14 julho 2020
CDMF lança série de vídeos “Os Cientistas – O universo em seus corpos"
O Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) lançou no dia 8 de julho, Dia Nacional da Ciência e Dia Nacional do Pesquisador, a série de vídeos “Os Cientistas – O universo em seus corpos”.
O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Dividida em três atos, a série apresenta animações utilizando obras de nanoarte que homenageiam 12 grandes cientistas que transformaram o mundo em vários campos do conhecimento. Cada ato tem duração de três minutos e alternância de linguagens, com o emprego de modernas técnicas audiovisuais.
No primeiro ato, a série revaloriza os cientistas Nikola Tesla, pelas contribuições nas áreas de engenharia mecânica e eletrotécnica; Marie Curie, pioneira no ramo da radioatividade; Thomas Edison, inventor da lâmpada elétrica incandescente; e Albert Einstein, que desenvolveu a Teoria da Relatividade Geral.
Os outros cientistas homenageados são Louis Pasteur, Albert Sabin, Werner Heisenberg, Rosalind Franklin, Isaac Newton, Charles Darwin, Antoine Lavoisier e Galileu Galilei.
A produção é resultado de diálogos entre o pesquisador Elson Longo, diretor do CDMF, e do artista plástico Enio Longo. A série conta com direção de arte de Enio Longo, animação e edição de Leopoldo Longo e imagens de microscopia eletrônica de Rori Camargo, técnico da CDMF.
O primeiro pode ser assistido no canal do Youtube do CDMF. Uma vez por semana será lançado um ato da série no portal do CDMF. Fonte: Jornal da USP - 13/07/20
O primeiro pode ser assistido no canal do Youtube do CDMF. Uma vez por semana será lançado um ato da série no portal do CDMF. Fonte: Jornal da USP - 13/07/20
13 julho 2020
A USP é a sétima universidade que mais produz pesquisa no mundo
A USP é a sétima universidade que mais produz pesquisa no mundo segundo ranking elaborado pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS, na sigla em inglês) da Universidade de Leiden, na Holanda, e divulgado no dia 8 de julho.
A classificação avalia a pesquisa acadêmica produzida pelas instituições e leva em consideração a produção científica publicada na base de dados multidisciplinar Web of Science, editada pela empresa Clarivate Analytics. Nesta edição, foram ranqueadas 1.176 universidades de 65 países.
A USP, que subiu uma posição em relação ao ano passado, é a única instituição latino-americana a figurar entre as 100 melhores do mundo. As demais universidades brasileiras mais bem avaliadas são a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), na 137ª posição; a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 178ª; e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na 195ª posição.
“Todas as avaliações internacionais têm suas diretrizes e seu viés e a análise dos resultados deve sempre se atentar a esses fatos. No caso da avaliação de Leiden, a um leitor desatento, pode parecer que a preocupação é exclusivamente quantitativa e, nesse quesito, a USP é uma grande produtora de conhecimento, a sétima do mundo. No entanto, não é somente na quantidade que nossa Universidade se destaca. Tivemos a mesma classificação no impacto científico, portanto, além de quantidade, também temos qualidade. O que me deixou também muito satisfeito como dirigente é a evolução da Universidade em itens muito importantes para o momento que estamos vivendo: o aumento da colaboração científica, o crescimento do número de artigos científicos com livre acesso e o destaque da diversidade de gênero entre os autores dos artigos”, destaca o reitor da USP, Vahan Agopyan. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 13/07/20
“Todas as avaliações internacionais têm suas diretrizes e seu viés e a análise dos resultados deve sempre se atentar a esses fatos. No caso da avaliação de Leiden, a um leitor desatento, pode parecer que a preocupação é exclusivamente quantitativa e, nesse quesito, a USP é uma grande produtora de conhecimento, a sétima do mundo. No entanto, não é somente na quantidade que nossa Universidade se destaca. Tivemos a mesma classificação no impacto científico, portanto, além de quantidade, também temos qualidade. O que me deixou também muito satisfeito como dirigente é a evolução da Universidade em itens muito importantes para o momento que estamos vivendo: o aumento da colaboração científica, o crescimento do número de artigos científicos com livre acesso e o destaque da diversidade de gênero entre os autores dos artigos”, destaca o reitor da USP, Vahan Agopyan. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 13/07/20
Feira on-line prepara universitários na busca do primeiro emprego
Estudantes do ensino superior de todo o Brasil podem se preparar e procurar oportunidades de trabalho mesmo estando em casa. Nos dias 5, 6 e 7 de agosto, será realizada uma feira on-line para conectá-los a grandes empresas nacionais e multinacionais durante a Feira de Recrutamento e Carreira da FEA-USP. A participação é totalmente gratuita, basta se inscrever neste link.
