do gênero no mundo”, informa o infectologista Celso Granato, diretor clínico do Grupo Fleury. Batizado de Covid-19MS, o exame é feito a partir de amostras do trato respiratório, as mesmas colhidas para a realização dos testes moleculares RT-PCR, que detectam o RNA, o material genético do vírus, e são considerados o padrão ouro para diagnóstico da Covid-19. A vantagem sobre estes é que o novo teste é totalmente automatizado, reduzindo os riscos de contaminação durante a manipulação das amostras. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - junho 2020
Fonte: Pesquisa FAPESP - junho 2020
Mais de 500 substâncias serão testadas contra o novo coronavírus na USP
Mais de 500 substâncias bioativas serão testadas para eventual uso no combate ao novo coronavírus. O material é fruto de cinco anos de pesquisa realizada pelo Grupo de Química Medicinal e Biológica do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo voltada para o tratamento da doença de Chagas. Coordenado por Carlos Alberto Montanari, o projeto teve o apoio da FAPESP.
A possibilidade de que alguma dessas substâncias possa destruir o coronavírus será investigada agora em nova pesquisa coordenada por Montanari: “Planejamento Molecular e Síntese de Inibidores da Principal Protease do Coronavírus SARS-CoV-2 Mpro”.
"Suplementos de Rápida Implementação contra COVID-19". “Nosso objetivo é encontrar uma substância que seja capaz de inibir a molécula SARS-CoV-2 Mpro, principal enzima que o coronavírus utiliza para se replicar. Se encontrarmos essa substância, teremos um potencial agente antiviral”, diz Montanari à Agência FAPESP. Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP - 09/06/20
"Suplementos de Rápida Implementação contra COVID-19". “Nosso objetivo é encontrar uma substância que seja capaz de inibir a molécula SARS-CoV-2 Mpro, principal enzima que o coronavírus utiliza para se replicar. Se encontrarmos essa substância, teremos um potencial agente antiviral”, diz Montanari à Agência FAPESP. Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP - 09/06/20
Mapa de hospitalizações pode servir de base para planos territorializados de combate à pandemia
A COVID-19 se espalhou por toda a cidade de São Paulo. Não há um bairro ou região que não registre incidência de casos da doença. É o que mostra o mapeamento de casos de hospitalizações realizado por pesquisadores do LabCidade, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).
Cruzamento de dados do DATASUS sobre atendimento hospitalar com o CEP residencial de pacientes internados mostra espalhamento da epidemia pela região metropolitana. Grupo da USP pretende estudar em detalhes como se dá a disseminação da doença para propor estratégias de contenção específicas para cada local
Os pesquisadores ressalvam que, no dia 5 de junho, o Ministério da Saúde retirou de sua base de dados alguns microdados, como o CEP dos hospitalizados. “Caso permaneça a não divulgação desses dados, o trabalho de análise do LabCidade ficará comprometido”, diz Raquel Rolnik uma das coordenadoras do LabCidade.
Além do espalhamento da epidemia, a ferramenta do LabCidade mostra a existência de concentrações (ilhas de calor representadas no mapa pela cor roxa), com maior número de hospitalizações em determinadas áreas da metrópole. Os casos de SRAG, que podem indicar possíveis casos de subnotificações de COVID-19, aparecem na cor verde. Saiba mais.
Fonte: Agência FAPESP – 09/06/20
Fonte: Agência FAPESP – 09/06/20
08 junho 2020
Consulte o painel de comunicação sobre a situação da COVID-19 no Brasil
Este painel foi desenvolvido para ser o veículo oficial de comunicação sobre a situação epidemiológica da COVID-19 no Brasil. Acesse aqui.
Atualizações
O processo de atualização dos dados sobre casos e óbitos confirmados por COVID-19 no Brasil é realizado diariamente pelo Ministério da Saúde através das informações oficiais repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde das 27 Unidades Federativas brasileiras. Os dados fornecidos pelos estados são consolidados e disponibilizados publicamente todos os dias, em torno das 19h.
