04 março 2022

Brasil está entre os países que mais utilizam o Sci-Hub

China, Estados Unidos, França, Brasil e Índia são os cinco países de onde se baixam mais documentos científicos hospedados no site Sci-Hub, com o México ocupando o oitavo lugar na lista, segundo a criadora da plataforma Alexandra Elbakyan.
A lista dos primeiros 20 países com maior atividade mostra que atualmente pelo menos 50 milhões de documentos são baixados mensalmente do site, dos quais 25,7 milhões correspondem à China.
Da mesma forma, mostra-se que alguns dos países onde estão localizadas as universidades mais prestigiadas do mundo (e que teoricamente teriam recursos suficientes para pagar assinaturas de revistas científicas, como EUA, França, Alemanha, Canadá, Japão, Coréia Sul e Holanda) usam o Sci-Hub e muito.
Esses dados também mostram que países com comunidades científicas com menos recursos, como Brasil, México, Índia, Indonésia, Colômbia, entre outros, estão fazendo um grande uso da plataforma, principalmente devido aos enormes custos de assinatura de serviços como os fornecidos por as grandes editoras.   Fonte: Latindex - 04/03/22.  Leia também: O efeito Sci-Hub

03 março 2022

A pedido do Sr. Diretor, Prof. Ernani Pinto Junior, comunicamos a nova composição da Comissão de Relações Internacionais - CRInt-CENA, indicada pela Diretoria:

         :  :  Profª. Maria Victoria Ramos Ballester  |  Presidente 

               25/02/2022 a 22/02/2026

         :  :  Prof. Antonio Vargas de Oliveira Figueira  |  Representante da Comissão de Pesquisa  

               25/02/2022 a 22/02/2024

         :  :  Prof. Quirijn de Jong Van Lier |  Representante da Comissão Interna de Graduação 

               25/02/2022 a 15/11/2022

         :  :  Profª. Tsai Siu Mui  |  Representante da Comissão de Pós-Graduação  

               25/02/2022 a 22/02/2024


Fonte: Divisão Acadêmica CENA-USP - 03/03/22


Informamos que o Portal Monumental (Entrada Principal) está liberado para circulação, nos seguintes horários:
: : Entrada de veículos exclusivamente identificados com TAGs:  das 7h às 9h e das 13h às 14h.
:   :   Pedestres e ciclistas: das 7h às 21h.
Qualquer dúvida, contatar a Guarda Universitária – Tel.: 3429-4349 ou e-mail 

Fonte: Prefeitura do Campus USP “Luiz de Queiroz” - 03/03/22

Curso de Difusão: Mudanças Climáticas

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Curso de atualização em métricas de desempenho e comparações internacionais

Programa  |  Saiba mais

Os treinamentos do Portal de Periódicos estão no ar

O ano está apenas começando e as aulas nas universidades e faculdades também. Essa é uma ótima oportunidade para aprender algo novo ou mesmo aperfeiçoar um conhecimento. O Portal de Periódicos preparou um cronograma de treinamentos recheado de cursos sobre a navegação na nova interface e conteúdos de editoras parceiras do Portal. Com layout atualizado, busca única e outras funcionalidades, a nova interface apresenta mudanças que poderão ser conhecidas e refinadas pelos usuários nos treinamentos. O objetivo é atender aos usuários da melhor forma possível e otimizar a navegação no site. Os treinamentos são on-line e os participantes podem fazer perguntas e tirar dúvidas em tempo real pelo chat.   Saiba mais.   Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 25/02/22

Revista Ciência & Cultura retoma atividades

Publicação é reformulada e passa a ser totalmente digital. Live de lançamento será realizada no dia 7/3/22