A organização é da empresa júnior da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, que realiza o evento todos os anos no campus Cidade Universitária da USP, na capital paulista. A feira estava programada para maio, mas, devido à pandemia da covid-19, ela foi adiada e agora será on-line.
A proposta é preparar os universitários para entender os processos de seleção, buscar oportunidades de trabalho compatíveis com suas personalidades e ter contato direto com possíveis empregadores.
As empresas oferecerão oficinas de soft skills e open space. Na soft skills, os estudantes vão aprender com profissionais do mercado a se comunicar e se expressar melhor, trabalhar em conjunto, liderar e coliderar seus grupos. Além disso, poderão conhecer as habilidades comportamentais mais demandadas pelas empresas.
Já no open space, serão salas on-line em que a empresa terá contato mais próximo com os universitários, em conversas e discussões sobre conteúdos, mentoria na carreira, entre outros. Para conhecer as empresas participantes da feira e mais detalhes, siga a página no Facebook da Feira de Recrutamento e Carreira. Com informações da FEA Júnior – 13/07/20
Relatório de gestão 2019: CAPES financiou quase cem mil bolsas
Disponível para consulta, o documento apresenta dados consolidados sobre financiamento e mostra que a pós-graduação brasileira recebeu mais de R$2 bi em 2019
Em 2019, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) concedeu mais de 95 mil bolsas no país. O ano também contou com uma avaliação de meio período dos programas de pós-graduação e o início das ações de internacionalização CAPES-PrInt. O diálogo com o exterior também marcou o apoio à formação de professores da educação básica, um dos pilares da agência. Os dados estão detalhados no mais recente relatório de gestão da CAPES, que já está disponível para consulta.
Elaborado conforme as orientações mais recentes do Tribunal de Contas da União, o relatório abrange as ações finalísticas da CAPES (financiamento e avaliação) e ainda tópicos sobre orçamento, tecnologia da informação e gestão de pessoas. Das bolsas pagas no país, 44 mil foram de mestrado, 43 mil auxílios apoiaram estudantes de doutorado e outros seis mil benefícios financiaram pesquisas de pós-doutorado, além do pagamento de outros 1,5 mil em modalidades diversas.
No total, a CAPES investiu R$2,1 bilhões na formação de discentes, docentes e pesquisadores que atuam nos mais de 3,7 mil programas de pós-graduação stricto sensu. Outros R$162 milhões financiaram a melhoria das condições de funcionamento dos programas de pós-graduação e R$431,4 milhões foram dedicados ao Portal de Periódicos, a maior biblioteca virtual do País.
No âmbito internacional, quase R$350 milhões financiaram ações de mobilidade exterior. Uma parcela significativa dos mais de 7,5 mil bolsistas fora do Brasil estava fazendo doutorado-sanduíche e os mil estrangeiros no País foram, em sua maioria, pesquisadores-visitantes.
