15 julho 2021

Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto reúne mais de 2 milhões de documentos

Mais de 2 milhões de documentos podem ser encontrados no Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto, o OasisBr. Utilizando uma única interface, o OasisBr permite a pesquisa simultânea em repositórios e bibliotecas digitais de teses e dissertações e em revistas científicas.
O OasisBr é um mecanismo de busca multidisciplinar que possibilita o acesso gratuito à produção científica disponibilizada em artigos científicos, teses, dissertações, livros, capítulos de livro, trabalhos de conclusão de curso, artigos de conferência, dados de pesquisa e outros tipos de documentos científicos. Todos os documentos encontrados no OasisBr são disponibilizados com acesso aberto, conforme o Movimento de Acesso Aberto à informação científica.
Como fazer uma busca no Portal de Publicações Científicas em Acesso Aberto?
No Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (OasisBr) é possível fazer pesquisas por título, autor, assunto, resumo, ano de publicação, entre outros. O pesquisador também pode limitar a pesquisa a um ou mais idiomas, bem como tipos de documentos em específico. Além de artigos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses, relatórios, capítulos de livros, o OasisBr alinhou-se aos princípios da Ciência Aberta e passou a coletar dados de pesquisa. Entre os objetivos do OasisBr está a estimulação da criação de periódicos científicos, bibliotecas digitais de teses e dissertações e repositórios digitais para a organização da produção científica brasileira com base no modelo do acesso aberto. 
Quem atua no Portal de Publicações Científicas em Acesso Aberto?
Uma fonte de informação científica tem vários ganhos em divulgação e disseminação do conteúdo que publica ao fazer parte do Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto, o OasisBr. Isso porque o OasisBr coleta registros de repositórios de dados de pesquisa, repositórios institucionais de publicações científicas, de revistas científicas e de bibliotecas digitais de teses e dissertações.
Depois que o conteúdo é agregado, ele passa a ser coletado pelo Portal dos Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) e pela Rede LA Referencia. Por sua vez, a LA Referencia é recoletada pelo portal de buscas da Open Access Infrastructure for Research in Europe (OpenAIRE).  Acesse já o OasisBr: https://oasisbr.ibict.br.   Fonte: AGUIA - 15/07/21

CAPES prorroga prazo para destaques na Plataforma Sucupira

A CAPES prorrogou para 6 de agosto o prazo para os programas de pós-graduação (PPGs) apresentarem suas produções mais relevantes, conforme orientação da área de avaliação. Os trabalhos devem ser informados no módulo Destaque da Plataforma Sucupira.
A Fundação enviou ofício nesta quarta-feira, 14 de julho, a pró-reitores de pós-graduação, coordenadores de PPGs, coordenadores de Área de Avaliação, adjuntos de Programas Acadêmicos e coordenadores de Programas Profissionais, para informá-los da decisão.
Cláudia Queda de Toledo, presidente da CAPES, observou que a prorrogação atende a pedidos da comunidade acadêmica e lembrou a transparência do trabalho da Fundação: “Reiterando nosso propósito de conduzir a avaliação para o aperfeiçoamento e evolução do Sistema Nacional de Pós-Graduação, e atentos às demandas da academia e às proposições dos órgãos colegiados, salientamos que qualquer nova definição sobre o assunto será informada a todos oportunamente”.

O restante do calendário da Avaliação Quadrienal 2017-2020 será readequado. As novas datas serão publicadas em breve no Diário Oficial da União.   Fonte: CCS/CAPES - 15/07/21


