Apesar de cara, tecnologia de escaneamento a laser pode ser opção valiosa para a preservação do patrimônio histórico e cultural
Em abril do ano passado, menos de uma semana depois de a catedral Notre-Dame de Paris arder em chamas e perder parte de seu telhado e sua torre central pontiaguda, uma equipe de especialistas em conservação e restauração de monumentos históricos entrou no edifício quase milenar para avaliar a extensão dos estragos. Em apenas um dia, fez-se um mapeamento detalhado do que havia sido destruído e do que ainda restava de pé na igreja, um ícone da arquitetura gótica. Entre os equipamentos utilizados pelo grupo, escâneres tridimensionais (3D) a laser tornaram possível a coleta rápida e precisa de dados essenciais à reconstrução. As informações obtidas naquele dia foram comparadas com mapeamentos digitais anteriores da catedral, realizados ao longo dos últimos 10 anos, em especial o minucioso trabalho do historiador da arte belga Andrew Tallon (1969-2018), professor da Vassar College, no estado de Nova York, nos Estados Unidos. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2020