Fonte: CCS/CAPES - 13/07/20
Fonte: CCS/CAPES - 13/07/20
Prêmio para jovens cientistas está com inscrições abertas
Pesquisadores em início de carreira também merecem reconhecimento por seus esforços a favor da ciência. É essa a premissa do Science & SciLifeLab para Jovens Cientistas, premiação concedida pela revista científica Science – indexada no Portal de Periódicos CAPES. Os interessados que se encaixam nos pré-requisitos elencados pela editora têm até o dia 15 de julho para solicitarem inscrição.
O prêmio é apresentado em quatro categorias:
- Biologia Celular e Molecular;
- Abordagens de Genômica, Proteômica e Biologia de Sistemas;
- Ecologia e Meio Ambiente;
- Medicina Molecular.
Para participar, os candidatos devem enviar um ensaio de mil palavras, que será analisado por uma equipe editorial independente organizada pela Science. A avaliação será feita com base na qualidade da pesquisa e na capacidade do cientista de articular como seu trabalho contribuiria para o campo científico.
Para participar, os candidatos devem enviar um ensaio de mil palavras, que será analisado por uma equipe editorial independente organizada pela Science. A avaliação será feita com base na qualidade da pesquisa e na capacidade do cientista de articular como seu trabalho contribuiria para o campo científico.
Os candidatos elegíveis devem ter o diploma de doutorado registrado em 2018 ou 2019. Os primeiros selecionados de cada categoria competirão pelo prêmio final. O vencedor terá seu ensaio publicado pela Science, ganhará US$ 30.000 (trinta mil dólares) e será convidado para ir até a Suécia, onde receberá o troféu, apresentará sua pesquisa e se encontrará com os principais cientistas de sua área.
Os outros três colocados receberão o prêmio de US$ 10.000 (dez mil dólares) e terão seus trabalhos publicados na Science on-line.
Para mais informações e submissões, acesse http://scienceprize.scilifelab.se/.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail SciLifeLabPrize@aaas.org.
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 13/07/20
Para mais informações e submissões, acesse http://scienceprize.scilifelab.se/.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail SciLifeLabPrize@aaas.org.
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 13/07/20
Web of Science Group disponibiliza atualização do Journal Citation Reports para 2020
A editora Clarivate lançou no final de junho a atualização de 2020 do Web of Science Journal Citation Reports (JCR). A versão, que oferece os dados referentes a 2019, agrega ligações relevantes de citações criadas pela comunidade de investigação, por meio de um conjunto de dados, métricas e análises independentes de editores de revistas científicas em âmbito mundial. Disponível no Portal de Periódicos CAPES, a ferramenta conta com dados de 83 países, 13 mil revistas científicas e 236 áreas.
Originado da coleção principal da Web of Science, o JCR é um banco de dados que utiliza a plataforma InCites e permite consulta e avaliação de periódicos a partir de dados de citação dos títulos indexados na Web of Science. Por meio do JCR é possível consultar diversos índices, como o fator de impacto da publicação (Journal Impact Factor - JIF), o Eigenfactor, o número total de citações da publicação com e sem autocitações, o índice de imediatismo que mede o quão rápido um artigo é citado em cada publicação, dentre outros.
O JCR contém os dados necessários para compreender os componentes que indexam o valor e o impacto de cada título, uma vez que recolhe todas as citações – incluindo materiais além dos artigos, como editoriais e comentários relevantes. Também permite uma melhor interpretação do estado de divulgação, na medida em que capta e destaca a rede de referências que ligam uma publicação a outra, identificando as principais partes interessadas que lideram a comunidade dessa publicação. Saiba mais. Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 13/07/20Originado da coleção principal da Web of Science, o JCR é um banco de dados que utiliza a plataforma InCites e permite consulta e avaliação de periódicos a partir de dados de citação dos títulos indexados na Web of Science. Por meio do JCR é possível consultar diversos índices, como o fator de impacto da publicação (Journal Impact Factor - JIF), o Eigenfactor, o número total de citações da publicação com e sem autocitações, o índice de imediatismo que mede o quão rápido um artigo é citado em cada publicação, dentre outros.