Aquecimento global, pandemia, crise econômica e social. Nunca a ciência — e a sua comunicação — foi tão necessária. E é nesse contexto que a revista Ciência & Cultura marca seu retorno ao cenário da divulgação científica brasileira. Após ter suas atividades interrompidas no início de 2021, a revista retorna reformulada e modernizada para se tornar inteiramente digital — mas sem perder seu perfil original que a tornou um dos mais importantes e históricos veículos de divulgação científica do País. A reformulação da revista visa possibilitar um maior engajamento com as diversas plataformas e mídias sociais, ampliando seu alcance e o seu impacto na sociedade. Além disso, também pretende estimular uma maior proximidade e interação entre ciência e cultura e integrá-la com as outras ações de comunicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), fazendo com que ela se constitua uma rede ampla de divulgação científica.   Saiba maisFonte: Jornal da Ciência - 02/03/22

USP, Unesp e Unicamp formam 25% menos mestres e doutores na pandemia

O número de titulações de mestrado e doutorado nas três universidades estaduais paulistas caiu 25% durante a pandemia. 
Juntas, em 2021, as instituições formaram 5.600 mestres e 3.623 doutores, num total de 9.223 titulações, o menor número dos últimos dez anos -em 2011, foram 9.925.
USP, Unicamp e Unesp são responsáveis por formar quase um terço dos mestres e doutores do Brasil. Ainda que não haja números nacionais disponíveis sobre o total de concluintes nas demais instituições de ensino nos últimos dois anos, a queda nas três universidades mais representativas acende alerta para uma possível retração em todo o país.
Segundo as pró-reitorias de pós-graduação, a queda se explica em parte pela extensão de prazos para a defesa das teses durante a pandemia. Mas também é reflexo da redução de financiamento para a ciência no país nos últimos anos.
O total de mestres formados pelas três universidades paulistas, em 2021, foi 25,4% menor que o registrado em 2019, antes da pandemia, quando foram 7.505 titulações. O total de novos doutores caiu 24% neste período - em 2019, elas registraram 4.721 títulos nessa etapa.   
Fonte: Yahoo Notícias - 02/03/21

Publicação de acesso aberto para a comunidade científica

Uma das maiores editoras de periódicos de acesso aberto do mundo, a Hindawi, deve expandir seu uso da tecnologia baseada em IA Writefull. Acreditamos na abertura, na publicação acadêmica e na comunicação da pesquisa.
Ao colocar a comunidade de pesquisa no centro de tudo o que fazemos, buscamos um futuro em que os pesquisadores sejam motivados a trabalhar juntos, capacitados com as ferramentas e serviços de que precisam para fazê-lo e livres de quaisquer barreiras que se interponham em seu caminho. Nosso objetivo é maximizar o impacto da pesquisa científica por meio da abertura e da colaboração global, pois realmente acreditamos que a ciência funciona melhor quando a pesquisa é aberta.   Acesse aqui.   
Fonte: Latindex - 28/02/22

02 março 2022

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28 fevereiro 2022

Quão grande é a ciência?

Há mais de 350 anos foram fundadas as primeiras revistas acadêmicas: Journal des Sçavans na França e Philosophical Transactions na Inglaterra. Vamos falar um pouco sobre este último. Philosophical Transactions foi considerado o veículo oficial para comunicação acadêmica impressa da Royal Society of London. Esta publicação foi fundada no espírito de que seus leitores ficariam encantados com os estudos publicados para o avanço do aprendizado e o benefício das descobertas feitas dentro do reino (da Inglaterra) e em outras partes do mundo. O conteúdo de suas comunicações concentrava-se na filosofia natural e na filosofia experimental. 
Já não são apenas algumas revistas acadêmicas: são mais de 23.400; Já não existem apenas as memórias de alguns experimentos realizados no auditório da Royal Society como eventos surpreendentes: são mais de 9,8 milhões de memórias de mais de 120 mil eventos realizados em todo o mundo; já não são apenas alguns ramos da filosofia natural: são mais de 330 áreas de especialização do conhecimento.
Por comunicação acadêmica entenderemos o sistema pelo qual a pesquisa é criada, avaliada, distribuída e preservada. Este sistema inclui publicações como notas de pesquisa; cartas ao editor de uma revista; Monografias; Capítulos de livro; livros; e artigos de pesquisa que expõem os resultados originais de uma investigação; preparar uma revisão atualizada e abrangente sobre um determinado tema; introduzir um novo método, teste ou procedimento; ou discutir um estudo de caso. De resto, este último fruto – o artigo de pesquisa – é o mais escrutinado nos círculos acadêmicos modernos.   Saiba mais.   Fonte: Latindex - 25/02/22

