15 outubro 2020

Mercado de trabalho valoriza cada vez mais a habilidade para se comunicar

A pandemia enfrentada este ano mudou alguns aspectos da nossa sociedade e, de acordo com um levantamento global feito pelo LinkedIn, famosa rede social baseada nas conexões e relacionamentos profissionais, a comunicação voltou a ser uma habilidade valorizada pelo mercado de trabalho. Não é a primeira vez que essa habilidade é valorizada, já que a comunicação é parte intrínseca de diversos setores dentro de uma empresa, inclusive como qualidade de um bom líder. De qualquer forma, o contexto pandêmico do trabalho a distância trouxe novamente a necessidade da boa comunicação, principalmente para se evitar os famosos ruídos, ou seja, problemas relacionados à transmissão de mensagens.
Apesar de algumas pessoas terem mais facilidade ao se comunicar, o desenvolvimento dessa habilidade é possível a qualquer tipo de profissional. “A comunicação tem todo um preparo, uma série de recomendações de como você escolhe o canal mais adequado, quando que é mais interessante você escrever, por exemplo, um e-mail ou é mais interessante agendar uma reunião. Como é que você pensa a sua mensagem, qual a melhor forma de você escrever ou comunicar essa mensagem. É todo um aprendizado, e é fundamental que seja feito”, comenta Liliana Vasconcellos Guedes, professora do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP.
Mesmo com toda evolução tecnológica, o elemento humano ainda se faz necessário quando o aspecto comunicacional entra em jogo, especialmente em profissões relacionadas ao empreendedorismo e à inovação.  Saiba mais ouvindo a entrevista completa.    
Fonte: Jornal da USP - 14/10/20

Na 52ª posição, USP é a melhor latino-americana no NTU Ranking

A USP é a 52ª melhor universidade do mundo, de acordo com o Performance Ranking of Scientific Papers for World Universities 2020, divulgado no dia 10 de outubro pela Universidade Nacional de Taiwan (NTU, na sigla em inglês). A Universidade segue como a instituição latino-americana mais bem classificada.
A primeira colocada foi a Universidade de Harvard (EUA), seguida pela Universidade de Stanford (EUA) e pela Universidade de Toronto (Canadá).
Outras cinco instituições brasileiras foram classificadas entre as 500 melhores no ranking geral: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), classificada em 319º lugar; a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em 394º; a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 403º; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 448º; e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 467º.
Nesse ranking, que também avalia as instituições por área do conhecimento, a USP manteve-se entre as 200 melhores nos seis campos avaliados: em Agricultura (6ª posição), em Ciências da Vida (44ª), em Medicina (73ª), em Ciências Naturais (78ª), em Ciências Sociais (123ª) e em Engenharia (169ª).   Leia mais.   Fonte: Jornal da USP - 13/10/20

USP dá início às atividades do mais moderno Centro de Inteligência Artificial do Brasil

Projeto é resultado da parceria com a IBM e a Fapesp para implementar o mais moderno centro dedicado ao desenvolvimento de estudos e à pesquisa de ponta em IA

A USP, em parceria com a IBM e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), dá início hoje, dia 13 de outubro, às atividades do mais moderno Centro de Inteligência Artificial (C4AI) do Brasil, dedicado ao desenvolvimento de estudos e à pesquisa de ponta em IA para endereçar temas de grande impacto social e econômico. O novo centro terá sede no prédio do Centro de Pesquisa e Inovação InovaUSP, localizado no campus da USP em São Paulo.
O C4AI terá foco inicial em cinco grandes desafios relacionados à saúde, meio ambiente, cadeia de produção de alimentos, futuro do trabalho e no desenvolvimento de tecnologias de Processamento de Linguagem Natural em Português, procurando maneiras de melhorar o bem-estar humano e apoiar iniciativas para diversidade e inclusão.
Em paralelo, três comitês de acompanhamento serão criados para promover temas de interesse comum do País, com foco na indústria, ciência e sociedade. Esses comitês visam a ampliar esses cinco desafios iniciais e conferir a eles uma aplicação real que seja útil para as empresas e a sociedade brasileira.
“Esta é a realização de um projeto estratégico da Universidade de São Paulo, que considera a área de Inteligência Artificial obrigatória para acompanhar e participar dos desenvolvimentos que dominarão, com suas múltiplas aplicações, a sociedade moderna. A Pró-Reitoria de Pesquisa se sente vitoriosa por participar desse esforço tão bem-sucedido que é a criação de um Centro de Inteligência Artificial, agregando competências disseminadas na USP. Que esse seja apenas o começo de grandes transformações, como, de fato, esperamos”, destaca o pró-reitor de Pesquisa da USP, Sylvio Canuto.
O reitor da USP, Vahan Agopyan, também destaca que essa é “uma conquista institucional, que teve início com o projeto da Pró-Reitoria de Pesquisa em investir em projetos dessa natureza, encorajando diferentes grupos a trabalharem juntos, com o apoio essencial da IBM e da Fapesp”.  Leia sobre os cinco grandes desafios iniciais.    Fonte: Jornal da USP - 13/10/20