12 julho 2020
Saiba como incluir os dados na Plataforma Sucupira
Com 23 milhões de usuários e 68 milhões de acessos em 2019, a #PlataformaSucupira é um portal de serviços da CAPES cuja finalidade é facilitar a relação com a comunidade acadêmica e dar mais transparência às suas ações. Focada no processo de Avaliação, a Sucupira reúne oito módulos que ajudam os gestores da pós-graduação stricto sensu no preenchimento, homologação e acompanhamento de tarefas. Saiba mais: https://is.gd/EYM3JC.
11 julho 2020
CAPES celebra 69 anos com evento virtual
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) chega aos 69 anos com dinamismo e ação. Além de desenvolver várias ações de enfrentamento à COVID-19, a instituição, que nasceu em 11 de julho de 1951, implementou um modelo de concessão de bolsas, aumentou a quantidade de benefícios destinados aos pós-graduandos, auxiliou estudantes no Brasil e no exterior e, não apenas manteve, mas também abriu novos cursos a distância.
Inédito na história da instituição, a pós-graduação brasileira passou a ter um modelo de distribuição de bolsas que corrige distorções na concessão de benefícios. A medida leva em conta a nota de avaliação, a localização e a titulação de cada curso, valorizando ainda os doutorados. A CAPES aumentou em 3.805 o número bolsas institucionais para os cursos de pós-graduação no País: de 80.981 para 84.786.
Na área internacional, a CAPES publicou o resultado de cinco editais: Humboldt e Serviço de Intercâmbio Acadêmico, na Alemanha, Yale e Purdue, nos Estados Unidos, e Leitorado, para 19 nações. No caso dos bolsistas no exterior, além de estender os prazos das bolsas, aqueles que desejaram retornar ao Brasil foram atendidos pela CAPES.
Em acordo inédito com as principais editoras parceiras do Portal de Periódicos, a CAPES conseguiu liberar conteúdo científico internacional para acesso irrestrito das comunidades acadêmicas ao material sobre a COVID-19. Em abril, a biblioteca virtual teve quase seis milhões de downloads em íntegras de publicações. Saiba mais. Fonte: CCS/CAPES - 11/07/20
A universidade pública está viva
Editorial publicado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” destaca as posições alcançadas pela USP e pelas universidades brasileiras nos mais recentes rankings internacionais
Em editorial publicado no dia 11 de julho, A universidade pública está viva, o jornal O Estado de S. Paulo destaca as posições alcançadas pela USP e pelas universidades brasileiras nos mais recentes rankings internacionais de instituições de ensino superior, divulgados pelas consultorias Shanghai Ranking e Times Higher Education.
A universidade pública está viva
Meses após ter sido acusada por grupos bolsonaristas de estar alinhada a posições de esquerda e de ser objeto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta na Assembleia Legislativa por iniciativa de deputados próximos de um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, e que resultou num relatório pífio, a Universidade de São Paulo (USP) obteve duas láureas internacionais. Elas não apenas calam os críticos da USP e das demais universidades públicas do País, como dão a medida de seu despreparo e desonestidade intelectual.
A primeira láurea foi divulgada pela consultoria chinesa Shanghai Ranking, que publicou um ranking comparativo de mais de 4 mil universidades de todo o mundo em 54 áreas de concentração. O levantamento, que vem sendo feito desde 2003, por iniciativa da Shanghai Jiao Tong University, analisou a produção bibliográfica constante de dois importantes bancos de dados, a Web of Science e a InCites, levando em conta o número de artigos publicados, o impacto dos artigos no Science Citation Index, extensão da colaboração internacional e o número de professores premiados internacionalmente. Leia a íntegra do texto. Fonte: O Estado de S. Paulo - 11/07/20
10 julho 2020
Beethoven é tema de lives promovidas pela Osesp
Em comemoração aos 250 anos de Ludwig van Beethoven, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) vai realizar neste mês duas lives sobre a obra do compositor alemão, dentro da série Música na Cabeça – Lives da Osesp. As lives ocorrerão no dia 14, terça-feira, às 19 horas, e no dia 21, às 13 horas.