Prós e contras de livros impressos e digitais

O livro — o texto e seus diferentes suportes (pedra, barro, papiro, pergaminho, papel e formato digital) — é um “ecossistema” que o ser humano vem utilizando ao longo do tempo. Ao comparar todos esses meios de escrita e leitura, verificamos que cada um tem seus desafios, vantagens e desvantagens. O livro impresso tem sido um formato particularmente adequado para transportar o texto. E com o tempo, todo o seu aparato foi aperfeiçoado para facilitar a leitura.
O livro digital, imerso em rede
Para Galina, acadêmica do Instituto de Pesquisas Bibliográficas, o livro digital vai além de uma simples mudança de suporte, pois está imerso em uma rede e isso muda muito a forma como circula e funciona.
É muito mais portátil do que imprimir e você pode ter uma biblioteca inteira em um dispositivo. Mas se o dispositivo de leitura não tiver bateria suficiente, toda essa portabilidade não serve para nada.
Os diferentes tipos de livros têm vantagens e desvantagens. Depende bastante das necessidades de leitura. O livro digital pode ser lido em diversos dispositivos: computador, celular, tablet, leitor eletrônico.
Em termos de preservação, livros físicos e digitais enfrentam desafios diferentes. Em um caso, o papel se desgasta com o passar dos anos; no outro, o software do aparelho expira em muito menos tempo.
Os livros digitais também não estão protegidos contra ataques cibernéticos ou vírus. Independentemente de quais bibliotecas e livrarias digitais ou outras plataformas tenham sistemas de segurança, todas são vulneráveis.   Saiba mais.   Fonte: Latindex - 25/02/22

25 fevereiro 2022

Concessão de bolsas da CAPES em 2022 beneficiará 1,9 mil cursos

Aperfeiçoamento dos critérios iguala o quantitativo inicial de auxílios dos três Colégios: Ciências da Vida, Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, e Humanidades

Em 2022, a CAPES igualou as quantidades mínimas de bolsas que cada programa de pós-graduação terá direito, independentemente do Colégio das áreas de avaliação. A partir deste ano, os cursos ligados às Humanidades, Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, e Ciências da Vida terão o mesmo patamar inicial de auxílios. A correção foi feita a pedido de Cláudia Queda de Toledo, presidente da Fundação, para que o modelo seja igualitário para todas as áreas. “Não temos que diferenciar, mas consolidar um modelo que promova a igualdade na concessão de bolsas”, argumenta.
Com o novo critério, publicado nesta sexta-feira, 25, no Diário Oficial da União, o modelo de concessão beneficiará 1,9 mil cursos, sem prejuízos aos demais. Assim, um mestrado com nota 4 na avaliação, terá, inicialmente, 8 bolsas em qualquer um dos três Colégios. Pelos critérios vigentes em 2020 e 2021, este mesmo curso teria um número menor de bolsas nas áreas que formam as Humanidades e Ciências da Vida.   Saiba mais.   Fonte: CCS/CAPES - 25/02/22

Participe do seminário Ciência em CENA | 25/02/22

O Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) da USP tem o prazer de convidá-lo para participar do Ciclo de Seminários Institucionais “Ciência em CENA”, que ocorrerá de forma virtual. Neste mês de fevereiro teremos nosso primeiro seminário do ano de 2022 e que contará com a participação da Profª Tsai Siu Mui que ministrará um seminário sobre sua pesquisa e temas de interesse no canal do YouTube “Ciência em CENA-USP”. 
 

