Os desafios e perspectivas de jovens cientistas
brasileiros foi tema de uma das mesas da 74ª Reunião Anual da SBPC, realizada
em 29/7/22.
Na abertura, a pesquisadora Sofia Aranha apresentou um histórico
da trajetória dos pós-graduados brasileiros, com dados de uma pesquisa que está
em sua quarta edição e associa a dinâmica de formação e o emprego de mestres e
doutores no Brasil. Conforme mostrou, antes da pandemia, o país registrou
aumento importante na formação de mestres e doutores, mas, em 2020, houve um
represamento das titulações desse grupo. “Esperamos que seja por conta das
interrupções das aulas, mas sabemos que há outras dificuldades, como bolsa,
financiamento e investimento, que também podem vir a afetar a formação”,
pontuou. A pesquisadora trouxe, ainda, um comparativo entre o Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro e o emprego formal de mestres e doutores, entre
2010 e 2017. Segundo ela, esse grupo sofreu menos demissões que a média
nacional durante a crise, entretanto, há uma “tendência de queda” nas
remunerações e nas contratações, “sobretudo, de doutores recém-formados”. Saiba mais. Assista
à íntegra do debate.
Acesse e participe da pesquisa O mapeamento do jovem cientista
brasileiro.
Fonte: Jornal da Ciência - 12/08/22