14 outubro 2020

Em 1989, a USP formava 1.634 pesquisadores; ano passado, foram 6.735

Diariamente vemos nos noticiários informações sobre novas descobertas científicas feitas pelos chamados pesquisadores ou cientistas. Para chegar a esse posto, eles tiveram que percorrer um longo percurso acadêmico. O primeiro passo, realizar um curso de ensino superior. No Brasil, a continuação dos estudos depois de concluída essa etapa é a chamada pós-graduação 
stricto sensu, que inclui programas de mestrado e doutorado. A obtenção desses títulos permite desenvolver uma carreira de pesquisador, professor no ensino superior ou aperfeiçoar o conhecimento de um profissional.
Nos últimos 30 anos, a USP quadruplicou o número de pessoas formadas em mestrado e doutorado ao ano. Em 1989, a Universidade outorgou 1.634 títulos, no ano passado, a quantidade foi 6.735. Nesse período, as áreas de concentração de mestrado e doutorado passaram de 419 para 851.
Já o número de estudantes matriculados saltou de 12.914 para 29.295. Há ainda os alunos especiais, aqueles que se matriculam para acompanhar aulas de determinadas disciplinas da pós-graduação, mas que não estão vinculados ao programa. Em 1989, eles eram 2.026, no ano passado, 8.933.
Os dados constam do Anuário Estatístico da USP 2020, que traz informações sobre as atividades desenvolvidas pela Universidade ao longo de 2019 e foi publicado este ano pelo Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida). O anuário existe desde a década de 1980 e, nesta reportagem, o Jornal da USP traz um panorama da pós-graduação stricto sensu.  Lembrando que a USP também oferece cursos de pós-graduação lato sensu, ou seja,  programas de especialização e incluem aqueles designados como MBA (Master Business Administration). Informações sobre a pós-graduação na Universidade podem ser obtidas aqui.     Fonte: Jornal da USP - 13/10/20

11 outubro 2020

Tutoriais sobre o Google Meet


A Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da USP preparou tutoriais sobre o Google Meet que podem esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o uso dessa ferramenta para a transmissão de eventos pela Internet. 
Os tutoriais podem ser encontrados na seguinte página: http://bit.do/fKcwm.    Fonte: STI-USP - 09/10/20

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: saiba mais!

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), “Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.”
2020–2030: Dez anos. É o prazo que os países-membros das Nações Unidas têm para cumprir as 169 metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em Setembro de 2019, líderes mundiais lançaram a “Década da Ação” um movimento para acelerar o alcance dos ODS em todo o mundo. Faça sua parte!   Saiba mais.     Fonte: AGUIA - 09/10/20





10 outubro 2020

CAPES oferece 1.400 vagas para doutorado-sanduíche no exterior

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) divulgou no Diário oficial da União desta sexta-feira, 9, o 
Edital nº 19/2020, referente ao Programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior (PDSE). A seleção oferece até 1.400 bolsas fora do Brasil para doutorandos de programas de pós-graduação (PPG) com nota igual ou superior a quatro na Avaliação Quadrienal da CAPES de 2017.
Com o orçamento de R$89,8 milhões, o Programa permite que alunos matriculados em cursos de doutorado no Brasil façam parte de seus estudos em instituição no exterior. Após a conclusão da bolsa, que dura entre quatro e seis meses, eles devem retornar ao País para a defesa da tese.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, reforça a importância do PDSE, que fortalece a pós-graduação stricto sensu das instituições de ensino superior (IES) brasileiras: “Esse programa amplia o acesso da comunidade acadêmica do Brasil a centros internacionais de excelência, valoriza muito a formação de novos doutores e promove e amplifica a visibilidade da ciência produzida no nosso País, pelas parcerias internacionais realizadas, por meio de publicações conjuntas”.
Cronograma
As IES terão até o dia 12 de março de 2021 para selecionar seus candidatos. Os aprovados nessa fase farão a inscrição pelo SICAPES, de 15/3 a 01/4, e deverão apresentar certificado de proficiência em língua estrangeira. A previsão é de que todo o processo seletivo dure até 1º de junho. Assim, as atividades no exterior terão início entre julho e setembro de 2021.   
Fonte: CCS/CAPES - 09/10/20

