12 maio 2021


JAMAevidence no combate à Covid-19

A pandemia da Covid-19 continua a afetar o mundo todo. As vacinas estão sendo aplicadas, pesquisas realizadas, medidas de proteção como o distanciamento social, o uso de máscaras e álcool em gel adotadas. Toda a comunidade científica engajada para que as descobertas ajudem a diminuir o contágio e reduzir o número de óbitos causados pelo vírus.
Entre os recursos de saúde disponíveis por meio do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para a comunidade brasileira, encontra-se o conteúdo da JAMAevidence (Journal of the American Medical Association Evidence), base de dados da área de Saúde produzida pela American Medical Association (AMA) e pela editora McGraw Hill, de Nova Iorque.
A JAMAevidence possui textos completos e utiliza a metodologia de Medicina Baseada em Evidências (MBE), para ajudar a identificar os tomadores de decisão nas melhores evidências disponíveis, fornecendo guias para a consideração sistemática da validade, importância e aplicabilidades das alegações sobre a avaliação de problemas de saúde e os resultados dos cuidados com a saúde. Fornece, ainda, ferramentas para ampliar as experiências clínicas dos usuários com guias clínicos e educacionais; glossário, com mais de 900 termos e definições de MBE; calculadoras específicas para as relações estatísticas e matemáticas em MBE; guias de avaliação clínica em MBE e livros como: The Rational Clinical Examination e Care at The Close of Life - Evidence & Experience, que trazem informações sobre teoria e prática da MBE.
Na luta contra a Covid-19, o conteúdo é mais um aliado para pesquisas e estudos científicos dos pesquisadores e estudantes dos cursos das áreas de Ciências da Saúde: Medicina, Odontologia, Enfermagem, Educação Física, Farmácia, Nutrição e Saúde Coletiva. O acesso ao conteúdo da JAMAevidence no Portal de Periódicos da Capes pode ser realizado na opção Buscar Base.    Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 12/05/21

Pró-Reitoria de Pesquisa lança programa para aproximar cientistas da sociedade

A Pró-Reitoria de Pesquisa está lançando o programa Ciência para o futuro: a USP quer ouvir você, que tem como objetivo aproximar os cientistas da Universidade de agentes da sociedade para desenvolver iniciativas voltadas para a melhoria de seus setores de atuação.
“A USP faz muita pesquisa que é importante para a sociedade, mas que, muitas vezes, os cidadãos não conhecem. Por outro lado, existem muitas demandas da sociedade que não chegam até nós. Aproximando nossos pesquisadores da sociedade de forma mais ativa, poderemos acelerar o retorno de benefícios tão essenciais para os cidadãos”, explica o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto.
A iniciativa também possibilita integração entre docentes da Universidade de Unidades de Ensino e Pesquisa distintas, que vislumbram a possibilidade de colaboração.
Um piloto do programa, centrado nas temáticas de apicultura e meliponicultora, foi promovido no início do mês de abril com representantes de cinco associações municipais, estaduais e nacionais de apicultores, que tiveram a oportunidade de trocar experiências e discutir propostas para aprimorar processos de produção e de manufatura do mel com professores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP),da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq).
“Existem, na USP, vários grupos de pesquisadores que trabalham na área de apicultura e meliponicultora, vários deles com iniciativas de aproximação com esses produtores. A comunidade de apicultores é bem organizada e ativa e já buscou aproximação com a Universidade. Além disso, a PRP recebeu várias propostas de projetos de ciência cidadã nesta área, indicando possibilidades de trabalho conjunto nesse tema”, explica o pró-reitor.
Com bons resultados alcançados nesta primeira experiência, agora, a Pró-Reitoria quer expandir a abrangência do programa, que está sob a coordenação da pró-reitora adjunta de Pesquisa, Carmen Favaro Trindade, e da assessora da Pró-Reitoria, Debora Fior Chadi, e criou um e-mail para receber propostas de docentes que desejem participar do programa: cienciauspevoce@usp.br
“Para organizar os encontros, a Pró-Reitoria identifica um tema que possa ser de interesse tanto para os pesquisadores quanto para um grupo específico da sociedade, contata os docentes interessados e discute os objetivos do evento e depois convida os agentes da sociedade para um evento conjunto onde os docentes apresentam a sua área de atuação e os agentes da sociedade, suas dificuldades e demandas. A PRP espera que os docentes participantes possam manter essa aproximação a partir desta interação inicial”, considera.  
Fonte: ESALQNet - 10/05/21