No dia 14, a live terá a participação do professor Jorge de Almeida, do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, que fará reflexões sobre a música de Beethoven. No dia 21, os violinistas Emmanuele Baldini, spalla da Osesp, e Luíz Filíp Coelho, da Filarmônica de Berlim, falarão sobre as seis últimas peças de Beethoven para quarteto de cordas. As lives são transmitidas pelas páginas da Osesp nas plataformas Facebook, YouTube e Instagram. Fonte: Jornal da USP - 09/07/20
Infraestrutura tecnológica supera desafios de atividades remotas da USP
Para garantir conexão e recursos on-line a mais de 150 mil usuários, a Universidade prioriza na estrutura computacional a velocidade de comunicação para que todos os campi possam promover suas atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão
O desafio de adaptação ao sistema de educação a distância com a pandemia do novo coronavírus exigiu ações rápidas das instituições de ensino para manter suas atividades em funcionamento. Com quase 100 mil alunos matriculados na graduação e pós-graduação, mais de 5 mil professores e cerca de 14 mil funcionários distribuídos em oito campi do Estado de São Paulo, a USP já contava, antes da pandemia, com uma enorme infraestrutura computacional para a realização de suas atividades administrativas e de ensino, pesquisa e extensão universitária. A responsável é a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), um gigante em números de conectividade, com 600 quilômetros de fibra ótica, mais de 50 mil computadores e quase 7 mil equipamentos de wi-fi de grande alcance, somando-se ainda os dados relacionados a processamento e armazenagem que envolvem petabytes que atendem mais de 150 mil usuários que realizam mais de um milhão de processos por ano nos sistemas de informações da Universidade. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 09/07/20
09 julho 2020
Defesa remota
Bancas a distância permitem que mestrandos e doutorandos concluam suas jornadas de pesquisa respeitando o isolamento social
A utilização de tecnologias de comunicação para defesa de dissertações de mestrado e teses de doutorado passou a fazer parte da rotina de pós-graduandos e orientadores nos últimos meses. Por causa da pandemia da Covid-19 e para garantir o cumprimento de cronogramas previamente estabelecidos, mais do que nunca os alunos têm recorrido ao uso de diferentes plataformas de video-colaboração, que, além de interação remota, possibilitam a apresentação de slides e a realização dos mesmos rituais de defesa presenciais. Entre as plataformas mais utilizadas estão Zoom, Microsoft Teams, Google Meet e Conferência Web.
Antes mesmo da atual fase de isolamento social, tais recursos já vinham sendo adotados por diversas instituições brasileiras. Há tempos a utilização de ferramentas de videoconferência, como forma de assegurar a participação de professores impossibilitados de integrar fisicamente bancas, costuma constar dos regimentos das universidades. “Além das questões de agenda, muitas vezes há a dificuldade de conseguir verba para deslocamentos e hospedagens de pesquisadores que se encontram em regiões mais distantes”, explica Francisco Kennedy Silva dos Santos, coordenador do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Em geral, os regimentos internos autorizam a participação a distância de, no máximo, um integrante da banca nas defesas de mestrado e de dois integrantes nas defesas de doutorado. Porém, com as medidas de suspensão das atividades presenciais de ensino e pesquisa adotadas por universidades de todo o país durante a pandemia, a participação remota passou a ser regra para todas as bancas. “Apesar da defesa remota ser uma situação nova para muitos acadêmicos, quase todos já têm certa familiaridade com essas tecnologias, o que tem facilitado a realização de bancas totalmente virtuais”, avalia Santos. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2020
Mudanças na intensidade das colaborações
Estudo reúne indicadores que permitem visualizar diferentes perfis de cooperação em pesquisa em 41 países
A pesquisa em colaboração, que mobiliza cientistas de diferentes instituições e países, ganhou impulso nos últimos anos devido às facilidades de comunicação e ao aumento de grandes projetos organizados internacionalmente. Um grupo da Universidade de Tecnologia de Dalian, na China, reuniu um conjunto de indicadores que permitem visualizar diferentes perfis de colaboração entre os 41 países do mundo com maior produção científica. Em artigo publicado em maio na revista Scientometrics, os autores compararam o perfil de colaborações nessas nações e observaram distinções marcantes. Enquanto os cientistas dos Estados Unidos cooperam em volume maior com seus colegas da academia e dentro do próprio país – que, afinal, é a principal potência científica do planeta –, os de nações como Suíça, Irã e Coreia do Sul seguem uma tendência inversa e apostam com regularidade maior em parcerias com colegas do exterior ou com empresas.