Pesquisa alia jornalismo e tecnologia para divulgar informações reais

Segundo João Gabriel Moura Campos, os pesquisadores desenvolveram inteligência artificial que coleta e publica dados oficiais no Twitter sobre a covid-19 e o desmatamento na Amazônia

Numa parceria entre a Escola Politécnica da USP e a Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, pesquisadores desenvolveram inteligência artificial que coleta e publica dados oficiais no Twitter sobre a covid-19 e o desmatamento na Amazônia. A proposta é aliar tecnologia e jornalismo para disseminar conteúdo verificado. Atualmente, os repórteres robôs possuem três perfis na rede social: o 
@coronareporter e o @damatareporter, que conta com uma versão em inglês, o @damatanews, para abranger a comunidade internacional.
Em entrevista ao Jornal da USP no Ar, João Gabriel Moura Campos, mestrando de Engenharia da Computação da Escola Politécnica da USP e um dos pesquisadores responsáveis, explica que os dados publicados pelos perfis são de fontes oficiais. No caso do repórter robô que atualiza a situação da covid-19 no País, as informações são da plataforma Worldometers, que disponibiliza dados consolidados pelo consórcio de imprensa formado pelo G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL. Já os dados do perfil que informa sobre o desmatamento na Amazônia são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) disponibilizados em tempo real. “Nós aproveitamos esses dados abertos e disponibilizados na internet, selecionamos as mensagens mais relevantes, que passam por uma estrutura de ordenação de conteúdo, e então publicamos no Twitter.”   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 09/10/20

Reitor fala sobre a exclusão da USP do PL 529 e agradece apoio da comunidade


09 outubro 2020

Governo exclui universidades estaduais paulistas e Fapesp do PL 529

Em comunicado, Cruesp agradece a todos que contribuíram para defender o modelo bem-sucedido de autonomia e de financiamento do ensino superior público de São Paulo

Após cerca de dois meses de intensas negociações, hoje, em reunião com o Exmo. Governador do Estado de São Paulo, João Doria, o Cruesp foi comunicado que o Governo propôs modificações ao PL 529/2020, excluindo as universidades estaduais paulistas e a Fapesp da medida que previa o recolhimento de seus respectivos superávits financeiros ordinários, referentes ao ano de 2019.
Desde que tomou conhecimento do teor do referido projeto de lei, o Cruesp iniciou tratativas com o Executivo e com o Legislativo no sentido de esclarecer sua posição contrária aos dispositivos do projeto relacionados às universidades e à Fapesp. O PL 529/2020 foi considerado um ataque à autonomia universitária e uma agressão ao sistema de Ciência, Tecnologia e Educação do Estado, que resultaria num grave prejuízo à sociedade paulista.
Felizmente, vários parlamentares e lideranças da sociedade civil sensibilizaram-se com os argumentos do Cruesp e da comunidade acadêmica e manifestaram apoio intransigente à autonomia universitária, reconhecendo a inegável contribuição das universidades estaduais paulistas e da Fapesp para o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado e do país.
Assim, o Cruesp manifesta seu agradecimento a todos que contribuíram para defender o modelo bem-sucedido de autonomia e de financiamento do ensino superior público do Estado de São Paulo. Destacamos o protagonismo da secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, nesse processo. Da mesma forma, o Cruesp reconhece e agradece a toda a comunidade acadêmica pela intensa mobilização em defesa da preservação da autonomia financeira e de gestão das universidades.    Fonte: Jornal da USP - 08/10/20

08 outubro 2020

Programa USP Virtual iFriends abre inscrições à Comunidade USP e aos estrangeiros