14 julho 2021

Inscrições

A importância da Rede Cariniana no The Keepers Registry, do ISSN

Desde 2015, a Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (Cariniana) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) faz parte de um seleto grupo de organizações de arquivamento de periódicos eletrônicos, o The Keepers Registry (TKR). O TKR é um serviço online desenvolvido originalmente pela Universidade de Edinburgo e, atualmente, operado pelo Centro Internacional do International Standard Serial Number (ISSN) que atua como um monitor global nas disposições de arquivamento para recursos contínuos.
O objetivo central da iniciativa é evitar riscos de perda de periódicos eletrônicos, além de divulgar as organizações de arquivamento em todo o mundo, ou seja, os “guardiões”, que fornecem as estantes digitais para acesso ao conteúdo a longo prazo, permitir que bibliotecários e formuladores de políticas saibam quem cuida de determinado conteúdo eletrônico e destacar periódicos eletrônicos que precisam ser arquivados.
Para Miguel Angel Márdero Arellano, coordenador da Rede Cariniana, fazer parte do TKR é motivo de orgulho. “Estamos ao lado de instituições internacionais muito importantes como a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, a Biblioteca Britânica e a Biblioteca Nacional da Holanda, além de programas da China, Canadá e Austrália”, relata.
“Na última reunião do TKR, descobrimos que a Cariniana é a rede que mais preserva periódicos que não estão em nenhuma outra agência, ou seja, o IBICT e a Cariniana promovem essa guarda e preservação”, diz o coordenador ao destacar a questão da visibilidade que o grupo concede, uma vez que há rigorosos critérios e requisitos para garantir a participação das instituições.
O número de periódicos preservados pela Cariniana no TKR tem aumentado nos últimos anos e está prestes a chegar em 2000 publicações. “Estamos tentando fazer com que o papel do Ibict e da Cariniana sejam conhecidos por outras iniciativas internacionais”.Para saber mais sobre a atuação da Rede Cariniana, clique aqui e para conhecer melhor o The Keepers Registry, acesse o site oficial.    Fonte: IBICT - 12/07/21

Clarivate lança novo Journal Citation Reports com principais periódicos do mundo

O relatório anual do JCR (Journal Citation Reports) permite que a comunidade de pesquisa avalie os periódicos acadêmicos de alta qualidade do mundo por meio de uma variedade de indicadores, dados descritivos e visualizações. Os relatórios são usados por editoras acadêmicas em todo o mundo para avaliar o impacto de seus periódicos em relação ao seu campo de estudo e promovê-los para a comunidade de pesquisa.
O JCR é baseado em dados compilados de 2020 da Web of Science Core Collection™, coleção de periódicos, livros e anais de conferências disponível na base de dados de citações global neutra para editoras do mundo. Os dados estruturados são selecionados pela equipe de especialistas da Clarivate, que avalia e escolhe continuamente as coleções cobertas para garantir a precisão nas avaliações de impacto do periódico.
As percepções das avaliações permitem que pesquisadores, editores, bibliotecários e financiadores explorem os principais impulsionadores do valor de um periódico para diversos públicos, fazendo melhor uso do amplo corpo de dados e métricas disponíveis no JCR.
A edição de 2021 destaca a inclusão de mais de 20.000 periódicos de 113 países em cinco continentes e 254 categorias de pesquisa nas ciências, ciências sociais, artes e humanidades. A interface foi renovada para oferecer uma nova experiência ao usuário com pesquisa mais simples e direta, o que proporciona uma melhor visão dos dados. O acesso duplo à nova e à antiga plataforma do JCR estará disponível até o final de 2021.
O relatório anual do JCR (Journal Citation Reports) permite que a comunidade de pesquisa avalie os periódicos acadêmicos de alta qualidade do mundo por meio de uma variedade de indicadores, dados descritivos e visualizações. Os relatórios são usados por editoras acadêmicas em todo o mundo para avaliar o impacto de seus periódicos em relação ao seu campo de estudo e promovê-los para a comunidade de pesquisa.   Saiba mais.
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 14/07/21



USP é melhor universidade brasileira no ranking THE Latin America

A USP é a universidade brasileira mais bem colocada no THE Latin America University Ranking, divulgado hoje, dia 13 de julho, pela consultoria britânica Times Higher Education (THE). As melhores posições ficaram com a Pontifícia Universidade Católica do Chile, em primeiro lugar, seguida da USP e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

No top 10 das universidades, o Brasil lidera com sete instituições classificadas: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além da USP e da Unicamp.

