

Superintendência de
Assistência Social da USP mapeou perguntas dos funcionários, respondidas por
médico do Hospital das Clínicas
Artigo de Vanderlan da S. Bolzani,
professora-titular do IQAr/Unesp, membro do Conselho da SBPC e presidente da
Aciesp
O ranking elaborado pela consultoria britânica
Times Higher Education avalia como as universidades contribuem para os 17 ODS
da ONU em termos de pesquisa, divulgação e governança
A USP ficou na 48ª posição no ranking THE University Impact, que avalia como as universidades do mundo todo estão contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em termos de pesquisa, divulgação e governança. O ranking foi divulgado nesta quarta-feira, 21 de abril, pela consultoria britânica Times Higher Education (THE). A classificação avalia o comprometimento e o impacto social das ações desenvolvidas pelas universidades, enfrentando questões como desigualdade de gênero, educação de qualidade, mudanças climáticas, paz mundial e crescimento econômico.
O desempenho das instituições é avaliado de acordo com os 17
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: erradicação da pobreza; fome
zero; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água
potável e saneamento; energia limpa; trabalho e crescimento econômico;
indústria, inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades
sustentáveis; consumo e produção responsável; mudanças climáticas; vida na
água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; e parcerias e meios
de implementação.
Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 21/04/21
De um total de 3.080 solicitações que receberam
parecer positivo, apenas 396 receberão as bolsas. Limitações orçamentárias
impedem a agência de contratar mais propostas
O resultado do último edital de
bolsas de doutorado e pós-doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) será uma frustração para milhares de jovens
cientistas brasileiros. De um total de 3.080 mil solicitações aprovadas com
mérito, apenas 396 (13%) vão receber as bolsas de fato, por conta das
limitações orçamentárias da agência. As outras 2.684 propostas não serão
implementadas, pelo menos nesse primeiro momento, apesar de terem sido
consideradas meritórias pelos comitês de assessoramento do edital.
Convênio com a Biblioteca Virtual Pearson
possibilita que estudantes, professores e funcionários da Universidade leiam
gratuitamente livros de 45 editoras brasileiras
No CNPq, os recursos para bolsas caíram 12,22%, virtualmente impossibilitando a expansão dos programas de formação em 2021. Na Capes, as bolsas para Ensino Superior tiveram acréscimo de apenas 2,09%, com um terço do valor dependente de créditos futuros
A análise da Lei Orçamentária Anual (LOA 2021) realizada pela
assessoria parlamentar da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
(SBPC) traduz em números a difícil situação da educação voltada à pesquisa
científica brasileira, em especial as bolsas de estudos em todos os níveis de
ensino.
Realizada com base no relatório final
aprovado – incluídos os créditos suplementares, que devem ser aprovados
futuramente pelo Congresso –, com foco nas programáticas do Sistema Nacional de
Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI), a análise aponta uma situação crítica.
Mais uma vez, o governo federal promoveu cortes nas bolsas de estudos e
recursos para fomento cujas principais fontes de financiamento são as agências
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ligado ao
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), subordinada ao Ministério
da Educação (MEC).
No CNPq, os recursos para bolsas de estudos
caíram 12,22%, virtualmente impossibilitando a expansão dos programas de
formação em 2021. Além disso, dos R$ 898,075 milhões aprovados para este fim,
61,95% dependem de créditos futuros. A indisponibilidade dos recursos pode
comprometer o pagamento em dia das bolsas já alocadas.
A linha de fomento à Pesquisa &
Desenvolvimento (P&D) da agência ligada ao MCTI recebeu um aumento de
13,31%, mas continua aquém das necessidades do setor. Dos R$ 23,731 milhões
aprovados, 51,03% dependem de créditos futuros.
Na Capes a concessão de Bolsas da Educação Básica perdeu 29,40% dos recursos, ficando com R$ 280,819 milhões, do qual 17,97% dependem de créditos futuros. Os recursos para Bolsas de Ensino Superior tiveram um acréscimo de apenas 2,09%, totalizando R$ 2,039 bilhões, mas um terço (33,62%) deste valor depende de créditos futuros. Saiba mais.
Fonte: Jornal da
Ciência - 16/04/21