Festival Pint of Science convida o público a saborear cardápio variado da ciência

A ciência se tornou um excelente aperitivo em muitos bares brasileiros desde 2015, graças ao festival internacional de divulgação científica Pint of Science. Em 2021, a edição será realizada de forma virtual pela segunda vez, nos dias
17, 18 e 19 de maio, devido à necessidade de isolamento social trazida pela pandemia de covid-19. Em vez da tradicional mesa de bar, o público vai poder saborear a ciência pelo YouTube.  
A novidade deste ano é que três cidades do interior paulista – Ribeirão Preto, Rio Claro e São Carlos – preparam uma programação especial. O resultado é um cardápio bem temperado com doses de biologia, geociências, tecnologia e até mesmo direito, distribuído em três atividades que prometem harmonizar muito bem com as bebidas e petiscos que todo mundo gosta de degustar em casa. As atividades serão transmitidas ao vivo pelo canal no YouTube do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP e começam no dia 17, a partir das 19h, com o bate-papo.    Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 11/05/21

11 maio 2021

Para além dos novos hábitos: como a covid-19 mudou o nosso vocabulário

O uso de máscaras, álcool em gel e a higienização das mãos com maior frequência foram algumas das mudanças que a pandemia do coronavírus trouxe à sociedade. Mas, para além dos hábitos, palavras como “home office”, “lockdown”, “contaminação” e “vacina” passaram a fazer parte do vocabulário cotidiano das pessoas.
Foi pensando nisso, enquanto consumia notícias durante a pandemia, que a professora Adriana Zavaglia, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, decidiu escrever o Glossário de termos ligados à Covid-19, junto da sua orientanda Renata Tonini Bastianello, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras Estrangeiras e Tradução. 
O material reúne informações em duas línguas diferentes — o português do Brasil e o francês — e conta com um caráter bidirecional, ou seja, apresenta uma nomenclatura em língua portuguesa constituindo o glossário Português-Francês e outra em língua francesa resultando no glossário Francês-Português. 
É composto de palavras que denominam o que as autoras chamam de “situações humanas reais e possíveis”, que fazem com que os falantes busquem meios para desenvolver e/ou aperfeiçoar seus conhecimentos, designá-los e divulgá-los. Termos como “boletim epidemiológico”, “comorbidade”, “distanciamento social”, “máscara” e até “live”, que já existiam em nosso vocabulário, mas passaram a ser utilizados com maior frequência durante a pandemia, são explicados e traduzidos no livro.
Além da divulgação e democratização da informação, a obra tem como objetivo contribuir com a descrição das línguas portuguesa e francesa para atividades cotidianas e laborais, em que os antigos termos necessitam ser entendidos no contexto da pandemia. O download do glossário pode ser feito gratuitamente neste link.    Fonte: Jornal da USP - 11/05/21

Fonte: CENA-USP - 11/05/21

Acesso aberto exclui cientistas do mundo em desenvolvimento

A publicação em acesso aberto está excluindo muitos pesquisadores no mundo em desenvolvimento porque sistemas complexos de isenção de taxas (pagamento para publicar artigos) não estão fazendo seu trabalho.
O modelo de pagar para publicar, que permite aos leitores ler pesquisas gratuitamente cobrando dos autores a publicação de seus trabalhos, foi promovido por financiadores como uma forma de dar a mais pessoas acesso à pesquisa científica.
O Plano S da União Europeia exige que os resultados da investigação financiada com fundos públicos sejam publicados em revistas ou repositórios abertos. A prestigiosa editora científica Nature anunciou recentemente que estava se juntando ao movimento.
No entanto, para muitos pesquisadores no mundo em desenvolvimento, que não têm uma bolsa ou uma instituição para cobrir as taxas, o sistema de acesso aberto pode deixá-los fora dos principais periódicos acadêmicos.
Bonaventure Tetanye Ekoe, reitor honorário da Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da Universidade de Yaoundé I, nos Camarões, afirma que o modelo de acesso aberto significa uma penalidade dupla para os investigadores africanos.
“Na primeira vez eles são penalizados porque não há dinheiro para financiar suas pesquisas. A segunda, porque mesmo quando conseguem fazer suas pesquisas, são solicitados a pagar para publicar um artigo”, disse à SciDev.Net. “Isso significa que, como não publicam, vão perecer”, acrescenta.
O custo de publicação de um artigo pode ser várias vezes superior ao salário de um pesquisador. Por exemplo, o custo inicial de enviar um artigo à Nature para avaliação editorial sob o Modelo de Acesso Aberto Guiado é de US $ 2.690, enquanto o salário de um pesquisador assistente PhD em Camarões é estimado em pouco mais de US $ 350.
Para as revistas PLoS, as taxas começam em cerca de US $ 800 e podem chegar a US $ 4.000, enquanto o The Lancet cobra US $ 5.000 para processar um artigo.   Saiba mais
Fonte: SciDev.Net - 11/05/21