               Data: 25/02/2022  |  sexta-feira
               Horário: 11h às 12h  
               Link de acesso: https://www.youtube.com/channel/UC6inVhEgzfzlbZZSDvjc7kA
               Ministrante: P
rofª Tsai Siu Mui (tsai@cena.usp.br)
 
Após a apresentação haverá uma sessão de perguntas e respostas (Q&A). Você poderá postar suas perguntas que serão respondidas pela palestrante online.   Fonte: CENA - 24/02/22

Tudo o que você precisa saber sobre Diploma Digital


Confira o Manual de Redação e Estilo


Diversidade e inclusão são temas do 8º fascículo do livro comemorativo dos 60 anos da FAPESP


A taxa de sucesso na aprovação de projetos pela FAPESP é praticamente igual para homens (41%) e mulheres (38%), ainda que haja variações entre áreas do conhecimento. Entre 2000 e 2016, a participação feminina cresceu de 36% para 42% entre os pesquisadores responsáveis por projetos submetidos, também com variações por área: 25% nas engenharias e 56% nas ciências da saúde, de acordo com dados da Gerência de Estudos e Indicadores da Fundação.
A ampliação da diversidade de gênero na ciência é um dos temas do fascículo Diversidade e Inclusão, o 8º dos dez que comporão o livro FAPESP 60 anos – Ciência, Cultura e Desenvolvimento.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 25/02/22

O retorno das aulas presenciais em uma universidade de pesquisa

Durante a pandemia causada pelo sars-cov-2, as atividades na USP foram seriamente afetadas, mas algumas delas não foram paralisadas. Por exemplo, o processo de seleção para ingresso na graduação ocorreu de maneira organizada e presencial via Fuvest e Enem, assim como os relativos à pós-graduação, nesse caso gerenciados de modo virtual, via de regra. As pesquisas foram certamente prejudicadas pelos longos períodos de fechamento dos vários campi, mas as atividades têm ocorrido segundo protocolos de segurança elaborados em cada unidade universitária e de acordo com cronogramas específicos. O mesmo vale para as atividades administrativas e técnicas, que têm sido responsavelmente exercidas de modo remoto e, mais recentemente, presencialmente, por servidores dedicados e cientes de que a instituição deve manter seu funcionamento segundo normas de segurança rígidas.
As consequências mais agudas da pandemia serão sentidas pelos alunos de graduação, mesmo que em níveis variados. O rompimento do elo presencial com a instituição vai causar graves prejuízos para a formação acadêmica de todos os alunos, sendo que alguns deles ainda não conhecem as instalações da USP. Apesar dos louváveis esforços dos docentes para a rápida implementação de atividades virtuais, as quais foram significativamente aperfeiçoadas durante a pandemia, não há como substituir atividades presenciais pelas remotas sem perda de qualidade.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 24/02/22

24 fevereiro 2022

Docentes do CENA-USP figuram no Latin America Top 100 Scientists 2022

Veja a lista

Publicação científica: um mercado de luxo?

Quem gastaria muito mais para ter seu artigo na Nature? Quase todo mundo. Uma das situações mais desafiadoras na carreira de um cientista é tentar explicar o sistema de publicação científica para as pessoas em geral. Como justificar que pesquisadores entreguem seu trabalho de graça a editoras estrangeiras, que lucram cobrando pelo acesso a ele? Ou que, além de não cobrar, eles às vezes paguem por isso?
Antes da internet, editoras comerciais eram necessárias para a divulgação de um trabalho científico: financiados por universidades ou governos, cientistas faziam pesquisa e atuavam como revisores de seus pares, delegando a tarefa de imprimir e distribuir artigos em papel a uma empresa que cobrava pelo produto de forma a manter o negócio viável.
A rápida migração online das revistas científicas na virada do século parecia anunciar mudanças: em 1995, a Forbes previu que a Elsevier, maior editora científica do mundo, seria a “primeira vítima da internet”. Passados 25 anos, o braço técnico-científico do grupo RELX, conglomerado multinacional no qual a editora se transformou, registra um faturamento anual de mais de 2,6 bilhões de libras, com margens de lucro entre 30 e 40%.
Tais custos são mantidos por bibliotecas universitárias e agências públicas ao redor do mundo, que pagam somas cada vez mais vultosas por artigos que suas próprias instituições produzem. No caso do Brasil, isso equivale a mais de 480 milhões de reais desembolsados pela CAPES nas assinaturas do Portal Periódicos em 2020.   Saiba mais.   
Fonte: Ciência Fundamental - 24/02/22