Limitações
O processo de atualização das informações nos municípios, estados e na esfera federal é dinâmico e complexo. Os dados informados diariamente são sujeitos a alterações. Considerando a pluralidade de cada município brasileiro no que diz respeito a porte populacional, infraestrutura e organização dos serviços de saúde, além de todos os desafios que a pandemia de COVID-19 impõe, é possível que haja mudanças no número de casos ou óbitos em decorrência de erros ou atrasos no repasse das informações.
Em nível municipal, o dado do dia atual pode ser menor que o do dia anterior: isso acontece porque o município de notificação não é necessariamente o mesmo local de residência do caso ou óbito notificado. Assim, ao concluir o processo de investigação de cada ocorrência individualmente, as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde possuem autonomia para corrigir a informação e repassá-la ao Ministério da Saúde.
Os casos e óbitos são atualizados por data de notificação. O Ministério da Saúde vem trabalhando em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para divulgação desses indicadores. Saiba mais. Fonte: Ministério da Saúde - 08/06/20Informe-se também sobre o coronavírus pelo openDataSUS
O DATASUS disponibiliza informações que podem servir para subsidiar análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão baseadas em evidências e elaboração de programas de ações de saúde.
A mensuração do estado de saúde da população é uma tradição em saúde pública. Teve seu início com o registro sistemático de dados de mortalidade e de sobrevivência (Estatísticas Vitais – Mortalidade e Nascidos Vivos). Com os avanços no controle das doenças infecciosas (informações Epidemiológicas e Morbidade) e com a melhor compreensão do conceito de saúde e de seus determinantes populacionais, a análise da situação sanitária passou a incorporar outras dimensões do estado de saúde.
Dados de morbidade, incapacidade, acesso a serviços, qualidade da atenção, condições de vida e fatores ambientais passaram a ser métricas utilizadas na construção de Indicadores de Saúde, que se traduzem em informação relevante para a quantificação e a avaliação das informações em saúde.
Nesta seção também são encontradas informações sobre Assistência à Saúde da população, os cadastros (Rede Assistencial), das redes hospitalares e ambulatoriais, o cadastro dos estabelecimentos de saúde, além de informações sobre recursos financeiros e informações Demográficas e Socioeconômicas.
Além disso, em Saúde Suplementar, são apresentados links para as páginas de informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Fonte: DATASUS - 08/06/20
07 junho 2020
Fiocruz ensina a lavar as mãos corretamente
De maneira lúdica, jogo idealizado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) ensina a lavar as mãos corretamente.
Saiba mais sobre o jogo e como fazer o download gratuito: bit.ly/373xEwY. Fonte: Fiocruz - 05/06/20
Fiocruz lança Guia de Recursos Educacionais Abertos
O que é educação aberta? Para o que serve? Como utilizar recursos educacionais abertos? Como empregá-los na área de educação? Essas e muitas outras questões são abordadas e debatidas no Guia de Recursos Educacionais Abertos: Conceitos e Práticas, que acaba de ser lançado pelo Campus Virtual Fiocruz. No contexto da pandemia, está cada vez mais necessário e urgente a utilização de materiais didáticos digitais. O Guia tem como finalidade apresentar conceitos, princípios e práticas sobre REA, ou Open Educational Resources (OER, na sigla em inglês), e contou com a contribuição de parceiros da Rede REA/OER- um projeto da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), do Campus Virtual de Saúde Pública/OPAS e da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
O material é dividido em duas grandes partes. A primeira aborda os conceitos, princípios e práticas sobre REA, o cenário internacional dos Recursos Educacionais Abertos, seus formatos e padrões. A segunda seção trata de questões de criação, avaliação da qualidade dos REA, seus aspectos legais e um glossário com os principais termos utilizados.
06 junho 2020
Vacina em spray, com aplicação no nariz, será testada contra a covid-19
Empresa farmacêutica desenvolverá os protótipos; testes em camundongos devem começar em até três meses
Uma vacina por spray nasal é a nova aposta da USP contra a covid-19. O modelo de imunização, já testado em camundongos contra hepatite B, foi redirecionado para tentar frear a disseminação do SarS-Cov-2.