Em tempos de restrição de mobilidade e cooperação internacional presencial, a AUCANI fortalece suas estratégias de aproximação entre a comunidade internacional e a comunidade USP. Uma delas é a criação do programa 
USP Virtual iFriends, um grupo de estudantes, docentes e funcionários da USP e de Instituições de Ensino Superior estrangeiras. Essa oportunidade, adaptada do USP iFriends presencial, objetiva estimular a troca de experiências acadêmicas e a prática da língua portuguesa e das seguintes línguas estrangeiras: inglês, francês, espanhol, italiano e alemão. Para participar do grupo, basta estar vinculado a uma instituição e ter interesse em praticar outro idioma!
O que é? Um espaço virtual para o compartilhamento de experiências acadêmicas e a prática dos idiomas português, inglês, francês, espanhol, italiano e alemão.
Quem pode participar? Estudantes, docentes e funcionários da USP e de Instituições de Ensino Superior Estrangeiras.
Quando? O Programa USP Virtual iFriends estará disponível no período de 13/10/2020 a 18/12/2020.  Mais informações podem ser solicitadas para o e-mail ifriends@usp.br.
Para realizar sua inscrição, clique aqui.     Fonte: AUCANI - 08/10/20

Pesquisadora cria técnica que detecta fraude no leite

Cientista brasileira inventa método de detectar fraude no leite por meio de smartphone

Anna Flávia de Souza Silva, doutoranda em Ciências pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP, tem mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos e é graduada em Ciências dos Alimentos, também pela mesma instituição. Bolsista da CAPES, Anna Flávia pesquisa metodologias que usam imagens para identificar adulterações em alimentos. Ela acaba de publicar artigo científico na Revista Internacional Food Control onde apresenta tecnologia que pode detectar fraude em leite usando técnica simples e um smartphone.

Como você descobriu este novo método?
Na verdade, esta técnica já existe, embora seja relativamente recente. Ela iniciou nos anos 2000, mas só nos últimos cinco anos é que houve, efetivamente, o uso do smartphone para análise de diferentes materiais. Estes dispositivos oferecem muitas vantagens, como a rapidez para análise, a simplicidade de manuseio, a possibilidade de portabilidade e a redução de custos por análise. Especificamente para a área de alimentos, ela é uma técnica muito promissora, pois é excelente para se determinar a composição de produtos e verificar a existência de uma possível fraude. Eu me interessei em trabalhar com esta técnica por ser uma das tendências na área de Ciências dos Alimentos, já que ela permite, inclusive, que o consumidor final possa, ele próprio, ser envolvido no processo de análise de alimentos. Então, escolhi esta atuação por ser uma solução tecnológica inovadora, que permitirá conectar, de uma maneira efetiva, todos os agentes que integram a cadeia de alimentos.   Saiba mais.     Fonte: CCS/CAPES - 07/10/20


Ludo Educativo e LAbI-UFSCar lançam game sobre a Tabela Periódica

O projeto Ludo Educativo, parceria entre o Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), o Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Aptor Software, lançou o jogo “Elementar”, que utiliza curiosidades e conceitos da Tabela Periódica para estimular o aprendizado da química e de outras ciências. O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP e sediado na UFSCar.

O Ludo Educativo já produziu outros conteúdos referentes ao tema em comemoração ao Ano Internacional da Tabela Periódica, em 2019.

No novo game, o jogador deve realizar uma série de tarefas em seu laboratório para ganhar elementos químicos para sua Tabela Periódica. Ao completar cada grupo da tabela, um conteúdo exclusivo é disponibilizado apresentando a biografia de grandes cientistas envolvidos na descoberta dos elementos químicos ou, ainda, em sua organização.

Os jogadores podem compartilhar ou trocar com outros jogadores os elementos repetidos que vão conquistando ao longo do jogo. Para isso é preciso criar um login no Ludo Educativo. Os participantes também podem aumentar suas possibilidades de obtenção dos diversos elementos químicos ganhando pontos ao responderem questões de química em um quiz, também disponível no jogo.

Além do game, o projeto “Elementar” também conta com ações diárias nas redes sociais, entrevistas e vídeos sobre o tema e, ainda, a elaboração de uma Tabela Periódica Virtual que apresenta uma série de informações relacionadas aos 118 elementos químicos.  Os interessados podem jogá-lo no site do Ludo Educativo.     Fonte: Agência FAPESP - 08/10/20


07 outubro 2020

Apoio sólido em meio à crise

Relatório de atividades mostra que, em 2019, a FAPESP atendeu às demandas da comunidade científica e ampliou programas estratégicos