Neste ano, o ranking avaliou 177 universidades de 13 países da América Latina. Os critérios adotados são os mesmos aplicados no ranking mundial da THE, mas com modificações para refletir melhor as características das escolas superiores da região. São considerados 13 indicadores de desempenho, dentro de cinco áreas: ensino (ambiente de aprendizagem); pesquisa (volume, renda e reputação); citações (influência da pesquisa); perspectiva internacional (pessoal, estudantes e pesquisa); e renda da indústria (transferência de conhecimento). O Brasil é o país com o maior número de universidades avaliadas: 67 no total, seguido pelo Chile, com 28 representantes.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 13/07/21


13 julho 2021

CAPES divulga novo guia de internacionalização

A CAPES divulgou novo Guia sobre o Plano Estratégico de Internacionalização Institucional, dentro da proposta de aceleração da internacionalização da pós-graduação stricto sensu brasileira. O documento, um roteiro para elaborar o Plano Estratégico de Internacionalização Institucional, ajuda  as instituições de ensino superior (IES) do País a planejarem o início de suas ações no exterior ou melhorar atividades já em andamento.
guia responde ao desafio de aumentar a visibilidade das pesquisas produzidas no Brasil e gerar oportunidades para professores, alunos e egressos brasileiros. O Plano Estratégico atende às diretrizes do  Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para estabelecer os acordos de cooperação internacional.
O novo guia foi elaborado a partir de experiências bem-sucedidas de instituições participantes do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt). Além disso, políticas anteriores de incentivo, desenvolvidas com parceiros, e o acompanhamento da supervisão promovida pelo American Council of Education - ACE-LAB com a Fulbright, também serviram de fonte para o novo documento.
Internacionalização
Há mais de 40 anos, a CAPES mantém parcerias internacionais em diversas áreas acadêmicas e científicas. Atualmente, são 73 acordos de cooperação com 36 países. Mais de três mil bolsistas desenvolvem, no momento, seus estudos no exterior com recursos da Fundação.
Fonte: CCS/CAPES - 13/07/21

Inscrições

12 julho 2021

Aprimore suas habilidades de comunicação científica


Uma redação clara e precisa é uma habilidade vital para acadêmicos e pesquisadores que conduzem e publicam pesquisas. No entanto, técnicas e habilidades de redação para publicação nem sempre fazem parte do currículo e das disciplinas oferecidas nas universidades. Os estudantes, professores, educadores e pesquisadores devem sempre aprimorar-se para alcançar níveis cada vez mais altos de qualidade e capacidade de publicação de literatura científica e apresentação de seus resultados de pesquisa.
Especialmente, a redação e publicação de artigos em periódicos internacionais revisados por pares não é tarefa fácil, ainda mais para autores cujo idioma nativo não é o inglês.
Para ajudar a melhorar suas habilidades de redação científica e capacidade de publicação, o ACS Guide to Scholarly Communication – https://pubs.acs.org/page/styleguide é um guia eletrônico de comunicação e escrita acadêmica e científica que auxilia estudantes, professores e pesquisadores a desenvolverem suas habilidades de escrita e comunicação científica, possibilitando que os mesmos comuniquem os resultados de suas pesquisas de modo eficiente, proporcionando maior compreensão, visibilidade e maior impacto para suas publicações e comunicações em conferências, apresentações orais e defesas de teses e dissertações.
ACS Guide to Scholarly Communication é a ferramenta ideal para ajudar estudantes de graduação e pós-graduação, pós-doutorandos, bibliotecários, pesquisadores e educadores a se comunicarem de forma eficaz e destacar suas pesquisas em áreas como Química, Engenharia Química, Farmácia, Bioquímica, Medicina, Ciência dos Materiais, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Saúde Pública, Energia, Educação em Ciências, Matemática, Ciência da Informação, eScience e áreas correlatas.   Saiba mais.   Fonte: AGUIA - 12/07/21