A equipe, coordenada pelo médico veterinário Marco Antonio Stephano, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, desenvolveu uma nanopartícula a partir de uma substância natural. Dentro dela, foi colocada uma proteína do vírus. Uma vez administrada, dentro das narinas, espera-se que o corpo produza a IgA secretora – anticorpos presentes na saliva, na lágrima, no colostro e em superfícies do trato respiratório, intestino e útero. “Além de inibir a entrada do patógeno na célula, a vacina impedirá a colonização deles no local da aplicação”, explica Stephano ao Jornal da USP.
A nanopartícula criada pelos pesquisadores possui propriedade muco-adesiva, ou seja, permite que o material permaneça nas narinas de 3 a 4 horas até ser absorvido pelo organismo e ativar a resposta imune. Essa especificidade impede, também, que o antígeno seja expelido pelo organismo por meio de espirros.
A imunização nasal traz vantagens em relação às vacinas injetáveis. É bem aceita por crianças e idosos, não é invasiva e tem menos reações ou efeitos colaterais. “Sempre que se pensa em infecções respiratórias, acreditamos que uma vacina com esse tipo de abordagem é melhor, pois ela gera imunidade no local da aplicação e produz IgA”, explica ao Jornal da USP a imunologista Cristina Bonorino, da Sociedade Brasileira de Imunologia e professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Virologistas e imunologistas do Instituto de Ciências Biomédicas, especialistas em nanotecnologia do Instituto de Química da USP, pesquisadores da Plataforma Científica Pasteur-USP, da Unicamp, além de uma startup estão envolvidas no projeto. Para garantir a imunização, serão necessárias quatro doses – duas em cada narina, a cada 15 dias.
Os pesquisadores estimam que o produto seja repassado ao público a um custo de R$ 100 reais. “Temos todos os atores necessários para que ele se torne realidade”, finaliza Stephano.
Saiba mais. Fonte: Jornal da USP -05/06/20
Saiba mais. Fonte: Jornal da USP -05/06/20
05 junho 2020
Japan House São Paulo mostra a arte e a cultura japonesa
Nas redes sociais, instituição disponibiliza diariamente atividades que abordam tradições e costumes do Japão
A Japan House São Paulo (JHSP) oferece uma boa oportunidade para o público conhecer a cultura japonesa de forma didática, atraente e convidativa. Nas suas redes sociais, a instituição disponibiliza uma série de atividades, através do projeto JHSPOnline. Entre as atividades estão lives, posts, exposições e dicas de livros, que ficam disponíveis no site da Japan House e em suas páginas no Facebook, Youtube, Instagram (@japanhousesp) e Twitter.
Entre os posts já disponíveis está uma série sobre tradições nipônicas ligadas ao mês de junho, que é um período de chuvas no Japão – chamado de minazuki, ou “mês das águas” -, fundamental para as plantações de arroz do país. “A precipitação contínua alaga os arrozais da zona rural do Japão, uma etapa essencial para o cultivo desse grão, que é a principal matéria-prima da agricultura do país e que será colhido apenas por volta de setembro, quando as plantações já estiverem secas”, informa o post. “Outro termo usado nesse período é tsuyu, que pode ser entendido como ‘estação chuvosa’ ou ainda ser relacionado a um fato desse momento: as ameixas asiáticas, ume, estão em pleno amadurecimento e podem, por vezes, cair das árvores, provocando uma simbólica ‘chuva de ameixas’.” Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 04/06/20
SBPC lança vídeo sobre a biodiversidade amazônica
Em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta sexta-feira, 5 de junho, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) lança o vídeo “Biodiversidade da Floresta Amazônica“, o quinto da série #SomosTodosCiencia. A produção destaca, de forma didática, a riqueza e o potencial da biodiversidade da maior floresta tropical do mundo e ressalta a importância de cuidar desse patrimônio e preservá-lo. Lançado pela SBPC em seu canal no YouTube, o vídeo contou com a colaboração do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biodiversidade e Produtos Naturais (INCT-BioNat).