Maior estrutura científica do Brasil, Sirius ‘abre as portas’ ao público com visita virtual guiada

Evento está programado para a próxima segunda-feira (17), a partir das 10h, e celebra o Dia Internacional da Luz. Superlaboratório instalado em Campinas (SP) usa luz síncrotron para desvendar a estrutura dos mais diversos materiais em escala de átomos e moléculas


O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que abriga Sirius, superlaboratório de luz síncrotron de 4ª geração, em Campinas (SP), realiza na próxima segunda-feira (17) uma visita virtual guiada por dentro do maior investimento da ciência brasileira. O evento celebra o Dia Internacional da Luz, comemorado em 16 de maio. Os visitantes virtuais poderão conhecer o projeto e ver detalhes das primeiras estações experimentais do Sirius, que usam diferentes tipos de técnicas para desvendar a estrutura dos mais diversos materiais em escala de átomos e moléculas. 
A transmissão ao vivo está programada para começar às 10h, pelo canal do YouTube do CNPEM.   Saiba mais.   Fonte: Portal G1 - 11/05/21



Conteúdo do Portal de Periódicos ao alcance das mãos

Cientistas, pesquisadores, estudantes e professores contam com uma versão atualizada desde setembro de 2020 do aplicativo do Portal de Periódicos da CAPES. Design moderno e melhor experiência para o usuário. Informações e conteúdos que o usuário encontra no site, podem ser acessados pelo aplicativo. Em tempos de pandemia, os recursos digitais tornaram-se aliados da comunidade acadêmica científica e sociedade em geral. Com as restrições do convívio diário no trabalho, nas faculdades e nos laboratórios, as ferramentas de estudo e pesquisa on-line tornaram-se essenciais para a continuação dos trabalhos e da produção científica. 

O Portal de Periódicos – maior acervo científico virtual de apoio à pesquisa no Brasil – possui mais de 450 mil usuários ativos, atende um público potencial de seis milhões de pessoas e 434 instituições de ensino e pesquisa em todo o País. São mais de 50 mil publicações periódicas nacionais e internacionais. A versão para mobile do Portal de Periódicos, em IOS ou Android, é uma opção para que os usuários permaneçam conectados e tenham sempre por perto informação, tecnologia e acesso rápido. Mais informações aqui

Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 11/05/21

10 maio 2021

Você quer começar uma carreira de cientista? USP tem inscrições para bolsas

Se você é estudante matriculado em algum curso de nível superior ou está no ensino médio e sonha em ser um cientista, essas oportunidades são para você. A USP está selecionando candidatos para concorrer a bolsas e participar de três programas de incentivo à pesquisa e inovação. A bolsa é uma verba do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do governo federal, para auxiliar quem está dedicado a algum projeto de pesquisa.
O primeiro programa é o PIBIC-EM, sigla de Programa de Pré-Iniciação Científica e de Pré-Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação. Ele busca despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes do ensino médio e profissional da rede pública. Os jovens terão contato com o passo a passo em se fazer ciência, ou seja, aprender a observar, identificar e explicar um conhecimento seguindo um método.
Para quem está na graduação há dois programas: o primeiro também se chama PIBIC, mas com significado um pouco diferente – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. Ele tem a finalidade de estimular o desenvolvimento do pensamento científico dos estudantes de graduação do ensino superior.
O segundo, chamado de Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), difere do PIBIC porque ele é voltado ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação.
Já no PIBITI, o projeto apresentado pelos estudantes tem uma delimitação. Ele deve ser o desenvolvimento, aperfeiçoamento ou estudo de viabilização de produtos, protótipos, processos, serviços, sistemas, modelos de negócios, tecnologias sociais ou tecnologias digitais, preferencialmente de caráter multidisciplinar.    Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 10/05/21

Conheça a ferramenta capaz de desvendar as misteriosas propriedades do grafeno

Fonte: Pesquisa FAPESP - maio 2021
Leia também: O giro do grafeno