Boas novas para a principal revista multidisciplinar editada no Brasil


Os Anais da Academia Brasileira de Ciências (AABC), que é a única revista multidisciplinar no sentido mais amplo publicada no País, com artigos variando de Física até Ciências Sociais, recebeu a notícia que o seu índice de impacto subiu novamente: de 1.280, ano passado, para 1.753! Independentemente de como cada um avalia esse – outro – índice bibliométrico (sim, um tema para lá de complexo), é importante frisar que, apesar desse aumento expressivo, o potencial da revista é ainda muito maior! Apenas para que se tenha uma ideia, se cada membro da Academia Brasileira de Ciências – que edita a revista – consultasse e utilizasse em suas publicações um artigo da revista publicado em cada um dos últimos dois anos, o índice de impacto dos AABC chegaria facilmente a 4 – mais do que o dobro do atual! Imaginem, então, se houver uma divulgação mais ampla desse periódico pela comunidade científica brasileira e internacional! Certamente, os AABC alcançariam uma projeção ainda maior, auxiliando na divulgação da pesquisa em todas as áreas e impulsionando a ciência como um todo. Um reconhecimento que precisamos – e muito, nos dias de hoje.
Além disso, apesar de não ser oficial, a classificação da revista no novo sistema Qualis deverá ser, no mínimo, A2. Tais fatos, sem dúvida, valorizam os artigos que são publicados nos AABC e agradecemos muito aos autores pela confiança e aos editores pelo seu trabalho.  
Fonte: Jornal da Ciência - 12/07/21

09 julho 2021

Desvendando os tipos e nomes da pós-graduação

Pós? Especialização? MBA? Mestrado Acadêmico? Mestrado Profissional? Doutorado? Pós-Doutorado? Lato sensu? Stricto sensu?  É tanto nome que facilmente a gente fica confuso.

Mas continue lendo esse post que vamos explicar direitinho o que é cada tipo e qual o mais adequado para você neste momento.


PÓS / ESPECIALIZAÇÃO / LATO SENSU
A palavra pós, por si só, não diz muita coisa. Poderia servir para qualquer um dos tipos. Mas, em geral, ela é utilizada no sentido de pós-graduação lato sensu ou especialização, isto é, uma pós-graduação de caráter mais amplo e generalista. De acordo com o MEC, só podem ser considerados cursos de pós-graduação lato sensu ou especialização aqueles que tiverem carga horária mínima de 360 horas.

STRICTO SENSU / MESTRADO / DOUTORADO
A pós-graduação stricto sensu pode ser dividida entre mestrado e doutorado.
Sua principal característica é aprofundar mais nos temas e exigir uma dedicação maior dos alunos em termos de disponibilidade de horário e produção escrita.

No Brasil, tradicionalmente, os programas de mestrado e doutorado tendem a ser mais voltados para a área acadêmica e para a formação de professores e pesquisadores.

Porém, nos últimos anos, começaram a surgir diversos cursos de mestrado e doutorado profissionais, justamente com o intuito de fornecer uma formação mais aprofundada para quem não busca a carreira acadêmica.

Em geral, os cursos de mestrado e doutorados acadêmico são gratuitos ou possuem isenção de mensalidade, e ainda podem oferecer bolsas, mesmo em algumas universidades privadas. 

Saiba mais.   Fonte: Academique - 09/07/21


Quer ser um pesquisador mais produtivo?

A atividade de pesquisa é muito desgastante, gerando para o pesquisador um alto nível de stress. Conseguir verba para projeto, monitorar os prazos, gerenciar pessoas, etc. são exemplos de desafios que o pesquisador tem de lidar para prosseguir com seu trabalho. Saber administrar os diversos aspectos que envolvem a atividade de pesquisa e, ao mesmo tempo, ser um pesquisador produtivo não é uma tarefa fácil. Então veja aqui algumas dicas que talvez possam lhe ajudar.

 

Seja organizado

Atualmente ninguém pode dizer que não tem uma agenda para organizar seu dia a dia. São vários aplicativos disponíveis no celular, sites na internet ou mesmo a “velha” agenda de papel que ajudam na organização do nosso dia. Esqueceu de uma reunião, não prestou conta dos gastos, não sabe que dia é hoje.... se você já se viu em algumas dessas situações, com certeza, seu trabalho de pesquisa foi impactado.

Defina metas realistas

Definir metas realistas a serem alcançadas, com certeza, irá lhe ajudar, como pesquisador, porque você estará consciente sobre quais serão os objetivos que devem ser atingidos, e quando isso deverá acontecer. Mas seja realista!!! Avalie os recursos disponíveis.

Gerencie seu tempo

Os pesquisadores geralmente são apaixonados por suas pesquisas e frequentemente trabalham longas horas, perdendo a noção do tempo. Se você tentar realizar muitas tarefas simultaneamente, o resultado mais provável é que ao final do dia você ficará com a impressão de que sua pesquisa não "caminhou" como esperado. Fazer um bom planejamento, saber dizer não, e tomar cuidado com as distrações são algumas dicas para que seu tempo realmente seja usado de forma mais inteligente.