Os investimentos da FAPESP alcançaram R$ 1.257.288.187 em 2019. Em valores nominais, superaram o desembolso de R$1.216.750.480 em 2018. Descontada a inflação do período, o montante manteve-se estável em relação ao ano anterior. Um total de 24.806 projetos, entre bolsas e auxílios à pesquisa, foram apoiados em 2019, patamar equivalente ao de 2018, quando houve fomento a 24.720 projetos. A seleção dos projetos envolveu o trabalho de 9.324 assessores que emitiram 23.491 pareceres – em média, a resposta inicial às solicitações dos pesquisadores foi dada em 69 dias. Foram submetidos à Fundação no ano passado 20.310 projetos e houve a contratação de 10.443 propostas. Esse balanço faz parte do Relatório de atividades FAPESP 2019, divulgado em agosto, cuja íntegra está disponível em fapesp.br/publicacoes – no endereço eletrônico também é possível consultar as sínteses anuais da Fundação desde 1962, ano em que suas atividades tiveram início. “Em que pese ter sido um ano de instabilidade no fomento à pesquisa no país, a FAPESP atendeu em 2019 às demandas da comunidade científica paulista e ampliou programas estratégicos”, observou, na apresentação do relatório, o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago.    Saiba mais.    
Fonte: Pesquisa FAPESP - out. 2020

BIOTA 20 anos - Mais do que biodiversidade

Estudos sobre as interações entre vegetação e clima, como os feitos na Mata Atlântica, indicam os novos caminhos do programa da Fapesp

O acompanhamento prolongado de mais de 50 parcelas permanentes de Mata Atlântica, situadas dentro e fora do Parque Estadual Serra do Mar (PESM), entre o litoral norte do estado de São Paulo e o Vale do Paraíba, tem levado a avanços na compreensão das interações entre a vegetação e o clima desse bioma. Diferentes projetos concluídos ou em andamento no âmbito do Programa Biota-Fapesp, iniciativa que celebra 20 anos de existência em 2020 e congrega 1.200 pesquisadores, apontam os benefícios de se manter a floresta em pé. A evolução dos trabalhos nesse trecho da Mata Atlântica, formação vegetal da qual restam apenas 12,5% de sua cobertura original no país, reflete a própria dinâmica de mudanças por que passa o Biota.
Criado em março de 1999 com o objetivo original de conhecer, mapear e analisar a riqueza de espécies do estado de São Paulo, o programa ampliou seu escopo de atuação, gerou informações que influenciaram políticas públicas de conservação e restauração de áreas verdes e passou a ser parceiro, quando não protagonista, de estudos que mesclam a questão da biodiversidade no cenário incerto das mudanças climáticas. Neste ano, o Biota, que recebeu ao longo de sua existência quase 300 financiamentos para projetos de pesquisa da Fundação, festeja 20 anos, embora, na ponta do lápis, já tenha passado dos 21. “Resolvemos fazer as comemorações agora porque nossa revista eletrônica, a Biota Neotropica, completou 20 anos em 2020”, esclarece o biólogo Carlos Alfredo Joly, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), principal idealizador do Biota e um de seus coordenadores.   Saiba mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - out. 2020

Interações virtuais profissionais

Disseminados a partir da pandemia de Covid-19, encontros científicos on-line delineiam nova maneira de compartilhar conhecimento

Cientes de que os riscos de contaminação pelo vírus Sars-CoV-2 tornaram inviável a realização de reuniões acadêmicas presenciais pelo menos até o final de 2020, comissões organizadoras de congressos e conferências de distintas áreas do saber têm buscado, no mundo digital, uma nova maneira de dar continuidade à troca de conhecimento entre integrantes da comunidade científica. “Para evitar o cancelamento dos encontros, passamos a enxergar a necessidade de planejar eventos on-line durante o período de isolamento social”, explica Bianca Amaro, coordenadora-geral de pesquisa do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e integrante da comissão organizadora da 11ª Conferência Luso-brasileira de Ciência Aberta, evento internacional voltado para a discussão sobre acesso, troca e difusão do conhecimento científico cuja realização acontece alternadamente em cidades do Brasil e de Portugal.
Com cerca de 200 participantes, a edição deste ano da conferência havia sido inicialmente planejada para acontecer na cidade de Braga, em Portugal. Em março, com o início da quarentena, começou a ser adaptada para o formato on-line. “Em termos de organização, não encontramos muitas diferenças, pois todos os processos de submissão de trabalhos, envio de convites e contatos com palestrantes já eram feitos de forma remota”, conta Amaro. Entre as vantagens do novo formato estão a forte redução com gastos com passagens, hospedagem e aluguel de espaço físico para a realização do encontro, que acontece na primeira semana de outubro. “A modalidade não presencial permite, sobretudo, maior participação de palestrantes internacionais”, completa. Eventos tradicionais, como a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), também aderiram ao formato virtual como possibilidade de manter as atividades previstas para este ano.  Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - out. 2020