Responsável pela maior bacia hidrográfica do Brasil e 60% dos recursos hídricos do País, a floresta ajuda a controlar os índices de chuva através da evapotranspiração, que é a água transpirada e evaporada da vegetação. A Amazônia influencia o clima e a agricultura até do sudeste e sul do Brasil. As plantas da região contribuem na redução dos níveis de gás carbônico, ajudando a manter a pureza do ar.
Conforme ressalta o vídeo, a floresta Amazônica é uma das maiores jóias do mundo. A floresta é um patrimônio complexo, formado por diversos ecossistemas, com florestas densas de terra firme, florestas estacionais, florestas de igapó, campos alagados, várzeas e áreas de cerrado. Com tanta biodiversidade, ela pode contribuir para a descoberta de inúmeras substâncias ativas para o combate de doenças. Sua preservação é fundamental.
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído em 1972 durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, a Organização das Nações Unidas (ONU). Essa data, que foi escolhida para coincidir com a data de realização dessa conferência, tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis. Fonte: Jornal da Ciência - 05/06/20
04 junho 2020
Os desafios do ensino superior depois da covid-19
O cenário pós-pandemia impõe novos desafios que irão demandar muito esforço das instituições de ensino superior. Artigo de Vahan Agopyan, reitor da USP
A pandemia fortaleceu a percepção da sociedade sobre a necessidade e a importância da ciência para o combate aos problemas com que ela convive e a proposição de novas soluções. Aqui no país também ficou patente a primordialidade do controle do conhecimento, em situações emergenciais, como a que estamos vivendo.
As melhores universidades do mundo estão empenhadas em combater o novo coronavírus e contribuir para minimizar os danos dessa crise, que é sanitária, mas está se tornando econômica e política. Com isso, a denominada “Terceira Missão” das universidades, além do ensino e da pesquisa, ganhou uma nova dimensão e a interação das instituições com a sociedade e os governos se intensificou. No Brasil, minha percepção é que está ocorrendo o mesmo e, com isso, a população está compreendendo melhor a função, notadamente, de uma universidade de pesquisa.
A Universidade de São Paulo, além de se adequar rapidamente e conseguir ministrar, de forma remota, 90% das disciplinas teóricas ou teórico-práticas de graduação, tem mais de 200 grupos de pesquisa que se adaptaram ou começaram estudos relacionados ao combate da covid-19. Somado a isso, vários laboratórios juntaram esforços e criaram uma rede de diagnósticos, entre outras ações que estão sendo desenvolvidas. Leia mais. Fonte: Jornal da USP - 03/06/20
E-books da Pearson - Trial gratuito até 26/06
Encaminhamos informações sobre trial para acesso gratuito aos e-books da Pearson. O prazo foi prorrogado até o dia 26 de junho de 2020. Um trial nada mais é do que um teste de um produto ou serviço por um período de tempo determinado. Seu objetivo é simples: ele serve para dar ao usuário uma oportunidade de experimentar um produto ou serviço e avaliar sua utilidade e qualidade.Dessa forma, sugerimos que realize o acesso para conhecer a plataforma e seu conteúdo, e que realize ampla divulgação a docentes, alunos de graduação, pós-graduação e demais interessados. Seguem os dados para acesso:
- https://plataforma.bvirtual.com.br.
- Login: BV_USP@pearson.com
- Senha: @Pearson123
Também está disponível o Portal TEACHER Flix - Plataforma online com +de 40 cursos para formação de docentes liberados nesse período de quarentena, abaixo link para acesso: http://teacherflix.com.br/cadastro.
O Teacherflix, o streaming de cursos para educadores, está com acesso gratuito para todo o Brasil. Nesse momento em que a sociedade está criando novos hábitos para se adequar a uma rotina de trabalho remoto, #FiqueEmCasae aproveite vídeos, textos, podcasts, animação e infografia para se qualificar e seguir. Fonte: AGUIA - 03/06/20
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