Faça pequenos intervalos

Fazer pausas é bom para a sua mente. Você terá um desempenho melhor se fizer uma pausa e tiver outras atividades na sua vida sem ser a pesquisa. As soluções para problemas aparentemente insolúveis podem vir de uma mente renovada.

Mantenha-se informado

Manter-se informado é uma questão crítica para o pesquisador. Mas como fazer isso tendo de lidar com esse fenômeno da hiperinformação? A primeira coisa a ser feita é definir com clareza o foco de seu interesse. A seguir, identificar as melhores fontes de informação (sites, periódicos, pesquisadores, etc.) e criar uma rotina para monitorar o que está acontecendo na sua área.

Seja proativo

Pense em todos os requisitos da pesquisa para garantir que eles sejam atendidos em tempo e antecipe quaisquer desafios que seu projeto de pesquisa possa enfrentar ao longo do tempo. Em outras palavras, é imprescindível preparar-se adequadamente para enfrentar esses desafios.  Fonte: Academique - 09/07/21


Sobrevivendo ao dia da defesa: como se preparar

Antes da defesa
A melhor maneira de se preparar para sua defesa é praticar sua apresentação várias vezes. Se puder, encontre uma sala semelhante à sala que você usará e pratique a apresentação para seus amigos ou colegas. Ao praticar, não se esqueça de marcar a duração e verifique se não está muito acima ou abaixo do seu limite de tempo.
Também pode ser útil observar as defesas de outras pessoas para que você saiba o que esperar. No dia da sua defesa ou alguns dias antes, se puder, vá à sala em que você apresentará e verifique se é possível testar sua apresentação no equipamento disponível. Preste atenção especial se suas imagens, tabelas e gráficos são exibidos corretamente.
No dia da defesa
Chegue uma hora antes da sua apresentação e verifique se tudo está preparado na sala. Não tente memorizar exatamente sua apresentação e, definitivamente, não leia diretamente dos slides. Fale de maneira natural, em voz alta e olhando para a banca. As pessoas tendem a falar mais rápido quando estão nervosas; portanto, respire fundo e tente desacelerar enquanto você está se apresentando. Vista-se apropriadamente e não se esqueça: use sapatos confortáveis. Se você estiver batendo as mãos nervosamente, pegue um ponteira laser ou uma caneta para ter algo nas mãos enquanto está apresentando.
Lidando com perguntas
A parte da defesa que deixa a maioria das pessoas nervosa é ter que responder a perguntas da banca ou da plateia após a apresentação. A banca não está tentando lhe prejudicar, mas apenas se certificando de que você conhece seu material. A coisa mais importante a lembrar é que não há problema em dizer que você não sabe a resposta para uma pergunta! Se não entender a pergunta, peça para repetir.
Depois da defesa
No final de sua apresentação, sorria, e agradeça a todos.  Muitas vezes a banca irá lhe pedir algumas alterações na sua tese, o que é normal, mas o importante é que você não leve as críticas e sugestões para o lado pessoal.
Esteja atento a todos os requisitos burocráticos e regulamentos da instituição para a entrega do documento revisado.   Fonte: Academique - 09/07/21

Como escrever um projeto de pesquisa de sucesso

1. Elementos obrigatórios do projeto de pesquisa
Normalmente, um projeto de pesquisa é composto por vários tópicos e você precisa ler a fundo o edital para ver o que é obrigatório.
Sim! Pode variar de programa para programa de pós-graduação.
Mas, em geral, você deve escrever título, introdução, referencial teórico, metodologia, resultados esperados, referências e cronograma.
Partindo daí, se você precisar de algum elemento adicional, vai ser muito mais fácil.

2. Título
O título de um projeto de pesquisa precisa ser interessante o suficiente para chamar atenção para seu projeto. Porém, lembre-se: ainda é só um projeto!
Então não precisa passar semanas pensando no titulo mais incrível e criativo.
Nesse momento, o que vale é tentar descrever ao máximo o seu trabalho e usar esse elemento como norte, um direcionamento para o restante do projeto que te ajude a não sair do foco.

