14 julho 2022

Biblioteca Nacional Digital lança Dossiê de História da Ciência no Brasil


Em abril de 2006, a Fundação Biblioteca Nacional disponibilizou ao público o portal da Biblioteca Nacional Digital (BNDigital), uma ferramenta responsável por popularizar seus acervos e coleções. Para sua dinamização foram criados dossiês temáticos que ajudam os seus leitores a melhor navegar pelos documentos digitalizados. Após quase duas décadas de existência, é a primeira vez que a BNDigital apresenta um dossiê que traz uma nova área de estudos: a História da Ciência no Brasil.
O conteúdo foi concebido durante a pandemia de covid-19, momento que chamou a atenção pública para o papel da ciência na sociedade. Para atingir este lançamento, o grupo de pesquisa Território, Ciência e Nação do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) foi convidado para sua execução. Assim, uma série de artigos de seus pesquisadores, foi reunida para demonstrar as atuais inquietações e balizas teóricas e metodológicas da área. O resultado desse trabalho está disponível na internet neste link.   Saiba maisFonte: Jornal da Ciência - 14/07/22

Estudo estima a dimensão do problema envolvendo as “fábricas de papers”

Resultados indicam que pelo menos 457 trabalhos falsos foram publicados e outros 139 foram submetidos a revistas científicas entre 2019 e 2021

Um estudo desenvolvido pelo Comitê de Ética em Publicações (Cope), fórum de editores com sede no Reino Unido, em parceria com a associação de editoras científicas STM, estimou pela primeira vez a dimensão do problema envolvendo as “fábricas de papers”, serviços ilegais que produzem artigos sob demanda – quase sempre com dados falsos – e os submetem a periódicos científicos em nome de pesquisadores. Eles se debruçaram sobre dados de mais de 53 mil artigos e entrevistaram pesquisadores e editores de revistas científicas sobre suas percepções e experiências relacionadas ao problema.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022

Declaração do Plano S em publicações revisadas por pares

O princípio-chave do Plano S afirma que “a partir de 2021, as publicações científicas resultantes de pesquisas com financiamento público devem ser publicadas em revistas ou plataformas de acesso aberto que cumpram os regulamentos”. O documento de orientação define ainda "publicações científicas" como "publicações acadêmicas revisadas por pares". Estes são geralmente interpretados como artigos revisados ​​​​por pares publicados em revistas acadêmicas ou em plataformas. Consequentemente, é dada especial importância aos periódicos e plataformas como locais privilegiados para a publicação de resultados de pesquisa.
A publicação científica está evoluindo rapidamente. Várias iniciativas se afastaram da noção de que artigos revisados ​​por pares deveriam ser publicados em periódicos ou plataformas tradicionais de acesso aberto. Eles oferecem serviços de revisão por pares totalmente independentes dos referidos periódicos ou plataformas. Estes incluem a Comunidade de Pares (PCI), Ciência, Repositórios de Próxima Geração, Notificar Projeto, PREreview e Review Commons, para citar alguns. Essas iniciativas dão ao autor a liberdade de decidir como e quando divulgar seu artigo revisado por pares.   Saiba mais.   Fonte: Latindex - 13/07/22

13 julho 2022


O site que agrega sons da natureza de todos os continentes

Plataforma gratuita que se define como ‘Spotify das paisagens sonoras naturais’ compartilha áudios gravados em diversos países


“Como o Spotify, mas para paisagens sonoras naturais.” É assim que o Earth.fm, plataforma gratuita que compartilha sons da natureza, se apresenta.
Earth.fm nasceu com o objetivo de compartilhar novas paisagens sonoras naturais, formando um repositório, e ajudar as pessoas a se sentirem perto da natureza com mais frequência e com maior conexão. A página inicial do site é composta de um mapa-múndi cheio de balões espalhados por países que indicam os locais em que foram gravados os áudios disponíveis. Clicando no lugar selecionado, uma caixa descritiva explica o som que está por vir. Em seguida, basta dar o play para escutar.   Fonte: Nexo - 13/07/22


Como encontrar, ler e organizar documentos

Maya Gosztyla decidiu repensar sua abordagem aos trabalhos de pesquisa depois que teve problemas para acompanhar a literatura publicada

Os feeds RSS ('Really Simple Syndication') fornecem, bem, uma solução muito simples. RSS permite que os usuários assinem conteúdo de sites específicos. Quase todos os principais periódicos têm seu próprio feed RSS, assim como os servidores de pré-impressão – procure o ícone laranja em suas páginas iniciais. Você pode até se inscrever em palavras-chave específicas do PubMed ou Google Scholar, que são atualizadas à medida que novos artigos são adicionados. Para manter meus feeds organizados, uso um agregador de feeds; opções populares incluem Feedly, Inoreader e NewsBlur. Todas as manhãs, dedico cinco minutos para escanear meu feed. Para a maioria dos jornais, eu apenas olho para o título e passo. Se vejo algo interessante, adiciono-o à pasta ‘Ler mais tarde’. Para mergulhos mais profundos em um tópico específico, você pode tentar ferramentas de mapeamento de literatura, como ResearchRabbit, Inciteful, Litmaps e Connected Papers. Eles rastreiam as redes de citações que conectam os artigos entre si, permitindo que você tenha acesso aos artigos mais inovadores em uma determinada área.  Saiba mais.   Fonte: Latindex - 12/07/22