Já os países da União Europeia chamam a atenção pelas conexões que estabelecem uns com os outros, enquanto China e Brasil multiplicaram a frequência das colaborações nas últimas décadas, ainda que esse processo seja mais intenso com parcerias internas do que com as internacionais. “Há uma tendência de colaborações em pesquisa se tornarem não apenas mais extensas mas também mais diversas”, informa o artigo, cujo autor principal é o cientista da informação Zhigang Hu. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2020
Escrito a muitas mãos
Cresceu nos últimos anos o número de publicações científicas assinadas por mais de mil autores, fenômeno conhecido como hiperautoria. A conclusão consta de um relatório que analisou 15,7 milhões de artigos de diversas áreas do conhecimento publicados em periódicos indexados na base Web of Science entre 2009 e 2018. Divulgado em dezembro passado pelo Institute for Scientific Information (ISI), serviço de bases bibliométricas da empresa Clarivate Analytics, o levantamento identificou 1.315 trabalhos divulgados entre 2013 e 2018 cujas listas de autores tinham mais de mil nomes cada uma — ante 573 registrados de 2009 a 2013. Esses artigos envolviam pesquisadores de instituições de mais de 100 países. Também se observou um número crescente dos chamados “artigos multiautorais”, aqueles com mais de 10 autores de instituições de mais de cinco países.
Na avaliação de Martin Szomszor, chefe de análise de pesquisa do ISI e um dos autores do relatório, a multiplicação de autores reflete uma mudança na natureza da pesquisa científica, hoje cada vez mais global e colaborativa em vários campos. “Muitos desses trabalhos estão associados a temas complexos, que demandam investimentos em equipamentos, coleta de dados, processamento analítico e grandes equipes especializadas espalhadas em vários países”, disse a Pesquisa FAPESP. “O pesquisador solitário está se tornando um modelo cada vez menos viável para grandes inovações científicas.” Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2020Digitalização de monumentos
Apesar de cara, tecnologia de escaneamento a laser pode ser opção valiosa para a preservação do patrimônio histórico e cultural
Em abril do ano passado, menos de uma semana depois de a catedral Notre-Dame de Paris arder em chamas e perder parte de seu telhado e sua torre central pontiaguda, uma equipe de especialistas em conservação e restauração de monumentos históricos entrou no edifício quase milenar para avaliar a extensão dos estragos. Em apenas um dia, fez-se um mapeamento detalhado do que havia sido destruído e do que ainda restava de pé na igreja, um ícone da arquitetura gótica. Entre os equipamentos utilizados pelo grupo, escâneres tridimensionais (3D) a laser tornaram possível a coleta rápida e precisa de dados essenciais à reconstrução. As informações obtidas naquele dia foram comparadas com mapeamentos digitais anteriores da catedral, realizados ao longo dos últimos 10 anos, em especial o minucioso trabalho do historiador da arte belga Andrew Tallon (1969-2018), professor da Vassar College, no estado de Nova York, nos Estados Unidos. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2020
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