3. Introdução
A introdução é aquele elemento central do projeto. Você deve ser capaz de atrair a atenção do leitor e ser direto ao ponto.
Lembre-se que durante uma seleção para pós-graduação, provavelmente seu projeto estará no meio de muitos outros.
Então se sua introdução não estiver clara, objetiva e instigante, as chances do seu projeto passar despercebido aumentam.   Saiba mais Fonte: Academique - 09/07/21

Aumentando as chances de publicação do seu artigo

É necessário muita disciplina, planejamento e tempo para cumprir as metas estabelecidas e terminar o artigo no prazo da publicação. Depois da submissão, rezamos, fazemos promessa para que o artigo seja aceito e ficamos na torcida para receber o e-mail de aprovação do Editor. Não sei se a promessa funciona, mas com certeza durante o processo da escrita do artigo você mesmo pode melhorar as chances do seu artigo ser publicado seguindo algumas dicas.

Escreva seu artigo com capricho. O artigo não pode apresenta muitos erros de digitação e gramaticais, pois ele não irá muito longe. Não pense que os editores o corrigirão para você.

Um bom conteúdo, é claro, é fundamental. Sua pesquisa deve ser diferente do que já foi escrito sobre o tópico em questão, para que ela possa sobressair perante aos editores. Mas, só isso não é o suficiente, pois o texto do seu artigo deve ser objetivo e claro para que o leitor entenda a relevância da sua pesquisa.

Dê uma atenção especial ao seu resumo. Ele deve resumir o artigo, isto é, explicitar as questões centrais da pesquisa e observar os objetivos em consideração. O resumo é a primeira impressão do artigo. Se você não consegue articular seu argumento e sua contribuição ao campo de estudo claramente no resumo, também pode não ter sido suficientemente claro no artigo.

Os editores têm padrões e não podem ser ignorados. Não seguir as orientações  do Guia para Autores de um periódico levará à rejeição automática. Você pode evitar isso usando uma boa lista de verificação e revisando cuidadosamente seu artigo antes do envio.

Cada revista tem um escopo e objetivo específicos. Reserve um tempo para entender os objetivos de cada revista e verifique se o seu artigo atende ao escopo da revista alvo. A primeira etapa do seu processo de escrita deve ser escolher para qual periódico você deseja enviar seu artigo. Ao fazer isso, sua escrita será focada e você diminuirá o risco de enviar o seu artigo para o periódico errado.

Às vezes, os artigos são rejeitados porque estão incompletos. O seu artigo ignora trabalhos relevantes significativos em seu campo ou usa referências desatualizadas? Seus dados e resultados apoiam a conclusão apresentada?

O que você quer que o seu leitor se lembre mais? (provavelmente a sua contribuição para o campo.) Conclusões não são apenas resumos. No final de um artigo, você precisa ter certeza de que seu leitor sai com uma resposta à sua pergunta de pesquisa.

O processo de escrita por trás do seu artigo está totalmente sob seu controle e, com uma boa revisão e planejamento adequados, você estará aumentando as chances de publicação dele em um periódico relevante.    Fonte: Academique - 09/07/21


5 passos para otimizar a leitura de artigos científicos

Você já parou para pensar na quantidade de artigos científicos que lemos para começar a escrever? Se o artigo termina com 30 citações, é muito provável que você tenha lido 50, 100, 200 textos ou até mais! Sem contar as vezes em que lemos mais de uma vez. Mas será que podemos otimizar essa leitura? Veja nossos 5 passos para você otimizar seu tempo.
1. Passe os olhos 
Tenha uma primeira visão geral do texto, sem se preocupar com detalhes. Observe títulos, subtítulos, palavras-chave e data de publicação e tente começar a ter uma ideia dos assuntos e da abordagem do tema.
2. Leia atentamente
Agora, busque identificar o problema do estudo e como ele foi resolvido. Avalie também se a literatura citada é relevante e atualizada, bem como se e as descobertas e reflexões propostas são sólidas. Por fim, identifique se é possível perceber algum viés do pesquisador.
3. Interprete
Chegou a hora de dar mais sentido ao que foi lido.
Ao ler as discussões e resultados, observe questões-chave e novas descobertas.
Dedique um tempo maior a entender cuidadosamente as tabelas e figuras. Em geral, estes elementos ajudam muito a deixar os resultados e conclusões mais claros.
Ao final desta etapa, tenha certeza de que você identificou os pontos principais do artigo científico. Caso contrário, será necessário ler novamente o texto.
4. Faça um resumo
Durante sua leitura, marque e escreva comentários sobre os pontos mais importantes, bem como algumas reflexões que o artigo científico trouxe à sua mente.
Esta estratégia vai ajudar MUITO na hora da escrita pois bastará voltar às suas anotações para ter uma ideia dos pontos a serem referenciados.
5. Faça inferências
Por fim, tenha em mente que nem tudo no artigo está explícito. Você precisa entender as entrelinhas do artigo e possíveis pontos que o autor não se aprofundou.
Para isso, identifique pontos principais do artigo científico buscando expressões como: nossa hipótese é;  propõe-se; os dados sugerem.   Fonte: Academique - 09/07/21