12 julho 2022

Escritório de Gestão de Indicadores lança nova edição do Anuário Estatístico da USP

O Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) está lançando a edição 2022 do Anuário Estatístico da USP, com as principais informações acadêmicas, demográficas e administrativas da Universidade.
“O anuário consolida dados da vida da USP, compilando numericamente as atividades de ensino, de pesquisa, de extensão e de prestação de serviços. É a fonte histórica e confiável de informações para a comunidade interna e externa.  Ao mesmo tempo que contribui para que a comunidade conheça a USP, promove a transparência das ações da Universidade para a sociedade e fornece subsídios para a tomada de decisão”, considera a coordenadora do Escritório e professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Fátima de Lourdes dos Santos Nunes Marques.
O Anuário está dividido em 13 seções: Informações Gerais; Informações Demográficas; Informações Acadêmicas; Publicações Editadas; Bibliotecas e Museus; Informática; Orçamento; Infraestrutura Física; Atendimento à Comunidade; Relações Internacionais; Permanência Estudantil; Inovação; e Sustentabilidade, cada um deles ilustrados com gráficos e quadros.  Clique aqui para acessar a publicação.   Saiba mais.  Fonte: Jornal da USP - 12/07/22

Reflexões sobre a produção de conhecimento pelos diferentes países

Há hoje um consenso de que a capacidade de inovação de um país é em grande parte devido à sua força científica, que pode ser mensurada por critérios quantitativos e qualitativos. O componente quantitativo é mais fácil de ser medido, e há diferentes fontes de informações nas revistas científicas que circulam internacionalmente.
O componente qualitativo é de avaliação mais complexa, mas se pode ter uma boa ideia da importância dos trabalhos publicados em função da qualidade e popularidade das várias revistas, com seus respectivos índices de impacto, mas também pela repercussão de cada trabalho entre os colegas que trabalham na mesma área e que se reflete no número de vezes que o artigo é citado.
Outro indicador relevante, sobretudo para uma avaliação mais global, é o grau de internacionalização da cooperação científica. As evidências também indicam que há uma forte correlação entre a capacidade de produzir conhecimento com a de transformar este conhecimento em produtos e processos inovadores capazes de gerar riqueza, desenvolvimento econômico e social. Os comentários a seguir estão baseados em dados obtidos pela pesquisadora Cristina Haeffner usando a fonte InCites Clarivate Analytics.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 12/07/22

Professor da ESALQ-USP e médica sanitarista lançam Guia de Plantas Medicinais e Aromáticas em Hortos Comunitários

O “Guia de Plantas Medicinais e Aromáticas em Hortos Comunitários”, escrito pelo professor Lindolpho Capellari Júnior, do departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP), e pela médica sanitarista Nair Sizuka Nobuyasu, apresenta os resultados de pesquisas conduzidas ao longo de dez anos, unindo conhecimentos de botânica, medicina e farmacologia sobre toda cadeia. Editada com o apoio da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ), a publicação reúne 100 espécies de plantas medicinais e aromáticas, totalizando 213 preparações entre remédios e receitas culinárias saudáveis. Com uma linguagem prática e acessível e conteúdo ilustrado, a obra atende profissionais das áreas de saúde e educação, agricultores, empresas, entidades e todas as pessoas que gostam de plantas medicinais, aromáticas e nutrição saudável, para prevenção e tratamento alternativo de doenças.   Saiba mais.   Fonte: FEALQ - 11/07/22

Guia Pré-Projeto descomplicado

Este guia destina-se a alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores e busca servir de guia na organização e escrita de um projeto de pesquisa, seja para entrar no mestrado, no doutorado ou para tentar um financiamento de uma agência de fomento. Lembre-se que cada instituição disponibiliza em seu site regras específicas para a submissão do projeto. O objetivo deste guia é ajudá-lo a desenvolver uma abordagem para escrever um projeto de pesquisa claro e focado. Começaremos examinando o propósito geral e os requisitos do projeto e, em seguida, analisaremos seus principais componentes. Por fim, disponibilizamos um checklist para você avaliar seu projeto e um exemplo de projeto de pesquisa pronto.   Fonte: Academique


Links úteis para o usuário do Portal de Periódicos da CAPES



                
      
           

          

                                         



11 julho 2022

USP, Unesp e Unicamp assinam acordo para implementação da Agenda 2030 nas cidades de SP

A USP, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) assinaram um protocolo de intenções com a Frente Nacional de Prefeitos e a Associação Paulista de Municípios para a implementação da Agenda 2030 nos municípios do Estado de São Paulo.
O documento manifesta o interesse das partes envolvidas em cooperar para a implantação de ações em direção aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas. O objetivo é que, com o conhecimento gerado pelas pesquisas acadêmicas, articulação política e o fortalecimento do diálogo das esferas estaduais e municipais, seja possível avançar para que, de fato, a qualidade de vida da população do território paulista seja transformada positivamente.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 11/07/22


Projeto prevê tornar parque da Esalq um Jardim Botânico de árvores brasileiras

Coordenado por professores do Departamento de Ciências Florestais da Esalq/USP, com o apoio da Fealq, o Projeto Arboreto Luiz de Queiroz é uma iniciativa que visa tornar o parque da Esalq um jardim botânico de árvores brasileiras, resgatando o projeto original de 1905 e promovendo melhorias, atualizações e enriquecimento das árvores mantidas no campus.
O projeto prevê, ainda, a construção de um centro de vivência e visitação, que ampliará experiências educativas e de lazer a céu aberto para a comunidade externa à universidade. O parque da Esalq ocupa uma extensa área com mais de 200 hectares e reúne uma coleção única de árvores, que se integram às atividades de ensino e pesquisa da Instituição. É possível contribuir com o Projeto doando qualquer valor direto pelo site: fealq.org.br/arboretoluizdequeiroz. Para saber como os recursos arrecadados estão sendo utilizados, acompanhe as notícias no blog da página e nas redes sociais (Instagram e Facebook) digitando Arboreto Luiz de Queiroz.   
Fonte: FEALQ - 11/07/22


USP planeja investir R$ 2 bi, retomar obras e contratar 876 docentes

Maioria das obras deve ser entregue até o fim de 2024; professores serão contratados até 2025, embora o cronograma ainda esteja sendo definido

Oito anos após mergulhar em grave crise financeira, a Universidade de São Paulo (USP) vê alívio nas contas e planeja investir R$ 2 bilhões nos próximos anos em projetos como a retomada de obras paralisadas do Parque dos Museus, a construção de um distrito tecnológico no câmpus do Butantã e a adoção de tecnologias sustentáveis. Além desse pacote, a instituição prevê, com outra fonte de recursos, contratar 876 professores e 400 servidores técnico-administrativos até 2025. Segundo a reitoria, as novas despesas não comprometem o equilíbrio das contas para o futuro. A principal fonte de receita da instituição é uma cota fixa (5,02%) da arrecadação estadual do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Após quase uma década, a USP teve superávit de R$ 1,78 bilhão em 2021, resultado impulsionado pela inflação.  

Leia o texto na íntegra  Fonte: O Estado de S. Paulo – 11/07/22


XII Mostra de Ciência e Tecnologia da ANPG

A Mostra Científica da ANPG já é uma tradição no meio acadêmico. Dessa vez, a mostra que acontece tradicionalmente no Congresso da entidade, será de forma virtual e para divulgação e popularização dos projetos científicos que as (os) pós-graduandas (os) estão produzindo. A mostra que integra o roll de atividades do XXVIII Congresso Nacional de Pós-Graduandos, que ocorrerá do dia 23 a 25 de julho, de modo presencial e transmitida através plataforma virtual, acontecerá em uma conjuntura delicada para ciência e tecnologia. Entretanto, o Minuto da Ciência, a edição da XII Mostra de Ciência e Tecnologia da entidade, dará palco aos pós-graduandos brasileiros exporem suas pesquisas e a importância para a sociedade brasileira. Para participar, os Pós-graduandos deverão produzir um vídeo de, no máximo, Três minutos, explicando qual o tema de sua pesquisa e as implicações dela para a sociedade. Esses vídeos devem ser submetidos até o dia 20 de julho (20/07/2022) por meio do formulário, que deverá conter algumas outras informações.   Fonte: Jornal da Ciência - 11/07/22

Ferramenta permite avaliar Agenda 2030 em todos os municípios brasileiros

Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR), ferramenta que torna o Brasil o primeiro país do mundo a avaliar os avanços e os retrocessos da Agenda 2030 da ONU, foi apresentado nesta sexta-feira (8) em São Paulo (SP), durante a abertura da primeira edição do Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades. O evento conta com o apoio do projeto CITInova, que é coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A apresentação pode ser assistida na íntegra neste link. A ferramenta reúne dados e indicadores dos 5.570 municípios brasileiros, e permite identificar as virtudes e as fragilidades de cada um no cumprimento dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O Índice oferece uma visão geral e integrada das cidades brasileiras em cada um dos objetivos. Apresenta mapa interativo, análise individual dos municípios e um ranking entre cidades, estados, regiões, e até mesmo biomas diferentes, quanto ao nível de desenvolvimento sustentável. Os dados podem ser acessados gratuitamente neste linkA ideia é estimular o cumprimento da Agenda 2030 e uma oportunidade para as cidades se integrarem à agenda global de desenvolvimento sustentável. O IDSC-BR também pode ser visto como uma ferramenta para conscientizar a sociedade e orientar a ação política municipal, estadual e federal, contribuindo para uma visão integrada dos desafios da cidade e a identificação de temas prioritários para ações e investimentos.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 11/07/22