Erros mais comuns ao escrever um resumo para o seu artigo científico

Fazer um resumo não é simples. Ainda mais depois de escrever milhares de palavras e ter que resumi-las em um número muito pequeno. Mas existem alguns erros comuns que podemos tentar evitar. Veja abaixo alguns deles:

Não resumir TODO o seu trabalho
O resumo de um artigo é um resumo do texto todo. Ou seja, se seu estudo tem introdução, revisão de literatura, método, resultados, discussão e conclusão, isso significa que TODAS estas partes devem estar no resumo, em geral, através de uma ou duas frases.

Incluir MUITO ou NENHUM contexto
É muito comum ver textos fazendo quase uma introdução da introdução e outros em que o autor pressupõe que o leitor já sabe de tudo e, por isso, não precisa escrever. Os dois casos devem ser evitados, tanto para deixar o texto mais claro, como para garantir que o problema de pesquisa foi bem justificado. 

Não incluir palavras-chave
Pela forma como as bases de dados funcionam, é cada vez mais importante incorporar ao texto do resumo suas principais palavras-chave. Dessa forma, você garante que seu texto será indexado e encontrado mais facilmente, o que inclusive certamente irá ajudar nas suas chances de obter mais citações. 

Dedicar pouco tempo à escrita
Em geral, o resumo é a última coisa a ser escrita. Porém, quando chega essa hora, já estamos cansados e não damos a devida importância. O problema é que o resumo é a vitrine do nosso artigo, a primeira coisa que as pessoas lerão. Portanto, todo tempo dedicado será recompensado com maiores chances do seu artigo chamar a atenção do leitor.

Não seguir as regras do guia para os autores da publicação
Cada revista científica tem suas características próprias e isso também se aplica aos resumos. É importantíssimo ficar atento ao número mínimo e máximo de palavras e a outras regras sobre a escrita do resumo. E não se esqueça: resumo NÃO tem parágrafo! 
Fonte: Academique - 09/07/21

Frases acadêmicas para usar no artigo científico

RESUMO

Recentemente, houve um interesse renovado em _____.
Nesse sentido, diversos estudos relacionados a ______ demonstraram que ______.
No entanto, não foram encontradas pesquisas que abordassem _____.
Assim, o objetivo principal do estudo foi investigar ______.
Para isso, utilizou-se _____.
Os dados indicaram que ______.
Esses resultados dão suporte à visão de que ______.

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, houve diversos avanços no campo de ____.
Recentemente, viu-se um grande interesse por ____.
_____ tem sido objetivo de diversas pesquisas desde a metade do século XX.
O debate sobre ____ tem ganhado relevância em razão de ____.
Evidências recentes sugerem que ____.
Dessa forma, observa-se o surgimento de um problema desafiador no campo do _____.
Diante de tal contexto, observa-se que ____ emerge como um novo problema a ser investigado.
Os objetivos desta pesquisa são determinar para identificar ____.
Entretanto, poucos autores têm-se focado em ____ como forma de abordar tal questão.
A maioria dos estudos na área de ____ focou-se apenas em ____, criando assim uma lacuna na literatura científica.
O principal desafio enfrentado por muitos pesquisadores da área é ____. Dessa maneira, este estudo propõe ____.
Os conceitos de ____ e ____ são centrais para _____.

Saiba mais.   Fonte: Academique - 09/07/21